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Relatorio Grupo 05-1
Relatorio Grupo 05-1
Açailândia/MA
2024
EQUIPE TÉCNICA
TÉCNICO DE SEGURANÇA RESPONSÁVEL
Grupo 05:
Camilla Craveiro
Islane Sousa
Naylla Martins
1. Introdução
1.1. Objetivo
O presente relatório visa estabelecer métodos e critérios para a avaliação da
exposição à sobrecarga térmica enfrentada pelos alunos e funcionários durante
as atividades realizadas no laboratório de solda, visando a prevenção de danos
à saúde. Este escopo se fundamenta nas diretrizes estabelecidas pelas normas
técnicas NHO-06, que trata da avaliação da exposição ao calor, bem como pelas
Normas Regulamentadoras NR-15, que abordam atividades e operações
consideradas insalubres, e NR-09, que trata da avaliação e controle de agentes
ocupacionais, incluindo agentes físicos, químicos e biológicos.
1.2. Justificativa
2. Descrição do ambiente
O local é do tipo fechado com uma estrutura de 8x14 metros, totalizando uma
área de 112m². As paredes são pintadas em tons de branco e cinza para otimizar
a iluminação ambiente. Dentro do espaço, há nove compartimentos de solda, um
sendo usado como depósito, três aberturas para entrada de luz natural, um
estoque para armazenamento de máquinas e ferramentas, seis armários para os
alunos guardarem seus pertences e equipamentos de proteção individual (EPIs),
uma estufa, um painel de ferramentas de acesso rápido, como chaves, entre
outros itens. Também estão presentes três bancadas de apoio com altura de 95
centímetros, uma entrada e uma saída. Cada compartimento de solda possui um
exaustor para remover o calor e a fumaça gerada durante o processo de
soldagem. Além disso, há cilindros de acetileno, argônio e oxigênio, três
extintores do tipo BC e uma sala adjacente à área de soldagem para aulas
teóricas. O piso é demarcado com uma fita vermelha para demarcar a área que
é proibida ultrapassagem. Na oficina de solda são executadas as seguintes
atividades: solda, corte e desbaste. As máquinas utilizadas são esmerilhadeira
bosch 850w, circular bosch 2400w, furadeira de bancada mr 199 550w, motor
esmeril mm50 360w, máquina de solda mig/mag.
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sendo:
onde:
M[W] IBUTGMAX[°C]
479 22,1
M[W] IBUTGMAX[°C]
476 25,9
Além dos limites estabelecidos nas tabelas 1 e 2, devemos observar o valor teto
na tabela 3 presente na NHO-06 na página 23, para sabermos se o IBUTG e a
taxa metabólica está acima do qual o trabalhador não pode ser exposto sem o
uso de vestimentas e equipamentos de proteção adequados em nenhum
momento da jornada de trabalho. Tabela 3, referente ao valor teto para
trabalhadores aclimatizados e não aclimatizados.
M[W] IBUTGMAX[°C]
469 34,1
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5.1. Especificações
•Medições: Globo, Bulbo seco. Bulbo úmido, IBUTGin, IBUTGout, Índice de
aquecimento, Fluxo de ar, Temperatura do vento, Temperatura dada em Celsius
ou Fahrenheit. E Velocidade do ar dada em m/s ou ft/m.
•Data Logger: Gravação da configuração do intervalo de tempo de 1segundo até
59 segundos ou 1 minuto até 60 minutos, 128K byte de
memória de dados.
•Medição de Temperatura:
•Sensor: Termostato NTC para medições de temperatura do Globo, bulbo seco
e bulbo úmido,
•Escala: -10 ~150°C
•Resolução: 0.1°C, 0.1°F
•Precisão: 0.5°C, 0.9°F
•Medição do Fluxo de ar:
•Sensor: Fio quente
•Escala: 0 até 20m/s
•Resolução: 0.1m/s
•Precisão: ± (4% da leitura + 0.1m/s)
•Função Ponto de Orvalho:
•Escala: - 5º a 60ºC
•Taxa de amostragem: 1x por segundo.
•Capacidade da gravação manual de dados: 99 conjuntos.
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6. Metodologia de avaliação
7. Dados obtidos
Ponto 1 28,5
Ponto 2 31,0
Ponto 3 29,8
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𝐼𝐵𝑈𝑇𝐺(𝑀𝐸𝐷) = 29,8
IBUTG(MED)=29,8
M(W) IBUTGMAX(°C)
479 22,1
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M(W) IBUTGMAX(°C)
476 25,9
M(W) IBUTGVT(°C)
469 34,1
Diante desse contexto, foi constatado que o IBUTG médio excedeu o nível de
exposição estabelecido, caracterizando a oficina de solda como um ambiente
insalubre. Consequentemente, tornou-se imperativo adotar medidas corretivas
imediatas, conforme descrito no Quadro 3, que apresenta os critérios de
julgamento e tomada de decisão no subitem 5.3.
9. Conclusões e recomendações
Após uma análise abrangente das condições de trabalho e dos efeitos da
exposição ao calor sobre os trabalhadores, verificamos que estes mesmos estão
enfrentando problemas como dores de cabeça, cansaço ocular, tontura e
náuseas durante a execução das atividades. Diante disso, medidas preventivas
e corretivas são essenciais para garantir a saúde e a segurança no ambiente.
9.1. Será fornecido treinamento adequado aos trabalhadores sobre os
riscos do calor, sintomas de exposição excessiva e a importância do uso
correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
9.2. Implementação de pausas regulares para descanso e reidratação,
especialmente em dias quentes, visando prevenir a exaustão por calor e
outros problemas de saúde relacionados.
9.3. Estabelecimento de procedimentos claros para lidar com casos de
exaustão por calor e outras emergências relacionadas ao calor,
garantindo uma resposta rápida e eficaz diante dessas situações.
Em suma, é de extrema importância tomarmos estas devidas precauções para
evitar a exposição a temperaturas elevadas no ambiente de trabalho. Devemos
garantir o monitoramento contínuo para assegurar ambientes laborais saudáveis
e seguros. A conscientização sobre a importância do reconhecimento dos sinais
de estresse térmico e a resposta imediata a esses sinais são aspectos
fundamentais para a prevenção de doenças e acidentes de trabalho
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Referências
FUNDACENTRO. (2017). Norma de Higiene Ocupacional - NHO 06: Avaliação
da Exposição Ocupacional ao Calor. São Paulo: MTE.
Instrutherm-Instrumento de Medição Ltda. (02 de 12 de 2020). MANUAL DE
INSTRUÇÕES-MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO MODELO: TGD-400.
Fonte: www.instrutherm.com.br: https://www.instrutherm.com.br/medidor-
de-stress-termico-mod-tgd-400-conforme-nova-revis-o-nho-06
Ministerio do Trabalho e Emprego. (1978). NR 09 AVALIAÇÃO E CONTROLE
DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS. Brasilia: MTE.
Ministerio do Trabalho e Emprego. (1978). NR-15 ATIVIDADES E
OPERAÇÕES INSALUBRES. Brasilia: MTE.