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Universidade Federal do Pará – UFPA

Instituto de Tecnologia - ITEC


Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM
TE 04183 – Climatização de Ambiente Construído: Tecnologias – Aulas 11 e 12

Tecnologias para
Climatização de
Ambientes

Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.


eraldocs@ufpa.br
REVISÃO

Assuntos da Aula
✓ Introdução;
✓ Medição de Parâmetros para Climatização;
❖ Fluido ou Gás Refrigerante;
❖ Manifold e Recolhedora de Gás;
❖ Balança Digital;
❖ Bomba de Vácuo;
❖ Termômetros e Termohigrômetro;
❖ Psicrômetro, Câmara Térmica e Infrared;
❖ Barômetro e Anemômetro;
❖ Decibelímetro e Dosímetro;
❖ Alicate Amperímetro, Fasímetro e Multímetro;
❖ Ferramentas de Uso Geral;
❖ Cortador de Tubos e Serra Copo para Concreto;
❖ Isolamento de Tubulações;
❖ Flageador, Pente de Aletas e Curvadores de Tubo;
✓ Revisão.
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TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO
✓ MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO;
✓ SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO;
❖ Sistema Básico Ar Condicionado para Conforto;
❖ Sistemas Multizonas:
 Sistema VAC com Aquecimento Terminal;
 Sistema VAC com Dois Dutos e Caixa de Mistura;
 Sistemas VAV.
❖ Sistemas de Água Gelada;
❖ Sistemas Unitários:
 Condicionadores de Janela;
 Condicionadores de Gabinete;
 Condicionadores Tipo Split-System;
✓ INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR;
✓ EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO;
✓ REVISÃO.
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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

MEDIÇÃO DE
PARÂMETROS
UTILIZADOS PARA
CLIMATIZAÇÃO

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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

Potência Térmica

𝑸
𝑷=
∆𝒕

Onde: P = Potência Térmica;


Q = Quantidade Total de Calor;
∆t = Quantidade de tempo para elevar ou retirar.

Unidades: Watt (W), cal/s; cal/min; kcal/min.

No Brasil, na área da refrigeração é muito comum se


utilizar a unidade BTU / h.

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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

Potência Térmica
No ramo da atividade Refrigeração e de
Climatização para cálculo de dimensionamento de
aparelhos, instalações, etc., utiliza-se a Tonelada de
Refrigeração - TR:
1 TR = 3,517 kW
1 TR = 12000 BTU/h
1 kcal/h = 4 BTU/h
Para dimensionamento de um ambiente de uma casa
normal (altura do teto aproximadamente 3 metros; 1,0 TR
tem capacidade de refrigerar um cômodo de 14 m2,
gastando um tempo aproximado de 1 hora para aclimatar
todo o ambiente.
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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO
Unidades de Calor

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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

Grau de Saturação
É a razão entre conteúdo de umidade do ar
úmido - W, em dada temperatura, e o conteúdo de
umidade do ar saturado - WS na mesma temperatura.
Este parâmetro também é conhecido como grau
higrométrico. 𝑾
𝝁=
𝑾𝑺
𝒑𝑺
𝑾𝑺 = 𝟎, 𝟔𝟐𝟐 ∙
𝒑𝒂𝒕𝒎 − 𝒑𝑺
Onde: pS é a pressão de saturação, em kPa;
patm é a pressão atmosférica local, em kPa.
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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

Grau de Saturação
Logo:
𝑾 𝒑𝑽 𝒑𝒂𝒕𝒎 − 𝒑𝑺 𝒑𝒂𝒕𝒎 − 𝒑𝑺
𝝁= = ∙ =𝝓∙
𝑾𝑺 𝒑𝑺 𝒑𝒂𝒕𝒎 − 𝒑𝑽 𝒑𝒂𝒕𝒎 − 𝒑𝑽
μ não é a mesma coisa que 𝝓 mas é às vezes
confundido com ela. Para o ar saturado e para o ar seco
os dois são idênticos e dentro da faixa de estados usados
para condicionamento de conforto elas são virtualmente
indistinguíveis.
𝒑𝒂𝒕𝒎 − 𝒑𝑺
≅𝟏→𝝁=𝝓
𝒑𝒂𝒕𝒎 − 𝒑𝑽
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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

Mistura de Gases
Nos sistemas de climatização é comum a mistura
de correntes ou fluxos de gases ou mistura de
substâncias do ar. Assim sendo considera-se duas
quantidades de ar em escoamento, que se encontram e
se misturam adiabaticamente.
A massa de ar nas condições 1 se mistura com a
massa de ar nas condições 2, formando uma mistura nas
condições 3 que deseja-se determinar os parâmetros
psicrométricos.
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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

Mistura de Gases
Aplicando o princípio da conservação da massa nos
permite escrever:
ma1 + ma2 = ma3 Para o ar seco e
W1 . ma1 + W2 . ma2 = W3 . ma3 para o vapor de água
associado

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MEDIÇÃO DE PARÂMETROS PARA CLIMATIZAÇÃO

Mistura de Gases
Assim,
W1 . ma1 + W2 . ma2 = W3 . ma3
W1 . ma1 + W2 . ma2 = W3 . (ma1 + ma2)

𝑾𝟏 ∙ 𝒎𝒂𝟏 + 𝑾𝟐 ∙ 𝒎𝒂𝟐
𝑾𝟑 =
𝒎𝒂𝟏 + 𝒎𝒂𝟐
𝒉𝟏 ∙ 𝒎𝒂𝟏 + 𝒉𝟐 ∙ 𝒎𝒂𝟐
𝒉𝟑 =
𝒎𝒂𝟏 + 𝒎𝒂𝟐
Que é condição para que os pontos 1, 2 e 3 estejam em
linha reta. Conclui-se que o ponto representativo da mistura de
duas quantidades de ar está na reta que liga os pontos
representativos das condições componentes.
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Exercício 1: Determinar a UR e UA para uma temperatura


de bulbo seco de 30 (°C) e temperatura de bulbo
úmido de 26 (°C) usando um psicrômetro giratório,
para uma pressão barométrica 95,0 (kPa).
Exercício 2: Em um ambiente existe uma mistura de duas
correntes de ar: a primeira tem uma vazão
volumétrica de 3,0 (m3/s) de ar frio, cujas condições
de temperatura são de TBS = 14 (°C) e TBU = 13 (°C)
para o ar de retorno, que se mistura com outro fluxo
de ar cuja vazão volumétrica é de 1,0 (m3/s) de ar
exterior as temperaturas são de TBS = 35 (°C) e
TBU = 25 (°C) de ar externo. Para essa mistura
determinar as condições após a mistura.
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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO

SISTEMA BÁSICO AR
CONDICIONADO PARA
CONFORTO

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO

As medições de campo aliado, às avaliações dos


parâmetros ocorrido nos processos psicrométricos
auxiliam a análise termodinâmica dos sistemas de
climatização, pois quantificam as taxas de transferência
de calor e umidade (injeção ou remoção de vapor d’água)
envolvendo o ar em circulação em vários pontos do
sistema.
As taxas de transferência de calor sensível estão
associadas com as variações de temperatura do ar,
enquanto as de calor latente com as variações de umidade
absoluta.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO

Na prática é possível encontrar diversos esquemas


de sistemas para zona térmica única e vazão de ar
constante usado em condicionamento de ar para conforto.
A radiação solar incidente e as cargas internas
sempre impõem ganhos de calor ao ambiente
condicionado.
A transmissão de calor pela estrutura da
edificação devida à diferença de temperatura e a energia
associada à infiltração e/ou exfiltração de ar, podem
representar ganhos e/ou perdas para o ambiente
condicionado.
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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO

Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Princípio de Condicionamento de Ar
Em sistemas de condicionamento de ar para
conforto a maior parte do ar insuflado no ambiente
condicionado é recirculado, ou seja, retorna ao
condicionador, o restante sai pela exaustão.
O ar recirculado mistura-se ao ar externo de
ventilação e passa no condicionador, onde é resfriado e
desumidificado para ser insuflado no ambiente.
O ar externo de ventilação renova o ar do ambiente
condicionado.
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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

Nos processos psicrométricos de um sistema típico


para resfriamento de verão, o ar externo E mistura-se
com o ar recirculado em S, atingindo a condição de
mistura M. Em seguida passa pela serpentina onde é
resfriado e desumidificado atingindo a condição I, para
depois ser reintroduzido no ambiente condicionado.
A vazão de ar insuflado deve ser combinada com a
condição I de tal modo que as cargas internas e externas
sejam removidas, a fim de manter uma determinada
condição de projeto S no ambiente condicionado.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

Linhas de processo do
sistema básico de
condicionamento de ar

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

Para a definição das características dos


componentes de climatização as taxas de
transferência de calor em serpentinas de resfriamento
e desumidificação não podem ser calculadas
considerando somente as cargas térmicas associadas
ao ambiente condicionado. Também devem ser
consideradas cargas sensível e latente do ar exterior e
de outros componentes de carga térmica.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante
Fatores como: ganhos de calor dos ventiladores de
insuflamento e retorno, ganhos ou perdas de calor nos
dutos que conduzem o ar, fugas de ar nos dutos e/ou na
fronteira do espaço condicionado, tipo de sistema de
retorno de ar, e as condições atuais existentes no
ambiente em contraste com as que existirão depois da
climatização devem ser observados.
Todos esses fatores estão relacionados para
estabelecer o tamanho dos equipamentos e o arranjo
apropriado do sistema.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante
Um parâmetro importante para analisar o
comportamento de uma serpentina de resfriamento e
desumidificação é o fator de by-pass (fb). Esse fator
indica a parcela da quantidade de ar que atravessa a
serpentina e que não entra em contato com as superfícies
dos tubos ou das aletas, saindo, portanto, no mesmo
estado termodinâmico que entrou.
O complemento, ou seja, (1 – fb) indica a parcela de
ar que entra em contato direto com a serpentina, é
resfriado e desumidificado, e sai saturado na
Temperatura Média Efetiva da Serpentina - TMES.
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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante
Essa TMES é uma temperatura hipotética que
existiria se em toda a superfície da serpentina a
temperatura fosse uniforme, e causaria o mesmo efeito
sobre a condição do ar que causa a situação real. Desse
modo, o estado termodinâmico do ar na saída é
determinado pela mistura adiabática de duas correntes de
ar quantificadas pelas parcelas fb e (1 – fb).
A seguir é mostrado um esquema da serpentina de
resfriamento e desumidificação com o fator de by-pass e
o processo correspondente sobre o diagrama
psicrométrico.
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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

Fator de by-pass da serpentina de resfriamento


e desumidificação

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

O fator de by-pass depende de características


construtivas da serpentina e de sua condição de
funcionamento.
Quanto maior a área de troca de calor da
serpentina (número de tubos e de aletas por polegada)
menor será seu fator de by-pass.
A redução da velocidade de ar através da
serpentina causa também a redução desse fator, pois
aumenta o tempo de contato entre o ar e a serpentina,
aumentando a troca de calor.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante
A Tabela abaixo apresenta valores de fatores de
by-pass que podem ser usados na falta de informações
específicas da serpentina usada.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

Para o desenvolvimento de projetos dos sistemas


de climatização devem ser conhecidos o estado
psicrométrico do ar externo (Temperatura do Ar
Externo - TAE e a Umidade Absoluta do Ar Externo -
WAE) e do ambiente condicionado (Temperatura de Bulbo
Seco – TBS e Umidade Absoluta - W), a Carga Térmica
Sensível - 𝑄ሶ 𝑆 e Latente - 𝑄ሶ 𝐿 do ambiente condicionado e
a Vazão de Ar Externo de renovação - 𝑄ሶ 𝑉𝐴𝐸𝑅 .

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

Para determinar a Condição de Insuflação - I e a


Vazão Volumétrica de Ar Insuflado - 𝑄ሶ 𝑉𝐼 , usa–se um
processo gráfico baseado nos Fatores de Calor Sensível
- FCS e Fator de by-pass da Serpentina - Fb.
O fator de calor sensível do ambiente
condicionado é obtido por:

𝑸ሶ 𝑺
𝑭𝑪𝑺𝒂𝒎𝒃 =
𝑸ሶ 𝑺 + 𝑸ሶ 𝑳

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante

O Fator de Calor Sensível da Serpentina – FCSSERP


por: 𝒒ሶ 𝑺
𝑭𝑪𝑺𝑺𝑬𝑹𝑷 =
𝒒ሶ 𝑺 + 𝒒ሶ 𝑳
Onde os valores de 𝒒ሶ 𝑺 e 𝒒ሶ 𝑳 são as Taxas de
Remoção de Calor Sensível e Latente resultantes do
processo de resfriamento e desumidificação na
serpentina, Assim:
𝒒ሶ 𝑺 = 𝑸ሶ 𝑺 + 𝑸ሶ 𝑺,𝑨𝑬 + 𝑮𝒂𝒏𝒉𝒐𝒔 𝑨𝒅𝒊𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒊𝒔
e
𝒒ሶ 𝑳 = 𝑸ሶ 𝑳 + 𝑸ሶ 𝑳,𝑨𝑬 + 𝑮𝒂𝒏𝒉𝒐𝒔 𝑨𝒅𝒊𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒊𝒔

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS PARA
CLIMATIZAÇÃO
Sistema para Zona Térmica Única e Vazão de Ar Constante
Os ganhos adicionais são decorrentes de outras
fontes de calor como, por exemplo, os dutos de insuflação
e retorno de ar em contato com o ar cuja temperatura é
maior do que a do ar que escoa dentro deles.
Em princípio, não tendo como avalia-los, serão
desprezados. O Calor Sensível e o Calor Latente do ar
externo são obtidos, respectivamente, por:
𝑸ሶ 𝑽𝑨𝑬
𝑸ሶ 𝑺,𝑨𝑬 = ∙ 𝑪𝑷𝑨 ∙ 𝑻𝑨𝑬 − 𝑻𝑩𝑺
𝝊𝑨𝑬
e
𝑸ሶ 𝑽𝑨𝑬 𝒔
𝑸ሶ 𝑺,𝑨𝑬 = ∙ 𝒉𝑽,𝑻𝑨𝑬 ∙ 𝑾𝑨𝑬 − 𝑾𝑺
𝝊𝑨𝑬

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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

Exercício 3 – A capacidade mínima, em BTU/h, de um aparelho


de ar condicionado, para ambientes sem exposição ao sol,
pode ser determinada da seguinte forma: 800 (BTU/h . m2),
considerando até duas pessoas no ambiente; para cada
pessoa adicional neste ambiente, deve-se acrescentar uma
carga de 600 (BTU/h); acrescentar mais 700 (BTU/h), para
cada equipamento eletrônico em funcionamento no ambiente.
Nestas condições será instalado um aparelho de ar
condicionado em uma sala, sem exposição ao sol, de
dimensões 4 x 5 metros, em que permanecem quatro pessoas
e possua um aparelho de televisão em funcionamento e uma
geladeira e dois pontos de energia. Determinar a capacidade
mínima do aparelho de ar condicionado a ser instalado neste
local, em BTU/h.
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Sistemas de Condicionamento de Ar

SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO
DE AR

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Condicionamento de Ar

Stoecker e Jones (1985) descreve “ar


condicionado de conforto é definido como o processo
de condicionamento de ar objetivando o controle de sua
temperatura, umidade, pureza e distribuição no sentido
de proporcionar conforto aos ocupantes do recinto”.
Esses sistemas de condicionamento de ar são
classificados em dois tipos: sistemas de expansão
direta ou sistemas de expansão indireta.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Tipos de Instalações
As instalações de condicionamento do ar podem
ser classificadas conforme segue:
Direta
A - Quanto a Expansão
Indireta

Natural
A Ar Forçada
A Água Com Retorno
B - Quanto a Condensação
Sem Retorno
Evaporativa

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Tipos de Instalações
• Aparelhos individuais;
• Instalações centrais;
• Instalações centrais com circulação
C - Quanto ao Tipo de de água gelada nas serpentinas
Instalação (fan-coils);
• Instalações centrais com
termoacumulação
•Aquecimento;
•Resfriamento;
•Desumidificação;
D - Quanto ao •Umidificação;
•Aquecimento com Umidificação;
Tratamento do Ar
•Resfriamento com desumidificação
•Resfriamento com desumidificação e
Reaquecimento;
• Condicionamento Completo.
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Sistemas de Condicionamento de Ar
Tipos de Instalações
• Insuflamento de ar único;
E - Quanto ao Ar • Insuflamento de ar duplo;
Insuflado
• Insuflamento de ar primário.

• Local (aparelhos de janela e


split system);
F - Quanto à
Localização do • pequenas centrais (unidades
Equipamento compactas, tipo self contained);
• Grandes Centrais;
• Semicentais.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Tipos de Instalações

Insuflamento de ar único

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Tipos de Instalações

Insuflamento de ar duplo

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Tipos de Instalações

Insuflamento de ar Primário

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Exemplos de Tipos de Instalações

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Exemplos de Tipos de Instalações

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Exemplos de Tipos de Instalações

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Exemplos de Tipos de Instalações

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Expansão Direta


Nestes sistemas o fluido refrigerante é o agente
diretamente responsável pelo resfriamento e
condicionamento de ar do ambiente interno, nos sistemas
de expansão direta, através do processo de expansão do
fluido no dispositivo de expansão.
Esse tipo de sistema é usado em instalações de
pequena e de médias capacidades de refrigeração aonde
utilizam equipamentos como: ACJ (ar condicionado de
janela), Split e VRF.

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Expansão Direta

ACJ Split

ROOF-TOP
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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Expansão Direta

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Expansão Direta

SELF-CONTAINED COM CONDENSAÇÃO A ÁGUA

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Expansão Indireta


Quando existe o uso de um fluido secundário,
como a água, solução de água com anticongelante, etanol
ou outros, o sistema é classificado como de expansão
indireta (chiller), onde o fluido principal é um fluido
refrigerante comum, onde todos os componentes do
sistema estão próximos. Uma grande vantagem disso é
que ao usar um fluido secundário, não é necessária uma
quantidade alta de fluido principal, o que é uma
excelente vantagem do ponto de vista ambiental.

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Expansão
Indireta

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Expansão Indireta

RESFRIADOR DE LÍQUIDO
(CHILLER) A ÁGUA FAN&COIL

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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Expansão Indireta

RESFRIADOR DE LÍQUIDO (CHILLER) COM


CONDENSADOR REMOTO A AR
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Sistemas Multizonas

SISTEMAS
MULTIZONAS

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Cogeração
Para grandes áreas (shoppings, supermercados
ou áreas de grande público) pode ser indicado o uso de
sistema de cogeração como uma boa alternativa para os
sistemas de ar condicionado, que utiliza como fonte de
energia o gás natural.
Este sistema pode trazer economia de energia
elétrica. Atualmente utiliza-se com mais frequência os
Chillers por absorção, embora possam ser utilizados
também os Chillers convencionais com compressor
movido por um motor de explosão a gás.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Cogeração

Chillers por Absorção


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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Evaporativos
Para locais com grande número de pessoas, como
restaurantes, casas de espetáculos, aeroportos,
academias de ginástica, indústrias de confecções,
supermercados etc., podem ser indicados os sistema
evaporativo, que tem como principal vantagem uma
grande economia de energia elétrica.
Este sistema se baseia em uma propriedade que a
natureza oferece: a transformação do calor sensível em
calor latente, quando posto em contato ar ou água
pulverizada ou espargida por lâminas de celulose
corrugadas e tratada quimicamente de modo a evitar
decomposição pelo ar e pela água.
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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Evaporativos
Quando a temperatura da água é mais baixa do
que a temperatura do bulbo úmido do ar ela se evapora,
baixando a temperatura de bulbo seco do ar, ou seja,
houve mudança de calor sensível para calor latente.
Este sistema apresenta como vantagens, a
economia de energia elétrica, a facilidade de
manutenção e o não retorno do ar, o que permite
fumantes, porém este sistema não é recomendado em
locais em que a umidade relativa for muito alta ou onde
a umidade precisa ser controlada.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Evaporativos

O processo do resfriamento evaporativo converte


calor sensível em calor latente, de modo que o calor
total permanece o mesmo.
Esse processo evaporativo é muito econômico
porque o calor total do recinto não foi retirado e sim
trocado de sensível para latente, exigindo apenas o
trabalho mecânico de uma bomba d’água e de um
ventilador.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Evaporativos

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Volume de Refrigerante Variável - VRF
Esta é uma tecnologia recente no mundo. O VRF é
um sistema de fluxo de gás refrigerante variável.
Consiste de um condensador dotado de
compressor scroll com velocidade variável via um
controlador de capacidade denominado inversor de
frequência (Inverter).
O Inverter é um componente que através da
variação da frequência da energia fornecida ao
compressor permite controlar a capacidade adequando-a
as variações de demanda da carga térmica durante o dia.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Volume de Refrigerante Variável - VRF
No sistema VRF, cada condensadora pode
manejar uma quantidade máxima de evaporadoras
(dependendo do modelo e fabricante). Isto permite ao
sistema manter um equilíbrio constante entre a
demanda do sistema e a capacidade fornecida a cada
unidade evaporadora.
O sistema VRF trata-se de uma evolução do
sistema split individual, com maior capacidade, com um
menor consumo de energia, capaz de ajustar as
unidades internas à carga total do sistema.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Volume de Refrigerante Variável - VRF

Esquema do VRF
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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Volume de Refrigerante Variável - VRF
Vantagens do Sistema VRF
✓ Controle individual por ambiente;
✓ Não desfigura as fachadas dos prédios;
✓ Maior parte da manutenção é feita no ambiente
externo;
✓ Atende ambientes internos;
✓ Consumo nulo quando desocupado;
✓ Baixo nível sonoro;
✓ Consumo individualizado quando todos os
evaporadores atendem um mesmo usuário;
✓ Pequena dispersão em torno da temperatura
desejada.
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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Volume de Refrigerante Variável - VRF

Desvantagens do Sistema VRF

✓ Não se ajusta as necessidades específicas do


ambiente (projetado para fator de calor sensível
padronizado);.
✓ Consumo coletivo, a ser rateado quando os
evaporadores atendem vários usuários;
✓ Longas tubulações de refrigerante.

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Sistemas de Condicionamento de Ar
Sistemas de Volume de Refrigerante Variável - VRF

Ramificação da Tubulação no Sistema VRF


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Sistemas de Condicionamento de Ar

Sistemas de Volume de
Refrigerante Variável -
VRF

Ramificação da Tubulação
no Sistema VRF

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Sistemas de Água Gelada

SISTEMAS DE ÁGUA
GELADA

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Sistemas de Água Gelada

Nos sistemas de água gelada, o resfriador de água


(chiller) está localizado em uma casa de máquinas.
O evaporador é do tipo casco–tubos e o condensador
a ar ou à água.
A água gelada é obtida e distribuída aos pontos de
resfriamento por tubulações termicamente isoladas.
O ar do ambiente condicionado é resfriado pela água
gelada em serpentinas de unidades denominadas fan-coil.
O pequeno espaço físico requerido e o custo inicial
são relativamente baixo são as vantagens desse sistema.
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Sistemas de Água Gelada

Existem dois tipos de resfriadores de água para


sistemas de climatização: um que usa um Compressor
Scroll resfriado a água, onde a água gelada resfriada no
evaporador é bombeada e passa por dentro dos tubos
aletados da serpentina do fan-coil, instalado no ambiente
condicionado ou próximo dele e outro com Compressor
Scroll resfriado a ar, onde o ar do ambiente
condicionado é movimentado pelo ventilador centrífugo e
uma abertura conectada ao ar externo que fornece a
ventilação.
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Sistemas de Água Gelada

COMPRESSORES SCROLL

COMPRESSOR SCROLL COMPRESSOR SCROLL


RESFRIADO À ÁGUA RESFRIADO AAR

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Sistemas de Água Gelada
Unidade Fan-Coil Vertical

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Sistemas de Água Gelada
Unidade Fan-Coil Vertical

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Sistemas Unitários

SISTEMAS
UNITÁRIOS

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Sistemas Unitários

São constituídos de uma carcaça metálica ou


plástica, dentro das quais são montados em fábrica os
elementos do ciclo de refrigeração.
Geralmente, apresentam algumas das seguintes
características:
(a) Montagem simples ou dividida (spli–systemt);
(b) Condensação a ar e a água;
(c) Instalação em pisos, paredes e forros e
(d) Insuflação de ar tratado com ou sem dutos.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
✓ Tipos de Unidades de Ar Condicionado:
As instalações para condicionamento do ar são
basicamente de dois tipos:
❖ Unidades centrais;
❖ Equipamentos individuais.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
✓ Tipos de Aparelhos de de Ar Condicionado:
Os aparelhos de ar condicionados apresentam os seguintes
tipos e podem ser aplicados nas seguintes situações:
✓ Tipo Residencial:
❖ Sistema Unitário Compacto (ar condicionado de janela – ACJ);
❖ Sistema Split (mini central) e
❖ VRF.
✓ Tipo Comercial:
❖ Sistema Unitário Compacto (ar condicionado de janela – ACJ);
❖ Sistema Split (mini ou central condicionadora de médio
porte).
✓ Tipo Industrial:
❖ Sistema Direto (Centrais) e
❖ Sistema Indireto (Chiller de absorção).

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Nos sistemas de ar condicionado de expansão


direta de gás o fluido refrigerante é o fluído
diretamente responsável pelo resfriamento e
condicionamento do ar do ambiente interno através do
processo de expansão de gás por meio do dispositivo de
expansão.
Os principais modelos de condicionadores de ar
de expansão direta são:
❖ Condicionador de ar tipo de janela (ACJ) e
❖ Condicionador de Ar Tipo Split.

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionado de Janela (ACJ)


Estes condicionadores geralmente são instalados
em janelas ou em paredes em uma altura de 1,60 m.
Eles apresentam capacidade de resfriamento que
variam de 0,5 a 3,0 TR, sendo geralmente resfriados a ar.

ACJ Mecânico ACJ Eletrônico


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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionado de Janela (ACJ)


Vantagens Desvantagens
✓ São compactos e não ✓ Pequena capacidade, maior
requerem instalação especial; nível de ruído;
✓ Fácil manutenção; ✓ Não tem flexibilidade;
✓ Controle e atendimento
✓ Maior custo energético
específico de uma
(kW/TR), distribuição de ar
determinada área;
✓ Não ocupam espaço interno a partir de ponto único;
(útil); ✓ Alterações na fachada da
✓ São produzidos para edificação;
aquecimento por reversão de
ciclo (bomba de calor).
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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionado de Janela (ACJ)

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionado de Janela (ACJ)

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionado de Janela (ACJ)

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Partes de um ACJ

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Partes de um ACJ

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Princípio de Funcionamento

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionador de Ar Tipo Split.

Unidade Unidade
Evaporadora Condensadora
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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionador de Ar Tipo Split.


Os splits são equipamentos bastante adaptáveis ao
ambiente em termos estéticos e funcionam com baixo
nível de ruído, uma vez que seu compressor fica na parte
externa junto ao condensador.
Sua aplicação pode ser feita junto ao piso, ao teto
e até de forma embutida no forro.
São aparelhos bastante versáteis, sendo
produzidos com capacidades que variam de 7.500 a
60.000 Btu/h.
Podem ser aplicados a uma diversidade de
aplicações, sendo muitas vezes utilizados de forma
inapropriada tamanha sua facilidade de instalação.

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionador de Ar Tipo Split.

Unidade Unidade
Evaporadora Condensadora

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionador de Ar Tipo Split.


Vantagens
✓ Baixo custo do equipamento e de instalação;
✓ Baixo nível de ruído (compressor e condensador localizados
na parte externa);
✓ Facilidade e rapidez de instalação;
✓ Dispensa instalação de sistemas de água gelada e rede de
dutos;
✓ Não são necessários grandes trabalhos em alvenaria para a
instalação, quando comparados aos aparelhos de janela;
✓ Permite a correta instalação do evaporador no ambiente a
ser condicionado já que esta unidade é remota e pode-se
trabalhar com grandes distâncias de tubulação entre as
unidades;
✓ Possibilidade de relocação e remoção do equipamento para
outros ambientes.
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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Ar Condicionador de Ar Tipo Split.


Desvantagens
✓ É desaconselhado o uso desse sistema em ambientes que
exijam controle de umidade e temperaturas, em condições
especiais, alta taxa de ar exterior, como salas limpas,
cirúrgicas e demais ambientes que exijam alto grau de
filtragem do ar ambiente;
✓ Realização de procedimentos de vácuo e carga no campo;
✓ Não devem ser instalados nos locais onde não exista qualquer
possibilidade de se acomodar adequadamente a unidade
condensadora, para garantir o rendimento do sistema e a vila
útil do equipamento;
✓ Em hipótese alguma a condensadora pode ficar enclausurada.
Ela deve ficar preferencialmente em local externo, de forma
a realizar eficazmente a sua função de expulsar o ar quente
do ambiente.
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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

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Sistema de Refrigeração com Expansão Direta de Gás

Tipos de Splits

Piso Teto
Cassete

Dutado
Splitão
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TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO

INSTALAÇÃO DE
SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO
DE AR

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação por Capacidade

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação nas Áreas
Tamanho do Aplicação para salas, escritórios,
Incidência Solar Aplicação para dormitórios
Ambiente consultórios e lojas

Baixa 7.000BTU/h 7.500BTU/h


Até 9m²
Alta 7.500BTU/h 9.000BTU/h
Baixa 7.500BTU/h 9.000BTU/h
10 ~ 12m²
Alta 9.000BTU/h 10.000BTU/h
Baixa 10.000BTU/h 12.000BTU/h
13 ~ 17m²
Alta 12.000BTU/h 12.000BTU/h
Baixa 12.000BTU/h 18.000BTU/h
18 ~ 25m²
Alta 18.000BTU/h 18.000BTU/h
Baixa 18.000BTU/h 24.000BTU/h
26 ~ 30m²
Alta 24.000BTU/h 24.000BTU/h
Baixa 24.000BTU/h 24.000BTU/h
31 ~ 40m²
Alta 24.000BTU/h 28.000BTU/h
Baixa 24.000BTU/h 28.000BTU/h
41 ~ 48m²
Alta 28.000BTU/h 28.000BTU/h

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Circulação de Ar

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação por Capacidade

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Características da Instalação
Deve-se instalar o condicionador de ar de modo
que o fluxo de ar que sai do aparelho seja paralelo à
maior dimensão do ambiente.

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

Características da Instalação

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Erros na Instalação
Deve-se evitar que exista proximidade com
cortinas, divisórias, móveis ou outros obstáculos. O ar
deve circular livremente.

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Erros na Instalação

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Erros na Instalação

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Características da Instalação
Se o ambiente necessitar de dois ou mais aparelhos,
nunca se deve colocar aparelhos frente a frente. Deve-se evitar
o curto circuito.
Se instalados na mesma parede, mantenha a distância de,
no mínimo, 1,0 m e 0,5 m da parede. Esse procedimento evita que
o fluxo de ar de um condicionador interfira no do outro.

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Erros na Instalação

Evite curto circuito de ar entre os condicionadores

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de ACJ

Dreno

Cerca de Cerca de
1, 5 ~1.80 m 12 ~ 15mm

Distância Mínima
80 cm
Ponto de Força

Capacidade BTU/h Disjuntor


Observação; 7.500 / 8.000 / 10.000 10A
Todas as aletas laterais do gabinete
deverão permanecer expostas no lado
externo da estrutura.

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de ACJ
O condicionador de ar deverá ser instalado
com altura em relação ao piso entre 1,50 e 1,80 m.

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de ACJ
O condicionador de ar deve ser
instalado com uma inclinação para a parte
posterior de ± 10% do comprimento do
aparelho, visando facilitar o escoamento de
líquidos para fora do recinto.

Deve-se prever a
instalação de uma tubulação de
dreno para escoamento do
condensado, com dimensões
compatíveis para evitar
entupimento.
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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

Instalação
de ACJ

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de ACJ
Deverá ser prevista distância mínima de 0,50 m
nas laterais e parte posterior do condicionador, para
resfriamento do condensador.

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de ACJ

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de ACJ
O ponto de força deverá ser posicionado na lateral
esquerda ou direita, nunca sob o condicionador

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Split
Interligação entre o evaporador e o condensador
Isolamento
Térmico

Tubos de Ponto de Força


Cobre Cabos
Capacidade BTU/h Disjuntor
Elétricos
7.000 / 9.000 / 12.000 15A
18.000 / 24.000 20A

Dreno

Capacidade BTU/h Distância (Máx.) Desnível (Máx.)


7.000 / 9.000 / 12.000 15m 7m
18.000 / 24.000 25m 15m

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Splits

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Características da Instalação de Splits

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Características da Instalação de Splits

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

Características da
Instalação de
Splits

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Erros de Instalação

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Classificação da Instalação

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Características da Instalação

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

Instalação do
Condensador

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

Instalação
do
Condensador

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

Instalação do
Condensador

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INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Erros na Instalação

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 127


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Split

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 128


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Splits

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 129


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 130


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR

Instalação de Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 131


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 132


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 133


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 134


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 135


INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE
CONDICIONAMENTO DE AR
Instalação de Aparelhos de Ar Condicionado

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TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO

CONDIÇÕES DE
OPERAÇÃO DE
APARELHOS DE AR
CONDICIONADO

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições de Operação dos Aparelhos de Ar Condicionado

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições de Operação dos Aparelhos de Ar Condicionado

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições de Operação dos Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 140


CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições de Operação dos Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 141


CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições de Operação dos Aparelhos de Ar Condicionado

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 142


REVISÃO

Assuntos da Aula
✓ Medição de Parâmetros para Climatização;
✓ Sistemas e Equipamentos de Climatização;
❖ Sistema Básico Ar Condicionado para Conforto;
❖ Sistemas Multizonas:
 Sistema VAC com Aquecimento Terminal;
 Sistema VAC com dois Dutos e Caixa de Mistura;
 Sistemas VAV.
❖ Sistemas de Água Gelada;
❖ Sistemas Unitários:
 Condicionadores de Janela;
 Condicionadores de Gabinete;
 Condicionadores Tipo Split-system;
✓ Instalação de Sistemas de Condicionamento de Ar;
✓ Exercícios de Aplicação;
✓ Revisão.

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AGRADECIMENTO

MUITO OBRIGADO!

Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 07/01/2018 144

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