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Universidade Federal do Pará – UFPA

Instituto de Tecnologia - ITEC


Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM
TE 04183 – Climatização de Ambiente Construído: Introdução – Aulas 1 e 2

Introdução

Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.


eraldocs@ufpa.br
TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO

✓ INTRODUÇÃO A CLIMATIZAÇÃO E AO CONFORTO TÉRMICO;


✓ PLANO DE ENSINO:
❖ Identificação;
❖ Ementa;
❖ Objetivos (gerais e específicos);
❖ Conteúdo Programático;
❖ Carga Horária e Cronograma;
❖ Estratégias de Ensino;
❖ Recursos Necessários;
❖ Avaliação;
❖ Referências.
✓ CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E ENUNCIADOS:
❖ Calor e Trabalho;
❖ Estado e Processos;
❖ Equilíbrio e Ciclo Termodinâmicos.
✓ UNIDADE DE MEDIDA;
✓ REVISÃO.

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INTRODUÇÃO

Livro de Projeto de Máquinas


de Fluxo do Prof. Dr. Zulcy
de Souza, que usa métodos
de Dinâmica dos Fluidos
Computacionais – CFD (cuja
elaboração do capítulo nono
foi com a participação dos
membros do GETEC), lançado
em Julho de 2011.

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INTRODUÇÃO

Capítulo 6 – Biofuel and Gas Capítulo 5 – Micro Gas Turbine


Turbine Engine: 2012. Engine: A Review: 2013.

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO A
CLIMATIZAÇÃO E AO
CONFORTO TÉRMICO

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

É o conjunto dos meios técnicos


empregados para criar e/ou manter em
recinto fechado, por meio de aparelhos,
condições favoráveis de temperatura,
pressão, umidade etc., independentes das
condições atmosféricas do ambiente
exterior.

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

“Processo de tratamento do ar, que através do


ajuste simultâneo de temperatura, umidade, grau
de pureza e circulação, permite manter condições
desejáveis para um espaço climatizado“.
(ASHRAE)
(ASHRAE) é a Sociedade Americana de Engenheiros de
Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado é uma
associação profissional global que busca promover o projeto e
a construção de sistemas de aquecimento, ventilação, ar
condicionado e refrigeração.
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CLIMATIZAÇÃO - Introdução

Áreas da Climatização
Para fazer parte desta área em primeiro lugar, é
preciso definir o que se quer fazer.
A climatização é um segmento amplo. Os
profissionais podem se especializar em diferentes
áreas do HVAC, que são:
✓ Aquecimento (heating);
✓ Ventilação (ventilation);
✓ Ar condicionado (air conditioning)
✓ Refrigeração (refrigeration).
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CLIMATIZAÇÃO - Introdução

Cursos e Níveis

Depois de definir qual braço da climatização será


percorrido, é hora de iniciar o curso de capacitação.

No mercado existem cursos técnicos de curta


duração, cujos valores estão na faixa de 800 a 2500
reais, e também graduações de nível universitário.

O valor da faculdade tem uma variação maior e


varia de acordo com a instituição de ensino e curso
selecionado.

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CLIMATIZAÇÃO - Introdução

Cursos e Níveis

Os cursos técnicos mais encontrados são:

✓ Projetos de climatização (Projetista);


✓ Técnico em ar-condicionado (instalação e manutenção
de splits e janeleiros);
✓ Ar condicionado Solar;
✓ Ar condicionado Automotivo;
✓ Técnico em Refrigeração e Climatização;
✓ Refrigeração comercial (câmaras frias);

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CLIMATIZAÇÃO - Introdução

Cursos e Níveis

Os cursos técnicos mais encontrados são:

✓ Refrigeração Industrial;
✓ Refrigeração aplicada;
✓ Mecânico de Refrigeração
✓ Automação Residencial;
✓ AC central / Splitão / Self Contained;
✓ Técnico climatização de grande porte (instalações
comerciais e industriais).

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CLIMATIZAÇÃO - Introdução

Cursos e Níveis

Os cursos superiores que trabalham com a


climatização:

✓ Engenharia Mecânica;
✓ Engenharia Civil
✓ Arquitetura;
✓ Curso Superior de Tecnologia em Eletrotécnica;
✓ Pós-Graduação em Engenharia da Climatização.

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

Climatização é a definição dada ao processo de


fazer com que um meio ambiente qualquer permaneça em
uma faixa de temperatura agradável aos organismos
biológicos vivos que se quer preservar.
A AVAC ou HVAC constitui a tecnologia destinada
ao conforto ambiental interior, sobretudo em edifícios e
em veículos.

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

Em regiões frias o conforto do aquecimento é


condicionado pela movimentação do ar quente que saí do
lado exterior para o interior de um ambiente, através de
ventoinhas forçadas por motores bipolares.
Tanto "AVAC" como "HVAC" são siglas que
significam "aquecimento, ventilação e ar condicionado"
(em inglês "heating, ventilating and air conditioning"),
referindo-se às três funções principais e intimamente
relacionadas a cada tipo de tecnologia.

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

Em regiões com temperaturas elevadas o processo


de refrigeração ocorre através da movimentação do ar
frio condicionado por um equipamento, que troca o calor
em local externo, resultando na liberando ar quente para
o lado exterior, enquanto que o ar frio é conduzido para
o interior do ambiente refrigerando-o, sendo que o
processo ocorre em ciclo chamado de Ciclo de
Refrigeração.

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

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CLIMATIZAÇÃO – Introdução

Assim, climatização do ar ambiente envolve o


ajuste de parâmetros físicos do ar interior, como:

✓ Temperatura;
Devem permanecer dentro
✓ Umidade;
dos limites impostos pelas
✓ Contaminantes;
especificações requeridas
✓ Velocidade e vazão;
nas legislação em vigor.
✓ Pressão.

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CONFORTO TÉRMICO DE AMBIENTES

✓ Ar Condicionado:
Corretamente empregado, o termo Ar Condicionado
significa, controlar os seguintes parâmetros de um
ambiente ou da vizinhança de uma substância:
❖ A temperatura do ambiente a ser climatizado
deve estar entre 17 °C (Consumo Máximo) a 25 °C
(Consumo Mínimo) em Média (20 a 22 °C);
❖ A circulação (Injeção e Exaustão);
❖ A pureza (98%);
❖ A umidade relativa do ambiente que deve estar
entre 35 a 65 %.

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FUNDAMENTOS DA CLIMATIZAÇÃO - Introdução

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

Estabelecer os limites de uma zona de conforto


térmico para um ambiente é uma tarefa extremamente difícil,
isto porque, a sensação de conforto, além de estar ligada a
uma série de variáveis, está também ligada adaptação ao meio
em que se vive, dificultando ainda mais a tarefa de encontrar
um limite para o qual se possa
afirmar, que dentro de um
determinado ambiente, se tem
uma sensação de conforto e,
fora dele, se tem uma sensação
de desconforto térmico.
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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

Conforto Térmico:
são as condições ambientais
de temperatura e de
umidade que proporcionam
sensação de bem-estar às
pessoas que ali estão ou
convivem.
De maneira geral os
fatores que afetam o
conforto térmico estão
listados ao lado.
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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

O corpo humano é uma máquina térmica e, como tal,


converte ou transforma qualquer tipo de energia em
trabalho mecânico.
A função de absorção da energia e de
transformação da mesma em energia ocorre através do
processo de metabolismo.
Metabolismo: é processo pelo qual o corpo humano
converte a energia dos alimentos em calor e trabalho. O
calor que é gerado continuamente pelo corpo é deve ser
eliminado, a fim de que a temperatura interna se
mantenha constante ou em equilíbrio termodinâmico.

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

A Energia Metabólica Total - EMT, produzida no interior


do corpo é dissipada ao longo do dia da seguinte maneira:
• Trabalho externo realizado pelos músculos, W;
• Dissipação de calor sensível através da porção exposta da
pele e roupas por convecção e radiação, C + R;
• Dissipação de calor latente por transpiração, QRSW;
• Difusão de umidade pela pele, QDIFF;
• Dissipação de calor sensível por meio da respiração, QSRESP;
• Dissipação de calor latente devida respiração, QLRESP.

Em condições de regime permanente, tem-se:


EMT – W = (C + R + QRSW + QDIFF) + (QSRESP + QLRESP)

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução
A taxa de liberação de calor pelo corpo humano pode
variar de 120 (W) para atividade sedentária, até 440 (W) para
atividade intensa (ver Tab. 48, pg. 1-94 Carrier).
Este calor representa uma parcela muitas vezes
importante da carga térmica de resfriamento de um sistema de
ar condicionado. Embora nem todos os fatores que afetam o
conforto sejam completamente entendidos, sabe-se que o
conforto é diretamente afetado pelos seguintes fatores:
✓ Temperatura;
✓ Umidade relativa;
✓ Circulação do ar (renovação);
✓ Radiação de superfícies vizinhas;
✓ Odores;
✓ Poeira;
✓ Ruído.
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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

O corpo humano gera calor continuamente o qual é


transferido ao ambiente em uma taxa que varia,
aproximadamente, entre 100 (W) e 1.000 (W).
Conforme se pode
constatar na figura ao lado, tanto
a geração do calor, quanto a
dissipação de calor não são
uniformes através do corpo de
uma pessoa, criando regiões mais
ou menos sensíveis às variações
térmicas de um ambiente.

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

O bem estar do ser humano está associado a


condição de conforto ambiental que, de forma ampla, envolve:
✓ Conforto Acústico;
✓ Conforto Antropométrico;
✓ Conforto Olfativo;
✓ Conforto Tátil;
✓ Conforto Térmico;
✓ Conforto Visual.

A aplicação mais frequente de Aparelhos de Ar


Condicionado – AC, visa a manutenção de condições
adequadas de conforto térmico para o ser humano mas
também tem influência sobre o conforto acústico e olfativo.
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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

O ar atmosférico é composto de uma mistura de quatro


componentes principais (gases), com traços de um número de
outros, e vapor d'água.
A composição do ar seco (apenas os quatro componentes)
é relativamente constante variando levemente com o tempo,
localização e altitude.
É razoável considerar todos os gases como uma
substância homogênea (ar seco), mas tratar o vapor d'água
separadamente, porque este é passível de condensação nas
condições de pressão e de temperatura encontradas na
atmosfera.

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

Composição Padrão para o Ar


Massa molecular Fração molar
Constituintes
[kg/kmol] (%)
Oxigênio – (O2) 32,000 20,95
Nitrogênio – (N2) 28,016 78,09
Argônio – (Ar) 39,944 0,93
Dióxido de Carbono – (CO2) 44,010 0,03

Baseado na tabela acima, pode-se calcular a massa


molecular do ar seco, Mar.
𝟒

𝑴𝒂𝒓 = ෍ 𝑴𝒊 ∙ 𝑿𝒊
𝒊=𝟏

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

C
o 78 % N2, 21 % O2, 0,9 % Ar, 0,035 % CO2
m Vapor d’água
p Contaminantes naturais (pólens, poeiras etc.)
o
s
i
ç
ã
o

d
o

A
r http://www.altercorecrew.com/wp-content/uploads/2014/12/landscape-amazing-photos-182929.jpg

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

C 78 % N2, 21 % O2, 0,9 % Ar, 0,035 % CO2


o Vapor d’água
m Poluentes
p
o
s CO
i Pb
ç NO2
ã O3
o Particulados
SO2
d
The World Health Organization says Ahvaz is the one of world’s most polluted cities.
o Ahvaz is a city known for oil fields, heavy industry with a sugar processing plant and a
coal-burning power plant.

Air pollutants such as nitrogen oxides increase the susceptibility of respiratory


A infections.

r Finally chronic exposure to ozone and certain heavy metals reduce lung function, while
the later responsible for asthma, emphysema, and even lung cancer.
http://www.nationmaster.com/blog/?p=189
http://www.altercorecrew.com/wp-content/uploads/2014/12/landscape-amazing-photos-182929.jpg

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

Contaminantes do ar interior

✓ Fungos
✓ Bactérias
✓ Particulados
✓ CO
✓ CO2
✓ Radônio
✓ VOCs

Resoluções
ANVISA RE 176
e RE 9

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução
As variáveis mais comuns associadas ao conforto
térmico humano são:
✓ Temperatura radiante média (interna e externa);
✓ Umidade relativa;
✓ Velocidade do escoamento do ar no ambiente;
✓ Pureza do ar;
✓ Pressão;
✓ Odores;
✓ Nível de ruído;
✓ Espaço físico;
✓ Condições de iluminação;
✓ Disposição de cores;
✓ Contaminantes presentes no ambiente;
✓ Outros fatores locais.
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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

O efeito combinado de todos os fatores listados


anteriormente é que determina a sensação de conforto
ou de desconforto térmico em um ambiente.

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

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CONFORTO TÉRMICO - Introdução

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PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO DA
DISCIPLINA
CLIMATIZAÇÃO DE
AMBIENTE CONSTRUÍDO

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PLANO DE ENSINO

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
✓ Disciplina: Climatização de Ambiente Construído – TE 04183;
✓ Faculdade: Engenharia Mecânica – FEM;
✓ Turma: 24M34 (09:20 às 11:00 horas);
✓ Turma: 24T34 (14:50 às 16:30 horas);
✓ Local: DP – 11;
✓ Caráter: Disciplina Obrigatória;
✓ Pré-Requisito: Transmissão de Calor e Massa II;
✓ Carga horária (h): 4 h/a semanais e 50 teóricas e 18
Práticas - 68 h/a semestrais (cada aula com 50 minutos);
✓ Professor: Dr. Eraldo Cruz dos Santos: eraldocs@ufpa.br;
✓ Monitores: Alunos do Projeto Resfriar;
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO GERAL
O objetivo principal da Faculdade de Engenharia
Mecânica - FEM é prover formação que capacite o
profissional para a solução de problemas do mundo real
a partir de análise de Sistemas Climatizados, por meio
do desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias
considerando seus aspectos técnicos, econômicos,
políticos, sociais, ambientais, culturais e de
sustentabilidade, com visão ética e humanística, em
consonância com as demandas da sociedade.
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO DAS AULAS


As aulas da disciplina Climatização de Ambiente
Construído, do curso de graduação em Engenharia Mecânica,
da FEM, do ITEC, da UFPA, têm como objetivo conduzir os
alunos regularmente matriculados aos conhecimentos básicos
dos conceitos, das definições, dos princípios de
funcionamento dos componentes, das características, do
estado da arte, das análises termodinâmicas (ideal, real e as
irreversibilidades), das principais aplicações e dos projetos
de alguns tipos de sistemas climatização e de conforto
térmicos em particular as sobre a descrição dos fenômenos e
modelamento matemático de sistemas térmicos.
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO PERMANENTES DO CURSO


De acordo com o PPC os objetivos permanentes da FEM são:
a) Oferecer aos estudantes uma boa formação básica interligada
às disciplinas de formação profissional e específica;
b) Desenvolver atividades práticas nas disciplinas para que os
alunos possam aplicar os conhecimentos teóricos e entender a
importância dos mesmos na sua formação, bem como
desenvolver habilidades técnico-profissionais;
c) Capacitar os alunos a resolverem problemas de engenharia
através do domínio de conhecimentos profissionalizantes e
específicos;
d) Proporcionar atividades acadêmicas que permitam o
desenvolvimento de trabalhos e projetos interdisciplinares em
equipe e a integração dos conhecimentos do curso;
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PLANO DE ENSINO

OBJETIVO PERMANENTES DO CURSO


De acordo com o PPC os objetivos permanentes da FEM são:
e) Promover a interação dos docentes e discentes com a
indústria e instituições de ensino, através de projetos de
pesquisa e extensão, estágios e outras atividades acadêmicas;
f) Desenvolver atividades científicas de alto nível, visando
formar engenheiros com habilidades para pesquisa científica e
tecnológica;
g) Estimular uma atitude proativa do aluno na busca do
conhecimento e nas relações interpessoais de modo a facilitar
sua inserção e evolução técnica no mercado de trabalho.
h) Promover a divulgação de conhecimentos técnicos, científicos
e culturais que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de
outras formas de comunicação.
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PLANO DE ENSINO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com o PPC as habilidades do Engenheiro da FEM são:
Tomada de decisões: visando o uso apropriado, a eficácia e o
custo benefício de recursos humanos, energéticos, de
equipamentos, de materiais, de procedimentos e de práticas;
Comunicação: para o exercício da engenharia, o egresso deve
dominar as diferentes formas de linguagem tais como a
comunicação verbal, habilidades de escrita e leitura, a
comunicação via computadores e novas tecnologias;
Liderança: os engenheiros devem estar aptos a assumirem
posições de liderança, envolvendo compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de
decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e
eficaz no seu campo de atuação;
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PLANO DE ENSINO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com o PPC as habilidades do Engenheiro da FEM são:
Planejamento, Supervisão e Gerenciamento: os engenheiros
devem estar aptos a fazer o gerenciamento, administração e
orientação dos recursos humanos, recursos energéticos, das
instalações, equipamentos e materiais técnicos, bem como a
informação no seu campo de atuação. Além disso, devem
estar aptos a fazer planejamento e supervisão, a partir da
identificação de necessidades das empresas, e serem
gestores de programas de melhorias;
Educação Continuada: Os engenheiros devem ser capazes de
aprender continuamente, tanto novos conhecimentos
teóricos e práticos em sua área de formação quanto em
áreas correlatas ou de interesse.
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PLANO DE ENSINO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
As competências específicas do engenheiro baseiam-se no
artigo 4°. da Resolução do CNE/CES 11. Desta forma o Engenheiro
Mecânico deverá estar apto a:
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia mecânica;
• Utilizar ferramentas e técnicas da engenharia mecânica;
• Identificar, formular e resolver problemas de engenharia
mecânica;
• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
• Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e
serviços de engenharia mecânica;
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PLANO DE ENSINO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
• Supervisionar a operação e a manutenção de máquinas e
instalações industriais;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Compreender e aplicar a ética e as responsabilidades
profissionais;
• Avaliar o impacto das atividades da engenharia mecânica no
contexto social e ambiental;
• Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia
mecânica;
• Atuar na região Norte do Brasil considerando as
peculiaridades e necessidades específicas da região.

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PLANO DE ENSINO

EMENTA DA DISCIPLINA

✓ Psicrometria: Fundamentos e processos;


✓ Instalações de climatização;
✓ Estimativa de carga térmica para conforto;
✓ Dimensionamento de dutos de ar;
✓ Distribuição de ar no ambiente condicionado;
✓ Seleção de equipamentos de climatização;
✓ Laboratório de conforto térmico.

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PLANO DE ENSINO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Visando atender a ementa do curso, o conteúdo
programático terá os seguintes tópicos:
✓ Introdução a Climatização e ao Conforto Térmico;
✓ Conceitos, Definições, Fundamentos e Enunciados;
✓ Fundamento e Processos de Psicrometria:
❖ Carta Psicrométrica.
❖ Aplicação da Psicrometria;
✓ Principais Tecnologias para Climatização
de Ambientes:
❖ Tipos;
❖ Características;
❖ Equipamentos.
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PLANO DE ENSINO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
✓ Estimativa da Carga Térmica de Ambientes:
❖ Principais técnicas e características;
❖ Condições do Ambiente;
✓ Dimensionamento de Dutos para Ambiente
Climatizados:
❖ Técnica de velocidade;
❖ Técnica de perda de carga.
✓ Distribuição do Ar em Ambiente;
✓ Características para a Seleção de Equipamentos
para Climatização;
✓ Instalação de equipamentos para climatização;
✓ Laboratório de Climatização e de Conforto Térmico:
❖ Manutenção de Equipamentos;
❖ Avaliação de Equipamentos.

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PLANO DE ENSINO

CARGA HORÁRIA E CRONOGRAMA


Será realizada, por bimestre, uma avaliação. Cada
avaliação será dividida nas seguintes atividades: uma prova
teórica, um trabalho (pesquisa aplicada) e uma lista de
exercícios, com a seguinte distribuição e cronograma:
Primeiro Bimestre: Data Provável 24/10/2018.
✓ P1 - Prova teórica: 80 %;
✓ L1 - Lista de exercícios em sala 20 %.

Segundo Bimestre: Data Provável 05/12/2018.


✓ P2 - Prova teórica: 80 %;
✓ L2 - Lista de exercícios em sala 20 %.

Prova final abrangendo todo o conteúdo: Valor de 100 % – Data


Provável 18/12/2018.
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PLANO DE ENSINO

ESTRATÉGIA DE ENSINO
✓ Aulas expositivas de 50 minutos cada:
❖ Aulas expositivas com uso de Datashow;
❖ Apresentações contendo animações e vídeos;
❖ Resolução de exercícios no quadro branco;
❖ Apresentação oral de trabalhos em equipes;
❖ Entrega das listas de exercícios conforme as datas agendadas.
✓ Disponibilidade das Apresentações das Aulas: as
apresentações, lista de exercícios, trabalhos de aplicação,
etc., serão disponibilizadas somente pelo sistema SIGAA
(Comunidade virtual – Climatização de Ambiente Construído);
✓ Cabe a cada um dos alunos obter os arquivos da disciplina, de
forma alguma, os arquivos serão repassados em sala de aula.
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PLANO DE ENSINO

RECURSOS NECESSÁRIOS
✓ Para o desenvolvimento das aulas desta disciplina são
necessários os seguintes recursos:
❖ Notebook;
❖ Datashow;
❖ Apresentações das aulas;
❖ Animações e vídeos sobre os tópicos da ementa;
❖ Canetas para quadro branco;
❖ Apagador para quadro branco;
❖ Formulários;
❖ Tabelas termodinâmicas;
❖ Calculadora.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 28/08/2018 54
PLANO DE ENSINO

AVALIAÇÃO
As regras de pontuação seguem as que estão contidas
no projeto pedagógico do curso, ou seja, a avaliação segue o
regimento da UFPA, prevendo-se a atribuição de duas notas
bimestrais e havendo, ao fim do semestre, a aplicação dos
exame final.
A frequência também é apurada conforme regimento
da Universidade. Sendo necessário uma participação acima
de 75 % de presença nas aulas.
A avaliação é feita por meio de provas escritas,
trabalhos individuais ou em grupo; atividades práticas, entre
outras situações avaliativas, sempre adequadas à
metodologia empregada pelo professor.
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PLANO DE ENSINO

AVALIAÇÃO
02 (duas) provas (uma por bimestre), ou trabalhos (cada
prova será dividida em questões teóricas e práticas).
Frequência Mínima: 75% do total de aulas ministradas.
𝐍𝐨𝐭𝐚𝟏 + 𝐍𝐨𝐭𝐚𝟐 (onde Nota1 e Nota2 são os valores dos
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐢𝐭𝐨 =
𝟐 somatórios das avaliações dos bimestres)
Nota >= Regular e frequência > 75% - Aprovado
30 < Nota < 50 – Exame Final
Nota < 30 – Reprovado
Frequência < 75% - Reprovado

Os alunos em Exame Final terão direito a realização de


uma prova substitutiva, que substituirá a menor nota.
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PLANO DE ENSINO

AVALIAÇÃO
Os valores dos notas de cada avaliação bimestral serão
convertidos nos respectivos conceitos, com a seguinte variação:
✓ Sem Rendimento (S): para alunos que não
comparecerem ou desenvolveram as atividades dos
bimestres ou final;
✓ Insuficiente (I): 0 a 49,99;
✓ Regular (R): 50,0 a 69,99;
✓ Bom (B): 70,0 a 89,99;
✓ Excelente (E): 90,0 a 100,0;

É importante lembrar que para ser aprovado um aluno


deve ter conceito igual ou acima de Regular e presença nas
aulas acima de 75 %, respectivamente.
Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 28/08/2018 57
PLANO DE ENSINO

REFERÊNCIAS BÁSICAS
Livro Texto: J. E. CORRÊA. Refrigeração e Climatização. Apostila de
notas de aulas, 2004.
ASHRAE. Handbook of fundamentals. Atlanta-GA, American Society
of Heating, Refrigerating and AirConditioning Engineers, 2005.
ASHRAE. Handbook of systems and equipment. Atlanta-GA, American
Society of Heating, Refrigerating and AirConditioning
Engineers, 2000.
ASHRAE. Handbook of applications. Atlanta-GA, American Society of
Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, 1999.
STOECKER, W. F. ; JONES, J. W. Refrigeração e ar condicionado.
São Paulo, McGraw-Hill, 1985.

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PLANO DE ENSINO

REFERÊNCIAS COMPLEMENTAR
SAUER Jr, H. J.; HOWELL, R. H. Principles of heating ventilating and
air conditioning: a textbook based on 1993 ASHRAE handbook-
fundamentals. Atlanta-GA, American Society of Heating,
Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, 1994.
WANG, S. K. Handbook of air conditioning and refrigeration. New
York, McGraw-Hill, 1994.
McQUISTON, F.C. ; SPITLER, P.E. Cooling and heating load
calculation manual. Atlanta-GA, American Society of Heating,
Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, 1994. 2 ed.
SIMÕES MOREIRA, J. R. Fundamentos e aplicações da psicrometria.
São Paulo, RPA,1999.
ASHRAE. Psychrometrics: theory and pratice. Atlanta-GA, American
Society of Heating, Refrigerating and AirConditioning
Engineers, 1996.

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DISCUSSÃO

Procedimentos na Sala de Aula

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS

CONCEITOS,
DEFINIÇÕES,
FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Processo Quase Estático:
Este processo é definido como um processo no qual
o desvio do estado de equilíbrio termodinâmico é de
ordem infinitesimal. Portanto, todos os estados pelos
quais o sistema passa durante o processo podem ser
considerados como estados de equilíbrio.

✓ Fase de uma Substância Pura:


Aplica-se a quantidade de matéria que é
homogênea tanto na composição química como em sua
estrutura física. Entende-se homogeneidade na estrutura
física quando a matéria é sólida, líquida ou gasosa.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS

Processos Quase Estáticos

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Estado Morto:
Qualquer desequilíbrio com relação ao meio
ambiente, seja de pressão, temperatura, composição
química, velocidade ou elevação, apresenta-se como uma
oportunidade de desenvolver trabalho.

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Estado 1 Estado 2
“Caminho” descrito pelo
P1 sistema na transformação.
P2
V1 V2
T1 T2
U1 U2

Processos Durante a transformação


Isotérmico Temperatura invariável (Constante)
Isobárico Pressão invariável (Constante)
Isovolumétrico,
Volume (Constante)
Isocórico, Isométrico
É nula a transferência de calor com a
Adiabático
vizinhança (sem transferência de calor).
Isoentalpico Entalpia invariável (Constante)
Isoentrópico Entropia invariável (Constante)
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS

✓ Ciclos Termodinâmicos:
Um ciclo termodinâmico ocorre quando um fluido de
trabalho de um sistema (substância), em um dado estado
inicial, passa por uma série de mudança de estados
(processos), podendo retornar ou não para o seu estado inicial
ou ser renovado.
O ciclo em que o fluido de trabalho não retorna ao seu
estado inicial é chamado de ciclo aberto. Neste caso, existe
a necessidade de renovação do fluido de trabalho, pois no fim
do processo o fluido de trabalho apresenta características e
propriedades diferentes do estado inicial.

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A Máquina de Denis Papin
1647 - 1712

Trabalho – W (do inglês Work)


Para onde a
máquina rejeita
calor QCold

Fonte fria

Fonte quente

De onde a
máquina retira Ciclo Termodinâmico
calor QHot.
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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Ciclo Termodinâmico

P1; P2 ;
T1; T2;
V1; V2;
Estado 1 m1; m 2; Estado 2
x1 x2
u1 u2
... ...

O ciclo onde o fluido de trabalho retorna ao seu estado


inicial e é recirculado na máquina térmica é chamado de ciclo
fechado.

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Transformação
Estado 1 Estado 2

Variáveis de Variáveis de
estado estado
P1 P2
V1 V2
T1 T2
U1 U2
Transformação
Estado 1 Estado 2

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Transformações Máquinas Térmicas - Diagrama PV

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Exemplo de Ciclo Termodinâmico: Ciclo Otto

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Exemplo de Ciclo Termodinâmico: Ciclo Diesel

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Exemplo de Ciclo Termodinâmico: Ciclo de
Refrigeração

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Regimes dos Processos das Transformações


Processos em Regimes Permanente e Uniforme
Os termos Regime Permanente e Regime
Uniforme são usados frequentemente na engenharia
para indicar o momento da avaliação de um fenômeno,
sendo que:
O termo Regime Permanente significa que não
está ocorrendo nenhuma modificação com as
propriedades de um sistema com o tempo. O oposto de
permanente é um regime transiente ou temporário.
O termo Regime Uniforme indica que não estão
ocorrendo nenhuma variação espacial.
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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Regimes dos Processos das Transformações


Processos em Regimes Permanente e Uniforme

Regime Regime
Permanente Uniforme

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Calor (Q):
É a energia que se transfere de um corpo para outro
ou de um ponto para outro de um mesmo corpo, movida
somente pela diferença de temperatura, até que se atinja o
equilíbrio térmico.
O calor é uma propriedade de fronteira e, para haver
transferência de calor não há necessidade de massa entre os
dois corpos.
O calor Q que passa pelas fronteiras do sistema
depende do processo.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Calor (Q):
2
Q 1−2 =  Q Q = m  c  T 1 [J] = 1 [N . m]
1
Comparação entre Calor e Trabalho

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Calor (Q):
2
Q 1−2 =  Q Q = m  c  T 1,0 (J) = 1,0 (N . m)
1 Onde:
Q = quantidade de calor sensível (cal ou J).
c = calor específico da substância que
constitui o corpo (cal/g . °C ou J/kg . °C).
m = massa do corpo (g ou kg).
ΔT = variação de temperatura (°C).
Quando:
Q > 0: o corpo ganha calor.
Q < 0: o corpo perde calor.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Temperatura (T):
Esta é uma grandeza física que mede o estado de
agitação média das partículas do corpo.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Escalas de Temperatura (T):
São valores normalizados destinados a servir como
referência de comparação para a agitação dos corpos.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
✓ Escalas de Temperatura (T):
São valores normalizados destinados a servir como
referência de comparação para a agitação dos corpos.

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS
Escalas de Temperatura

Escalas de Medição
Celsius, Fahrenheit

Escalas Absolutas
Kelvin, Rankine

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CILCOS
Escala de Temperatura

1 - Kelvin e Celsius: T(K) = 273,16 + T(°C)


2 - Rankine e Kelvin: T(°R) = 1,8 . T(K)
3 - Fahrenheit e Rankine: T (°F) = T(°R) - 459,67
4 - Fahrenheit e Celsius: T (°F) = 1,8 . T(°C) + 32

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 1. Escreva a relação entre graus Celsius [°C] e


Fahrenheit [°F].
Solução: Interpolando linearmente as escalas
entre a referência de gelo fundente e
a referência de vaporização da água,
tem-se:

C −0
o o
F − 32
=
100 − 0 212 − 32

o 5 o
C = ( F − 32 )
9
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Medidores de Temperatura

Termômetro Termômetro de Gás de


Convencional Termômetro volume constante
Infravermelho
Termômetro
Digital

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Escala de Temperatura de Gás Escala Kelvin

Escala de Gás
T =a  p

a é uma constante arbitrária


273,16
a=
ptp

Temperatura do banho

 p 
T = 273,16   
p 
 tp 

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado - Trocas de calor
Para que o estudo de trocas de calor seja realizado com
maior precisão, este é realizado dentro de um aparelho chamado
calorímetro, que consiste em um recipiente fechado incapaz de
trocar calor com o ambiente e com seu interior.
Dentro de um calorímetro, os corpos colocados trocam
calor até atingir o equilíbrio térmico. Como os corpos não trocam
calor com o calorímetro e nem com o meio em que se encontram,
toda a energia térmica passa de um corpo ao outro.
Como, ao absorver calor Q > 0 e ao transmitir calor Q < 0,
a soma de todas as energias térmicas é nula, ou seja:
ΣQ = 0

𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 + 𝑸𝟑 +∙∙∙ +𝑸𝒏 = 𝟎
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Sensível
É denominado calor sensível, a quantidade de calor
que tem como efeito apenas a alteração da temperatura
de um corpo.
Este fenômeno é regido pela lei física conhecida
como Equação Fundamental da Calorimetria, que diz que a
quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua
massa (m), da variação da temperatura (T) e de uma
constante de proporcionalidade (c) que dependente da
natureza de cada corpo denominada calor específico.
𝑸ሶ 𝑺 = 𝒄 ∙ 𝒎 ∙ ∆𝑻
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Latente
Nem toda a troca de calor existente na natureza se
detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns
casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste
caso, chama-se a quantidade de calor calculada de calor
latente.
A quantidade de calor latente (QL) é igual ao
produto da massa do corpo (m) e de uma constante de
proporcionalidade (L).
𝑸ሶ 𝑳 = 𝒎 ∙ 𝑳
Quando:
Q > 0: o corpo ou substância se funde ou vaporiza.
Q < 0: o corpo ou substância se solidifica ou condensa.
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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado – Calor Latente
A constante de proporcionalidade é chamada
calor latente de mudança de fase e se refere a
quantidade de calor que 1,0 (g) da substância calculada
necessita para mudar de uma fase para outra.
Além de depender da natureza da substância,
este valor numérico depende de cada mudança de
estado físico. Por exemplo, para a água:

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado - Trocas de calor

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Representação da Mudança de Estado

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS
Ponto Triplo da Água

para a água:
P = 0,6113 (kPa)
e T = 0,01 (°C)

para a água a temperatura do


ponto triplo: T = 273,16 (K)

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 2: Um tanque de volume 0,85 (m3) contém


inicialmente uma mistura de água e vapor d’água em
equilíbrio a 260 (°C) e título de 0,7. O vapor d’água
saturado a 260 (°C) é vagarosamente retirado através
de uma válvula reguladora de pressão localizada no topo
do tanque e ao mesmo tempo calor é transferido para o
tanque para manter a pressão constante. Este processo
é contínuo até que o tanque esteja repleto de vapor
saturado a 260 (°C). Determinar a quantidade de calor
transferido, em (kJ), desprezar a variação de energia
cinética e potencial.

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 3: Um bloco de um material desconhecido e de


massa 1,0 (kg) encontra-se à temperatura de 80 (°C), ao
ser encostado em outro bloco do mesmo material, de
massa 500 (g) e que está em temperatura ambiente
20 (°C). Qual a temperatura que os dois alcançam em
contato? Considere que os blocos estejam em um
calorímetro.

Exercício 4: Em uma cozinha, uma chaleira com 1,0 (l) de água


ferve. Para que ela pare, são adicionados 500 (ml) de
água à 10 (°C). Qual a temperatura do equilíbrio do
sistema?.

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Exercício 5: A que quantidade de calor deve absorver uma
amostra de gelo de massa igual a 720 (g) a – 10 (°C) para
passa ao estado líquido a 15 (°C)? Se for fornecido ao gelo
uma energia total, na forma de calor, de apenas 210 (kJ),
quais são o estado final e a temperatura da amostra?
Exercício 6: Um lingote de cobre de massa igual a 75 (g) é
aquecido em um forno de laboratório até a temperatura de
312 (°C). Em seguida, o lingote é colocado em um béquer de
vidro contendo uma massa de 220 (g) de água. A capacidade
térmica do béquer é de 45 (cal/K) A temperatura inicial da
água e do béquer é de 12 (°C). Supondo que o lingote, o
béquer e a água são um sistema isolado e que a água não é
vaporizada, determine a temperatura final do sistema
quando o equilíbrio térmico for atingido.
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 7: Qual a temperatura de equilíbrio entre um


bloco de alumínio de 200 (g) à 20 (°C) mergulhado em
um litro de água à 80 (°C)? Dados calor específico:
água é igual a 1,0 (cal/g . °C) e do alumínio é igual a
0,219 (cal/g . °C).

Exercício 8: Qual a quantidade de calor necessária para


que um litro de água vaporize? Dado: densidade da
água igual a 1,0 (g/cm³) e calor latente de vaporização
da água é igual a 540 (cal/g).

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS - Pressão

Conceito de Pressão

FNormal
p = lim
A →A A

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Pressão Absoluta e Relativa

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Pressão Absoluta e Relativa

pabs = patm + pm

pm = pabs - patm

1 [atm] = 10332,27 [kgf/cm²]


1 [atm] = 760 [mmHg] = 101,325 [kPa]; 1 atm = 1,013250 bar;
1 bar = 105 N/m2 (Pa); 1 bar = 0,9869 atm; 1 bar = 100 kilopascals (kPa)
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Medidores de Pressão

p = h = h  g
p − patm = h  = h  g

Piezômetro
Esquema de um manômetro em U

Sensor de pressão
Manômetro do tipo Bourdon
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 9. Um manômetro instalado em uma tubulação


de vapor registra a pressão de 50 kPa. Se a pressão
atmosférica local é de 101,325 kPa, determine a
pressão absoluta correspondente.

Solução:

pabs = p atm + pefetiva = 101,325 + 50 = 151,325 kPa


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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

✓ Trabalho (W):
Um sistema termodinâmico produz trabalho quando
toda energia liberada pode ser convertida no aumento da
energia potencial da posição de um em relação a outro
corpo, ou seja, neste sistema o trabalho produzido deve ter
o mesmo efeito sobre o meio (tudo externo ao sistema) que
o de levantamento de um peso.

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES E ENUNCIADOS

Trabalho Trabalho de Expansão

W = F  dx = P  A dx
W = F  dx 1 [J] = 1 [N . m]
W = P  dV
Potência
𝜹𝑾 1,0 (W) = 1,0 (J/s)
𝑾ሶ =
𝜹𝒕 1 (cal) = 4,1865 (J)

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS

Convenções de Calor e Trabalho

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Considerações sobre o Calor e o Trabalho

✓O calor e o trabalho são, ambos, fenômenos transitórios.


Os sistemas nunca possuem calor ou trabalho, porém
qualquer um deles ou, ambos, atravessam a fronteira do
sistema, quando o sistema sofre uma mudança de estado.
✓ Tanto o calor quanto o trabalho são fenômenos de
fronteira. Ambos são observados somente nas fronteiras
do sistema, e ambos representam energia atravessando a
fronteira do sistema.
✓ Tanto calor como trabalho são funções de linha e têm
diferenciais inexatas.
✓ Calor e trabalho NÃO são propriedades termodinâmicas.

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Considerações sobre o Calor e o Trabalho

✓ Enunciado de Clausius:

“É impossível admitir-se uma máquina cíclica que


transfere calor de uma fonte fria para uma fonte quente,
sem que ela se movimente a custa de um trabalho externo.”

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CONCEITOS, DEFINIÇÕES, FUNDAMENTOS E
ENUNCIADOS

✓ Lei Zero da Termodinâmica:

“Se A e B são dois corpos de um sistema em equilíbrio


térmico com um terceiro corpo C, então A e B estão em
equilíbrio térmico um com o outro, ou seja, a temperatura
desses sistemas é a mesma”.

A B

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PROCESSOS, TRANSFORMAÇÕES E CICLOS

Sistema Termodinâmico

Certa massa delimitada


por uma fronteira.
Sistema fechado
Sistema que não troca
massa com a vizinhança, mas
permite passagem de calor e
trabalho por sua fronteira.
Vizinhança do sistema.
Sistema isolado
O que fica fora da
fronteira Sistema que não troca energia
nem massa com a sua vizinhança.
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SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
Unidades Geométricas e Mecânicas
Grandezas Nome Símbolo Definição Observação
Comprimento igual a 1.650.763,73
do comprimento de onda, no vácuo
Unidade de base – definição
Comprimento metro m da radiação correspondente à
ratificada pela 11ª. CGMP/1960.
transição entre os níveis 2p10 e 5d5
do átomo de Criptônio 86.
1) Unidade Base – definição
ramificada pela 3ª.
CGPM/1901;
Massa do protótipo internacional
Massa quilograma kg do quilograma
2) Esse protótipo é conservado
no Bereau Internacional de
pesos e medidas, em Sèvres,
França.
Duração de 9.192.931.700
períodos da radiação
Unidade de base – definição
Tempo segundo s correspondente à transição entre
ratificada pela 13ª.CGPM/1967.
os dois níveis hiperfinos do estado
fundamental do átomo de Césio 133.
Fração 1/273,16 da temperatura Kelvin é uma unidade de base
Temperatura
Termodinamica
Kelvin K termodinâmica do ponto tríplice da – definição ratificada pela 13ª.
água. CGPM/1967.

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SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

Grandezas e Unidades Fundamentais

GRANDEZAS UNIDADES FUNDAMENTAIS


FUNDAMENTAIS NOME SÍMBOLO
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Temperatura Kelvin K

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SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

Grandezas e Unidades Derivadas


GRANDEZA EQUAÇÃO UNIDADE
SIMBOLOGIA
DERIVADA FÍSICA DERIVADA
Força N (Newton)
Energia J (Joule)
Trabalho J (Joule)
Calor J (Joule)
Potência W(Watt)
Pressão Pa (Pascal)
Volume específico -----
Massa específica -----

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Fatores de Conversão de Unidades
COMPRIMENTO
1 m 3,281 ft = 39,37 in 1 ft = 0,3048 m
1 cm = 0,3937 in 1 in = 0,0254 m
1 km = 0,6214 in 1 in = 5280 ft = 1609,3
ÁREA
1 m2 = 10,76 ft2 1 ft2 = 0,0929 m2
1 cm2 = 0,1550 in2 1 in2 = 645,16 mm2
VOLUME
1 m3 = 35,315 ft3
1 ft3 = 0,028 317 m3
1 cm3 = 0,06102 in3
1 in3 = 1.6387 x 10-5 m3
1 l = 0,001 m3 = 0,035315 ft3
1 gal = 0,0037854 m3
1 gal = 231 in3
MASSA
1 lg = 2,20462 lbm
1 slug = 14,594 kg
1 ton = 1000 kg
1 ton = 2000 lbm
1 lbm = 0,453592 kg
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Fatores de Conversão de Unidades

PRESSÃO
1 psi = 6,894757 kPa
1 Pa = 1 N/m2
1 inHg = 3,387 kPa
1 kPa = 0,145038 psi
1 bar = 100 kPa
1 in Hg = 0,9412 psi
1 atm = 101,325 kPa = 14,696 psi =
1 mm Hg = 0,1333 kPa
760 mmHg = 29,92 inHg
FORÇA

1 N = 1 kg m/s2 1 lbf = 4,448222 N


1 N = 0,224809 lbf 1 dina = 1 x 10-5 N
ENERGIA
1 Btu= 778,169 ft lbf 1 Btu = 1,055056 kJ
1J = 9,478 x 10-4 Btu 1 ft lbf = 1,3558 J
1 cal = 4,1840 J 1 IT cal = 4,1868 J

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Fatores de Conversão de Unidades

ENERGIA ESPECÍFICA
1 kJ/kg = 0,42992 Btu/lbm 1 Btu/lbm = 2,326 kJ/kg
1 kJ/kg mol = 0,4299 Btu/lbmol 1 Btu/lbmol = 2,326 kJ/kg mol
ENTROPIA ESPECÍFICA, CALOR ESPECÍFICO, CONSTANTE DO
GÁS
1 kJ/kg K = 0,2388 Btu/lbm °R 1 Btu/lbmR = 4,1868 kJ/kg K
1 kJ/kg mol K = 0,2388 Btu/lbmol °R 1 Btu/lbmolR = 4,1868 kJ/kg K
MASSA ESPECÍFICA
1 kg/m3 = 0,062428 lbm/ft3 1 lbm/ft3 = 16,0185 kg/m3
VOLUME ESPECÍFICO
1 m3/kg = 16,018 ft3/lbm 1 ft3/lbm = 0,062428 m3/kg

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Fatores de Conversão de Unidades

POTÊNCIA
Btu = 1,055056 kW
1 W = 1 J/s
1 hp = 550 ft lbf/s = 2545 Btu =
1 kW = 1,3410 hp = 3412 Btu/h
745,7 W
VELOCIDADE

1 m/s = 3,281 ft/s =


1 mph = 1,467 ft/s = 0,4470 m/s
1 ft/s = 0,3048 m/s

TEMPERATURA
T[°C] = (5/9) . (T[°F] - 32) T[K] = T[°C]
T[°C] = T[K] – 273,15 T[°F] = (9/5) . T[°C] + 32
T[K] = (5/9) . T[°R] T[°F] = T[°R] – 459,67
T[K] = 1,8 . T[°R] T[R] = T[°F]

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REVISÃO

Assuntos da Aula
✓ Introdução a termodinâmica;
✓ Plano de ensino:
❖ Identificação;
❖ Ementa;
❖ Objetivos (gerais e específicos);
❖ Conteúdo programático;
❖ Carga horária e cronograma;
❖ Estratégias de ensino;
❖ Recursos necessários;
❖ Avaliação;
❖ Referências.
✓ Conceitos, definições, fundamentos e enunciados:
❖ Calor e trabalho;
❖ Estado e processos;
❖ Equilíbrio e ciclo termodinâmicos.
✓ Unidade de medida;
✓ Revisão.

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AGRADECIMENTO

MUITO OBRIGADO!

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