R - Aulas 13 A 16 - Fluidos Ou Gases Refrigerantes - 2021 - 4

Universidade Federal do Pará – UFPA
Instituto de Tecnologia - ITEC

Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM
TE04184 – Aulas-Refrigeração: Fluidos ou Gases Refrigerantes – Aulas 13 a 16
Fluidos ou Gases
Refrigerantes
Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.
eraldocs@ufpa.br
REVISÃO
Assuntos das Aulas
 Ciclo Real de Refrigeração por Compressão de Vapor;
 Superaquecimento;
 Subresfriamento;
 Perda de Pressão.
 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor:
 Simples;
 Em Cascata.
 Câmaras Frias e Frigoríficas;
 Instalação de Refrigeração:
 Com Vários Evaporadores;
 Com Compressores:
 Em Paralelo;
 Em Série.
 Obtenção de Baixas Temperaturas:
 Exercícios de Aplicação;
 Revisão.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 2
TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO
 INTRODUÇÃO AOS FLUIDOS REFRIGERANTES:

 Definição;
 Generalidades.
 HISTÓRICO DOS FLUIDOS REFRIGERANTES;
 CAMADA DE OZÔNIO;
 FLUIDOS REFRIGERANTES:
 Classificação;
 Designação;
 Características.
 Tipos;
 Seleção;
 Contaminantes;
 Utilização;
 Substituição;
 Evolução.
 MANUTENÇÃO;
 REVISÃO.
FLUIDO OU GÁS REFRIGERANTE
INTRODUÇÃO
AOS FLUIDOS OU
GASES
REFRIGERANTES
Definição
Os fluidos ou gases refrigerantes, utilizados em
sistemas de climatização e de refrigeração, podem ser
definidos como substâncias que servem como meio de
transporte e de transferência de calor, absorvendo calor a
baixa temperaturas e rejeitando à temperaturas mais
elevadas.
Partindo desta definição de fluido refrigerante
acima, em princípio, qualquer substância que mude de fase
no ciclo de refrigeração ou de climatização, passando do
estado de líquido ao de vapor, durante a absorção de calor e
de vapor para líquido, durante a rejeição de calor, pode
funcionar como fluido refrigerante.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 5 5
CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
 Refrigerantes com Líquidos e Gases: são a base dos
sistemas de refrigeração por compressão mecânica de
vapor com a elevada capacidade que os líquidos tem de
absorver calor quando vaporizam.

CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
 Refrigerantes com Líquidos e Gases:
“São substâncias empregadas como veículos térmicos
na realização dos ciclos de refrigeração. Em ciclos de
compressão mecânica de vapor, o refrigerante é o fluido de
trabalho que alternadamente vaporiza e condensa quando
absorve e libera energia térmica” (Matos, 2010).
PRESSÃO E PRESSÃO E
TEMPERATURA TEMPERATURA
 Absorve Calor Latente;  Libera Calor Latente;

 Aquece na Evaporação;  Resfria na Condensação;
FLUÍDO
REFRIGERANTE
Tipos de Misturas
 Misturas azeotrópicas: nestas misturas os
componentes não podem ser separados por processos
de destilação. A mistura evapora e condensa como se
fosse uma única substância.
Após as misturas suas propriedades são
totalmente diferentes das de seus componentes.
Como exemplo tem-se: CFC/HFC−500,
HCFC/CFC−501 e HCFC/CFC−502. Por exemplo, o
HCFC/CFC−501 é a mistura de 75 % de HCFC−22 com
25 % de CFC−12, em base de massa.
As misturas azeotrópicas que causam depleção da
camada de ozônio deixaram de ser fabricadas em 1996
nos países desenvolvidos.
Tipos de Misturas
 Misturas zeotrópicas: em uma mistura zeotrópica
seus componentes são separados por processos de
destilação. Assim, a mistura evapora e condensa em
temperaturas diferentes.
São exemplos destes tipos de fluidos o R−400,
R−401A/B/C.
Atualmente, são os refrigerantes alternativos mais
promissores em retrofit nos sistemas de climatização
e de refrigeração.

Fluido ou Gás Refrigerante
São hidrocarbonetos que contêm, na sua composição, um ou

mais dos seguintes halogênios: Cl, F, Br. O hidrogênio pode
ou não aparecer na composição química do gás.
Fluidos ou
Gases
Refrigerante

Generalidades
A transferência de calor do espaço refrigerado
para o condensador, e deste para o meio ambiente
exterior, é conseguido através de um agente
refrigerante que pode ser água, álcool, amônia, dióxido
de carbono, anidrido sulfuroso, metílico, cloreto de
metila e outros, muito embora cada um destes
frigoríferos apresentem certas vantagens e
desvantagens.

HISTÓRICO DOS
FLUIDO OU GÁS
REFRIGERANTE

HISTÓRICO DOS FLUIDO OU GÁS REFRIGERANTE
Emenda COP26
Emenda RN Ar H2O
de Kigali KigaliFuturo
deCO CO2 NH3 Cloreto
2
HFO SO2 de Metila
HC
NH3 CO2 ?
2018 HC
2021 1834
HFC 2016 Éter-Etil
Protocolo (R610)
de Kyoto 2010
1997 HFC CFC
CFC HCFC 1930 NH3 CO2
NH3 HC
1990
Protocolo
de Montreal 1950
1987
HCFC
CFC
NH3
História dos Fluidos Refrigerantes
A história da refrigeração registra alguns momentos
importantes, entre os quais podem ser citados:
 Eventos mundiais que impulsionaram
Éter Etilíco
as aplicações frigoríficas nos meados
do século XIX. Amônia
Dióxido de Carbono
 O início da refrigeração doméstica no
final da década de 20, no século XX. Cloreto de Metila
 A substituição dos fluídos Dióxido de Enxofre
HCs
refrigerantes CFCs, através do
Protocolo do Montreal (1985). CFCs
HCFCs
 A redução do uso do dióxido de
carbono (CO2) durante a COP 26 HFCs
ocorrida em 2021. HFOs
RNs
História dos Fluidos Refrigerantes

Os primeiros fluidos refrigerantes:
 Dióxido de Enxofre (SO2):
 É extremamente tóxico;
 Corrosivo;
 É danoso para o sistema na presença de umidade;
 Raramente utilizado.
 Cloreto de Metila (CH3CL):
 Não é tóxico;
 Utilizado em sistema de refrigeração e climatização;
 Muito utilizado para limpeza do sistema;
 Amônia (NH3):
 É altamente tóxica;
 Sob certas condições, inflamável e explosiva;
 Muito utilizada em função da alta capacidade térmica.
História dos Fluidos Refrigerantes no Brasil

Redução da
Produção de
R-410a

CAMADA DE
OZÔNIO

Camada de Ozônio
Entre 10 e 40 quilômetros acima da superfície da
Terra, existe uma fina e frágil camada composta por
moléculas de ozônio (um composto de três átomos de
oxigênio ligados).
A camada de ozônio é uma espécie de membrana
terrestre de apenas 3 milímetros de espessura
(equivalente a duas moedinhas empilhadas) age como um
protetor solar, pois ela tem a capacidade de refletir e
impedir que a radiação solar nociva ultrapasse essa
barreira e, com isso, permite que exista o tipo de vida
como se conhece aqui na Terra.
Pode-se afirmar que sem a camada de ozônio, seria
impossível que espécies como o ser humano existissem.
Camada de Ozônio

Camada de Ozônio

Camada de Ozônio
Acontece que em uma região da Terra, a camada de
ozônio apresenta uma ruptura.
E as evidências indicam que tal brecha foi causada
por ação humana.
A descoberta do buraco na camada de ozônio
ocorreu em 1985, localizado sobre a Antártida, e
rapidamente identificou-se que a causa de sua origem e
de seu crescimento são os gases ou fluidos refrigerantes
do tipo CFC (clorofluorocarbonos) que eram utilizados
pela indústria mundial na época.
Em 1987 foi criado o Protocolo de Montreal, que
visava a redução do efeito humano na camada de ozônio.

A fim de facilitar o entendimento serão
apresentadas algumas definições utilizadas pela lei e por
algumas entidade e instituições nacionais e internacionais
para melhor entendimento sobre aplicação em sistemas
de climatização e de refrigeração:
 Potencial de Aquecimento Global (Global Warming
Potential - GWP): é a comparação direta em relação a
massa de CO2, que um fluido causa ao ser liberado de
um sistema na natureza em um período de 100 anos.
 Toneladas Equivalentes de CO2: é a quantidade de
massa com potencial de aquecimento global
multiplicado pelo coeficiente de potencial de
aquecimento global.

 Potencial de Destruição da Camada de Ozônio (Ozone
Depleting Potential – ODP): este indicador compara o
potencial de destruição da camada de ozônio em relação
ao refrigerante R-11, ao qual é atribuído o valor 1. Este
valor é comparado com os outros tipos de fluidos.
 Recolhimento: é o processo de remover ou transferir o
fluido refrigerante de um sistema, sem a necessidade de
processá-lo ou limpá-lo, sendo esta, a forma mais simples
e com baixo custo, para o atendimento de procedimentos
ou de regulamentos para evitar lançar na atmosfera
esses poluentes.
Camada de Ozônio

Destruição da Camada de Ozônio


Processo de Destruição da Camada de Ozônio







https://revistagalileu.globo.com/Um-So-Planeta/noticia/2021/09/buraco-
na-camada-de-ozonio-esta-maior-que-antartida-alertam-cientistas.html

O buraco na camada
de ozônio da Terra está
maior que a Antártida,
alertam cientistas, segundo
o Serviço de Monitoramento
da Atmosfera Copernicus
(CAMS), falha na camada
protetora da Terra é 75%
maior do que as demais
registradas nesta época do
ano desde 1979.


NASA afirma que está ocorrendo a recuperação gradual
da camada de ozônio.
A gradual eliminação dos compostos de clorofluorcarbono
(CFC), nos últimos 30 anos, vem rendendo resultados, mostram
dados de satélite na estratosfera. Porém recuperação total
ainda pode levar seis décadas.


Há dois fatores principais que contribuem para a
diminuição do buraco na camada de ozônio. Ele vem
reduzindo de tamanho já nos últimos quatro anos - uma
ótima notícia, após atingir tamanho recorde em 2006:
 Condições climáticas favoráveis:
"O buraco do ozônio antártico foi excepcionalmente fraco
este ano. Isto é o que esperamos ver, dado as condições
climáticas na estratosfera antártica", disse Paul A. Newman,
cientista chefe de Ciências da Terra da NASA, em comunicado
da agência.
O aumento da temperatura na estratosfera terrestre
deixou instável o sistema de baixa pressão que gira na atmosfera
acima da Antártida. De acordo com a NASA, isso ajudou a
minimizar a formação de nuvens estratosféricas polares o que
permite a reconstituição do ozônio na estratosfera inferior.

 Aumento da Consciência Ambiental:
Os cientistas reforçam que o controle rígido sobre o uso
dos CFCs e HCFs é fundamental para que o buraco da camada de
ozônio entrasse em rota de encolhimento, embora os primeiros
sinais claros de que o Protocolo de Montreal estivesse dando
resultado tenham demorado mais de 20 anos.
Contudo, o caminho é muito longo para que a camada de
ozônio esteja nas mesmas condições do princípio do século
passado.
Se as medidas que minimizam o uso de CFCs continuarem
em vigor, os cientistas acreditam que somente em 2070 o buraco
no ozônio antártico esteja em níveis saudáveis para a Terra.


CLASSIFICAÇÃO
E DESIGNAÇÃO

Fluido ou Gás Refrigerante – Classificação

São as substâncias empregadas como veículos
térmicos na realização dos ciclos de refrigeração.
Podem ser classificados nas seguintes categorias:
 Hidrocarbonetos halogenados;
 Misturas não azeotrópicas de hidrocarbonetos

halogenados;
 Misturas azeotrópicas de hidrocarbonetos halogenados;
 Compostos orgânicos;
 Compostos inorgânicos.
Designação Segundo a Norma ASHRAE 34-1992
Número de átomos de flúor

Número de átomos de hidrogênio mais 1
Número de átomos de carbono menos 1
Compostos derivados de hidrocarbonetos não saturados
(C-1) (H+1) (F)

Designação Segundo a Norma ASHRAE 34-1992
C Cl2 F2 R12
Diclorodifluormetano
Número de átomos de flúor
Número de átomos de hidrogênio mais 1
Número de átomos de carbono menos 1
Compostos derivados de hidrocarbonetos não saturados
(C-1) (H+1) (F)
Características
Para se selecionar um bom gás refrigerante a
substância deve apresentar as seguintes propriedades:
 Liquefazer-se (condensar-se) a pressões moderadas;
 Evaporar-se a pressões acima da pressão atmosférica, ou seja,
pressão de vaporização não muito baixa;
 Ter pequeno volume específico (pequeno volume em relação ao
seu peso);
 Ter um elevado calor latente de vaporização;
 Ser quimicamente estável (não se alterar, mesmo com
repetidas mudanças de estado no ciclo) e inertes;
 Coeficiente de performance elevado;
 Condutibilidade térmica elevada;
 Ter compatibilidade com o óleo de lubrificação do compressor;
 Ter propriedades termodinâmicas favoráveis;
Características (Continuação...)
 Elevada estabilidade química quando estiver operando dentro
de um sistema e baixa estabilidade química fora do sistema;
 Baixa viscosidade na fase líquida e gasosa;
 Compatibilidade adequada com os materiais do sistema de
refrigeração;
 Não ser corrosivo;
 Não ser inflamável ou explosivos;
 Não ser tóxico ou poluentes;
 Permitir fácil localização de vazamento, isto é, devem ser de
fácil detecção quando existir vazamentos;
 Não atacar o óleo lubrificante ou provocar qualquer efeito
indesejável em outros componentes do ciclo de refrigeração;
 Não atacar os deteriorar alimentos, em caso de vazamento;
 Devem ser de preços moderados e facilmente disponíveis.
Classificação dos Refrigerantes Quanto ao Nível de

Toxicidade e Inflamabilidade Segundo a ASHRAE 34-92
Toxicidade
Classe A - Compostos cuja toxicidade não foi identificada
Classe B - Foram identificadas evidências de toxicidade
Inflamabilidade
Classe 1 – Não se observa propagação de chama em ar a 18 (°C) e
101,325 (kPa);
Classe 2 – O limite inferior de inflamabilidade (LII) deve ser
superior a 0,10 (kg/m3) a 21 (°C) e 101,325 (kPa), Poder
calorífico inferior a 19.000 (kJ/kg);
Classe 3 – Inflamabilidade elevada, caracterizando-se por LII
inferior ou igual a 0,10 (kg/m3) a 21 (°C) e 101,325 (kPa),
Poder calorífico superior a 19.000 (kJ/kg).
Classificação de Segurança ASHAE
Todos os tipos de fluidos utilizados nos sistemas de
climatização e de refrigeração são classificadas por grupos de
segurança, definidos pela ASHAE.
A classificação considera a flamabilidade e a toxicidade
de cada substância, conforme mostrado abaixo.
Cada grupo de fluidos refrigerantes exige um conjunto de
procedimentos de segurança para o seu uso, instalação e
descarte.
Alta Inflamabilidade A3 B3
A2 B2
Baixa Inflamabilidade
A2L B2L
Não Inflamável A1 B1
Baixa Toxidade Alta Toxidade
DENSIDADE DE
INFLAMABILIDADE

Exigências de Segurança da Norma do IEC 60.335-2-40
A concentração do fluido refrigerante em um ambiente é
medido pelo Limite de Inferior de Inflamabilidade – LFL.
Sem
Riscos
Sendo assim, mesmo que todo o refrigerante vazasse

para dentro da sala fechada, com um aparelho de ar
condicionado com R-32, por exemplo, o LFL é do R-32 é de
0,306 (kg/m3) não seria alcançado.
A norma da IEC considera que até 1,2 kg de carga de
fluido refrigerante não existe risco ou preocupação.
Sem
Riscos
Acima de 1,2 kg, de fluido refrigerante em um sistema

de climatização ou de refrigeração recomenda-se que seja feito
um cálculo para uma área mínima de piso no ambiente.
Área Mínima de Piso no Ambiente.

Exigências de Segurança do IEC e INMETRO
A norma de segurança IEC 60.335-2-40, exige as
etiquetas amarela (cerificação quanto a flamabilidade do
produto) e vermelha (segurança quanto ao efeito Diesel) nos
aparelhos de refrigeração e de climatização, referidas a
inflamabilidade do fluido refrigerante utilizado pelos mesmos.
No Brasil essas mesmas etiquetas são consideradas no
programa de etiquetagem do INMETRO.

Exigências de Segurança do IEC e INMETRO

As etiquetas são para avisar os envolvidos sobre a
possibilidade da ocorrência do efeito Diesel no sistema.
O efeito Diesel ocorre quando o ar comprimido, em
contato com o óleo lubrificante ou com graxa dentro do
compressor, em alta temperatura provoca explosão do
sistema.
Quando se recolher o fluido refrigerante, deve-se
ter atenção ao fechamento das válvulas de serviço do
aparelho, para que não ocorra a entrada de ar no sistema.
O efeito Diesel pode ocorrer com qualquer tipo de
gás, ou seja, esta não é uma característica do gás e sim dos
produtos que o utilizam.
TIPOS DE
FLUIDOS
REFRIGERANTES
Tipos de Fluidos
CFC
HC HCFC
Tipos de
Fluidos
RN HFC
HFO

Tipos de Fluidos
Os grupos de fluidos refrigerantes disponíveis no
mercado brasileiro são divididos em:
 CFC (Clorofluorocarbonetos);
 HCFC (Hidroclorofluorcarbonetos);
 HFC (Hidrofluorcarbonetos);
 HFO (Hidrofluorolefinas);
 Refrigerantes Naturais (RN);
 Hidrocarbonetos (HC);

CFC
(Clorofluorocarbonetos)

CFC (Clorofluorocarbonetos)
São fluidos refrigerantes cujas moléculas são
formadas pelos elementos químicos como o Cloro, o Flúor
e o Carbono, como exemplo, tem-se os fluidos: R-11, R-12,
R-113, R-114, R-115, R-502, etc.
O tempo de vida (permanência na atmosfera) dos
CFCs na atmosfera varia de 60 a 540 anos, causando alta
depleção da camada de ozônio. A maioria dos CFC tem
índice de potencial de depleção da camada de ozônio (ODP)
entre 0,6 e 1.
Os CFC deixaram de ser fabricados pelos países
industrializados em janeiro de 1996, e, com algumas
exceções, pelos países em desenvolvimento.
4750
10900
Fonte: ASHAE 34 e ISO 817.

Fonte: Santos, E. C., et. al. (2020).

Estes fluidos apresentam alto ODP e alto GWP. De
acordo com o Protocolo de Montreal, em 1996 estes gases
foram banidos de países desenvolvidos, e em 2010
deveriam ser banidos dos países em desenvolvimento, como
o Brasil, porém esses gases ainda são encontrados em
sistemas de refrigeração antigos.
Estes fluidos são utilizados em aparelhos de ar
condicionado automotivo, refrigeração comercial,
refrigeração doméstica (refrigeradores e freezers) etc.
Os CFC quando liberados no meio ambiente destroem a
camada de ozônio.
HCFC
(Hidroclorofluorcarbonetos)

HCFC (Hidroclorofluorcarbonetos)
Nestes fluidos alguns átomos de cloro são
substituídos por hidrogênio, como exemplo, tem-se os
fluidos: R-22, R-123, R-401a, R-402a, etc. Esses fluidos
são utilização em sistemas de climatização em aparelhos de
ar condicionado de janela, split, self, em câmaras
frigoríficas, etc.
Estes gases representam a segunda geração dos
gases fluorados e foram a principal alternativa para a
substituição dos gases CFC. Eles apresentam valores
medianos de ODP e valores de GWP medianos e altos, ou
seja, são um pouco menos prejudiciais ao meio ambiente
que os seus antecessores CFC.
1810


Os HCFC não são totalmente halogenados, como os
CFCs. O tempo de vida na atmosfera varia de 2 a 22
anos, e, por isso mesmo, seu ODP varia entre 0,02 e 0,1.
Atualmente, no Brasil, o HCFC−22 ou (R-22) tem
sido o refrigerante mais usado em sistemas de
condicionamento de ar desde o início dos anos 90. Os
HCFC têm sido usados como fluidos de transição, e sua
restrição de uso e fabricação iniciou em 2004.

De acordo com o Protocolo de Montreal, a
eliminação dos HCFC em países desenvolvidos está
prevista para 2030 e no Brasil em 2040. Apesar disso,
alguns países já estão bem adiantados em relação à
eliminação destes gases.
Na União Europeia o uso de HCFC foi encerrado em
janeiro de 2010, ainda podendo ser usado até janeiro de
2015 em alguns casos específicos.

HFC
(Hidrofluorcarbonetos)

HFC (Hidrofluorcarbonetos)
Nesses fluidos todos os átomos de cloro são
substituídos por átomos de hidrogênio, como exemplo tem-
se os fluidos refrigerantes R-134a, R-404A, R-407C, R-
410A, etc.
Estes fluidos são utilizados em sistemas de
climatização automotivo, refrigeração comercial,
refrigeração doméstica (refrigeradores e freezers), etc.
Como não existem átomos de cloro, estes não causam
depleção da camada de ozônio.
Estima-se que os HFC devem se tornar os fluidos
refrigerantes mais usados em sistemas de condicionamento
de ar nas próximas décadas.
675 A2L
2090

Fluido Ecológico?
R-32 ou HFC-32
É um fluido refrigerante de um único componente,
não é uma mistura, como o R-410a ou o R-22.
O Difluormetano (R-32), tem sua fórmula química
CH2F2.
Há muitos anos vem sendo utilizado em aparelhos
de climatização, pois este fluido faz parte do R-410a -
que é composto por: 50% de R-32 e 50% de R-125.
As pressões de trabalho deste fluido refrigerante
é varia entre 90 a 180 psi, um pouco mais baixa que a do
R-410a.
R-32 ou HFC-32
Em 2012 o Japão foi o primeiro país a adotar o R-
32 para sistemas de climatização residencial.
Em 2017 as vendas cumulativas de aparelhos de
climatização com o R-32 tinham superado a 23 milhões de
unidades no mundo.
No Brasil em 2018 a Daikin foi o primeiro
fabricante a utilizar o R-32 em sua linha de
climatizadores (split Hi Wall de 32.000 btu/h).
climatização com o R-32 tinham superado a 100 milhões
de unidades no mundo.
R-32 ou HFC-32

R-32 ou HFC-32
Em 2012 o Japão foi o primeiro país a adotar o R-
32 para sistemas de climatização residencial.
climatização com o R-32 tinham superado a 23 milhões de
unidades no mundo.
No Brasil em 2018 a Daikin foi o primeiro
fabricante a utilizar o R-32 em sua linha de
climatizadores (split Hi Wall de 32.000 btu/h).
climatização com o R-32 tinham superado a 100 milhões
de unidades no mundo.
HFO
(Hidrofluorcarbonetos)

HFO (Hidrofluorolefinas)
Os HFO representam a quarta geração de gases
fluorados com zero ODP e valores muito baixos de GWP.
Já vem sendo utilizados em sistemas de ar condicionado
automotivo em países desenvolvidos (Estados Unidos e
Europa).
São fluidos utilizados em substituição ao R134a, já
que são adequados para aplicações de alta temperatura e
operam em pressões semelhantes.

HFO (Hidrofluorolefinas)


RN
(Refrigerantes Naturais)

Refrigerantes Naturais (RN)

Estes fluidos são gerados através de processos
bioquímicos naturais, por isso não oferecem risco à
camada de ozônio e apresentam índices muito baixos ou
nulos de GWP.
Os fluidos naturais mais usuais são: R717 (Amônia),
R744 (CO2), Hidrocarbonetos, R718 (Água) e R729 (Ar).
Apesar da aplicação dos fluidos naturais em sistemas
de refrigeração ser uma tendência mundial, cada fluido
possui características próprias e requerem cuidados
especiais para serem implantados.
Refrigerantes Naturais (RN)


HC
(Hidrocarbonetos)

Hidrocarbonetos (HC)
São gases não tóxicos, com zero ODP e baixo GWP.
Não agridem o meio ambiente e apresentam excelentes
propriedades termodinâmicas, permitindo uma eficiência em
sistemas de refrigeração semelhantes ou até melhores que
dos fluidos HCFC e HFC.
Devido estes fluidos refrigerantes serem
considerados como gases inflamáveis, os sistemas de
refrigeração que utilizam hidrocarbonetos devem atender
uma série de diretrizes de segurança.
Normalmente estes gases são aplicados em sistemas
de pequeno porte, como em geladeiras, ou em sistemas
indiretos, resfriando sistemas secundários com outros
fluidos (como um sistema cascata com CO2).
Hidrocarbonetos (HC)
Conforme a determinação da ASHAE esses gases
são utilizados em pequenas quantidades, isso para
garantir um baixo risco de incêndio caso ocorra um
vazamento nos sistemas onde ele deverá ser utilizado.
Os hidrocarbonetos mais comumente usados em
sistemas de climatização e de refrigeração são o
Propano (R-290) e o Isobutano (R-600A).
Já existem experiências de substituição dos
gases CFC e HFC por HC.

FLUIDOS
REFRIGERANTES
USANDOS NA
REFRIGERAÇÃO
Aplicação dos Fluidos Refrigerantes
Fluído Tipo de
Aplicação
Refrigerante Compressor Família
 Resfriamento Industrial
R-113 Centrífugo CFC  Ar condicionado de Médio e Pequeno
porte
Centrífugo
R-114 CFC  Resfriamento e Refrigeração Industrial
Rotativo
 Sistema de refrigeração de grande porte.
 Sistemas de ar condicionado de grande
Alternativo
porte.
R-12 Centrífugo CFC  Refrigeradores Industriais, Comerciais e
Rotativo
Residencial
 Ar condicionado Automotivo
 Usado para temperaturas baixas na
R-13 Alternativo CFC
escala de - 80 °C
Fonte: DOSSAT (1980), SANTOS, E. C., et. al., 2020.


Fluído Tipo de
Aplicação
 Refrigeradores Comerciais e
Centrífugo Residenciais
R – 22 HCFC
Alternativo  Refrigeração Industrial e Comercial
 Ar condicionado Residencial e Comercial
 Ar condicionado de pequeno porte, de
R – 500 Alternativo HCFC
uso comercial e residencial
Residenciais
R - 502 Alternativo HCFC
 Refrigeradores em Caminhões
 Bombas Térmicas
 Usado para temperaturas baixas na
R - 503 Alternativo HCFC escala de – 90 °C (mais eficiente que o
R-13)

 Utilizado em larga escala no Brasil;
 Aproximadamente 80 % da
indústria alimentícia ainda utiliza
este tipo de fluido;
 Também é encontrado nos setores
industriais, comerciais e
domésticos etc.
 Está com sua produção
descontinuada.
Fluído Refrigerante HCFC – R22


Fluído Tipos de
Aplicação
 Sistema de refrigeração de grande
porte.
Alternativo
 Sistemas de ar condicionado de grande
Centrífugo
*R–134a HFC porte.
Rotativo
 Refrigeradores industriais, comerciais
Parafuso
e residencial
 Ar condicionado automotivo
*R-404a Centrífugo
HFC Residenciais
R-407a,b,c Alternativo
 Ar condicionado Residencial e Comercial
Centrífugo Residenciais
*R-410a HFC
Alternativo  Ar condicionado Residencial e Comercial
 Caminhões Frigoríficos

 Substituto dos refrigerantes R12, R13 e
R22
 Utilizado em “blends” (misturas);
 Sistema de refrigeração de grande porte;
 Sistemas de ar condicionado de grande
porte;
 Apresenta COP elevado.
 Utilizado em refrigeradores
industriais, comerciais e
Fluído residenciais (geladoras, freezers
Refrigerante e expositores, etc.);
HFC – R134a  Ar condicionado Automotivo;


Fluído Tipo de
Aplicação
porte;
Alternativo
Centrífugo
*R–134a HFC porte;
Rotativo
 Refrigeradores industriais, comerciais e
Parafuso
residencial;
 Ar condicionado Automotivo.
*R-404a Centrífugo Residenciais;
HFC
R-407a,b,c Alternativo  Ar condicionado Residencial e
Comercial.
Centrífugo
*R-410a HFC Residenciais;
Alternativo
 Ar condicionado residencial e comercial.

• Substituto no “Retrofit” (processo de substituição de um tipo
de fluido refrigerante por outro) do R-502;
• Usando em equipamentos de refrigeração para médias e
baixas temperaturas;
• Refrigeradores de supermercado, padarias e etc.
Fluído Refrigerante HFC – R404a
Refrigerador de
Supermercado


Fluído Tipo de
Aplicação
porte;
Alternativo
Centrífugo
*R – 134a HFC porte;
Rotativo
 Refrigeradores industriais, comerciais e
Parafuso
residencial;
 Ar condicionado Automotivo.
 Refrigeradores comerciais e
*R-404a Centrífugo
HFC residenciais;
R-407a,b,c Alternativo
 Ar condicionado residencial e comercial.
 Refrigeradores comerciais e
residenciais;
Centrífugo
*R-410a HFC  Ar condicionado residencial e
Alternativo
comercial;
 Bombas de calor;
 Melhor substituto do fluido
Bomba de Calor
refrigerante HCFC - R22 para altas
temperaturas;
 É um fluido mais eficiente que os
refrigerantes R-134a e o R-407a
 Ar condicionado domésticos e
comerciais;
Fluído
Refrigerante • Bombas de Calor usados
HFC – R13a em:
 Piscinas;
 Aquecedores.

Novos Fluidos Refrigerantes

 HidroFluorOleofinas – HFO;
 Os fluídos que estão em destaque são o HFO R-1234yf e o
HFO R-1234ze;
 Eles tem propriedades termodinâmicas similares ao fluido
refrigerante R-134a;
 HFO R-1234yf > HFO R-1234ze (mais eficientes e mais
caros);
 Estão em desenvolvimento para utilização comercial e
industrial;
 Utilizado no setor automotivo nos EUA e na Europa.
 Ainda tem alto valor de produção, o que faz com que estes
fluidos tenham alto valor de venda e compra.

Novos Fluidos Refrigerantes
As características dos HFOs são:
 Valor elevado;
 Baixos índices de depleção e de aquecimento global;
 Mercado cria monopólio;
 Apresenta COP maior que o R134a;
 Expectativa de redução gradual no preço com o aumento
da produção mundial;
 Aumento da demanda.
Fluído
Refrigerante
HFO – R123yf

SELEÇÃO DE
FLUIDOS

Como um Fluidos Refrigerante é Escolhido

Comparação entre os Fluidos Refrigerantes
ODP
GWP



100

101

102

103

104
Outras Características e Vantagens do R32

O R-32 é um fluido
refrigerante que não possui restrições
para comercialização no Brasil.
Os aparelhos de ar
condicionado do tipo Split, já foram
certificados pelo INMETRO nos
quesitos de segurança e eficiência, há
mais de três anos.
As vantagens do R-32 são:
 Único gás (já vem sendo usado no R-410a);
 Menor tamanho do aparelho ou do produto, pois os
compressores podem ser menores);
 Alta capacidade térmica;
 Maior eficiência do que o R-410a.
105
FLUIDOS OU GASES
REFRIGERANTES
PARA LIMPEZA DE
SISTEMAS DE
REFRIGERAÇÃO
Fluidos Refrigerantes para Limpeza de
Sistemas de Refrigeração
É um fluido refrigerante R-141B é utilizado
como agente de limpeza poderoso, pois atende
sistemas de refrigeração diversos e aparelhos de ar
condicionado.
Possui baixa tensão superficial, que permite-
lhe penetrar através das fendas e crostas até
queimar o carvão gerado pelo compressor.
Esse é um bom solvente, sendo capaz de
remover os contaminantes para dissolver o óleo
gerado quando o compressor sofre uma queima, além
de eliminar facilmente partículas de carbono e
outros contaminantes.
 Também utilizado como agente expansor para
espuma rígida de poliuretano.
 Bom solvente: facilmente remove os
contaminantes para dissolver o óleo gerado
quando o compressor sofre uma queima.
 Alta densidade: esta propriedade permite que o
sistema elimine as partículas de carbono e
outros contaminantes.
 Baixa tensão superficial: esta propriedade
permite-lhe penetrar através das fendas e
crostas até queimar o carvão gerado pelo
compressor.
 É inerte: estes materiais têm nenhuma reação
com os materiais de construção da maioria dos
sistemas de refrigeração.
 Não deixa nenhum resíduo no sistema após a
limpeza.
 Ponto de ebulição 32 °C: é um solvente de
baixa pressão e pode ser completamente
removido pelo sistema de vácuo após a limpeza.
 Não é tóxico. É seguro usar.
 Ambientalmente amigável. Danos de 90 a 95%
a menos na camada de ozônio em comparação
com o R-11.
 A limpeza do sistema é um dos fatores mais
importantes para o bom funcionamento da
refrigeração e ar condicionado.
 E não adianta fazer a limpeza usando produtos
tóxicos aos componentes do sistema.
 A limpeza deve ser realizada uma só vez.
O Ecomate é um produto ecológico, que
atende os requisitos do Protocolo de Montreal e é
homologado pelo PNUD, como substituto do gás
141b, devido a composição química de sua molécula
que possui zero ODP e zero GWP.
É indicado como agente de limpeza na
manutenção e instalação de sistemas de ar
condicionado, linha branca e de refrigeração
comercial.
Possui ótimas propriedades desengordurantes
e de evaporação o que permite a eliminação de
resíduos e sujeiras facilmente.
Devido ao seu ponto de ebulição ser de 32 °C
(o mesmo do gás 141b) evapora rapidamente.
O Ecomate possui rendimento similar ao
gás R-141B na limpeza dos sistemas de
refrigeração, pois apresenta uma higroscopia
superior.
Este gás tema a vantagem de ter um
preço muito menor do que o R-141B.
Por ser um produto ecológico o Ecomate
não necessita de cadastro no Ibama para ser
utilizado.
Com um rendimento de aproximadamente
50 % maior que o gás R-141B devido ao seu
menor peso molecular, na formulação de
sistemas de poliuretano.
Os gases refrigerantes podem ser classificados em

três categorias, de acordo com a maneira de absorver ou
dissipar calor:
 Há os que resfriam pela absorção do calor latente de
vaporização: como o R12, o R22, a amônia, o dióxido de
carbono, o cloreto de metil, o anidrido sulfuroso, etc.
 Existem aqueles que resfriam absorvendo o calor
sensível, tais como, o ar e a salmoura (mistura de água e
sal), brometo de lítio (LiBr); e
 Aqueles que produzem, pela absorção, a remoção do
calor latente, como a amônia aquosa usada em geladeira
que trabalham com o sistema de absorção.
112
Contaminantes
Os contaminantes mais comuns dos gases
refrigerantes são: o ar, a água, o fluxo para soldas,
fragmentos de metal, fuligens (processos de soldagens),
ferrugem, anticongelantes, sujeira, solventes clorados,
óxido de ferro e óxido de cobre.
Tais contaminantes devem ser eliminados de
dentro do sistema de climatização, pois os mesmos
podem causar entupimentos nos componentes dos
sistemas.
113

Um fluido refrigerante, gás
refrigerante ou simplesmente
um refrigerante é um produto
químico usado em um ciclo
térmico em sistemas de Cilindros de gás
refrigeração e climatização, que refrigerante.
Cada tipos de
reversivelmente, passa por
sistema de climatização ou
mudanças de fase de líquido para refrigeração usa um tipo de
gás, absorvendo calor ou trocando gás refrigerante próprio
para manter o seu
calor e resfriando ambientes. desempenho.

114
Até certo tempo atrás, os fluidos

refrigerantes (gases) mais utilizados no setor de
refrigeração e ar condicionado eram extremamente
prejudiciais ao meio ambiente, se liberados
diretamente ao ar livre, por isso, os fabricantes estão
continuamente desenvolvendo novos tipos de
refrigerantes que reúnam o máximo possível de
propriedades desejáveis não prejudiciais ao meio
ambiente e que evitem a degradação da camada de
ozônio.

115
Classificação dos Refrigerantes Quanto ao Nível de

Toxicidade e Inflamabilidade Segundo a ASHRAE 34-92

116

117

118
SUBSTITUIÇÃO
DOS FLUIDOS
REFRIGERANTES
Alternativas e Tendência de Substituição de Fluidos ou
Gases Refrigerantes de acordo com suas Aplicações

120
Compatibilidade de Óleo Lubrificante com Fluidos
Refrigerantes de acordo com suas Aplicações

121
Pressões para cada tipo de Fluido Refrigerante

122
Propriedades dos Fluidos Refrigerantes

Propriedades dos Fluidos Refrigerantes

EVOLUÇÃO DOS
FLUIDOS
REFRIGERANTES
Banidos em 2010
Tipos de Fluidos
CFC Banidos até

HC HCFC 2030, pode
ser usado
até 2015
Tipos de
Fluidos Início do
retenção do
RN HFC R-410a até
2026.
Substituição
HFO pelo R-32 ou
HFO

126
MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA REFRIGERAÇÃO
EQUIPAMENTOS
PARA MANUTENÇÃO
DE SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO

MEDIÇÃO DE PARÂMETOS PARA REFRIGERAÇÃO
Manifold ou Válvulas Reguladoras

para Gases
Este equipamentos tem a
função de transmitir a pressão de um
ponto distante do sensor, ou mesmo
garantir condições adequadas à medição
no que se refere à temperatura de
processo.
Junto com este equipamento são Manifold Padrão.
usadas três mangueiras: uma de baixa
pressão (azul); uma de serviço (amarela)
e outra de alta pressão (vermelha), com
seus respectivos conectores.

Manifold ou Válvulas Reguladoras

para Gases
Os manifolds são pequenas
válvulas usadas para facilitar
medições nas operações de manuseio
dos equipamentos, calibração e
manutenção em geral.
Em um manifold digital é
possível realizar diversas operações Manifold Digital.
como: medição das pressões
(manométricas e vacuométricas), das
temperaturas e vazões de gases.


EQUIPAMENTOS
DE INSTALAÇÃO
E MANUTENÇÃO

Vacuômetro
Este equipamentos tem a função de
manômetro com que se medem pressões
abaixo da pressão atmosférica, podendo ser
usado em equipamentos nestas condições,
como por exemplo, bombas de ar,
condensadores de vapor etc.).
Vacuômetro
Analógico Vacuômetro
Digital

Recolhedora ou recicladora de gás refrigerante

Este equipamento tem a função recolher ou reciclar
o gás refrigerante para depois colocá-lo de volta no
condicionador de ar, ela é conectada às válvulas do
compressor para captar o gás.

Bomba de Vácuo de Simples e Duplo Estágio

Este equipamento tem a função de remover as
moléculas de ar ou qualquer outro gás, deixando um vácuo
parcial dentro de determinado vasilhame ou no sistema de
refrigeração.

Balança Digital
Este equipamento tem função de permitir ao usuário
definir a quantidade de fluido refrigerante, em kg, a ser
carregado nos sistemas de refrigeração e de ar
condicionado.

INSTALAÇÃO DE APARELHOS DE REFRIGERAÇÃO
Instalação de Aparelhos de Refrigeração

INSTALAÇÃO DE APARELHOS DE AR
CONDICIONADO
Instalação de Aparelhos de Refrigeração
Todos Técnicos devem usar esses Equipamentos!!!

Termômetro penta (5 pontas)

Este equipamento tem a
função de monitora e indicar a
temperatura do equipamento
em cinco pontos distintos,
informando as temperaturas
mínima, média e máxima do
equipamento de refrigeração
ou climatização.

Termômetro Infravermelho (Infrared

Thermometer)
Este instrumento de medição tem a
função de averiguar a temperatura de uma
superfície pela energia infravermelha
irradiada da superfície mirada. Seu
dispositivo óptico pode sentir a energia
infravermelha concentrada no detector e o
circuito eletrônico do termômetro
converte esta informação na leitura de
temperatura que é exibida no display.
O laser é usado apenas para apontar
ao objeto alvo.
Dosímetro e Decibelímetro
São instrumentos de medição tem a função de
medir a potência sonora ou intensidade sonora emitida
por equipamentos ou sistemas de condicionamento do ar.

MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA REFRIGERAÇÃO
FERRAMENTAS DE
USO GERAL

Alicate Amperímetro ou Multímetro

Este equipamento tem a função de
medir os parâmetros elétricos de um
circuito, como por exemplo, a corrente
elétrica em determinadas situações,
sendo mais seguro e prático para se obter
resultados precisos e com agilidade.
A principal característica do
alicate multímetro é sua capacidade de
medir o campo induzido através da
corrente que passa em suas pinças, sem
que exista contato direto com o circuito.
Alicate para Cortar e Desencapar Fios Elétricos

Esta ferramenta serve para descascar ou
desencapar as pontas de fio elétricos, para colocação de
conexões de terminal e soldas.

Jogo de Chaves
São ferramentas de uso geral que visam ser
introduzidas em parafusos para girá-los, apertando-os,
afrouxando-os ou ajustando-os, assim usada para obter
vantagem mecânica na aplicação de torque em parafusos e
porcas.

Trena e Nível Metálicos

São ferramentas destinadas as medições de área e
volume e pelo nivelamento dos equipamentos do sistema de
ar condicionado.

Alicate Prensa Tubo e Nível Metálicos

São ferramentas destinadas a seção temporária de
trechos das tubulações de alta e baixa pressão de gases
do sistema de ar condicionado.

Chave Inglesa e Alicate de Pressão

São ferramentas destinadas ao aperto de porcas ou
para auxiliar na fixação de componentes dos equipamentos
do sistema de ar condicionado.

Pente de Aletas
Esta ferramenta tem a função de corrigir aletas
amassadas em evaporadores e condensadores. Atua para
realinhar as aletas de forma homogênea, servindo
também para realizar a limpeza e desobstrução de aletas.

Tubulações
São elementos de interligação entres os
componentes dos ciclos dos sistema de climatização e de
refrigeração nos seus respectivos diâmetros.
A principal norma regulamentadora em relação ao
uso de tubo de cobre é a NBR 15345/13. Ela prevê algumas
boas práticas que se deve ter ao utilizar esse tipo de
tubulação como também de outros materiais.

Solda Foscoper
São ligas de Cu (Cobre) e P (Fósforo), podendo
conter pequenas quantidades de Sn (Estanho). São também
conhecidas por várias variantes de nomes,
como Phoscopper ou Foscopper.
Nas várias ligas, a proporção de P varia
aproximadamente entre 5 % e 10 %, sendo o restante de
cobre.
Comercialmente são disponíveis
normalmente sob forma de varetas e
vendidas em unidades ou em
quilogramas.
Não são indicadas
para soldagem de metais ferrosos
como ferro e aços e nem de níquel.
Solda Foscoper
São indicadas para metais cuprosos como
o cobre, bronzes, latões, e também de (prata).
São soldas de baixo custo,
largamente utilizadas nas tubulações
em refrigeração e em ar condicionado,
por produzirem juntas que suportam
uma faixa de temperaturas entre,
aproximadamente, – 50 °C a 200 °C.
Também são utilizadas em instalações
elétricas (soldagem de conectores e
terminais) e hidráulicas (soldagem de
tubulações de cobre).
Solda Foscoper
Tanto na climatização quanto na refrigeração o
processo de brasagem (solda) de duas tubulações, deve ser
feito com o uso de nitrogênio passante.
A utilização de nitrogênio passante evita a formação
de fuligens na área interna da
tubulação, o que pode causar
oxidações e incrustações
internas, que podem se
acumular nos filtros e/ou
contaminar o óleo lubrificante
utilizado no sistema.
Válvula de Serviço ou Válvula Schrader
Esta é uma ferramenta tem a

função de servir de acesso para as
mangueiras do manifold com as
tubulações de alta e baixa pressão
do sistema de refrigeração, a fim
de se obter a temperatura e a
pressão do mesmo.
Nestas válvulas são feitos o
processo de brasagem (solda) para
as suas fixações nos seus
respetivos ponto de medição.

Chave Aceleradora de Vácuo (Extrator e Instalador)

Este equipamento tem a função de remover o
núcleo da válvula Schurader, e assim, aumentar seção para
a realização de vácuo nos sistemas de climatização e de
refrigeração reduzindo o tempo do processo.

SERVIÇOS COMUNS NOS SISTEMAS DE
REFRIGERAÇÃO
SERVIÇOS COMUNS NOS

SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO

REFRIGERAÇÃO
Serviços nos Sistemas de Climatização
Os serviços mais comuns executados nos

componentes dos sistemas de climatização são:
 Corte de tubulações;
 Flangeamento de extremidades;
 Curvatura de tubulações;
 Verificação de pressão e de temperatura do
equipamento (uso do Manifold);
 Realizando vácuo no sistema;
 Colocação de carga de gás.
REFRIGERAÇÃO
CORTANDO TUBULAÇÕES
DO SISTEMA DE
CLIMATIZAÇÃO

REFRIGERAÇÃO
Cortador de Tubos
Esta ferramenta que tem a função de cortar tubos
de maneira rápida, limpa e sem a formação de rebarbas.

REFRIGERAÇÃO
Cortador de Tubos - Procedimento

REFRIGERAÇÃO
FAZENDO FLANGES EM
TUBULAÇÕES DO SISTEMA
DE CLIMATIZAÇÃO

REFRIGERAÇÃO
Flangeador e Cortador para Tubulação
É uma ferramenta indicada para criar os flanges
para fixação das porcas das tubulações de gases dos
sistemas de ar condicionado e de refrigeração.

REFRIGERAÇÃO
Flangeador e Alargador para Tubulação
Os alargadores são ferramentas fundamentais no
processo de brasagem, pois realizam o aumento das seções
internas das tubulações para facilitar a junção e a solda
das mesmas.

REFRIGERAÇÃO
Flangeando e Cortando Tubulações

REFRIGERAÇÃO
Usando o Alargador de Tubos

REFRIGERAÇÃO
CURVANDO TUBULAÇÕES
DO SISTEMA DE
CLIMATIZAÇÃO

REFRIGERAÇÃO
Curvadores de Tubos
Equipamento que tem a função que permite realizar
curvaturas de tubos em raios e ângulos variados sem
danificar a parede e o diâmetro interno do tubo.
Com o curvador de tubos é possível fazer
curvaturas de até 180°, sem necessidade de
aquecimento do tubo.
Existem três tipos:
1) Curvador de tubo do tipo alavanca e catraca;
2) Curvador de tubo do tipo alavanca;
3) Curvador de tubo do tipo mola.

REFRIGERAÇÃO
Curvadores de Tubos
Curvador de Curvador de Curvador de

Catraca. Alavanca. Mola.

REFRIGERAÇÃO

REFRIGERAÇÃO
Curvador de Tubos de Alavanca e Catraca - Procedimento

REFRIGERAÇÃO
Curvador de Tubos Tipo Alavanca - Procedimento

REFRIGERAÇÃO
Curvador de Tubos Tipo Mola - Procedimento

REFRIGERAÇÃO
Maçarico Portátil
Equipamento que serve para aquecimento de
superfícies auxiliando na soldagem (brasagem) de tubos de
cobre. Ele utiliza butano ou propano como gás.
Utilizando o maçarico. Maçarico portátil.

REFRIGERAÇÃO
Realização de Brasagem (Solda)

REFRIGERAÇÃO
USANDO O MANIFOLD NOS

SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO
E DE REFRIGERAÇÃO

REFRIGERAÇÃO
Colocando o Acesso para o Manifold

CLIMATIZAÇÃO E DE REFRIGERAÇÃO
Usando o Manifold

Teste no Sistema de Refrigeração

VÁCUO NO SISTEMA
DE CLIMATIZAÇAO E
DE REFRIGERAÇÃO

CLIMATIZAÇÃO
Fazendo Vácuo

COLOCANDO GÁS NO
SISTEMA DE
CLIMATIZAÇÃO

Carga de Gás em um Refrigerador

REVISÃO
Assuntos das Aulas
 Introdução aos Fluidos Refrigerantes:
 Definição;
 Generalidades.
 Histórico dos Fluidos Refrigerantes;
 Camada de Ozônio;
 Fluidos Refrigerantes:
 Classificação;
 Designação;
 Características.
 Tipos;
 Seleção;
 Contaminantes;
 Utilização;
 Substituição;
 Evolução.
 Manutenção;
 Revisão.
AGRADECIMENTO
MUITO OBRIGADO!

R - Aulas 13 A 16 - Fluidos Ou Gases Refrigerantes - 2021 - 4

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R - Aulas 13 A 16 - Fluidos Ou Gases Refrigerantes - 2021 - 4

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Universidade Federal do Pará – UFPA

Instituto de Tecnologia - ITEC

 INTRODUÇÃO AOS FLUIDOS REFRIGERANTES:

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 6

 Absorve Calor Latente;  Libera Calor Latente;

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 9 9

São hidrocarbonetos que contêm, na sua composição, um ou

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 11 11

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 12 12

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 13

História dos Fluidos Refrigerantes

História dos Fluidos Refrigerantes no Brasil

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 17 17

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 18 18

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 19

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 21 21

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 22 22

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 23 23

Fluido ou Gás Refrigerante

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 26 26

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 27 27

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 28 28

Processo de Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 29 29

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 30 30

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 31 31

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 32 32

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 33 33

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 34 34

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 35 35

Destruição da Camada de Ozônio

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 37 37

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 38 38

Destruição da Camada de Ozônio

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 40 40

Destruição da Camada de Ozônio

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 41 41

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 42

Fluido ou Gás Refrigerante – Classificação

 Misturas não azeotrópicas de hidrocarbonetos

 Misturas azeotrópicas de hidrocarbonetos halogenados;

Designação Segundo a Norma ASHRAE 34-1992

Número de átomos de flúor

(C-1) (H+1) (F)

Designação Segundo a Norma ASHRAE 34-1992

Classificação dos Refrigerantes Quanto ao Nível de

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 50

Sendo assim, mesmo que todo o refrigerante vazasse

Acima de 1,2 kg, de fluido refrigerante em um sistema

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 53 53

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 02/01/2022 54 54

Exigências de Segurança do IEC e INMETRO