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Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho

HIGIENE DO TRABALHO
CAMPOS E AMBIENTE TÉRMICO

AMBIENTE TÉRMICO
conforto térmico_exercícios
Ana Filipa Pires
Junho 2016
Avaliação do Conforto Térmico – Exercícios de aplicação

1. Considerar as seguintes condições registadas num escritório

Humidade Temperatur Velocidade Nível de Resistência


relativa a operativa média do ar atividade do
vestuário

50% 26ºC 0,1m/s 1,2 met 0,5 clo

 Determinar os índices PMV e PPD usando as tabelas do anexo


E da ISO7730 (2005).
 Comentar resultado.
Avaliação do Conforto Térmico – Exercícios de aplicação
2. Considerar as seguintes condições registadas num edifício em
Lisboa

Posto de
Parâmetros térmicos Índices
trabalho
Local Iclo Met trad PPD
tar HR Var Top DR
PMV
(ºC) (%) (ºC) (m/s) (ºC) (%) (%)

P2-SalaA 0,7 1,2


Luisa P 25,1 25,4 41 ,07 25,3 0,5 ?? -
(norte)
P1- 0,7 1,2
Gabinete Secretária 22,8 23,5 49 0,1 23,2 -?? 5 -

P1-Sala H Paulo M. 0,7 1,2 24,1 24,9 45 0,21


(sul) Medição* 24,4 0,0 5 33
24,0 0,28

* Ao nível da cabeça.
Avaliação do Conforto Térmico – Exercícios de aplicação

 Completar a tabela.
 Analisar cada local de trabalho sobre:
 -apreciação do conforto térmico de corpo inteiro
 -análise de índices de desconforto localizado
 -classificação em termos de categoria de ambiente térmico
Avaliação do Conforto Térmico – Exercícios de aplicação

3. Considerar as seguintes condições registadas em áreas de trabalho sem luz


natural.

Posto de
Parâmetros térmicos Índices
trabalho
Local trad PPD
tar HR Var Top
Iclo Met PMV
(ºC) (%) (ºC) (m/s) (ºC) (%)
Laboratório bancada 0,7 1,6 22,6 23,0 58 0,12 22,8 0,4 9

Gabinete secretária 0,7 1,2 22,9 24,4 48 0,09 23,7 0,1 5


Avaliação do Conforto Térmico – Exercícios de aplicação

 Completar a tabela.
 Analisar cada local de trabalho sobre:
 -apreciação do conforto térmico de corpo inteiro
 -classificação em termos de categoria de ambiente térmico
 -avaliar efeito das condições individuais
Legislação nacional - A legislação referente a Ambientes
Térmicos é muito vaga.

• Regulamento Geral da Segurança no Trabalho nos Estabelecimentos Industriais -


Portaria 53/71, de 3 de Fevereiro (alterado pela Portaria nº 702/80 de 22 de
Setembro), artigos 24º e 25º.
Artigo 24º - Temperatura e Humidade
1. As condições de temperatura e humidade dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro de limites convenientes
para evitar prejuízos à saúde dos trabalhadores.
2. Nas industrias em que os trabalhadores estejam expostos a temperaturas extremamente altas ou baixas devem existir
câmaras de transição para que aqueles trabalhadores possam arrefecer-se ou aquecer-se gradualmente até á temperatura
ambiente.
3. As tubagens de vapor e água quente ou qualquer outra fonte de calor devem ser isoladas, por forma a evitar radiações
térmicas sobre os trabalhadores.
4. Sempre que necessário, serão colocados resguardos, fixos ou amovíveis, de preferência á prova de fogo, para proteger
os trabalhadores contra radiações intensas de calor.
5. Os radiadores e tubagens de aquecimento central devem ser instalados de modo que os trabalhadores não sejam
incomodados pela irradiação de calor ou circulação de ar quente. Deve assegurar-se a protecção contra queimaduras
ocasionadas por radiadores.
Artigo 25º - Trabalhos no exterior
Os trabalhadores que actuem no exterior dos edifícios devem estar protegidos
contra a exposição excessiva ao sol e ás intempéries. Esta protecção deve ser
assegurada, conforme os casos, por abrigo ou pelo uso de vestuário e calçado
apropriados.
Legislação nacional (…)

• Regulamento Geral de Segurança do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais,


de Escritório e Serviços Dec.-Lei nº 243/86 de 20 de Agosto: artigos 11º, 12º e 13º
Artigo 11º - Temperatura e Humidade
1. Os locais de trabalho, bem como as instalações comuns, devem oferecer boas condições de temperatura e humidade,
de modo a proporcionar bem-estar e defender a saúde dos trabalhadores.
a) A temperatura dos locais de trabalho deve, na medida do possível, oscilar entre 18ºC e 22ºC, salvo em determinadas
condições climatéricas, em que poderá atingir os 25ºC.
b) A humidade da atmosfera de trabalho deve oscilar entre 50% e 70%.
c) Sempre que a ventilação natural não resulte uma atmosfera de trabalho conforme as alíneas anteriores, deve-se
procurar adoptar sistemas artificiais de ventilação e de aquecimento ou arrefecimento, conforme os casos.
d) Os dispositivos artificiais de correcção da atmosfera de trabalho não devem ser poluentes, sendo de recomendar os
sistemas de ar condicionado, locais ou gerais.
2. Os trabalhadores não devem ser obrigados a trabalhar na vizinhança imediata de instalações que produzam radiações
térmicas elevadas ou um arrefecimento intenso, a menos que se tomem medidas apropriadas de protecção.
3. Os radiadores, convectores ou tubagens de aquecimento central devem ser instalados de modo que os trabalhadores
não sejam incomodados do calor ou circulação do ar quente.
Legislação nacional (…)

• Regulamento Geral de Segurança do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais,


de Escritório e Serviços Dec.-Lei nº 243/86 de 20 de Agosto: artigos 11º, 12º e 13º
Artigo 12º - Alterações bruscas de temperatura
1. Os trabalhadores não devem ser sujeitos, em consequência das condições do ambiente de trabalho, a variações
bruscas de temperatura consideradas nocivas à saúde, pelo que devem ser protegidos com equipamento individual.
2. Para efeitos do disposto no nº anterior, devem instalar-se câmaras de transição para que os trabalhadores se possam
ou arrefecer gradualmente até á temperatura exterior.
3. Os trabalhadores que exerçam tarefas no exterior dos edifícios devem estar protegidos contra as intempéries e a
exposição ao sol.
4. A protecção deve ser assegurada, conforme os casos, por abrigos ou pelo uso de fato apropriado e outros dispositivos
de protecção individual.
Artigo 13º - Pausas no horário de trabalho
Sempre que os trabalhadores estejam submetidos a temperaturas muito altas ou muito baixas em consequência das
condições do ambiente de trabalho, devem ser adoptadas medidas correctivas adequadas ou, em situações
excepcionais, ser-lhes facultadas pausas no horário de trabalho ou reduzida a duração deste.

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