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12/12/22, 11:00 UNINTER

CONFORTO AMBIENTAL
AULA 2

Profª Mônica Inês dos Santos Pires

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CONVERSA INICIAL

Este estudo tem como objetivo apresentar conceitos sobre conforto térmico em edificações,
visando ao conforto dos usuários nos ambientes, bem como a eficiência energética.

É importante que o designer de interiores entenda tais conceitos para que consiga desenvolver
projetos de interiores que resultem na satisfação das pessoas com o ambiente térmico, pois isso irá

afetar o desempenho das atividades realizadas no interior da edificação.

Esta etapa está estruturada em cinco tópicos:

Conforto térmico.

Variáveis humanas e variáveis ambientais.

Índice de conforto térmico.


Aplicação prática em design de interiores – parte 1.

Aplicação prática em design de interiores – parte 2.

CONTEXTUALIZANDO

Os conceitos sobre conforto térmico foram desenvolvidos para atender a projetos de arquitetura e
de engenharia, possibilitando que uma edificação se torne eficiente energeticamente ao tentar reduzir

o uso de equipamentos eletrônicos de controle de temperatura ambiente (ventiladores, aquecedores,


climatizadores, ar-condicionado). Isso significa que espera-se que os ambientes da edificação

energeticamente eficiente (planejada e construída com base nos conceitos de conforto térmico)
permitam que o ambiente interno seja fresco no verão e aquecido no inverno, o que, por consequência,

melhora a qualidade de vida dos usuários com uso reduzido de equipamentos eletrônicos.

Os designers de interiores não planejam ou executam edificações, mas, conhecendo os conceitos


de conforto térmico, podem verificar se esses conceitos foram aplicados na edificação e, em caso

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positivo, se ela consegue potencializar a eficiência energética/conforto do usuário com o uso correto

de materiais e outros recursos. Em caso negativo, o cliente deve ser orientado quanto às possíveis
melhorias na edificação e devem ser propostas soluções adequadas nos interiores.

Também queremos, com este estudo, evitar que o designer, por desconhecimento, faça propostas

de design de interiores que possam comprometer a eficiência energética da edificação.

As normas sobre conforto térmico referem-se a estudos realizados considerando todas as variáveis

que influenciam no conforto térmico em ambientes, condicionados ou não. As principais normas

técnicas dessa área são:

ASHRAE Standard 55-2013 – Thermal environmental conditions for human occupancy;

ASHRAE Fundamentals handbook – cap. 8 – Thermal comfort – 2005;

NBR 15220-1 – Desempenho térmico de edificações – Parte 1;


NBR 15215-2 – Desempenho térmico de edificações – Parte 2;

NBR 15215-3 – Desempenho térmico de edificações – Parte 3;


NBR 15215-4 – Desempenho térmico de edificações – Parte 4;

NBR 15575-2021 – Desempenho térmico;


NBR 16401 – Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 1: projetos das

instalações;

ISO 8996/2004 – Ergonomics of the thermal environment – Determination of metabolic rate;


ISO 9920/2007 – Ergonomics of the thermal environment – Estimation of thermal insulation and
water vapour resistance of a clothing ensemble;

ISO 7726/1998 – Ergonomics of the thermal environment – Instruments for measuring physical
quantities;
ISO 7730/2005 – Ergonomics of the thermal environment – Analytical determination and

interpretation of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal
comfort criteria.

TEMA 1 – CONFORTO TÉRMICO

Veja a seguir algumas definições oficiais de conforto térmico.

ASHRAE (2013) define: “conforto térmico é o estado mental que expressa satisfação do homem
com o ambiente térmico que o circunda”.

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A NBR 15.220-1 (2005, p. 6) descreve o conforto térmico como “satisfação psicofisiológica de um


indivíduo com as condições térmicas do ambiente”.

Ao lermos essas duas definições, percebemos que conforto térmico tem relação com a resposta

emocional do usuário (“estado mental”, “satisfação psicofisiológia”) às condições térmicas do espaço


quando as trocas de calor entre o corpo humano e o ambiente em que ele se encontra ocorrem sem
que haja a necessidade de acionarmos os mecanismos de termorregulação (ex.: produção de suor para

a perda de calor do corpo em situações de altas temperaturas) para obtermos a sensação de bem-
estar.

A satisfação psicofisiológica do indivíduo refere-se ao rendimento humano durante o desempenho


de suas atividades quando submetido ao desconforto de frio ou calor. Por exemplo: ao trabalhar em
um escritório onde a temperatura ambiente é muito quente, os funcionários podem apresentar

diferentes sintomas como sonolência, dor de cabeça, hipotensão (queda de pressão) que irão
influenciar em sua produtividade e em seu estado de saúde.

Apesar de a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estipular que uma zona de conforto
térmico aceitável varia de 20 a 23 ºC no inverno e 23 a 26 ºC no verão (NBR 16.401), cada indivíduo
pode ter percepções e necessidades diferentes, que também diferenciam a resposta emocional quanto

à satisfação em relação à temperatura do ambiente.

Assim, um ambiente é considerado confortável do ponto de vista térmico quando pelo menos 80%
dos usuários possuem a sensação de bem-estar.

Segundo Galegaro (2016, p. 3): “A não satisfação pode ser causada pela sensação de desconforto
pelo calor ou pelo frio, quando o balanço térmico não é estável”.

O equilíbrio térmico (balanço térmico) ocorre quando a quantidade de calor produzida no corpo
humano é igual à quantidade de calor cedida para o ambiente através da pele (convecção, irradiação,

condução e transpiração) e da respiração. O calor produzido é a diferença entre a taxa de metabolismo


(met) e o trabalho mecânico realizado.

O metabolismo (met) é definido como o conjunto de transformações que as substâncias químicas


sofrem no interior dos organismos vivos, onde uma das funções é utilizar a energia que se obtém

através dos alimentos.

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A Tabela 1 apresenta dados referentes ao calor dissipado pelo corpo em função da atividade

realizada por uma pessoa, definido pela ISO 7730 (2005). O metabolismo está expresso em met

(unidade do metabolismo cujo valor unitário corresponde a uma pessoa relaxada) e em W/m2 (1 Met =

58,15 W/m2 de área de superfície corporal).

Tabela 1 – Taxa metabólica para diferentes atividades

Crédito: ISO 7730, 2005.

O trabalho mecânico é definido como a relação entre a força aplicada sobre um corpo e o

deslocamento sofrido por ele. Como exemplo de trabalho mecânico podemos citar um carrinho de
mão carregado com fardos de refrigerantes sendo empurrado, por uma pessoa do almoxarifado, de um
hipermercado até as prateleiras no setor de bebidas.

A variação de temperatura do meio externo faz com que usemos artifícios de adaptação para

manter a temperatura corporal em equilíbrio térmico (aproximadamente 36,5 °C).

Ruas (2001, p. 17) descreve: “O equilíbrio térmico do corpo humano é mantido por um sistema

orgânico chamado de termorregulador, que através de ações fisiológicas interfere nas trocas térmicas
com o ambiente”.

Através das ações fisiológicas de vasodilatação (processo de dilatação dos vasos sanguíneos que
acelera o ritmo cardíaco e provoca a transpiração em reação ao calor) e vasoconstrição (processo de

contração dos vasos sanguíneos para que o corpo perca calor para o meio exterior em reação ao frio),
o sistema termorregulador monitora a quantidade de sangue que circula na superfície de nosso corpo
para realizar troca de calor com o ambiente e assim controlar nossa temperatura corporal.

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A sensação de conforto ou desconforto térmico provém da combinação dos seguintes fatores, que
interferem em nosso sistema termorregulador:

variáveis humanas: taxa de metabolismo (met) em função da atividade física exercida,


características pessoais (sexo, idade, raça, saúde, alimentação etc.) e tipo de isolamento térmico
da vestimenta que usamos;

variáveis ambientais: temperatura radiante média[1], umidade relativa do ar, temperatura do ar e

velocidade relativa do ar.

Resumindo: para que o ser humano obtenha conforto térmico, a quantidade de calor ganho
(metabolismo + calor recebido do ambiente) deve ser igual à quantidade de calor cedido para o

ambiente, ou seja, deve ser alcançado o equilíbrio térmico.

O conforto térmico depende então das taxas metabólicas do ser humano, considerando as

atividades que estão sendo realizadas, o tipo de roupa que está sendo usado e as temperaturas

radiantes de outras superfícies (paredes, pisos, vidros etc.). Portanto, é uma sensação individual, ou seja,
não há como agradar a todos os ocupantes de um ambiente ao mesmo tempo.

Ao estudar sobre conforto térmico vocês poderão encontrar pesquisas científicas ou sites/blogs
que abordam o termo conforto higrotérmico. A palavra higrotérmico é oriunda do grego higro

(umidade) e termo (calor).

Hartmann (2021, p. 12) define o conforto higrotérmico como a “avaliação dos fatores de
temperatura e umidade sobre a sensação de bem-estar dos usuários”. Nessa avaliação são analisados o

comportamento das variáveis que interferem no desempenho higrotérmico da edificação, como a alta

umidade do ar, a temperatura do ambiente e das superfícies (telhado, parede e piso), o fluxo de
ventilação, a incidência solar, as propriedades dos materiais e as trocas entre os meios interno e

externo para verificar se as condições internas dos ambientes que a compõem satisfazem seus usuários
quanto ao conforto térmico.

Como exemplo, podemos citar a seguinte situação: ao tomar banho quente, com a janela do

banheiro fechada, a evaporação da água quente do chuveiro resulta em umidade do ar que, com o
tempo, ocasiona o aparecimento de bolores e fungos nas superfícies das paredes e do teto (que

podem ser prejudiciais à saúde, além de tornar o banheiro visualmente feio). Tal situação pode ser

reduzida através da ventilação natural ou por dispositivos mecânicos (exaustor de ar ou grelhas de


ventilação, por exemplo), com o objetivo de garantir um conforto higrotérmico.

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Apesar de o Brasil ter clima úmido em uma considerável parte de seu território são raros os

estudos científicos sobre o desempenho higrotérmico em edificações.

Ao analisar as características locais da edificação em que será desenvolvido o projeto de interiores,

considerando as variáveis humanas, as variáveis ambientais e as normas técnicas existentes, é possível


aplicar soluções eficazes para a obtenção de conforto higrotérmico e, consequentemente, de conforto

térmico.

TEMA 2 – VARIÁVEIS HUMANAS E VARIÁVEIS AMBIENTAIS

As variáveis humanas estão relacionadas com o comportamento do ser humano, que depende da

neutralidade térmica, ou seja, necessita sentir conforto térmico.

O ser humano atinge a neutralidade térmica (conforto ambiental) quando o fluxo de perda de

calor se mantém entre 35 ºC e 37 ºC. Quando as condições térmicas do meio excedem certas faixas de
frio ou calor os mecanismos termorreguladores são ativados.

As variáveis humanas que interferem na sensação de conforto térmico estão diretamente

relacionadas ao metabolismo (met) gerado pela atividade física praticada e à resistência térmica
oferecida pelo tipo de vestimenta (clo) utilizado.

A vestimenta (clo) se comporta como um isolante térmico de acordo com o tipo de tecido, da fibra

e do ajuste ao corpo e 1 clo = 0,155 m2. oC/W = 1 terno completo.

A Tabela 2 mostra o índice de resistência térmica para vestimentas (Icl) segundo a ISO 7730 (2005)

para as principais peças de roupa. O índice de resistência térmica (I) para a vestimenta de uma pessoa
será o somatório de Icl.

Tabela 2 – Índice de resistência térmica para vestimentas

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Crédito: ISO 7730, 2005.

Como exemplo temos o somatório de peças de roupa que produzem índice de resistência térmica
final (I) para a vestimenta de uma mulher no verão:

I = calcinha e sutiã + vestido leve + sapatos

I = 0,03 + 0,15 + 0,04

I = 0,22

Conforme exemplificado na Figura 1, dependendo da atividade que realizamos, o calor interno

gerado em nosso corpo deve ser dissipado ao ambiente para que se mantenha o equilíbrio térmico do

corpo, através dos seguintes mecanismos de trocas térmicas:

perda de calor pela pele: convecção, radiação e evaporação do suor;

perda de calor pela respiração: convecção e evaporação.

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Figura 1 – Representação esquemática da fisiologia humana e trocas térmicas

Crédito: Smile Ilustras.

Porém, a troca térmica do corpo humano encontra “interferências” conforme a vestimenta

utilizada, as quais poderão ser maiores ou menores, dependendo da quantidade, do tipo de tecido e do

modelo da roupa (Ruas, 2001).

É fato que, quanto maior a atividade física, maior o calor produzido por nosso organismo, portanto

melhores devem ser as condições do entorno para que se consiga perder o calor produzido. Isso
significa que o ambiente deve estar em temperatura agradável em função das características pessoais

(sexo, idade, raça, saúde, alimentação etc.) e a vestimenta deve ser mais leve.

Conforme Corbella e Yannas (2003, p. 3), “a sensação de conforto térmico alcançada com a perda

de calor ótima não depende só da temperatura, mas de vários parâmetros” como temperatura do ar,

umidade relativa, radiação infravermelha, vento e radiação solar.

Figura 2 – Parâmetros e umidades do meio ambiente que modificam a sensação de conforto térmico

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Fonte: Corbella; Yannas, 2003, p. 3.

Verifica-se, portanto, que, em projetos de interiores que têm como objetivo atingir a eficiência
térmica, é necessário realizar a análise conjunta das variáveis humanas (atividade física, metabolismo

(met) e vestimenta (clo)), das variáveis ambientais (temperatura radiante média, umidade relativa,

temperatura e velocidade relativa do ar) e das variáveis pessoais como idade, sexo, raça, altura, tipo
físico, entre outras.

TEMA 3 – ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO

A necessidade de se conhecer a sensação térmica experimentada pelas pessoas quando expostas a


determinadas combinações das variáveis ambientais e pessoais levou ao desenvolvimento de índices de

conforto. Índice de conforto é um parâmetro que representa o efeito combinado das principais
variáveis intervenientes. Através dele é possível avaliar a situação de conforto térmico de um ambiente,

bem como obter subsídios para melhor adequá-lo às necessidades humanas. (Ruas, 2001, p. 18)

Os primeiros índices de conforto térmico foram criados entre os anos de 1913 e 1923 por
pesquisadores nos Estados Unidos da América. Atualmente existem vários métodos para avaliação de

conforto térmico.

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Dentre os métodos mais conhecidos, temos o predicted mean vote (PMV) ou voto médio estimado

(VME), desenvolvido por Fanger (1970), ao realizar experiências de laboratório para estimar a sensação

térmica média de um grupo de pessoas quando expostas a uma determinada combinação das variáveis
humanas e ambientais. Esse método possibilitou o desenvolvimento da ISO 7730, de 1984 (atual ISO

7730, 2005) e especifica as condições de conforto térmico para ambientes termicamente moderados.

Foram desenvolvidos diversos estudos objetivando avaliar o conforto térmico de ambientes que

resultaram em diferentes índices de conforto térmico baseados nas atividades praticadas pelo ser

humano e pelas condições ambientais.

“Devido às diferenças individuais, é impossível se projetar um ambiente que satisfaça a todo

mundo. Sempre haverá uma percentagem de pessoas que estarão insatisfeitas termicamente. É
possível, porém, se especificar ambientes que sejam aceitáveis termicamente, ou seja, satisfaçam a

maioria de seus ocupantes” (Lambers et al. 2011, p. 21).

Nesse contexto, é importante que o designer de interiores saiba que os profissionais de arquitetura

e de engenharia utilizam normas de desempenho térmico para edificações, como a NBR 15575-1: 2013
e a NBR15220-3, com o objetivo de atender às necessidades dos usuários quanto ao conforto térmico,

priorizando a diminuição da utilização de sistemas de climatização, os quais aumentam o consumo de

energia da edificação.

Conhecer o conteúdo das normas irá auxiliar o designer de interiores na análise do ambiente em

que deverá desenvolver seu projeto, uma vez que a variabilidade climática do Brasil e os tipos
diferentes de edificações resultam em variações quanto à percepção térmica de usuários que possuem

características fisiológicas distintas.

TEMA 4 – APLICAÇÃO PRÁTICA EM DESIGN DE INTERIORES – PARTE


1

Como um design de interiores pode intervir no conforto térmico de uma edificação já construída?

O conforto térmico está relacionado às boas condições físicas, mentais e psicológicas de uma

pessoa (bem-estar) e é alcançado através da análise dos fatores ambientais (temperatura radiante

média, umidade relativa, temperatura do ambiente e velocidade relativa do ar) do local em que ela se

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encontra e que influenciarão nos fatores pessoais/humanos, ou seja, no tipo de vestimenta que será
usado em função da atividade desenvolvida no ambiente.

Nas edificações a transmissão de calor para o ambiente interno ocorre através das paredes, do

telhado e das janelas. Quando se desenvolve um projeto de design eficiente é possível torná-lo

agradável para seus ocupantes.

A seguir serão apresentadas algumas maneiras de se obter conforto térmico em ambientes

internos de edificações.

Aproveitar a ventilação natural existente (janelas, portas etc.) para potencializar a entrada de ar

nos espaços internos de modo que a edificação fique fresca no verão e quente no inverno: a troca

do ar ocorre do espaço externo para o espaço interno de forma natural. Conversar com o
arquiteto e com o engenheiro estrutural quando verificar a necessidade de inserir ou eliminar

elementos arquitetônicos internos e/ou externos na edificação, como cobogós, brises (verticais ou

horizontais), fachadas ventiladas, paredes verdes para melhorar a ventilação natural (Figura 3).

Figura 3 – Ventilação natural

Crédito: L_Interiors/shutterstock.

Aproveitar a iluminação natural nos cômodos que precisam de maior quantidade de luz

(ambientes voltados para o norte recebem bastante luminosidade). Analisar o comportamento

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das sombras no ambiente durante as estações do ano, pois elas influenciam na iluminação natural

e, consequentemente, no conforto térmico. Para controlar eficientemente a luz natural evitando-


se o desconforto visual e ganhos indesejáveis de calor podem ser instaladas cortinas ou podem

ser realizados tratamentos de janela como filmes ou vidros refletores de calor (Figura 4).

Figura 4 – Iluminação natural

Crédito: Maria Markevich/shutterstock.

Escolher materiais que transmitam a sensação de bem-estar aos ocupantes e auxiliem no conforto

interno da edificação conforme o tipo de clima da região onde ela se encontra. Por exemplo, em
regiões de clima quente, usar uma paleta de cores mais claras nas paredes, pisos e teto,

contribuindo com a luminosidade natural do local. Colocar plantas nos ambientes melhora a

qualidade do ar. Instalar pisos frios (porcelanato, cimento queimado etc.) dá a sensação de

frescor. Na decoração (almofadas, cortinas, tapetes etc.) a escolha de tecidos leves é ideal (Figura

5).

Figura 5 – Escolha de materiais para o design de interiores

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Crédito: Archi_Viz/shutterstock.

Utilizar plantas em ambientes internos e externos, pois elas umidificam os ambientes, o que
resulta no resfriamento das temperaturas. No interior da casa as plantas tornam os ambientes

mais confortáveis e nas áreas externas fornecem sombras, quando necessário, na edificação e

caminhos para a ventilação natural (Figura 6).

Figura 6 – Plantas em ambientes internos e externos

Crédito: appleyayee/shutterstock.

A escolha das cores das paredes externas da edificação irá influenciar no conforto térmico interno

pois, ao usar cores claras, reduzimos o fluxo de radiação que é absorvida e dissipada pelo interior
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da edificação (absorvem menos energia solar e refletem mais radiação), enquanto ao usar cores

escuras aumentamos o fluxo de radiação que é absorvida e dissipada pelo interior da edificação

(absorvem mais energia solar e refletem menos radiação) (Figura 7).

Figura 7 – Cores em paredes externas da edificação

Crédito: oscar garces/shutterstock.

A variação térmica inadequada em um ambiente (residencial ou comercial) acarreta desequilíbrio

do corpo e da mente, o que contribui para o surgimento de diversos problemas de saúde como
dificuldade de concentração, enxaquecas, depressão, entre outros. Portanto, é importante controlar a

temperatura nos ambientes.

TEMA 5 – APLICAÇÃO PRÁTICA EM DESIGN DE INTERIORES – PARTE


2

Neste tópico, será apresentada uma obra executada no ano de 2018 para a academia de

taekwondo ATA Leader Team Ecoville, localizada na cidade de Curitiba, no bairro Campo Comprido, sala

7 do Edifício Comercial Eurobusiness.

De acordo com Lamberts et al. (2011) “um edifício é considerado mais eficiente energeticamente

que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia,
onde as características desejáveis do clima são aproveitadas e as indesejáveis são evitadas”.

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A cidade de Curitiba (PR) está localizada na zona bioclimática 1 (ZB1), a zona mais fria do Brasil:

possui temperatura média anual de 17,39 ºC; fevereiro costuma ser o mês mais quente e junho, o mês
mais frio.

O Eurobusiness é um edifício comercial construído com o emprego dos conceitos sobre

bioclimatismo (tentar aproveitar ao máximo os recursos naturais e usar novas tecnologias construtivas

para reduzir o impacto ambiental), portanto apresenta altos níveis de eficiência e sustentabilidade, o

que resultou na conquista do selo LEED Platinum.

O selo LEED é um sistema internacional de certificação ambiental para edificações cujo objetivo é

incentivar projetos e obras sustentáveis. É composto por quatro categorias e utilizado em mais de 160

países.

Para a construção do Edifício Comercial Eurobusiness foram utilizadas as seguintes tecnologias

bioclimáticas (Figura 8):

as fachadas (frontal, laterais e do fundo) são constituídas por materiais que garantem conforto

térmico e acústico ao edifício: o vidro (structural glazing) possui propriedades que atendem ao

desempenho térmico com o objetivo de minimizar o uso de aparelhos de ar-condicionado e de

iluminação artificial nas salas comerciais;

a cobertura possui um sistema de telhado verde denominado laminar alto que capta a água
pluvial e trata as águas cinzas (águas originadas de chuveiro, lavanderia e lavatórios) para

reutilização em descarga de vasos, limpeza externa e irrigação do jardim das salas comerciais e da

área comum do condomínio;

sistema VRV-IV, que integra a refrigeração, o aquecimento, a ventilação e água quente para

produzir água quente, aumentando a eficiência energética do edifício.

Figura 8 – Edifício Eurobusiness Ecoville (Curitiba-PR)

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Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

5.1 VESTIMENTA UTILIZADA NO TAEKWONDO

O taekwondo é uma arte marcial coreana em que são realizadas séries de exercícios funcionais e

sparrings (lutas técnicas) que demandam grande esforço físico.

A vestimenta utilizada pelos praticantes de taekwondo chama-se dobok. É constituída por três

peças: jaqueta (parte superior), calça e faixa (a cor depende da graduação do aluno) (Figura 9).

Figura 9 – Praticante de taekwondo vestindo o dobok e protetores utilizados na prática do sparring

(Unidade ATA Ecoville)

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Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Sabemos que a vestimenta contribui com o isolamento térmico, já que apresenta resistência à

transferência de calor entre o corpo e o ambiente.

O somatório de peças de roupa para a prática do taekwondo (sem considerar o equipamento para
o sparring) que produzem índice de resistência térmica final (I) para a vestimenta de uma mulher

praticante de taekwondo ATA é:

I = calcinha e sutiã + camiseta de mangas curtas + calça média (brim) + camisa de mangas

compridas (parte superior do dobok em brim) + faixa

I = 0,03 + 0,15 + 0,25 + 0,25 + 0,05

I = 0,73

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O somatório de peças de roupa para a prática do taekwondo (sem considerar o equipamento para
o sparring) que produzem índice de resistência térmica final (I) para a vestimenta de um homem

praticante de taekwondo ATA é:

I = cueca + camiseta de mangas curtas + calça média (brim) + camisa de mangas compridas (parte

superior do dobok em brim) + faixa

I = 0,03 + 0,15 + 0,25 + 0,25 + 0,05

I = 0,73

Para a prática do sparring são utilizados, além do dobok, os seguintes protetores: bocal, capacete,

colete, luvas, caneleiras e botas, os quais não foram adicionados aos cálculos vistos por não constarem

em normas técnicas. Entretanto, para manter a sala confortável termicamente foram considerados o

tipo de vestimenta e os protetores.

O grau de esforço da atividade realizada no taekwondo demanda um trabalho metabólico do

organismo que é potencializado pelo tipo de vestimenta e pelos acessórios de proteção utilizados. Para

que a perda de calor interna corporal se realize, o ambiente deve estar em temperatura agradável

considerando-se as características pessoais dos alunos (sexo, idade, raça, saúde, alimentação etc.).

5.2 EXECUÇÃO DA OBRA PARA A ACADEMIA ATA MARTIAL ARTS ECOVILLE

A sala da academia ATA Martial Arts Ecoville localiza-se no térreo da fachada frontal do edifício

Eurobusiness e possui dois pavimentos: o pavimento 1, com área de 99,95 m2, e o pavimento 2

(mezanino), com área de 61,84 m2, onde são realizadas as aulas (Figura 10).

A prancha contendo o projeto de conforto térmico estará disponível em formato PDF (escala 1:50)
no material complementar, na sala de aula virtual.

Figura 10 – Planta baixa dos pavimentos 1 e 2 (sala 7): Ata Martial Arts Ecoville

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Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

A academia funciona de segunda a sábado das 8h00 às 20h00 com turmas de no máximo 15

alunos, em cada tatame, classificados por idade:

Tigers – 3 a 6 anos;

ATA Kids – 7 a 12 anos; e

Adultos – acima de 13 anos.

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A obra teve como objetivo a execução de acabamentos internos (colocação de piso, pintura de

parede e teto), execução de móveis e a instalação de iluminação artificial respeitando os níveis de

eficiência e sustentabilidade empregados na construção do edifício para obter conforto ambiental.

No Edifício Comercial Eurobusiness a luz natural é aproveitada em boa parte do dia o ano inteiro, o
que reduz o consumo de energia elétrica.

A sala da academia ATA Martial Arts Ecoville possui a entrada principal no pavimento 1 e foi

executada em vidro temperado, portanto recebe a incidência dos raios solares do início ao final da

tarde (face oeste) (Figuras 11, 12 e 13).

Figura 11 – Fachada frontal: ATA Martial Arts Ecoville

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Figura 12 – Fachada frontal: ATA Martial Arts Ecoville – Sol da tarde

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Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Figura 13 – Fachada frontal: ATA Martial Arts Ecoville – Sol da tarde dentro da sala

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

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A sala foi entregue aos proprietários com o contrapiso em concreto, paredes pintadas na cor

branca e o teto em estrutura de concreto armado.

Com o objetivo de manter o conforto térmico do ambiente o ano inteiro durante os períodos de

aula, para a execução da obra foram utilizados os materiais descritos a seguir.

Paredes

As paredes de todo o ambiente foram pintadas na cor branco gelo, contribuindo para a

luminosidade natural do ambiente, que possui pé-direito duplo na parte da entrada do pavimento 1

com área de 33,71 m2. O uso de cores claras nas paredes potencializou a reflexão e a irradiação da luz
do Sol no interior das salas (Figura 14).

Figura 14 – Paredes brancas: ATA Martial Arts Ecoville – Vista da entrada

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Nas paredes que fazem divisa com outra sala do empreendimento foram instalados espelhos que

servem de apoio para que os alunos enxerguem seus movimentos e, ao mesmo tempo, ampliam o

ambiente (Figura 15).

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Figura 15 – Espelho instalado na sala inferior: ATA Martial Arts Ecoville

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Teto

Os tetos foram pintados na cor branco neve para manter a sensação de amplitude do ambiente e

contribuir com a luminosidade natural durante o período diurno (Figura 16).

Figura 16 – Teto do mezanino e da sala: ATA Martial Arts Ecoville

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12/12/22, 11:00 UNINTER

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Piso

A atividade física exercida no taekwondo é de alto impacto e a maioria dos exercícios é baseada em

saltos e na realização de quebramentos de madeira com as mãos e os pés saltando, o que torna

necessário o uso de um piso adequado para as aulas: o tatame.

Foram instalados dois tipos de piso em função do uso:

área de tatame: foram confeccionadas placas de EVA com 40 mm de espessura na cor preta para

o amortecimento do corpo em caso de quedas, que são frequentes nesse tipo de esporte (Figura

17);

área de circulação: devido ao tráfego de alunos o dia inteiro no interior da academia, o


revestimento escolhido para o piso foi um porcelanato retificado fosco que imita madeira (classe

6), indicado para espaços comerciais de muita circulação. Além de ser uma peça bonita, é mais

ecológica que os pisos de madeira e de pedra natural; é resistente, tem fácil manutenção e baixa

absorção, o que aumenta sua durabilidade e, apesar de ser um piso frio (ideal para regiões com

clima quente), pode ser instalado com aquecimento em regiões com clima frio (Figura 17).

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Figura 17 – Pisos de porcelanato e de EVA: ATA Martial Arts Ecoville

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Aproveitamento da iluminação natural

Para controlar de forma eficiente a entrada dos raios solares na sala do pavimento 1, evitando-se o

desconforto visual e ganhos de calor no ambiente, foram instaladas persianas modelo rolo na cor off

white, pois seu uso permitiu o bloqueio dos raios solares sem deixar o ambiente escuro (Figuras 18, 19

e 20).

Figura 18 – Iluminação natural incidente na sala: ATA Martial Arts Ecoville

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Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Figura 19 – Persianas rolo instaladas na sala: ATA Martial Arts Ecoville

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Figura 20 – Detalhe das persianas rolo instaladas na sala: ATA Martial Arts Ecoville

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12/12/22, 11:00 UNINTER

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Ventilação

A sala comercial possui ótima ventilação natural, de acordo com os conceitos de arquitetura

bioclimática, devido à presença das janelas laterais localizadas na sala do pavimento 1 e no pavimento

2 (mezanino). A ventilação natural retira e fornece o ar do espaço externo para o interno sem a

utilização de sistemas mecânicos (ventilador, ar-condicionado, entre outros), melhorando a qualidade


do ar interno e proporcionando conforto térmico (Figuras 21 e 22).

Figura 21 – Detalhe das janelas da sala: ATA Martial Arts Ecoville

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Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

Figura 22 – Detalhe das janelas do mezanino: ATA Martial Arts Ecoville

Crédito: Mônica Inês dos Santos Pires.

O conforto térmico propicia inúmeros benefícios que contribuem para a melhoria da qualidade das

edificações e, consequentemente, para o bem-estar dos usuários que ali exercem suas atividades.

A obra realizada na sala da academia ATA Martial Arts Ecoville tem atendido as necessidades de

seus usuários, independentemente da faixa etária, no que se refere ao conforto térmico.

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TROCANDO IDEIAS

Para complementar os conceitos apresentados nesta etapa, acesse os links abaixo.

Holandeses criam telha-jardim que purifica o ar e refresca a casa. Disponível em: <https://www.ar

chdaily.com.br/br/972858/holandeses-criam-telha-jardim-que-purifica-o-ar-e-refresca-casa>.

Acesso em: 21 set. 2022.

Edifício Comercial Eurobusiness. Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projet

o/realizaarquitetura_/edificio-comercial-eurobusiness/1699>. Acesso em: 21 set. 2022.

NA PRÁTICA

Com base no conteúdo estudado nesta etapa, pesquise sobre o seguinte tema: Qual é o maior

desafio para se conseguir o conforto térmico em um projeto de interiores para uma edificação?

FINALIZANDO

Nesta etapa, apresentamos no Tópico 1 o conceito de conforto térmico segundo normas vigentes

e pesquisadores da área.

No Tópico 2 abordamos como as variáveis humanas interferem na sensação de conforto térmico

das pessoas e também as variáveis ambientais que afetam uma edificação e, consequentemente, o

conforto térmico em seu interior.

No Tópico 3 explicamos que para avaliar o conforto térmico de ambientes foram desenvolvidos

diversos estudos, que resultaram em diferentes índices de conforto térmico.

O Tópico 4, Aplicação prática em design de interiores – Parte 1, descreve alguns fatores que

influenciam no conforto térmico de uma edificação e que devem ser considerados no desenvolvimento

um projeto de design de interiores.

O Tópico 5, Aplicação prática em design de interiores – Parte 2, apresenta a execução de um

projeto de interior com o objetivo de proporcionar conforto térmico aos alunos da academia de

taekwondo ATA Martial Arts Ecoville, localizada na cidade de Curitiba (PR).

REFERÊNCIAS
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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15215-3: iluminação natural – parte 3:

procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em ambientes internos. Rio de


Janeiro, 2005.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR15220-1: desempenho térmico de

edificações – parte 1: definições, símbolos e unidades. Rio de Janeiro, 2005.

ASHRAE – American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers.

ANSI/ASHRAE Standard 55-2013. Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy. 2013.

CORBELLA, O.; YANNAS, S. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: conforto

ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2003.

GALEGARO, C. G. J. Conforto ambiental: clima. Universidade Ibirapuera. Curso de Arquitetura e

Urbanismo. 2016.

Hartmann, K. L. Avaliação do conforto higrotérmico em edificações residenciais: estudo de

caso para a zona bioclimática 2. Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-graduação, Universidade do

Vale dos Sinos – Unisinos, 2021.

ISO 7730. Ergonomics of the thermal environment: analytical determination and interpretation

of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal comfort criteria.

Genebra: International Organisation for Standardization, 2005.

LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: PW

Editores, 1997.

LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. et al. Conforto e stress térmico. Florianópolis:

Universidade Federal de Santa Catarina, 2011.

Pinto, N. M.; Xavier, A. A. P. Medição de variáveis ambientais e proposta de determinação de

conforto térmico em um ambiente industrial. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta

Grossa, 2010.

RUAS, A. C. Avaliação de conforto térmico: contribuição à aplicação prática das normas

internacionais. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Estadual de Campinas,

Campinas, 2001.

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12/12/22, 11:00 UNINTER

[1] Temperatura radiante média: “a temperatura uniforme de um invólucro imaginário no qual a

transferência de calor radiante do corpo humano é igual à transferência de calor radiante no invólucro

não uniforme real” (ASHRAE, 2013).

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