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ÍNDICE
TRANSMISSÃO DE CALOR........................................................................................................1
1 - INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
2 - TROCADORES DE CALOR..................................................................................................2
2.1 - TROCADOROS “CASCO E TUBOS”.........................................................................................2
2.2 - CAIXA RESFRIADORA...........................................................................................................3
2.3 - RESFRIADOR A AR................................................................................................................3
2.4 - TROCADORES DE PLACAS.....................................................................................................5
2.5 – PERMUTADOR BI/TRI/MULTITUBULAR................................................................................6
3 - TROCADORES “CASCO E TUBOS”..................................................................................8
3.1 - ACESSÓRIOS.........................................................................................................................9
A. De controle...........................................................................................................................9
B. De Segurança.......................................................................................................................9
3.2 - AQUECEDORES DE ÓLEO NA UN-BC...................................................................................9
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CURSO DE FORMAÇÃO EM OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO
PETROBRAS/PSP/SC-1-11 DE SETEMBRO DE 2001
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Operação de Unidade de Processamento de Óleo
TRANSMISSÃO DE CALOR
1 - INTRODUÇÃO
Condução - é um processo pelo qual o calor flui de uma região de temperatura mais
alta para outra de temperatura mais baixa, dentro de um meio (sólido, líquido ou
gasoso) ou entre meios diferentes em contato físico;
Convecção - é um processo de transporte de energia pela ação combinada da
condução de calor, armazenamento de energia e movimento de mistura. A convecção é
importante principalmente como mecanismo de transferência de energia entre uma
superfície sólida e um líquido ou um gás;
Radiação - é um processo pelo qual o calor é transmitido de um corpo a alta
temperatura para um de mais baixa quando tais corpos estão separados no espaço,
ainda que exista vácuo entre eles.
Deve-se chamar atenção para o fato de que, em situações que ocorrem na natureza, o calor
não é transmitido por um, mas sim, por vários mecanismos simultaneamente.
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2 - TROCADORES DE CALOR
Se um trocador trabalha apenas com fluidos de processo, não se usa qualquer outro termo
para designá-lo. Todavia, pode-se classificar os demais casos de acordo com o serviço:
Resfriador - usa um fluido auxiliar (utilidade), em geral água ou ar, para resfriar um
fluido de processo (ou mesmo outra utilidade);
Refrigerador - usa fluidos refrigerantes como amônia, freon, propano, etc., para obter
resfriamentos abaixo da temperatura ambiente;
Aquecedor - o oposto de resfriador. Usa, normalmente, vapor d’água. Todavia, podem
ser usados os chamados fluidos térmicos, tais como Dowtherm, Therminol etc. Estes
fluidos, que podem ser usados também em resfriadores, têm formulação que procura
justamente reproduzir as qualidades térmicas da água ou do vapor, ao mesmo tempo
em que tenta reduzir efeitos como corrosão, depósito, custo de tratamento, etc..
Obviamente, o sucesso destas fórmulas é relativo, ou seja, podem ser interessantes em
algumas aplicações, mas são incapazes de substituir os originais;
Condensador - condensa um vapor (de processo ou não), através de uma utilidade fria
(ou mesmo outro fluido de processo). Pode ainda ser caracterizado como total ou
parcial, em função do resultado final da condensação. Se trabalhar com o vapor d’água,
costuma ser chamado “condensador de superfície” (“surface condenser’);
Vaporizador - vaporiza total ou parcialmente, um fluido qualquer, usando uma utilidade
como vapor d’água, ou outro fluido de processo. Quando gera vapor d’água, costuma
ser chamado de “gerador de vapor”(“steam generator ‘). Quando conectado a uma torre
de destilação, é chamado ‘refervedor” (“reboiler”);
Refervedor - este é o termo particular empregado para o vaporizador que trabalha
acoplado ao fundo de torres de fracionamento, reevaporando o resíduo ali acumulado,
no intuito de melhorar o rendimento global da destilação;
Os principais tipos de trocadores de calor usados pela indústria são: caixa resfriadora,
resfriadores ou condensadores a ar, trocadores de placas, trocadores bi/tri/multitubulares e
trocadores “casco e tubos”.
É o tipo de permutador mais utilizado na indústria do petróleo. Será descrito no item III desta
apostila.
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2.3 - RESFRIADOR A AR
Apesar de seu custo ser maior do que dos resfriadores a água, a utilização de resfriadores a ar,
como alternativa para o resfriamento a água, vem sendo cada vez mais adotada em razão do
crescente aumento no custo do tratamento d’água, seja por aumento da poluição nas fontes de
obtenção ou pelo maior controle na qualidade dos despejos e, além disso, podem haver
eventuais economias de tubulação.
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Convém ressaltar que vazamentos que ocorram nestes equipamentos são lançados
diretamente na atmosfera sem qualquer controle, muito embora, devido à grande massa de ar
movimentada, a concentração de substâncias tóxicas ou inflamáveis seja em geral muito baixa.
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Apesar de ter várias formas de construção, ele é constituído basicamente por um tubo,
geralmente aletado, encamisado por outro (Ver Figura 6a e 6b).
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Podem ser entendidos como uma evolução do multitubular e são constituídos basicamente de
um feixe de tubos envolvidos por um corpo cilíndrico (casco). Um dos fluidos circula pelo
exterior do feixe, contido pelo casco, e o outro pelo interior dos tubos (Ver Figura 7).
Por terem maiores diâmetros, além de abandonar o grampo como unidade básica, os
trocadores “casco e tubos” podem incorporar dois dispositivos para o ajuste de velocidade. No
casco, aparecem as chicanas transversais, enquanto a velocidade do fluido dos tubos pode ser
ajustada através de divisores de passe.
O uso de um número de passes nos tubos diferentes do número de passes no casco, situação
comum nestes permutadores para ajuste de velocidade, implica em termos passes paralelos e
em contra-corrente. Neste caso a eficiência termodinâmica será inferior à dos trocadores em
contra-corrente, mas estes efeitos podem ser minimizados pela associação de cascos em
série,o que, todavia, encarece o projeto.
Na indústria do petróleo, eles são comumente utilizados para aquecimento do óleo (“headers”)
e para resfriamento do gás (“coolers e intercoolers”). No caso do óleo, a principal finalidade de
seu aquecimento é facilitar a retirada de impurezas contidas no mesmo, pois este aumento de
temperatura promove:
Melhor separação de gás em óleo de alta viscosidade; Maior separação da água do
óleo;
Melhor dessalgação do óleo;
Quebrar a espuma e/ou evitar sua formação.
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3.1 - ACESSÓRIOS
A. De controle
B. De Segurança
Atualmente, na UN-BC temos vários sistemas com aquecimento de óleo: P-20 (Piloto de
Marlim), Cherne 1 e II, Garoupa, Pampo e Pargo, entre outros. Apesar de normalmente o
fluido sujo e/ou corrosivo passar pelos tubos, em Pargo e em Pampo é o óleo que passa pelo
casco e a água de aquecimento pelos tubos.
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TO C H A DE ALTA
PSV PSV
F L-35 21 02 2 21 02 2 F L-32
A B
F L-35
PSV
F L-34 F L-31 2102 3
D REN O AB ERTO
TV
AR -05
2102 6
(Ó LE O ) AR -02 AR -03
EN TR AD A D O F LU ID O FR IO SAÍD A DO F LU ID O R ESF R IAD O
AR -06
AR -04
P-003 03
T IC
2102 5
AR -01
EN TR AD A D O F LU ID O Q U ENT E
SAÍD A DO F LU ID O AQ U EC ID O
AO -2 1
AO - 22 AO - 23
Figura 8 - Acessórios
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