“CONFORTO TÉRMICO,

RENOVAÇÃO DE AR E SAÚDE DO
TRABALHADOR”

MARCIO MENEZES DE SOUZA

 INTRODUÇÃO
• Considerado uma das dez invenções mais
importantes da engenharia do século XX,
o ar condicionado já existe há mais de
cem anos e vem cada vez mais ganhando
espaço num crescente aumento pela
busca desses equipamentos em
residências, hospitais, indústrias, escolas
e shoppings.
• O uso desses equipamentos está diretamente
relacionado ao conforto térmico pretendido por
famílias e empregadores buscando o alívio da
sensação de altas temperaturas e também controle
da umidade dos ambientes. A evolução desses
equipamentos, com unidades centrais de ar
condicionado, tubos e dutos distribuindo ar trouxe
à tona as chamadas doenças de ambiente, até
então desconhecidas pelos usuários e até
fabricantes.
• Nesse cenário, surge o conceito de renovação
de ar, que pode ser de forma automática em
se tratando de ambientes residenciais em
espaços menores com abertura de portas e
janelas; ou projetada quando se trata de
ambientes profissionais, com salas de
trabalhos praticamente estanques.
• Sendo assim, a falta de renovação de ar
resulta em desconforto térmico fazendo com
que surja, nos trabalhadores, sintomas como
dor de cabeça, enjoo, palpitação, cansaço e
cãibras. Vale ressaltar que é um termo
subjetivo e portanto um ambiente é
termicamente confortável quando
proporciona bem-estar para o maior número
de pessoas possíveis.
• Em se tratando de renovação de ar e conforto
térmico, existem normas regulamentadoras e
legislações para mensurar a qualidade do ar,
manutenção dos sistemas de ar condicionado
e métodos para mensurar o desconforto
térmico, que serão apresentados.
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• A renovação de ar, intimamente ligada ao
conforto térmico, é responsável por remover
uma taxa de gás carbônico liberada pelos
humanos, assim como impurezas presentes no
ambiente, afetando diretamente a
produtividade dos trabalhadores. (LUIZETTO,
2014).
 Conforto térmico em um
ambiente é definido como:
• Sensação de bem estar experimentada por
uma pessoa, como resultado da combinação
satisfatória, nesse ambiente, da temperatura
radiante média (trm), umidade relativa (UR),
temperatura do ambiente (ta) e velocidade
relativa do ar (Vr), com a atividade lá
desenvolvida e com a vestimenta usada pelas
pessoas (RUAS, 1999, pg.11).
 NORMAS
• Algumas normas regulamentadoras estão
relacionadas ao conforto térmico e renovação
de ar, como a NR 15, que estabelece limites de
tolerância à exposição do trabalhador ao calor,
e a NR 17, que define temperatura e umidade
ideais para locais de trabalho que exigem
atenção e solicitação intelectual.
• NR 15: Atividade e Operações Insalubres.
Anexo nº 3. Mensura o desconforto térmico
causado pelo ambiente de trabalho, nos
trabalhadores, por meio do parâmetro de
cálculo de IBUTG (Índice de Bulbo Úmido
Termômetro de Globo).
• Além das normas regulamentadoras, existe também uma
legislação para mensurar a qualidade do ar em interiores: a
ABNT 16401- 3, que possui requisitos mínimos para sistemas
de ar condicionado.

• - Vazões mínimas de ar exterior para ventilação;

• - Níveis mínimos de filtragem do ar;
• - Requisitos técnicos dos sistemas e
componentes relativos à qualidade do ar interior.
• Sendo assim, o ar interno de qualidade
aceitável é aquele que não contém uma
concentração de poluentes prejudicial à saúde
ou ao bem estar e é satisfatório por 80% ou
mais dos ocupantes do ambiente.
• A filtragem do material particulado (tanto do ar
externo, quanto gerado internamente) deve
acontecer continuamente objetivando reduzir o
acúmulo de poluentes tanto no ambiente como
nos dutos do equipamento. Os filtros são
classificados de acordo com o tipo e classe tendo
cada um uma eficiência média e os níveis mínimos
de filtragem são também tabelados de acordo
com o tipo de aplicação (ABNT 16401-3, 2008).
• O desconforto térmico, como descrito é um
termo relativo, que varia de pessoa para
pessoa, mas existem alguns meios de se
mensurar tal fato em ambientes, que podem
ser por meio de câmaras climatizadas, que
realizam cálculos analíticos considerando
algumas variáveis, e também pesquisas de
campo, para poder entender as situações reais
do dia dia.
• As câmaras climatizadas são utilizadas em
ambientes estudados para tal uso, considerando a
subjetividade descrita, objetivando a melhor
combinação de resultados para mensurar o
desconforto térmico. Nesse caso, alguns
parâmetros são possíveis de serem considerados no
estudo, como por exemplo, o tipo de roupa e o
isolamento térmico delas, temperatura do
ambiente, velocidade do ar e a atividade realizada
pelo trabalhador.
• Por outro lado, as pesquisas de campo não
possuem a subjetividade de forma analítica
mas sim de acordo com as sensações e
preferências que cada trabalhador expressa.
 CRONOGRAMA DO
DESENVOLVIMENTO
• Para a elaboração do Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC de forma clara, coerente e com alto
nível de qualidade, o mesmo foi dividido em duas
etapas. A primeira fase caracteriza-se como um
pré-projeto, onde se realiza a escolha do tema,
levantamento dos referenciais bibliográficos,
citações pertinentes, outros trabalhos e artigos
relacionados ao tema, elaboração de um
cronograma e início da escrita do trabalho.
• Foram elencados 3 (três) itens a compor o
desenvolvimento deste Trabalho, citados na sequência:
• 1 - Revisão Bibliográfica e Escrita: Conforto Térmico,
Renovação de Ar, Doenças de Ambiente, Normas
Regulamentadoras e Legislações;
• 2 - Mensuração desconforto térmico pela equação PMV
(Voto Médio Estimado);
• 3 - Manutenção do sistema de ar condicionado que
garanta o conforto térmico e renovação de ar esperados
(requisitos exigidos, PMOC, melhorias em ventilação,
limpeza de filtros e dutos).
FIM

Obrigado a todos.