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Por que analisar?
É importante a análise da temperatura efetiva, pois um ambiente que
esteja em desconforto térmico é um ambiente desconfortável para
trabalhar.
Temperaturas acima dos níveis de conforto, ou seja, as quentes,
podem causar cansaço, fadiga, suor, baixar a pressão arterial, menor
rendimento e produtividade.
Temperaturas abaixo dos níveis de conforto, ou seja, as baixas, podem
causar rigidez, dores, tremores, falta de concentração e elevar os
níveis de stress.
A partir de uma boa análise, é possível encontrar os valores, as causas
do problema e então propor soluções assertivas.
É obrigatório analisar?
Sim, em toda Análise Ergonômica do Trabalho, um dos tópicos a ser
analisado na análise ambiental é o conforto térmico.
NR-17:
17.5 Condições ambientais de trabalho.
17.5.1 As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado.
17.5.2 Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que
exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de
controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou
análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes
condições de conforto:
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a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte
e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
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Manual de Aplicação da NR 17:
A climatização dos locais de trabalho onde há solicitação intelectual e
atenção constante, frequentemente é obtida pelo sistema de ar-
condicionado. Na grande maioria das situações de trabalho, não há o
emprego de fontes de calor radiante para a execução das tarefas. A
abordagem para verificar as condições de conforto térmico inicia-se
por uma fase exploratória. Essa fase compreende a observação da
situação de trabalho complementada por entrevistas com os
trabalhadores a respeito do conforto térmico.
A ação dos profissionais de segurança e saúde ocupacional deve
privilegiar a busca conjunta de soluções para reduzir a exposição do
trabalhador, aumentar o grau de satisfação por meio da reorganização
do trabalho ou de medidas técnicas.
Os critérios de medição do conforto térmico devem levar em conta a
atividade real e a medição deve ser realizada na altura do tórax do
trabalhador. São utilizados o termo higrômetro e o termo
anemômetro, mas há instrumentos que permitem a leitura de todos
os parâmetros.
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Como analisar?
1) Entrevista
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2) Coleta em campo
3) Equipamento
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4) Análise dos dados com o Ábaco
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Exemplo de análise real:
Dados:
Temperatura bulbo seco: 30°C
Temperatura bulbo úmido: 20°C
Velocidade do ar: 1,0 m/s
Aplicação:
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Neste caso, a temperatura efetiva é 24°C