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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA
MECÂNICA

TROCADORES DE CALOR

José Elismar Rocha Júnior-201802140026


Thiago Corrêa Paixão-201802140029

Belém,2023
ÍNDICE
01 02
Conceitos Aplicações

03 04
Fundamentação Exercício
teórico
01
Conceitos
introdução
Os trocadores de calor são dispositivos que facilitam a troca de calor
entre dois fluidos que se encontram em diferentes temperaturas,
evitando a mistura de um com o outro (ÇENGEL; J.GHAJAR, 2012).

Esses dispositivos são encontrados em diversas indústrias, sendo


utilizados em inúmeras áreas – petroquímica, farmacêuticas,
alimentícia, etc – e em muitas aplicações – aquecimento de ambiente,
refrigeração, produção de potência, condicionamento de ar,
processamento químico e alimentício, eletrônicos, indústria de
manufatura, na recuperação de calor em processos, entre outros
Tipos de trocadores de calor
Como visto, há diversas situações nas quais os trocadores se diferem.
Logo, há alguns tipos de dispositivos e configurações desses
equipamentos.

• Tipo tubo duplo


Esse modelo é constituído de por dois tubos concêntricos de
diferentes diâmetros, existindo a diferença no tipo de arranjo de
escoamento.
Tipos de trocadores de calor
• Compacto
A compacticidade do trocador não esta relacionado ao seu tamanho,
segundo alguns autores a compacticidade de um trocador de calor
esta relacionado ao diâmetro hidráulico e pela densidade de área de
transferência de calor.
- Densidade de área ()
> 700
Tipos de trocadores de calor
• Configuração:
Tipos de trocadores de calor
• Casco e tubo.
Um dos mais utilizados no setor industrial, estes possuem um grande
número de tubos acondicionados em um casco com os respectivos
eixos paralelos ao do casco.
02
Aplicações
Os trocadores de calor são designados por termos correspondentes as modificações que
realizam nas condições de temperatura ou estado físico do fluido de processo. Assim, de
acordo com o fim a que se remete, podem ser aplicados das seguintes formas:

 Trocadores para aquecimento:

Aquecedor – Aquece o fluido de processo através de vapor d’água ou fluido térmico.


Refervedor – Vaporiza um líquido por meio de vapor d’água ou outro fluido em elevada
temperatura. Fornece calor a torres de destilação, vaporizando parte do produto do fundo
da torre.
Gerador de vapor – Aplica-se ao vaporizador que gera vapor d’água, aproveitando
calor excedente de um fluido de processo.
 Trocadores para resfriamento:

Resfriador – Resfria um líquido ou gás por meio de água, ar ou salmoura.


Condensador – Retira o calor de um vapor até a sua condensação parcial ou total,
podendo inclusive sub-resfriar um líquido condensado.
Caixa resfriadora – Resfria um líquido de processo passando em uma serpentina
no interior de um reservatório de água.
 Intercambiadores:

Recuperador – O fluido quente passa no interior de um ou mais tubos, e através de suas


paredes, cede calor sensível, de forma contínua, a um fluido frio que se encontra ao redor
dos tubos.
Regenerador – Opera através de estágios. Assim, é utilizado no aquecimento
de ar ou outros gases.
03

Fundamentação teórico
Um assunto muito importante para esse tema é o
conceito do Coeficiente Global de Troca de Calor,
U, como uma maneira de sistematizar as
diferentes resistências térmicas equivalentes
existentes num processo de troca de calor entre
duas correntes de fluido, por exemplo. A partir da
lei do resfriamento de Newton.
• Fator de incrustação.
Com o decorrer do tempo, é comum que o
desempenho dos trocadores de calor seja afetado
negativamente devido à formação de depósitos nas
superfícies de transferência de calor. Esses
depósitos criam uma camada que dificulta a
transferência de calor, resultando em uma
diminuição na taxa de transferência de calor do
trocador. O efeito global dessas acumulações na
transferência de calor é expresso pelo fator de
incrustação , que quantifica a resistência térmica
introduzida pelas incrustações
A resistência deve se adequar ao fato da ocorrências das
incrustações, logo a resistência total será:

Na ausência de dados específicos, é possível considerar que as


superfícies estão revestidas com 0,2 mm de espessura de calcário
como consideração dos efeitos da incrustação.
• Na prática, os trocadores de calor são amplamente utilizados e frequentemente os engenheiros
precisam selecionar o trocador adequado para atingir uma mudança de temperatura desejada
em um fluxo de massa conhecido, ou prever as temperaturas de saída dos fluidos quente e frio
em um determinado trocador de calor. Em outras palavras, os engenheiros têm a tarefa de
escolher o trocador de calor que seja capaz de alcançar os objetivos de temperatura
estabelecidos para os fluidos em circulação ou realizar previsões sobre as temperaturas que os
fluidos terão ao sair do trocador de calor.

• Para determinar essa troca de calor, o método da DIFERENÇA DE TEMPERATURA MÉDIA


LOGARÍTMICA (LMTD) é o mais utilizado.

• E o método da EFETIVIDADE-NTU é o indicado para determinação das temperaturas finais.


• LMTD.
é a forma adequada da diferença de temperatura média para utilização na análise de trocadores de
calor. A diferença de temperatura média logarítmica é obtida a partir do perfil real de temperatura
dos fluidos ao longo do trocador de calor e é a representação exata da diferença de temperatura
média entre os fluidos quente e frio. Ela reflete verdadeiramente o decaimento exponencial da
diferença local de temperatura.
• Método da efetividade NTU.
Esse método é baseado em um parâmetro adimensional chamado efetividade da transferência do
calor , definido como

As relações da efetividade dos trocadores de calor normalmente envolve grupos adimensionais,


chamada de NÚMERO DE UNIDADES DE TRANSFERENCIA, expressa como NTU:

Foram desenvolvidas relações de efetividade para um grande número de trocadores de calor, e os


resultados são apresentados na Tabela a seguir. As efetividades de alguns tipos comuns de
trocadores de calor também são apresentadas na Figura abaixo.
04
Exercício
OBRIGADO!

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