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Quando dois corpos com temperaturas

diferentes entram em contato um com o outro


eles trocam temperatura ou calor?

Iceberg
TEMPERATURA
É a grandeza física utilizada para caracterizar o estado térmico de um sistema
ou corpo. Esta temperatura pode definir fisicamente se um corpo está “frio” ou
quente”, dependendo da agitação molecular da susbstância. (DOSSAT, 2004).
Quanto maior a agitação, maior a temperatura e o contrário também
acontece.
Existem várias formas de se medir temperatura. Para tal finalidade, foram
criadas escalas termométricas com padrões de unidades de medidas, sendo
as unidades mais comuns o grau Celsius, o grau Fahrenheit e o Kelvin.
A escala de temperatura em graus Celsius
(°C) é bastante comum nos países que usam
o SI. Ela foi definida usando o ponto 0°C como
a temperatura de fusão da água e 100°C como
a temperatura de ebulição da água.

OBSERVAÇÃO - Vale ressaltar que algumas pessoas


ainda utilizam o termo grau Centrígrado ao invés de
grau Celsius. No entanto, essa nomenclatura não existe
mais desde 1948, ficando apenas grau Celsius como o
nome da unidade (INMETRO, 2012).
A escala fahrenheit (°F) é mais usada em países
que utilizam o Sistema Inglês de Unidades. O
ponto de fusão da água nela é o 32°F e o de
ebulição é o 212°F, tendo entre eles 180
subdivisões.

Em 1713 Gabriel Fahrenheit (1686-1736), um


operário de uma fábrica de vidro.
A escala kelvin (K) – O físico inglês lorde Kelvin(
1824-1907) propôs uma escala termométrica,
que leva o seu nome. Tal escala tem origem no
zero absoluto, usando como unidade de
variação o grau Celsius. Na escala Kelvin, a
temperatura de fusão do gelo corresponde a
273 K e a de ebulição da água, a 373 K.
OBS – O 0K (zero kelvin) é a menor
temperatura que um corpo pode chegar
(SILVA, 2003).
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Existem vários tipos de medidores de temperatura, cada um com sua
especialidade e melhor forma de utilização. Os mais comuns, entre
digitais e analógicos, são mostrados no quadro a seguir (BALBINOT;
BRUSAMARELLO, 2010).
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Conversões de escala

0°C = °F 0°F = °C

20 °C = °F 20°F = °C

30 °C = °F 30°F = °C

40°C = °F 40°F = °C

50°C = °F 50°F = °C
Calor
Segundo Dossat (2004), calorimetria é o estudo que mede a quantidade da
transferência de energia termica absorvida ou liberada entre dois corpos,
com temperaturas entre si, durante o preocesso físico ou químico.
Desta forma, calor é a energia térmica em trânsito entre corpos com
temperatura diferentes, sendo assim, quanto maior essa diferença, maior
será o fluxo de calor.
 Definindo calor e temperatura

- Calor é, portanto, a energia térmica em trânsito;


- A energia térmica transita da região de maior temperatura (maior agitação) para
a região de menor temperatura (menor agitação) naturalmente ;
- Quando dois ou mais corpos estão à mesma temperatura, o somatório do
trânsito local de calor é zero. Isso é ententido, como equilíbrio térmico.

- Temperatura mede o nível de agitação térmica e indica o sentido do fluxo


natural de calor.
CALOR
É a energia transferida de um corpo para outro devido haver uma
diferença de temperatura entre eles.

Considere dois corpos A e B em diferentes temperaturas TA e TB, tais que


a temperatura do corpo A seja maior que a temperatura do corpo B;
Para que houvesse entendimento entre vários países, foi elaborada uma
padronização de unidades de medidas, denominadas medidas-padrão.
Esse grupo foi nomeado Sistema Internacional de Unidades. Esse é,
também, o sistema que o Brasil adota em muitas situações de mensuração
de medidas, inclusive na refrigeração e climatização.

No Sistema Internacional (SI) de unidades e


quantidade de calor é medida em Joule (J).
Entretanto, no campo da refrigeração, são usadas
outras unidades, como a Caloria (cal) e a
Quilocaloria (kcal). Nos países de língua inglesa
usa-se o BTU (British Thermal Unit) como unidade.
Potência térmica

A potência térmica é a quantidade de energia que transitou em


um determinado período de tempo (INMETRO 2012, SILVA, 2003).
Definições

Calorimetria -É a parte da Termologia que estuda a quantidade


de calor recebida ou perdida por um corpo.

Calor Específico (c): corresponde à quantidade de calor que se


deve fornecer ou retirar de uma massa unitária da substância,
para variar de 1°C a sua temperatura. Depende da substância.
Calor Sensível
Calor Sensível  quantidade de calor que um determinado corpo cede ou
recebe, quando variar sua temperatura. Causa a variação de temperatura de um
sistema.
Calor Latente
Calor Latente  quantidade de calor que um determinado corpo cede ou
recebe, quando mudar sua fase ou estado físico. Durante a mudança de
estado a temperatura permanece constante.
TRANSMISSÃO DE CALOR:

• Transmissão por condução

• Transmissão por convecção

• Transmissão por irradiação


TRANSMISSÃO DE CALOR:
Condução

A troca de calor por condução ocorre entre


sólidos, líquidos parados e gases parados
que estejam em contato e tenham
temperaturas diferentes.

É o processo de transferência de energia, através de um material, pela


troca de energia entre partículas adjacentes, isto é, quando moléculas
ou átomos que estão a uma temperatura mais elevada transferem parte
de sua energia para as moléculas ou átomos vizinhos que estão com
energia mais baixa.
TRANSMISSÃO DE CALOR:
convecção

É a troca de calor entre as correntes de


convecção(ar), que são formadas pelas diferentes
densidades das partes mais quentes e das frias do ar
existente no ambiente(convecção natural)

Transmissão de calor, nos líquidos ou nos gases, por efeito das


camadas aquecidas que se chamam correntes de convecção.
Convecção natural

Proporciona o movimento
ascendente da camada ainda não
resfriada, e descendente da parte
que fez a troca de calor com o
mecanismo de resfriamento, como
janelas e portas.
Convecção Forçada
É o que acontece no ar condicionado operando no ciclo frio, o ar frio é denso e, por
estar mais denso, desce, e o ar quente, sobe, gerando movimentos sucessivo de
troca de posição, de modo que todo o ar circule pelo ambiente e retorne ao
trocador de calor do sistema de climatização, auxiliado pelo eletroventilador.
Convecção
Exemplos:

- Os aparelhos de ar condicionado operam colocando as frio


dentro do ambiente. Provocando a convecção do ar, com a
descida do ar frio e subida do ar quente.
- Num refrigerador, o congelador fica localizado na parte
superior, pois o ar em contato com o congelador sofre um
resfriamento, tornando-se mais denso, e desce, provocando a
subida do ar menos denso.
TRANSMISSÃO DE CALOR:
Radiação

A transmissão de calor por radiação é um dos meios mais


importantes, este efeito é o único que ocorre através de ondas
eletromagnéticas, podendo ocorrer no vácuo, diferentemente da
condução e da convecção que precisam de um meio físico para
acontecer. Qualquer corpo que tenha uma temperatura diferente de
0K emite radiação, indicando que existe algum grau de movimentação
de seus átomos (DOSSAT, 2007; INCROPERA et al., 2014).
Radiação Térmica ou Irradiação
TEMPERATURA
Temperatura é uma grandeza física que mede o nível de agitação
térmica das moléculas de um corpo. Quanto maior a agitação, maior
a temperatura e o contrário também acontece.
Dependendo da temperatura, uma substância pode se apresentar
em diferentes estados físicos da matéria: líquidos, sólidos ou
gasosos. A variação desses estados é chamada transformação de
estado físico (DOSSAT, 2007; INCROPERA et al., 2014).
TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS FÍSICOS

# Solidificação é a transformação do estado líquido para o estado sólido.


Como exemplo, imagine um copo com água a uma temperatura de 23°C
que está no seu estado líquido a uma pressão atmosférica (ao nível do
mar). Se for colocado na geladeira, sua temperatura vai caindo com seu
resfriamento. Quando a temperatura chegar a 0°C, essa água solidificará,
se transformando em gelo.

# Fusão é a transformação no sentido contrário da solidificação, ou seja, é


a mudança do estado sólido para o estado líquido. Essa temperatura de
0°C é chamada, portanto, de ponto de solidificação da água ou de fusão
do gelo (DOSSAT, 2007; INCROPERA et al., 2014).
TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS FÍSICOS

# Vaporização ou ebulição é a transformação do estado líquido para o


estado de vapor. Com a água pura, a temperatura em que isso ocorre é a
100°C, e a mudança só acontece se a pressão do vapor for maior do que a
pressão atmosférica.

# Condensação ou liquefação, é a transformação do estado de vapor


para o estado líquido. A temperatura de 100°C é o ponto de ebulição da
água ou o ponto de condensação do vapor d’água (DOSSAT, 2007;
INCROPERA et al., 2014).
TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS FÍSICOS

Ainda há as transformações do estado sólido para o estado de vapor e


vice-versa, chamadas de sublimação e ressublimação, respectivamente.
Esse fenômeno ocorre comumente com sprays tipo aerossol e com a
naftalina (DOSSAT, 2007; INCROPERA et al., 2014).
# Fusão e a vaporização são transformações que absorvem
calor por esta razão são chamadas transformações
endotérmicas.

# Solidificação e a liquefação se processam através do


desprendimento de calor. Assim, são denominadas
transformações exotérmicas.
• É a passagem de uma substância do estado líquido para o estado gasoso
mediante a absorção de calor ou queda da pressão a que esta substância
está submetida.
• Conforme a maneira de se processar, a vaporização recebe nomes diferentes:
Evaporação, Ebulição e Calefação.

# Evaporação – É a passagem de uma substância do estado líquido para o


estado gasoso mediante um processo lento que se verifica apenas na
superfície do líquido. A evaporação pode ocorrer a qualquer temperatura em
que esteja o líquido.

Exemplo: Um recipiente com água exposta ao ambiente.

Vaporização
# Ebulição - É a passagem de uma substância do estado líquido para o
estado gasoso mediante um processo tumultuoso, que se verifica em toda a
massa líquida.
• A ebulição ocorre a uma determinada temperatura, chamada temperatura de
ebulição. Esta varia de acordo com a pressão.
Exemplo: Água aquecida, sob pressão, atmosférica entra em ebulição á
100°C.

# Calefação – É a passagem de uma substância do estado líquido para o


gasoso mediante um processo rápido, numa temperatura superior à sua
temperatura de ebulição.

Exemplo: quando se joga água numa chapa de fogão bem aquecida.


• É o processo de mudança de uma substância da fase gasosa para a
fase líquida mediante ao aumento de sua pressão ou liberação de
calor.
• Nesta passagem, o vapor cede calor para outro corpo, que pode
ser líquido, sólido ou gasoso, transformando-se em líquido por
condensação.

CONDENSAÇÃO OU LIQUIFAÇÃO
Mudança do estado da matéria
Sublimação

Fusão Vaporização(evaporação)

endotérmica endotérmica

Gasoso
Líquido
SÓLIDO

Solidificação Condensação

exotérmica exotérmica

Ressublimação ou Cristalização
OBRIGADOOO!!!
Conversões de escala

0°C = °F 0°F = °C

20 °C = °F 20°F = °C

30 °C = °F 30°F = °C

40°C = °F 40°F = °C

50°C = °F 50°F = °C
Conversão de unidades

200BTU = KJ = KWh= Kcal=

BTU = 2KJ = KWh= Kcal=

BTU = KJ = 200KWh= Kcal=


Conversão de unidades

36000 BTU/h = TR = kcal/h=

BTU/h = 5TR =

BTU/h = 9 kcal/h =
PRESSÃO
Pressão é definida como uma força atuando em uma unidade de área.

P=F onde: P = Pressão


A F = Força
A = Área

Conclui-se então que a pressão é quantidade ou ainda a


intensidade de força que atua sobre uma determinada área.
Unidade de medida no SI
A unidade SI para pressão é o pascal (Pa), definida como newton por
metro quadrado.
N/m2
O pascal é uma unidade muito pequena. Um pascal equivale à
pressão exercida por uma coluna d'água de altura de 0,1 mm. Ela
equivale a pressão de uma cédula de dinheiro sobre uma superfície
plana. Na prática, usa-se o kilopascal (kPa) e o megapascal (MPa).
As unidades de medida mais comuns para pressão

Pressão atmosférica é a força exercida pela camada de moléculas de ar sobre a superfície


terrestre e pode variar de um lugar para outro, dependendo das condições meteorológicas
(umidade e densidade do ar), assim como modificação de altitude. A pressão atmosférica ao nível
do mar é de 1 atm (DOSSAT, 2007).
Pressão Atmosférica
É a pressão exercida pela camada de ar sobre a superfície
terrestre, que é medida em um barômetro. Ao nível do
mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Pressão atmosférica é a força exercida pela
camada de moléculas de ar sobre a superfície
terrestre e pode variar de um lugar para outro,
dependendo das condições meteorológicas
(umidade e densidade do ar), assim como
modificação de altitude. A pressão atmosférica
ao nível do mar é de 1 atm (DOSSAT, 2007).
Pressão Manométrica
É a pressão medida em relação à pressão atmosférica, tomada como unidade
de referência. Ela pode ser chamada de pressão relativa positiva ou pressão
relativa negativa.

Importante: Ao se exprimir um valor de pressão manométrica podemos colocar


após a unidade a letra “g” ou não.

Exemplo: 3 psig = 3 psi


Pressão relativa
• É determinada tomando-se como referência a pressão atmosférica local.
Para medi-la, usam-se instrumentos denominados manômetros; por essa
razão, a pressão relativa é também chamada de pressão manométrica.
• A maioria dos manômetros é calibrada em zero para a pressão
atmosférica local. Assim, a leitura do manômetro pode ser positiva
(quando indica o valor da pressão acima da pressão atmosférica local) ou
negativa (quando se tem um vácuo).
• Quando se fala em pressão de uma tubulação de gás, refere-se à pressão
relativa ou manométrica.
Vacuômetro
O vacuômetro é o instrumento capaz de medir o vácuo e,
sem ele não é possível garantir a eficácia do processo de
vácuo. Nos manifold´s analógicos, utilizados em campo
para o processamento de sistemas, embora exista uma
escala de vácuo, não é possível verificar se o sistema
atingiu a faixa recomendada (250 e 500 μmHg). Manifold´s
digitais permitem a medição do vácuo com precisão
Vácuo
O conceito de vácuo refere-se à ausência de matéria em um
determinado espaço.

Quando se aplica este conceito na refrigeração, significa que um


sistema está com uma pressão negativa, ou seja, a pressão está inferior
à pressão relativa atmosférica.
VACUÔMETRO
Para medir pressões menores que a pressão atmosférica, utiliza-se um
medidor chamado vacuômetro (FIGLIOLA; BEASLEY, 2000).
• Estes medidores eletrônicos são bastante sensíveis a variações de pressão, em função
disto, deve-se evitar submete-los a pressões positivas, ou seja, realizar medições de
pressões acima de 1 atm ( 0 psig).
Pressão x Temperatura x Altitude
Quanto MAIOR a altitude, MENOR a pressão. 

Quanto MAIOR a altitude, MENOR a temperatura. 

Quanto MAIOR a pressão, MAIOR a temperatura.


PANELA DE PRESSÃO

Como o nome já diz, seu funcionamento se dá por


um aumento da pressão interna da vasilha, maior que a
pressão atmosférica, que consequentemente faz com
que o ponto de ebulição do líquido aumente.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Para registrar ou atuar sobre


diferentes níveis de pressão existem
diversos tipos de instrumentos, sendo
que o mais utilizado é o manômetro.
Ele serve para medir a pressão relativa
de algum fluido contido em circuito
fechado, de forma a auxiliar na
indicação e monitoramento da
pressão do processo.
Na área da refrigeração, o manômetro
mais utilizado é o do tipo Bourdon,
que pode ser visto na figura seguinte.
Conjunto Manifold
No ramo da refrigeração, é muito
comum também o uso de um
instrumento chamado conjunto
manifold para medição de
pressão. Ele é constituído por dois
manômetros, sendo um para baixa
pressão e o outro para alta
pressão, interligados por um
barrilete, o qual tem registros para
cada um dos lados (SILVA, 2003).
VÁCUO
O conceito de vácuo refere-se à
ausência de matéria em um
determinado espaço. Quando se aplica
este conceito na refrigeração, significa
que um sistema está com uma pressão
negativa, ou seja, a pressão está inferior
à pressão relativa atmosférica. Para
medir pressões menores que a pressão
atmosférica, utiliza-se um medidor
chamado vacuômetro (FIGLIOLA;
BEASLEY, 2000). Um instrumento desse
tipo pode ser visto na figura a seguir.
Bomba de vácuo

Aparelho destinado a produção de pressão abaixo


da pressão atmosférica (vácuo).

FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
TEMPERATURA E PRESSÃO DE SATURAÇÃO

Saturação é a condição limite em que um fluido refrigerante, que


está em um a determinada pressão, por exemplo, a pressão
atmosférica, ao ser resfriado começa a condensar-se e ao ser
aquecido, todo ele ficará no estado de vapor, sem nenhuma fase
líquida (STOECKER; JONES, 1985; STOECKER; SAIZ JABARDO, 2002).
Cada fluido refrigerante tem pressões e temperaturas de transição
próprias e que são correlacionadas. Para saber quais são as
características do fluido com que você trabalha.
Ciclo de Refrigeração por compressão a vapor
Ciclo da Refrigeração e seus componentes
• Definição
• Condensador
• Evaporador
• Dispositivo de expansão
• Compressor
• Filtro secador
• Separador de líquidos
Refrigeração/Climatização

Refrigeração é todo processo de remoção de calor. É definida como


a parte da ciência que trata do processo de redução e manutenção de
temperatura de um espaço ou material abaixo da temperatura
ambiente. Refrigeração significa esfriar constantemente, conservar
frio. Para se obter o frio, deve-se extrair o calor do corpo que se quer
refrigerar, transferindo-o para outro corpo com temperatura menor.
Ciclo da Refrigeração

É um processo ou uma série de processos onde os estados inicial e


final do sistema (da substância) são idênticos.

Pode-se chamar de Ciclo de Refrigeração, uma situação onde, em


circuito fechado, o fluido refrigerante, transformando-se
sucessivamente em líquido e vapor, possa absorver calor a baixa
temperatura e pressão pela sua evaporação e rejeitar calor a alta
temperatura e pressão pela condensação.
REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO A VAPOR
O funcionamento deste sistema depende da compressão de um fluido
gasoso que será o meio condutor de energia, passando por
transformações de estado, bem como, por mudanças na pressão e na
temperatura, de modo a manter um ambiente resfriado.
Esse ciclo funciona através da movimentação de um fluido que percorre
quatro elementos principais, sendo eles: o compressor, o condensador,
o dispositivo de expansão e o evaporador. A esse conjunto de
equipamentos, vão sendo somados outros elementos, variando de
acordo com o projeto da instalação, conforme a finalidade e o objetivo
CICLO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO A VAPOR

Condensador

D. expansão Compressor

Evaporador
CICLO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO A VAPOR
Compressor
Alta pressão/temperatura baixa pressão/temperatura

C Vapor Vapor
E
o v
n a
d p
e o
n r
s a
a d
d o
o Líquido Líquido + vapor
r
r

Alta pressão/temperatura Dispositivo baixa pressão/temperatura


expansão

Compressor Condensador D. expansão Evaporador Compressor


Diagrama Mecânico Condicionador de ar Split só frio

Mostrar animação
SPLIT

Dividido/separado

Modelos

Hi wall

Piso teto

Cassete
Condensador

D. expansão Compressor

Evaporador
REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO A
VAPOR
O funcionamento deste sistema depende da compressão de um
fluido gasoso que será o meio condutor de energia, passando por
transformações de estado, bem como, por mudanças na pressão e
na temperatura, de modo a manter um ambiente resfriado.
Esse ciclo funciona através da movimentação de um fluido que
percorre quatro elementos principais, sendo eles: o compressor, o
condensador, o dispositivo de expansão e o evaporador. A esse
conjunto de equipamentos, vão sendo somados outros elementos,
variando de acordo com o projeto da instalação, conforme a
finalidade e o objetivo.
Descrição do ciclo
O refrigerante é aspirado no estado gasoso pelo compressor através
da linha de sucção e comprimido no interior do cilindro, ocasionando
uma pressão bem maior, passando em seguida através da linha de
descarga, que o conduzirá ao condensador.
O condensador que fica situado no lado externo do ambiente é
ventilado ventilador axial, que circula o ar externo, fazendo-o passar
através das aletas do condensador.
O fluido refrigerante, que se encontra em alta pressão e
superaquecido, libera o calor através das paredes dos tubos do
condensador e das aletas para o exterior do ambiente.
Descrição do ciclo
O fluido refrigerante perde, assim, uma grande quantidade de calor,
passando do estado gasoso para o estado líquido e assim é
conduzido até o filtro de gás, e em seguida ao tubo capilar.
O refrigerante agora no estado líquido sai do tubo capilar com
pressão e temperatura bastante diminuída, entrando no
evaporador. Como sabemos, pressões e temperaturas dos gases
refrigerantes são diretamente proporcionais entre si.
O ar ambiente, que circula através do evaporador, aquece as aletas
e consequentemente os tubos do mesmo.
Descrição do ciclo
Quando o refrigerante entra no evaporador, encontra ali uma superfície
aquecida, o que resultará a sua mudança de estado, passando do estado
líquido para o estado gasoso, ao longo da tubulação do evaporador.
Como já vimos, qualquer mudança física de uma substância é
acompanhada do calor latente e neste caso, calor latente de
vaporização. O gás refrigerante, quando mudou de estado, absorveu
muito calor antes que a sua temperatura se alterasse.
Consequentemente, o ar circulado através do evaporador cede calor
para o fluido refrigerante, diminuindo a temperatura ambiente. O fluido
refrigerante, após atravessar o circuito do evaporador, entra na linha de
sucção e volta ao compressor.
Resumindo
O calor de um ambiente é retirado pelo ciclo do fluido refrigerante, conduzido ao
condensador e assim expelido no exterior do ambiente.

1 - O Compressor, aspira e comprime o vapor


refrigerante;
2 – O Condensador, é onde o vapor refrigerante é
condensado, passando ao estado líquido;
3 – O Tubo Capilar ou a Válvula de Expansão, baixa a
pressão do sistema por meio de uma expansão e
controla o fluxo de refrigerante que chega ao
evaporador.
4 – O Evaporador, é onde o calor latente de
vaporização é absorvido e enviado ao compressor,
iniciando-se um novo ciclo.
Ciclo da Refrigeração
Condensadores

Condensador são os elementos do sistema de refrigeração que têm a


função de transformar o gás quente, que é descarregado do
compressor a alta pressão, em líquido. Para isso, rejeita o calor
contido no fluido refrigerante para alguma fonte de resfriamento.
Condensador
O processo de condensação
Ao ser admitido no condensador, o fluido refrigerante está no
mesmo estado que na descarga do compressor, ou seja, gás
quente a alta pressão. Como em um sistema de refrigeração o
objetivo é evaporar o refrigerante (para resfriar retirar calor de
um ambiente e/ou produto), o refrigerante no estado gasoso
deve ser condensado antes de retornar ao evaporador.
Filtro secador
Filtros secadores são componentes instalados em sistema de refrigeração
com a função de reter a umidade e partículas sólidas. São construídos em
cobre ou ferro.
Ele absorver totalmente a umidade residual do circuito que porventura
não tenha sido removida pelo processo de vácuo, evitando danos ao
sistema como: formação de ácidos, corrosão, aumento das pressões e
obstrução do tubo capilar por congelamento da umidade.
Internamente possui uma tela grossa na entrada e uma tela fina na saída,
entre as telas são colocados dessecantes que podem ser molecular Sieves
ou Silicagel que absorvem umidade em um sistema de refrigeração.
FILTRO SECADOR
Tubo Capilar
É um tubo de cobre com diâmetro reduzido que tem como função receber o
fluido refrigerante do condensador e promover a perda de carga do fluido
refrigerante separando os lados de alta e de baixa pressão.
Tubo capilar
O capilar um dispositivo de expansão e, como tal, tem duas
finalidades: reduzir a pressão do refrigerante líquido e
regular a quantidade (vazão) da mistura líquido/gás que
entrará no evaporador.
Os tubos capilares normalmente são aplicados em sistemas
de refrigeração de pequeno porte, como: condicionadores
de ar residenciais, refrigeradores domésticos, vitrines para
refrigeração comercial, freezers, bebedouros de água, etc.
EVAPORADORES
Esse é um dos elementos mais importantes de um ciclo de
refrigeração, pois é responsável pela remoção de calor do
ambiente em que se deseja controlar a temperatura.
Evaporadores
Evaporador é a parte do sistema de refrigeração onde o
fluido refrigerante sofre uma mudança de estado, saindo da
fase líquida para a fase gasosa. É chamado, às vezes, de
serpentina de resfriamento, resfriador da unidade,
serpentina de congelamento, congelador, etc
O Processo de Evaporação
Após passar pela válvula de expansão, o fluido
refrigerante é admitido no evaporador na forma
líquida+vapor. Como a pressão no evaporador é baixa, o
fluido refrigerante se evapora com uma temperatura
baixa.
Separador de líquido
O separador de líquido é um tubo de grande diâmetro, o qual
acumula o gás refrigerante em estado líquido, para que este não
retorne ao compressor.
Normalmente o separador de líquido conterá o gás refrigerante em
estado líquido (na parte inferior) e em estado de vapor (na parte
superior).
Para a eficiente operação do sistema, não é permissível a entrada
de gás refrigerante em estado líquido no tubo de sucção e, para
evitar isso, o tubo de sucção é soldado ao separador de líquido
perto do topo, onde existe somente vapor acumulado. O líquido
refrigerante deve estar totalmente no estado gasoso antes de deixar
o separador.
Compressor
Definição - O compressor é um dos principais componentes do
sistema de refrigeração, sua função é aumentar a pressão do
fluido refrigerante e promover a circulação desse fluido no
sistema.
Classificação do compressor
Conforme a disposição do motor:
*Hermético;*Semi-hermético e *Aberto
Conforme a forma de acionamento mecânico:
*Alternativo;*Rotarivos;*Scroll(caracol);*Parafuso e
*Centrífugo
Compressor

Alternativo Rotativo Scroll


Compressor Hermético
Quando se aloja o motor e o compressor dentro da
mesma carcaça, nesse caso tem-se um compressor
hermético. A grande maioria das aplicações de
pequeno porte utiliza esse tipo de compressor.

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Compressor Hermético -Alternativo
Ele atua com um sistema parecido com um pistão de carro
e o ar é comprimido. Por conta disso, o nível de ruído é
elevado, ele consome mais energia e possui menor vida
útil. Gradativamente ele está sendo substituído pelo
sistema rotativo. É usado nos modelos janela e split.

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Compressor Hermético - Rotativo
O rotativo é o mais econômico e silencioso dos compressores.
Sua grande eficiência em energia ocorre pelo ar que é
comprimido nas espirais internas do equipamento, onde
mesmo que seu funcionamento aconteça em altíssima
rotação, o trabalho é realizado com “menos esforço” e
consequentemente consumindo menos energia. Ele é usado
nos modelos janela e split.

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Compressor Hermético - Scroll
Este compressor tem duas partes separadas de forma espiral, onde uma
permanece fixa, enquanto a outra gira contra ela. Os compressores do tipo
Scroll (caracol excêntrico) possuem alta eficiência energética aliado ao baixo
nível de ruído, garantindo baixo custo de operação e funcionamento suave e
progressivo.
Eles funcionam silenciosamente e são menos propensos a ter vazamentos
quando comparados a outros tipos de compressores. O compressor scroll é
mais utilizado em chillers.

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Compressor Semi-hermético
Compressores semi-herméticos são de grande capacidade
possuem cabeçotes removíveis, permitindo a manutenção
das válvulas e dos êmbolos. Tais compressores são
denominados semi-herméticos.
Compressor semi-hermético - parafuso

Neste modelo são usados dois eixos em formato de parafuso


interligados que giram em direções opostas. O gás refrigerante
entra na câmara e é comprimido entre os parafusos. O gás é
absorvido para dentro da câmara e levado até a condensadora.
É mais comum vê-los sendo usados ??para fornecer ar
comprimido em estabelecimentos industriais em geral. Uma
das vantagens desse compressor é que ele oferece um fluxo
contínuo de ar.
Compressor aberto
OUTROS ELEMENTOS DE SISTEMAS DE
REFRIGERAÇÃO
Identificando os bornes do compressor
FERRAMETAS
Conjunto Manifold

São utilizados para as medições de


pressões e temperaturas de operação
de equipamentos de ar condicionados,
para fins de transferência de fluido
frigorífico e para a evacuação do
sistema. Os manômetros (alta/baixa
pressão) são montados juntos a base
com válvulas a fim de facilitar o
manuseio.

FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
Mangueira e acessórios para transferência de
fluido frigorífico

Ao utilizar mangueiras e acessórios para


transferência de fluido frigorífico, observe a
pressão máxima de operação e o estado
de conservação para evitar acidentes e
vazamentos.
As mangueiras não devem apresentar
rachaduras e devem possuir os orings em
bom estado.

FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
Ferramenta para
substituição de núcleo Schrader

FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
Ferramentas para
perfuração de tubos

FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
Recolhedora

Aparelho capaz de remover o fluido


frigorífico de um sistema para um
cilindro apropriado.

FERRAMENTAS/EQUIPAMENTOS
Vacuômetro

Instrumento capaz de medir pressões abaixo


da pressão atmosférica.

Instrumentos para medição


Balança

Instrumento utilizado para se medir a


quantidade de fluido frigorífico
introduzido ou retirado do sistema
de refrigeração.
Termômetro de contato

Instrumento utilizado para medir


temperatura, sendo que seu sensor deve
estar em contato com o objeto ou
substância no qual se deseja obter a
temperatura.

Cuidado: O local de contato


deverá estar limpo e isolado
para evitar erros de leitura.

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Termômetro infravermelho

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Procedimentos para instalação
Respeitar as distâncias mínimas
No caso das evaporadoras do tipo Hi Wall, a
recomendáveis de paredes, teto e tubulação de interligação poderá sair para
piso; qualquer uma das direções mostradas na
figura abaixo, porém deve-se ter muito
cuidado ao dobrá-la para evitar rompimento
ou amassamento;
Layout da Tubulação
Com o objetivo de evitar problemas como a migração de refrigerante na forma
líquida ao compressor, garantir o retorno do óleo lubrificante ao compressor e
evitar ruídos de vibração, recomenda-se a utilização de layout específico, para os
seguintes casos:
Unidade evaporadora acima da condensadora
• Nos casos em que o evaporador for instalado acima
ou no mesmo nível do condensador, deverá ser
instalado um “U” invertido na linha de sucção na
saída do evaporador com a finalidade de conter a
migração do refrigerante na forma líquida para o
compressor, quando este estiver parado.
• Nos condicionadores de ar do tipo Hi Wall, os quais
utilizam compressores rotativos com acumulador
de sucção, a instalação do “U” invertido na linha de
sucção na saída do evaporador não é obrigatória.
Diâmetros de tubulações corretas
• Através da utilização dos diâmetros corretos, compatíveis com o
comprimento equivalente da tubulação, garante-se que a velocidade
do fluído refrigerante no interior do tubo fique dentro de uma faixa
adequada (8 a 12 m/s para linhas de sucção ou expansão e 4,5 a 9
m/s para linhas de líquidos). Com isso, conseguimos:

• garantir o fluxo adequado do fluído refrigerante no evaporador;


• impedir a retenção não planejada de óleo ao longo da tubulação;
• proteger o compressor contra “golpes” de líquido;
Técnicas de Reoperação
Toda a vez que é preciso fazer algum tipo de manutenção em um sistema de
refrigeração para colocá-lo novamente em operação, é necessário realizar uma série
de procedimentos, que estão descritos a seguir.
• Brasagem
• Recolhimento do fluido (condensadora/recolhedora)
• Teste de estanqueidade.
• Vácuo no sistema
• Recarga do fluido
• Verificação dos parâmetros da máquina (pressão de trabalho, corrente elétrica,
rendimento, superaquecimento e subresfriamento).
Processo de Brasagem
Em alguns pontos da interligação entre as unidades evaporadora e
condensadora se faz necessário a aplicação do processo de brasagem
(processo térmico para junção de material metálico com a utilização de um
metal de adição com ponto de fusão menor que o metal base).
• Algumas recomendações para realizar um bom processo:
• Prepare os tubos a serem soldados, lixando suas extremidades e alargando
uma delas quando for unir dois tubos com o mesmo diâmetro;
• Utilize os Epi´s necessários para a realização do processo (luvas, óculos);
• Utilize o processo de nitrogênio passante para evitar a oxidação interna;
Com nitrogênio passante
Brasagem com nitrogênio passante
O objetivo da utilização de nitrogênio passante durante o processo de
brasagem é evitar a oxidação interna do tubo. A oxidação ocorre em função
da presença de oxigênio em contato com a parede do tubo quando este é
aquecido. A ação solvente do refrigerante remove o acúmulo de óxido de
carbono das paredes do tubo e leva este resíduo consigo pelo sistema,
podendo provocar obstruções ou danificar componentes vitais do compressor.
Com a passagem do nitrogênio (gás inerte) o ar contido na tubulação será
removido, logo não haverá oxigênio quando o calor for aplicado e,
consequentemente, não ocorrerá a oxidação.
• Antes de iniciar a brasagem, recomenda-se aplicar nitrogênio em uma das
extremidades do tubo e certificar-se que o mesmo está saindo na outra.
Durante a brasagem, a pressão de nitrogênio
no interior do tubo não deve ser elevada (no
máximo 3 psig) e, após concluída, é
necessário manter o fluxo de nitrogênio até
que a parede do tubo resfrie e não exista a
possibilidade de oxidação (pelo menos 1
minuto).

A sujeira gerada pela oxidação interna


pode produzir efeitos danosos ao sistema,
tais como a obstrução de capilares e filtros
e/ou defeitos em compressores (veja fotos
de sujeira no interior do compressor).
OBSERVAÇÃO
Como o ar é composto predominantemente por nitrogênio, gás que possui um
baixo ponto de ebulição, ele permanecerá na fase vapor ao longo de todo o
circuito de refrigeração, ou seja, não condensará. Um gás não condensável pode,
então, afetar adversamente as condições de operação do sistema, diminuindo sua
eficiência energética e aumentando o nível de ruído gerado pelo escoamento.
Teste de estanqueidade(Vazamento)
O teste de vazamento é feito com o objetivo de se evitar perdas de fluido
refrigerante, o que pode levar a mau funcionamento, falhas ou problemas com
infiltração, dependendo do sistema utilizado. Algumas técnicas são descritas a seguir
(SILVA, 2013).
• Para este teste utiliza-se nitrogênio, pois o mesmo apresenta características
favoráveis para esta aplicação, tais como: ser seco, ter sido acondicionado à alta
pressão no cilindro, baixo custo (comparado ao refrigerante) e não agredir a
atmosfera.
• Lembrando que, no caso de instalação, existe carga de refrigerante na unidade
condensadora, portanto o teste será realizado somente nas linhas e evaporadora.
Formas de testes
• Pressurizar o sistema com nitrogênio, e verificar, nas conexões soldadas ou com
porcas e uniões com o auxílio da espuma de sabão, se ocorre formação de
bolhas;
• Pressurizar o sistema com nitrogênio, anotar o valor da pressão inicial e
verificar, após a decorrência de um longo período de tempo, se há queda da
pressão inicial;
• Pressurizar o sistema com nitrogênio, mergulha-lo em um tanque contendo
água e verificar a formação de bolhas nas conexões soldadas ou com porcas e
uniões;
• Após a realização da carga de fluido refrigerante, utilizar um detector eletrônico
de vazamentos.
Pressurizando o sistema
Para pressurizar o sistema basta conectar o conjunto manifold ao
circuito frigorífico, mangueira vermelha para o lado de alta pressão e
mangueira azul para o lado de baixa pressão, e ao cilindro de
Nitrogênio através da mangueira amarela (serviço).
Com a válvula reguladora fechada (parafuso de ajuste folgado) abre-
se o registro geral do cilindro e em seguida ajusta-se a pressão de
teste. Em seguida, abrem-se as válvulas do conjunto manifold.
Observações
Nos equipamentos que trabalham com
R410A, recomenda-se testar o sistema com
550 psig, devido ao fato deste refrigerante
trabalha com pressões superiores ao R22;
Para verificar a existência de micro
vazamentos através do teste de
estanqueidade recomenda-se manter o
sistema pressurizado por um período de 24
horas;
O nitrogênio varia 1,5 psig para cada 1ºC
de variação da temperatura. Por isso,
recomenda-se anotar pressão e
temperatura no início do teste e comparar
os valores no final; Uma vez identificado e
corrigido o vazamento o processo de vácuo
e a verificação de eficácia deverão ser
refeitos.

Pressurizar com 250 PSI em média. “R22”


EVACUAÇÃO
Essa é uma das técnicas de reoperação mais importantes para sistemas
de refrigeração. Trata-se da remoção de ar e umidade do sistema antes
de realizar uma carga de fluido refrigerante.
Um circuito que não tenha sido completamente evacuado pode
apresentar problemas de alta pressão por líquidos não vaporizáveis no
sistema, de reações químicas com partes metálicas do circuito e de
decomposição do óleo lubrificante.
Normalmente, os fabricantes dos equipamentos de refrigeração e
climatização recomendam evacuar o sistema mantendo uma pressão
inferior a 500umHg no vacuômetro (SILVA, 2013).
Procedimentos
• instale o conjunto manifold;
• instale a mangueira de pressão baixa (mangueira e manifold azul) do
conjunto manifold na válvula de serviço do equipamento;
• acople a mangueira de serviço do conjunto manifold à bomba de vácuo;
• instale o vacuômetro na bomba de vácuo ou no local indicado pelo
fabricante;
• ligue a bomba de vácuo e abra o registro do conjunto manifold;
• espere a pressão no vacuômetro atingir a recomendada pelo fabricante
do equipamento, ou abaixo de 0,5 mmHg=500umHG.
• feche os registros do conjunto manifold e desligue a bomba de vácuo.
Imagem
Observação
As bombas de vácuo operam utilizando um óleo lubrificante que pode ser usado
por um período máximo determinado pelo fabricante e depois precisa ser
trocado.
A manutenção evita problemas de eficiência desse equipamento. Para saber
mais, procure o livro Ar-condicionado e refrigeração, de Miller e Miller (2014).

Recomenda-se a utilização de uma bomba de vácuo


de dois estágio. Esse tipo de bomba é mais eficente,
possue duas câmaras de sucção, o que proporciona
uma maior rapidez e ficácia durante o processo de
evacuação
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE
É o processo de adicionar fluido refrigerante ao circuito de refrigeração. As
primeiras informações sobre a carga que deve ser adicionada no sistema
podem ser obtidas no manual do fabricante ou em placas de identificação
presentes na superfície dos aparelhos.
Como primeiro passo para realizar a carga de fluido refrigerante em um
determinado sistema deve-se verificar, via placa de identificação, o tipo de
fluido refrigerante adotado pelo fabricante. Caso o sistema não contenha
estas informações, consulte diretamente o fabricante do equipamento.
Dependendo do fluido refrigerante esta carga pode ser realizada no estado
gasoso ou no estado líquido.
Observação
Nas máquinas que trabalham com o fluido R22, podemos realizar a
recarga tanto na forma gasosa(máquina ligada) ou na forma
líquida(máquina desligada). Já nas máquinas que trabalham com o fluido
410(R32 + R125), a recarga deve ser realizada na forma líquida(máquina
desligada).

Líquida
Atenção
A carga correta de fluido refrigerante é um fator determinante na manutenção de
um sistema, pois uma carga incorreta pode causar diversos danos ao mesmo.
Uma carga de refrigerante insuficiente causa perda de rendimento do sistema e
consequentemente desperdício de energia elétrica.
O excesso de fluido refrigerante pode causar diversos problemas como: Pressão
de descarga elevada, superaquecimento do compressor, aumento da pressão de
evaporação e retorno de líquido ao compressor.
Parâmentros do equipamento

• Corrente elétrica
• Pressão de trabalho
• Rendimento
• Superaquecimento
Fluido Refrigerante
Produto químico responsável pelas trocas térmicos no sistemas de refrigeração
e climatização;
A qualidade do fluído refrigerante é um fator fundamental para funcionamento
e rendimento de um sistemas de ar condicionado e refrigeração;
Poderíamos comparar a qualidade do fluido refrigerante, por exemplo, com a
qualidade do combustível de um veículo;
Fluido Refrigerante
Fluido refrigerante é o fluido que absorve
calor de uma substância do ambiente a ser
resfriado.
O bom refrigerante é aquele que reúne o
maior número possível de boas qualidades
para um determinado fim.
A qualidade do fluído refrigerante é um fator
fundamental para funcionamento e
rendimento de um sistemas de ar
condicionado e refrigeração;
Poderíamos comparar a qualidade do fluido
refrigerante, por exemplo, com a qualidade
do combustível de um veículo;
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DE UM BOM REFRIGERANTE:

• Condensar-se a pressões moderadas (para evitar


equipamentos robustos);
• Evaporar-se a pressões acima da atmosférica (em caso de
vazamento o ar não entra no sistema – risco de explosões);
• Ter pequeno volume específico (menor trabalho do
compressor);
• Ter elevado calor latente de vaporização;
• Ser quimicamente estável (não se alterar apesar de suas
repetidas mudanças de estado no circuito);
• Não ser corrosivo;
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DE UM BOM
REFRIGERANTE:

• Não ser inflamável;


• Não ser tóxico;
• Ter miscibilidade com óleo lubrificante (facilidade de retorno do óleo
ao compressor);
• Não deve atacar o óleo (para não influenciar na viscosidade);
• Em caso de vazamentos, não deve atacar ou deteriorar os alimentos,
não deve contribuir para o aquecimento global e não deve atacar a
camada de ozônio.

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