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VASOS DE
Nome do Treinamento Nome do Profissional
PRESSÃO
(Sub Titulo)
—
Informações sobre o Treinamento:
Nome do Profissional
NR-13
— Gestor: E&P-SERV/US-SOEP
OBJETIVO
1.1. PRESSÃO
Assim, a grandeza física pressão pode ser expressa em unidades como: N/m²; kgf/cm²;
lbf/in² ;...
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO
É a pressão exercida pelo peso da atmosfera (o ar que nos envolve) sobre os corpos.
Esta pressão é igual a aproximadamente 14,7 lbf/in², ou 1 kgf/cm². A pressão
atmosférica varia conforme a altitude, a posição geográfica e as condições
meteorológicas.
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PRESSÃO
PRESSÃO ABSOLUTA É a pressão que toma como referência o vácuo perfeito, aquela
que inclui em sua medida a pressão atmosférica. Se os manômetros indicassem a
pressão absoluta, já viriam de fábrica marcando 14,7lbf/in², antes mesmo de serem
instalados nas caldeiras ou vasos.
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PRESSÃO
CALOR SENSÍVEL: É aquele que provoca apenas uma variação de temperatura dos
corpos, diferenciando-se do calor latente, que muda a estrutura física dos mesmos. O
calor específico determina a quantidade de calor que uma unidade de massa precisa
perder ou ganhar para que aconteça uma redução ou elevação de uma unidade de
temperatura sem contudo alterar sua estrutura. Assim se o corpo é sólido, continuará
sólido, se o corpo é líquido, continuará sendo líquido e se for gasoso, continuará
sendo gasoso.
Calor latente É o calor que produz uma modificação de estado na substância, sem
produzir uma modificação de temperatura.
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PRESSÃO
DILATAÇÃO TÉRMICA
Dependendo do material e das condições do aquecimento , a dilatação pode ser :
Linear: quando o aumento é maior no sentido de uma das dimensões do corpo.
Superficial: a expansão acontece apenas na superfície do material.
Volumétrica: a variação de tamanho se dá no volume do corpo.
Nas caldeiras os coeficientes que interessam ao operador são os coeficientes de
dilatação volumétrica , representados pela razão da variação do volume de um corpo
por unidade de volume , quando sua temperatura varia de 1° C.
Os líquidos tem um coeficiente de dilatação térmica maior que os sólidos e exercem
pressão ao serem aquecidos em recipientes fechados.
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Vapor Superaquecido
É o vapor saturado da caldeira ao qual se adicionou calor extra pela utilização de um
equipamento chamado "superaquecedor". É vapor seco, sem partículas de água em
estado líquido, e sua temperatura é maior do que a temperatura do vapor saturado à
mesma pressão.
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PRESSÃO
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PRESSÃO
OUTRAS VARIÁVEIS
Vazão
Rotâmetros
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Medidores de quantidade
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Tubo de Pitot
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Simbologia de processo
O operador deve ter conhecimentos para leitura e interpretação dos desenhos e
documentos técnicos que compõe o prontuário do equipamento , destes destaca-se o
fluxograma de processos e instrumentação.
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PRESSÃO
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2. Caldeiras – Condições Gerais
Tipos de caldeiras e suas utilizações
Uma caldeira, que alguns também chamam de gerador de vapor, é, em síntese, um
trocador de calor complexo que produz vapor d'água sob pressões superiores à pressão
atmosférica, a partir da energia térmica de um combustível e de um elemento
comburente (ar). Constitui-se de diversos equipamentos associados, totalmente
integrados entre si, de modo a obter o maior rendimento térmico possível.
Esta definição abrange todos os tipos de caldeiras ou geradores de vapor, sejam os que
vaporizam água, mercúrio, óleo térmico ou fluidos de alta temperatura. Também inclui
as unidades mais simples de geração de vapor, usualmente chamadas de caldeiras de
vapor.
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Caldeiras à combustão
Existem dois tipos de caldeiras à combustão , conforme a condução de água ou de
gases de combustão pelo seu interior:
Flamotubulares:
Em cujos tubos, que são circundados por água, passam os produtos da combustão.
Aquotubulares:
Nos seus tubos circulam a água e vapor, ficando os gases da combustão por fora.
As caldeiras flamotubulares geram somente vapor saturado, uma vez que este sai de
um vaso cheio com água líquida até pelo menos a sua metade, sem receber qualquer
aquecimento posterior. Normalmente, a capacidade de geração desse tipo de caldeira
fica restrita ao máximo de 30Tm de vapor/h e a pressão máxima na faixa de 20kgf/cm².
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Em geral, as caldeiras flamotubulares até 20Tm/h de geração de vapor têm menor custo
e são de operação mais econômica do que as aquotubulares. E têm capacidade de
reagir rapidamente a bruscas mudanças cerca 3,5 vezes mais rápido do que uma
caldeira aquotubular. Sua manutenção é mais simples, limitando-se basicamente a troca
de tubos, como num trocador de calor, podendo ser instalada em lugares com pé direito
baixo, já que sua altura máxima é determidada pelo diâmetro do vaso. Vantagens da
caldeira flamotubular:
•Baixo custo de construção
•Compacta e simples
•Fácil operação
•Fácil manutenção
•Desvantagens da caldeira flamotubular:
•Inicio de operação retardada
•Limitada em pressão e capacidades
•Baixa eficiência.
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PRESSÃO
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Caldeiras Elétricas
A caldeira elétrica é um equipamento bastante simples, ao contrário de suas similares
que utilizam combustíveis, que podem ser muito complexas. Sem levar em conta os
sistemas de controle e proteção, que poderão ser mais ou menos simples, em função
das necessidades ou das concepções de controle e segurança de cada tipo de
indústria, basicamente, uma caldeira elétrica é constituída por um vaso de pressão não
sujeito à chama, de um sistema de aquecimento elétrico e de um sistema de
alimentação de água.
Tendo em vista a simplicidade de sua concepção e operação, o rendimento deste
equipamento é bastante elevado. A transformação da energia elétrica em energia
térmica se faz no interior da caldeira, em meio à água a ser vaporizada, tornando as
perdas desprezíveis, a não ser aquelas devidas às trocas de calor de seu corpo, cuja
temperatura sempre será muito próxima a do vapor gerado, com o meio e às perdas
devidas às descargas de fundo para a retirada de resíduos.
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Os eletrodos são feitos de ligas metálicas, geralmente ferrosas, comumente aço alto
carbono laminado ou ferro fundido.
A produção de vapor varia desde poucos quilogramas por hora até a valores de 100
toneladas por hora.
As pressões também têm uma ampla faixa de variação, indo de poucos kgf/cm² até a
100kgf/cm².
Caldeiras elétricas a eletrodos podem ser divididas em dois grupos, conforme a sua
construção:
as caldeiras a eletrodos submersos; e
as caldeiras a eletrodos jateados.
Caldeiras a eletrodos submersos são divididas em caldeiras de:
Baixa tensão 220v a 440v; e
Alta Tensão 440v a 20.000v
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composição química
Gasosos
Gás natural, gás combustível e outros
poder calorífico
densidade
composição química
Sólidos
poder calorífico
densidade
teor de água
teor de cinzas
composição química
Considerando as características de cada
combustível industrial, podemos classificá-
los conforme o quadro:
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO
Para perfeita queima, o óleo deve ser nebulizado e misturado com o ar, de forma a
assegurar uma chama estável e suficientemente distante das paredes da fornalha,
sendo que nas caldeiras flamotubulares o comprimento da chama não deve ultrapassar
¼ do comprimento da fornalha. Nos casos em que a chama se torna muito comprida,
existe a possibilidade de se afetar o refratário do trapézio e os tubos da segunda
passagem de gases.
O espaço reservado para combustão é bastante variável. As caldeiras flamotubulares,
por exemplo, são normalmente equipadas com pequenas câmaras de combustão,
enquanto as caldeiras aquotubulares normalmente são equipadas com câmaras de
combustão maiores.
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
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As viscosidades requeridas para uma boa queima (combustão) são obtidas na faixa de
temperatura entre 100 e 130ºC. A temperatura de bombeamento depende do óleo
utilizado, podendo variar entre 40 e 60ºC. O óleo pode ser aquecido com vapor,
resistências elétricas ou fluido térmico. O líquido deve ser nebulizado de maneira a se
transformar no maior número de gotículas, tão minúsculas quanto seja possível,
garantindo consequentemente uma maior área de contato com o ar de combustão. O
tamanho das gotas geralmente variam de 10μm a 200μm. Bons queimadores garantem
um mínimo de 85% de gotículas com diâmetro de 50μm.
A determinação da viscosidade de um fluido é feita utilizando-se aparelhos chamados
viscosímetros e os mais usados são os "Saybolt". Todos esses aparelhos são baseados
no tempo de escoamento de um dado volume de fluido através de um orifício de
dimensões pré-determinadas, a uma temperatura específica.
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kcal/m³
Quilocalorias por metro cúbico de combustível
Nos casos de combustíveis gasosos
Ponto de Orvalho e Enxofre
A presença de enxofre no combustível é responsável por sérios problemas de corrosão
nas regiões mais frias da caldeira, principalmente nos equipamentos recuperadores de
calor e na chaminé. O enxofre ataca metais e suas ligas, seja na forma de enxofre puro,
seja sob a forma de composto, como ácido sulfúrico, por exemplo.
Dependendo de sua concentração e temperatura, as partículas de enxofre (S) em
suspensão nos gases com temperaturas na faixa de 100 a 170ºC adere às partes mais
frias da caldeira, formando depósitos que atacam violentamente a superfície metálica.
Igualmente perigosa, a condensação de compostos de enxofre penetra em juntas e
soldas, corroendo o equipamento.
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O gás natural é incolor, mas detectável pelo sentido do olfato, devido ao seu odor
característico. Contudo, mesmo não se sentindo o seu cheiro, em ambientes onde ele
esteja sendo utilizado devem ser evitados trabalhos a quente soldagem,
esmerilhamento, corte com maçarico etc. , principalmente dentro da casa de caldeira à
combustível gasoso deve-se respeitar um raio mínimo de 5 (cinco) metros para se
executar algum trabalho a quente. Basicamente, o gás natural é composto de metano.
Por isso, apresenta o risco moderado de intoxicação por via respiratória e elevado risco
de incêndio e explosão. Sendo assim, alguém somente poderá aproximar-se de áreas
onde estejam ocorrendo vazamentos se o fizer usando proteção respiratória adequada,
com suprimento de ar compatível com o tempo esperado de intervenção, e controlando-
se permanentemente o nível de explosividade no ambiente.
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O ponto de descarga do ventilador deve estar sempre livre e em local seguro. Nenhum
componente elétrico deverá estar localizado em um raio de 3 ( três ) metros. Esse ponto
(ventilador) deverá estar localizado obrigatoriamente fora da casa de caldeiras e no
mínimo a 3 (três) metros acima do telhado da casa de caldeiras.
Deverão ser obedecidas as seguinte Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho: NR13, NR14 e NR 23.
Os combustíveis gasosos são de fácil queima, bastando haver uma mistura adequada
(mistura ideal) de gás e ar e a simples aproximação de uma fonte de calor para que haja
combustão. A combustão dos gases proporciona uma queima completa com pequeno
excesso de ar e sem presença de fumaça.
A densidade relativa e o poder calorífico, dentro de limites pré-estabelecidos, são as
propriedades mais importantes para o controle de fornecimento de calor a uma caldeira
a gás.
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O gás natural é mais leve que o ar enquanto que o GLP, é mais pesado que ar. A
densidade relativa do gás natural gira em torno de 0,63 e a do GLP fica em torno de 1,7.
O poder calorífico inferior do gás natural .é 8.500kcal/m³.
O poder calorífico superior do gás natural é 9500 kcal/m³.
A experiência tem mostrado que a temperatura na traseira de uma fornalha de uma
caldeira a gás natural não deverá ultrapassar 900ºC, pois acima desta temperatura há o
risco de se trincar os tubos da segunda passagem, junto ao espelho da caldeira. Essa
temperatura poderá ser verificada através de um pirômetro (termômetro) digital
adaptado com um termopar, introduzindo-se o termopar num oríficio de ½" (previamente
feito) na traseira da caldeira, na direção da fornalha. Após 30 minutos, com a caldeira
em fogo alto, faze-se a leitura da temperatura no pirômetro. Caso a temperatura esteja
acima de 900ºC, procede-se a uma regulagem na combustão da caldeira, para ela ficar,
no máximo, com 900ºC.
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Queimadores
Queimadores de óleo
Os queimadores também são conhecidos como combustores ou maçaricos. São
equipamentos destinados a realizar a pulverização do óleo, projetando-o no interior da
fornalha. O queimador de óleo tem, assim, por finalidade pulverizar o óleo combustível e
lançá-lo no interior da fornalha dividido em gotículas, cujos diâmetros variam
aproximadamente de 30μm a 150μm. Dessa forma, ocorre gaseificação rápida,
permitindo que a superfície de contato do combustível com o oxigênio do ar seja
grandemente aumentada.
A pulverização do combustível é obtida por meio de um agente pulverizador ou
atomizador.
Quanto a atomização os queimadores podem ser:
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Retrocesso de chama
Ponto de fulgor muito baixo, resultando uma pré-ignição.
Presença de água ou borra no óleo.
Falhas na pulverização com vapor.
Pressão de óleo muito elevada.
Ausência total de chama
Falta de óleo no sistema.
Presença de borra e água nas tubulações .
Combustível com ponto de fulgor muito elevado.
Obstrução no queimador.
Ausência ou excesso de ar.
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Visor de nível
É composto por um tubo de vidro instalado no tambor de água/vapor e tem a finalidade
de dar ao operador a noção exata da altura onde se encontra o nível de água da
caldeira. Na maioria das caldeiras, o nível de água ideal é assinalado exatamente no
centro do visor de vidro, o que corresponde mais ou menos ao centro do tambor de
água/vapor. Existem, porém, caldeiras que não seguem tal regra.
Manter o nível de água da caldeira é uma das mais importantes responsabilidades do
operador, o qual terá que dispensar especial atenção ao visor de nível (o nível de água
em hipótese alguma poderá desaparecer do visor, sobre pena de dano irreversível à
caldeira ou, até mesmo, de uma explosão. Antes de se iniciar a operação da caldeira,
ou uma vez a cada turno, deve ser feita a drenagem no nível, a fim de se eliminar
eventuais impurezas que tenham se introduzido no nível ou em suas conexões.Nas
caldeiras manuais, o nível é de fundamental importância, porque somente ele dará ao
operador a exata noção de quanto de água deverá ser colocada na caldeira.
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Indicadores de pressão
Os manômetros são os instrumentos que indicam a pressão de vapor da caldeira.
Indicam, também, a pressão da água de alimentação, do combustível, do ar de
combustão,do ar de atomização e, se a caldeira for a gás, a pressão do gás.
0 manômetro de pressão de vapor da caldeira deverá apresentar uma faixa de leitura
cujo limite máximo seja, pelo menos, duas vezes maior que a pressão de trabalho da
caldeira. Ele será ligado ao corpo da caldeira, mais especificamente à câmara de vapor,
através de um sifão. Este sifão manterá manômetro afastado do contato com a fase
vapor, conservando no seu interior água condensada praticamente fria. Este processo
visa evita o contato direto do manômetro com substâncias a temperaturas elevadas
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Dispositivos de segurança
Válvula de segurança
As válvulas de segurança são dispositivos projetados para atuarem nos casos de falha
do sistema de combustão, ou quando os controladores de pressão limite falharem.
As informações a seguir são uma livre interpretação da norma ASME, seção 1, para
caldeiras.
Toda caldeira deve estar equipada, no mínimo, com uma válvula de segurança, se a sua
superfície de aquecimento em contato com a água não exceder 50m². Para superfícies
maiores, duas ou mais válvulas são exigidas. Se na caldeira estiver instalado um
superaquecedor, as válvulas da caldeira devem ser capazes de dar vazão a, pelo
menos, 75% do total necessário. O restante da vazão deverá escoar pela válvula
instalada no superaquecedor.
As válvulas de segurança das caldeiras deverão ter a pressão de abertura ajustada em
valor igual ou inferior à PMTP ou PMTA .
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Detectores de Chama:
São dispositivos de segurança que cortam o combustível quando a chama do
queimador se apaga acidentalmente. Sem o detector de chama, quando houvesse
apagamento acidental da chama do queimador da caldeira, a fornalha ficaria cheia de
combustível, o que representaria grande perigo de explosão quando a caldeira fosse
novamente acesa.
Células fotoelétricas ou fotocélulas
É um sistema que trabalha com uma célula fotoelétrica, um um amplificador e um relê.
O funcionamento baseia-se na energia luminosa da chama. Se a chama apagar, a
luminosidade no interior da fornalha diminuirá, conseqüentemente a célula fotoelétrica
enviará um sinal ao amplificador, o relê abrirá seus contatos e o circuito dos
queimadores será aberto.
OBS.: O teste da célula fotoelétrica (ou fotocélula), deverá ser feito em todos os turnos
pelos operadores.
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO
Esse pequeno sinal, depois de amplificado, será suficiente para fazer com que um relê
de controle entre em operação.
Na prática, um dos eletrodos é aterrado através do queimador, e o outro eletrodo, que é
colocado na chama, é feito de material resistente ao calor e isolado termicamente.
Esse tipo de detector de chama é muito usado em queimadores weishaupt
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Dispositivos auxiliares
Pressostato modulador de chama
Tem a finalidade de controlar a vazão combustível/ar de combustão, de acordo com a
pressão de vapor da caldeira. Em outras palavras, aumenta a vazão de combustível/ar
de combustão quando a pressão de vapor da caldeira estiver baixando e diminui a
vazão de combustível/ar de combustão quando a pressão de vapor da caldeira estiver
se elevando.
O sistema de modulação de uma caldeira é composto de: pressostato de modulação de
chama, servo-motor de acionamento da válvula de combustível e "damper" (borboleta)
do ventilador de ar de combustão, ou ar secundário, de acordo com a demanda de
vapor.
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Válvulas
Válvulas Solenóide
São válvulas eletromagnéticas que trabalham totalmente abertas, em função da
energização, ou não, de sua bobina. Quando energizadas, liberam o fluxo e quando não
estão energizadas, bloqueiam o fluxo. São muitas vezes chamadas de válvulas de NF.
Têm múltiplas e variadas aplicações, entre elas o controle de alimentação de
combustível.
Programador
É um dispositivo eletro-eletrônico que fica localizado dentro do painel elétrico da
caldeira. Tem a finalidade de gerenciar o ciclo completo de operação da caldeira. Ele
administra e controla purga automática, ignição elétrica, desligamento da caldeira por
motivo de segurança, limite de pressão, ignição automática, liberação da passagem de
combustível para o queimador principal etc..
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Válvulas e tubulações
Válvula principal de saída de vapor
Permite a vazão de todo vapor produzido pela caldeira. Na maioria das aplicações, são
válvulas do tipo globo, pelo que permitem um melhor controle da vazão. Também são
empregadas válvulas gaveta, quando a variação de vazão não tem tanta importância.
Válvula de alimentação
Destina-se a permitir, ou interromper, o suprimento de água para a caldeira. São do tipo
globo com passagem reta.
Válvula de retenção
Tem a finalidade de impedir o retorno de água quente sob pressão do interior da
caldeira. Normalmente é instalada após a válvula de alimentação. Existem caldeiras que
possuem até duas válvulas de retenção: uma após a válvula de alimentação e outra
logo após a bomba de alimentação da caldeira.
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Válvula de Descarga
São válvulas que tem a finalidade de baixar a concentração de sólidos dentro da
caldeira. Existem dois tipos de válvula de descarga:
Válvula de descarga rápida Também conhecida como válvula de descarga de fundo.
É usada em caldeiras de pequeno e médio porte e fica localizada na parte inferior da
caldeira.
Válvula de descarga continua É uma válvula usada em caldeiras de grande porte,
geralmente aquotubular, e fica localizada, na maior parte dos casos, na parte superior
da caldeira, descarregando continuamente.
Válvula de vapor de serviço É uma válvula do tipo globo capaz de escoar l0% da
vazão da válvula principal de vapor. Sua finalidade é fornecer vapor para a operação de
equipamentos da própria caldeira, tais como:
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Válvula de suspiro
Comumente, é uma válvula ½" que fica instalada na parte superior da caldeira. Tem por
finalidade ajudar a despressurizar a caldeira e também é utilizada para drenar o ar por
ocasião do enchimento da caldeira com água, quando a caldeira está fria. Também não
deixa criar vácuo no interior da caldeira, quando há necessidade de esvaziá-la
completamente.
Tubulações
Tubulação de alimentação de água
Esta tubulação começa no fornecedor de água para a caldeira pode ser uma caixa
d’água ou um ramal da rede geral de abastecimento. O mais comum é que a água
dessa rede vá para o tanque de condensado da caldeira e ali se junte ao retorno de
condensado,também chamado de água de reposição.
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Tubulação de combustível
Esta tubulação tem início no tanque principal de combustível e transporta o mesmo até
o tanque de serviço; vai para a bomba e desta até o queimador. Possui traços de vapor
(tubos de vapor paralelos ao tubo de óleo), para aquecimento do óleo, e isolamento
térmico, a fim de evitar que o óleo fique frio.
No caso do óleo BPF tipo 1A, a temperatura do óleo, do tanque principal até o tanque
de serviço, oscila na faixa dos 60ºC. Do tanque de serviço até a bomba,a temperatura é
de aproximadamente 75ºC. E da bomba, após passar pelo aquecedor, até o queimador
fica entre 120ºC e 125ºC.
A temperatura do óleo na tubulação depende muito do tipo do óleo e, principalmente, de
sua viscosidade.
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Tubulação de condensado
A tubulação de condensado tem a finalidade de recolher o condensado água que era
vapor até alguns minutos antes e transportá-lo para o tanque de condensado da
caldeira, para ser reutilizado.
A maior vantagem em se reaproveitar o condensado é:
Economia de combustível, pois quanto mais se recupera o condensado, mais quente a
água entrará na caldeira. Para cada 6ºC de aumento na temperatura na água de
alimentação, economiza-se 1% de combustível, além da óbvia economia de água de
reposição.
Esta tubulação possui isolamento térmico para não deixar baixar a temperatura do
condensado.
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PRESSÃO
A diferença de pressão existente entre a fornalha e a chaminé produz uma corrente que
é denominada "tiragem". A tiragem pode ser classificada como:
•Tiragem natural; ou
•Tiragem mecânica:
•forçada;
•induzida; ou
•balanceada.
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Tiragem natural
Na tiragem natural, a câmara de combustão opera sempre em depressão, pois não
possui ventilador de ar de combustão, que além de fornecer o ar para a combustão
empurra os gases provenientes da queima para a chaminé da caldeira. Garante-se o
suprimento adequado de ar e remoção dos gases unicamente pela aspiração da
chaminé. Atualmente, sua aplicação se restringe a algumas poucas caldeiras cujas
características construtivas não impliquem em altas perdas de carga no fluxo de
gases.
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Tiragem mecânica
Tiragem forçada
As unidades de tiragem forçada operam com um ou mais ventiladores, gerando
pressões positivas no interior da câmara de combustão (fornalha), de modo a superar
as perdas de carga e forçar os gases a se deslocarem no sentido da chaminé. No caso
de caldeiras flamotubulares, por exemplo, o ventilador deve ter capacidade suficiente de
promover o processo de combustão, superando as perdas de carga através do
queimador e garantir velocidades mínimas para a remoção dos gases do interior da
câmara de combustão (fornalha) através da chaminé.
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PRESSÃO
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PRESSÃO
Tiragem induzida
As unidades de tiragem induzida têm um exaustor instalado na base da chaminé. Neste
caso, a câmara de combustão (fornalha) opera sempre em depressão. A tiragem
induzida não garante um controle adequado da pressão interna,nem uma distribuição
regular do ar no interior da câmara de combustão (fornalha).
Um melhor controle do equipamento é obtido com a tiragem balanceada.
Tiragem balanceada
As unidades com sistema de tiragem balanceada dispõem de um ou mais ventiladores e
de um ou mais exaustores (os exaustores ficam localizados junto a base da chaminé).
Os ventiladores são dimensionados com base na vazão e nas perdas de carga
causadas pelo deslocamento do ar de combustão.
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PRESSÃO
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PRESSÃO
O efeito combinado dos exaustores e da chaminé deve ser suficiente para superar as
perdas de carga do circuito de gases e, ainda, impor velocidade adequada para que os
gases sejam efetivamente lançados na atmosfera pelo topo da chaminé. A pressão no
interior da câmara (fornalha) é normalmente negativa, na faixa de -1 a - 10 mm de H2O
(10Pa a -100Pa). A depressão aumenta na medida em que os gases se deslocam
para a chaminé.
Chaminé
Ajuda a tiragem devido à diferença de pressão existente entre a sua base e o seu topo,
provocada pela diferença de temperatura dos gases.
Controle de tiragem
Para que uma caldeira possa ter um bom funcionamento, a tiragem tem que ser muito
bem controlada. Este controle é feito por registros, também chamados de "dampers" ou
borboletas, que são colocados no circuito dos gases. Tais registros podem ser
comandados manual ou automaticamente
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO
Nas caldeiras a óleo é mais perceptível, visualmente falando, quando a combustão não
está se dando corretamente. Já nas caldeiras a gás natural, tal percepção fica
sobremodo prejudicada. O mais correto, no entanto, seja para a caldeira a óleo, seja
para a gás, é empregar aparelhos próprios para a análise dos gases de combustão. Os
aparelhos mais usados são: ORSAT mais usado em laboratórios. FYRITE (marca
BACHARACH) aparelho analisador de gases de combustão (O2 e CO2), é usado no
campo por operadores de caldeiras e são confiáveis e de manuseio simples.
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PRESSÃO
Operação normal
Observar atentamente o nível de água da caldeira;
Observar temperaturas do economizador e pré-aquecedor de ar;
Observar as indicações dos dispositivos de controle de temperatura e pressão,
fazendo os ajustes necessários;
Fazer todos os testes de rotina da caldeira;
Observar se os tanques de supriemnto de água estão sendo suficientemente
abastecidos;
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Regulagem e controle
Temperatura: numa caldeira são importantes, dentre os controles de temperatura, os
seguintes:
Vapor: vapor saturado – temperatura diretamente proporcional a pressão de operação
da caldeira;
Vapor superaquecido – controle e ajuste da temperatura pode ser feito através de
dessuperaquecimento;
De qualquer maneira – condições de regulagem da relação combustível x ar, tem que
ser suficiente para que o vapor gerado atinja o nível de temperatura requerido pelo
consumidor;
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PRESSÃO
Pressão
Água: controle - desarme da caldeira por baixa pressão de água de alimentação –
problemas mecânicos ou elétricos causando parada da bomba – atuação para sanar o
problema pode ser feita manual ou automaticamente, ligando uma bomba reserva por
exemplo;
Ar: controle de pressão executado – regulando a ventilação / exaustão de modo evitar-
se pressão muito acima ou muito abaixo da recomendada no interior da fornalha.
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO
Nível de água
1 - para controladores tipo bóia - intervenção mecânica, alterando-se as dimensões da
haste entre chaves liga / desliga;
2 - para controladores com eletrodos – regulagem pela alteração nas dimensões dos
eletrodos;
3 - para controladores termostáticos e hidráulico – regulagem e ajustes na válvula
automática de admissão de água – ajuste realizado sempre que o nível real estiver fora
da posição ideal de operação;
4 - para controladores do tipo transmissão por pressão diferencial - regulagem
mediante ajuste do “set point” no próprio controlador.
NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO
CONTROLE DE COMBUSTÃO
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CONTROLE DE PRESSÃO
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Dada uma situação em que três caldeiras (1, 2 e 3) alimentam em paralelo, através de
linhas de distribuição de vapor, uma instalação industrial, tanto as linhas de entrada de
vapor (uma para cada caldeira) quanto as linhas de saída de vapor deverão ser
instaladas na parte superior do coletor (ou barrilete), de modo a facilitar a drenagem do
condensado. Na parte inferior do coletor deverão ser instalados uma bota de tubo 4
“com dreno no fundo de ½" ou ¼", um purgador tipo bóia, saindo do meio da bota, e
visor. Além disso, o coletor deverá ter uma pequena inclinação no sentido do purgador,
de modo a facilitar também a drenagem do condensado. A instalação deve possuir
válvulas de retenção, uma para cada caldeira, além das válvulas de bloqueio de saída
de vapor. As válvulas de retenção são importantes porque permitem a manutenção das
caldeiras e seus acessórios, sem que as outras caldeiras sejam desligadas ou retiradas
da linha.
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Como evitar;
- Evitar o acúmulo de óleo da fornalha. Retirar todo óleo acumulado no piso da
fornalha, fazendo a ventilação completa antes de acendê-la;
- As válvulas dos queimadores devem ser mantidas sempre em boas condições de
vedação;
- Nunca tente reacender um queimador através do calor das paredes incandescentes;
- Após concluída a purga, não faça mais que duas tentativas de acendimento;
Nunca abrir a boca da fornalha de forma brusca;
- Sempre que for necessário, interromper o suprimento de combustível, desligando
após o queimador.
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CASO O NÍVEL NÃO SEJA VISÍVEL, NÃO REPONHA ÁGUA PARA EVITAR
CHOQUE TÉRMICO NA CALDEIRA; PROCEDER RESFRIAMENTO LENTO NA
CALDEIRA, PARA POSTERIOR INSPEÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO MOTIVO DA
QUEDA DE NÍVEL. NÍVEL DE ÁGUA ALTO
CAUSAS PROVÁVEIS:
FALHA NO SISTEMA AUTOMÁTICO DE CONTROLE DE NÍVEL;
FALTA DE ATENÇÃO DO OPERADOR (CALDEIRAS MANUAIS);
FALHA NO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO;
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Como evitar:
Efetuar revisões de rotina nos sistemas de controle de nível;
Manter atenção constante ao sistema de alimentação de água;
Manutenção preventiva do sistema de alimentação de água;
Procedimento neste caso: cortar alimentação de água; testar visores de nível,
certificando-se se o nível é real; confirmado o valor real de nível alto, atuar na descarga
contínua; esgotados todos os recursos, atuar na descarga de fundo tomando todos os
cuidados necessários; informar a manutenção do ocorrido.
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Incrustação
Formação de depósitos duros e aderentes sobre as superfícies de troca térmica,
sendo graves nas áreas onde ocorrem maiores taxas de transferência de calor;
Causam uma redução de transmissão de calor nos tubos, porque a condutividade
térmica das crostas é muito inferior a do material dos tubos e logo tem efeito isolante;
Redução no rendimento da caldeira, causando uma menor produçao de vapor por kg
de combustível;
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Aumento de temperatura dos gases de combustão para vencer esta camada isolante,
prejudicando a resistência do aço dos tubos e existindo a possibilidade de deformação
plástica do material (inclusive rompimento);
Como relatado anteriormente, causada pela concentração de sais de cálcio e
magnésio – dureza da água ou também pelo acúmulo de sílica;
Sedimentação
Devido a vaporização, é a concentração de sólidos e materiais insolúveis, que se
precipitam e formam no fundo da caldeira, a chamada lama;
A lama é de consistência mole e pode ser facilmente removida; esta associada a
utilização de anti-incrustantes, que ficam em suspensão na água da caldeira até seu
ponto de saturação, para depois se precipitarem na forma de lama;
A lama se não for eliminada, e estando sujeita a altas temperaturas, poderá endurecer
e expor a caldeira a riscos de deformação;
A presença de óxido de ferro e sílica também aumenta a consistência da lama;
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CORROSÃO
Processo de desgaste das superfícies metálicas;
Além de danificar o material, produz contaminações de óxidos metálicos que podem
se depositar em outros locais;
A corrosão pode ser nas caldeiras e nos sistemas de condensado;
Fatores de corrosão interna: corrosão ácida, por oxigênio e nas linhas de condensado
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Volatização da sílica Deve ser limitada devido a sua volatização (início a 35 kgf/cm²),
com consequente deposição em superaquecedores e turbinas. O limite máximo de sílica
no vapor, na saída da caldeira é 0,02 ppm; para tanto limita-se sua concentração na
água de caldeira;
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Hidrazina
Para caldeiras acima de 42 kgf/cm2;
Disponível comercialmente como hidrato de hidrazina com 15% de n2h4;
A reação completa ocorre nas caldeiras em operacão, na temperatura de 200-315ºc
máx., Formando amônia;
Misturada na água de alimentação, com o objetivo de evitar a formação de
incrustações de óxido de ferro e cobre;
A proporção deverá ser de 0,1 a 0,5 ppm em n2h4 para caldeiras de baixa e média
pressão;
Devido propriedades redutoras, a hidrazina reage com o óxido de ferro e cobre,
formando lodos que podem ser facilmente removidos com o auxílio do dreno;
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SÍLICA
deve ser removida ao máximo pelo tratamento externo via resinas de troca iônica;
uma vez que estes tratamentos não obtém remoção total, ocorre sua concentração na
água da caldeira, sendo o valor máximo de sílica no vapor de 0,02 ppm de modo a
evitar sua deposição em turbinas;
concentração máxima de sílica para limite máximo de 0,02 ppm:
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ABRANDAMENTO
consiste na remoção total dos íons cálcio e magnésio presentes na água, geralmente
na forma de bicarbonatos, sulfatos e cloretos;
esta remoção se deve ao fato de evitar incrustações no interior do gerador de vapor;
a água bruta atravessa uma coluna contendo uma camada de resinas de troca iônica,
que retém os íons cálcio e magnésio;
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TROCA IÔNICA – filtragem de água através de uma camada de ionito, que é uma
substância sintética de alto peso molecular capaz de absorver, da água em tratamento,
íons indesejáveis e entregar à solução uma qualidade equivalente de outros íons;
DESAERAÇÃO
função – eliminar os gases dissolvidos na água, principalmente oxigênio e gás
carbônico, causadores de corrosão;
isto é conseguido através do aumento da temperatura da água através do contato com
o vapor ( a solubilidade de um gás em um líquido é inversamente proporcional a
temperatura), em equipamentos chamados desaeradores;
é necessário pulverizar a água para aumentar sua superfície de contato com o vapor e
gerar desprendimento dos gases, que são expulsos do desaerador por um vent.
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DESAERADOR HORIZONTAL
a desaeração realiza-se no memo tanque de armazenamento;
a água é introduzida no tanque através de sprays localizados acima do nível de água,
onde consegue-se uma superfície de troca de calor suficiente para aquecer a água; um
sistema de distribuição de vapor através de tubos perfurados e imersos na água
caracteriza este tipo de desaerador e as borbulhas de vapor em ascensão na água
absorvem o oxigênio e gases não-condensáveis que não foram liberados durante a
nebulização (spray) e arrastando-os para fora do sistema através dos tubos.
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lavar e secar o interior dos tubos e tubulões; remover todos os depósitos e colocar
material absorvedor de umidade (cal virgem ou silica gel) no interior dos tubulões;
fechar todas as entradas de ar para o interior da caldeira; controlar a umidade relativa
em um valor inferior a 30%. DESCARGAS DE FUNDO A caldeira deve ser purgada
quando necessário para limitar a concentração de sólidos totais na água e remover a
lama resultante do tratamento; existem duas válvulas em série. a primeira trabalha
on/off e a segunda é de abertura rápida (válvula macho).
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aquecedores de água:
trocador de calor que permitem o aquecimento da água de alimentação num ciclo de
vapor utilizando vapor das extrações da turbina.
aquecedores de alta pressão – localizados entre a bomba de alimentação e a caldeira,
utilizando vapores de turbinas de alta e média pressão.
aquecedores de baixa pressão – localizados entre o condensador da turbina e a
bomba de alimentação, utilizando vapor extraído da turbina de baixa pressão.
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O enxofre pode causar sérios danos ao homem, aos animais, às plantas e aos
materiais. O enxofre causa irritação na pele e danifica o sistema respiratório. Em
pequenas concentrações, torna a respiração mais difícil; em grandes concentrações,
mata. Outra causa ponderável que concorre para a poluição atmosférica é o monóxido
de carbono, ou carbono livre (CO), que resulta da relação imprópria ar/combustível. A
relação ideal para o óleo BPF é 13,6kg de ar/1kg de BPF. Para o gás natural a relação é
8,5m³ de ar/1m³ de gás natural. Quando se tem uma mistura ar/combustível muito fora
dos parâmetros acima, haverá a emissão de fumaça preta que por muito tempo
provocará doenças respiratórias, ou pulmonares. O monóxido de carbono (CO) quando
muito concentrado e aspirado em ambiente confinado pode levar até a morte.
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Explosão por falta de água A falta de água na caldeira pode causar uma grande
explosão. Se faltar água na caldeira e a chama não for cortada (por causa de algum
defeito) a fornalha da caldeira ficará tão aquecida, chegando ao rubro, que a chapa da
fornalha se romperá, causando uma grande explosão devido ao volume de água e vapor
que se encontrava dentro da caldeira sob temperatura e pressão de trabalho. Com o
rompimento da fornalha, toda essa água e o vapor passarão, imediatamente, para a
temperatura de 100ºC e pressão atmosférica. Os efeitos produzidos pela explosão de
uma caldeira manifestam-se com uma força proporcional à pressão e à massa de água
que ela continha por causa da produção instantânea de enorme quantidade de vapor, pois
a água tem sua temperatura reduzida bruscamente a 100ºC, ou seja, vaporização sob
pressão atmosférica.
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Exemplo do que pode ocorrer em uma explosão: Por exemplo: consideremos uma
caldeira de pressão de trabalho de 10kgf/cm², com 20 toneladas de água no nivel de
trabalho e urna câmara de vapor de 6m³. Isso significa que a caldeira, que tinha 6m³ de
câmara de vapor, ao explodir, produzirá subitamente um volume de vapor a 100ºC que
será 870 vezes o volume primitivo, com um aumento instantâneo de pressão do local,
provocando um grande desastre. Cada 50kg de água, nas condições deste exemplo,
possuiriam uma força explosiva equivalente à detonação de 1kg de pólvora. No
exemplo, então, teríamos um total de 400kg de pólvora.
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Não existem estatísticas no Brasil sobre acidentes com caldeiras. A Association des
Proprietaires d‘Appareils a Vapeur et Electriques APAVE, instituição que inspeciona
80% das caldeiras instaladas em terra, na França, geralmente aponta o "lado água"
como o responsável por cerca de 75% das explosões, dos quais 28% são em
decorrência da falta de água, 21% devidos à corrosão interna, 15% por incrustações e
11% por outros motivos.
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FIM