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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PROFESSOR MARCOS FÁBIO

TROCADOR DE CALOR

Laboratório de Engenharia Química

ANA BEATRIZ LOPES


REBECA NERY
ROGER OLIVEIRA
OBJETIVO
Avaliar um trocador de calor casco
e tubos no sistema água fria/água
quente.
Aplicar os métodos Nutt, ΔTML e
Kern para encontrar os coeficientes
globais de troca térmica para todos
os ensaios realizados.
Discutir os resultados encontrados
considerando as configurações do
sistema empregadas e a influência
das variações de vazão.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
O tanque 1 (TQ-01) irá fornecer água para o lado dos
tubos e irá receber todo líquido efluente do processo,
já o tanque 2 (TQ-02) irá apenas fornecer água fria para
o casco.
O tanque 2 não recebe efluentes, a temperatura da
água contida nele será a mesma durante todo o
processo.

O módulo possui autonomia de 1 hora de trabalho para


uma vazão de 1 litros por minuto. A definição do
regime estacionário poderá ser feita a partir da leitura
dos sensores F4 ou C4, quando os valores das
temperaturas ficarem aproximadamente constantes.

Os fluidos, que escoam no casco e no tubo, entram em


extremidades opostas do trocador de calor e fluem em
direções opostas;
DADOS DO SISTEMA
DADOS DO SISTEMA
Para encontrar o coeficiente de troca térmica é necessário selecionar os dados do experimento em que
o regime é estacionário. A partir dos dados obtidos, tanto as temperaturas dos sensores C4 e F4 se
encontram constantes no recorte feito na tabela.

A partir deste recorte selecionado, foram feitas todas as discussões e cálculos presentes nesta
apresentação.

Trocador do experimento em questão: bipartido, 2 passes no tubo, 2 no casco.


FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA

Trocadores de calor são


equipamentos essenciais em
qualquer indústria que deseja
alcançar suas condições de processo
de maneira eficiente.

O coeficiente global de transferência


de calor (U) reflete o quão bem o calor
é conduzido através das resistências.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Objetivo: Encontrar o coeficiente global de transferência de calor (U),

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MÉTODO DE KERN MÉTODO DE NUT MÉTODO DTML
O mais complexo, Não leva em conta muitas O mais sucinto, porém
maior dependência de variáveis, porém depende superficial. Necessita do
variáveis. fortemente da configuração do balanço de energia
trocador. apenas do casco-tubo.
METODOLOGIA
METODO DE DTML

Para o cálculo do coeficiente de troca


térmica pelo método DTML,
primeiramente devemos calcular a
taxa de transferência de calor:

q = m Cp T

Para o fluido frio:

Para o fluido quente:


METODO DE DTML
Considerando condições adiabáticas, também
devemos utilizar a fórmula de taxa de
transferência de calor para o equipamento:

Q=UAT

A variação de temperatura do equipamento


deve levar em conta todas as variações do
fluido dentro dele, tanto do quente quanto do
frio, por isso, a seguinte fórmula que expressa
melhor esta variação:

Tml=T1 - T2ln T1T2


METODO DE DTML
Este método não é indicado para um trocador de calor usando
um fluxo contra corrente, por isso, é necessário aplicar um
fator de correção ao método para que ele seja realmente capaz
de refletir as diferenças de temperatura no equipamento.

O fator de correção tem um valor específico que depende da


geometria do trocador de calor, neste caso é um trocador
triangular com número de passes tubo/casco 2x2. Para calcular
este fator também é necessário encontrar os parâmetros P e R,
que são a efetividade térmica e capacidade, respectivamente.

METODO DE DTML

METODO DE DTML
A partir dos dados corrigidos, foi analisada a influência da vazão, tanto no casco quanto no tubo, no
coeficiente de troca térmica. Inicialmente, foi testada a variação em apenas uma vazão por vez. No
Gráfico 1 fica clara a correlação linear crescente (expressa pelo R² = 1) entre estas variáveis.

Logo, à medida que as vazões crescem, o coeficiente também aumenta.


METODO DE KERN
Inicialmente, foram coletados os seguintes dados que serão úteis para o cálculo
do Coeficiente Global de Troca Térmica do Trocador de Calor
METODO DE KERN
O cálculo do Coeficiente Global de Troca Térmica do Trocador de calor (U) pode ser realizado através da
seguinte Equação:

Para isso, iniciou-se calculando a vazão mássica por unidade de área do tubo e a viscosidade dinâmica do
fluido quente, a partir das equações abaixo:
METODO DE KERN
O cálculo do Coeficiente Global de Troca Térmica do Trocador de calor (U) pode ser realizado através da
seguinte Equação:

Para isso, iniciou-se calculando a vazão mássica por unidade de área do tubo e a viscosidade dinâmica do
fluido quente, a partir das equações abaixo:
METODO DE KERN
Além disso, era necessário calcular o valor de µq pela equação abaixo que refere-se à viscosidade
dinâmica do fluido quente.

Onde Dht é o diâmetro hidráulico (ou equivalente) do tubo. Considerou-se que Dht = Dti, pois os tubos possuem
formato cilíndrico. Com isso, obteve-se os valores de coeficientes convectivos de transferência de calor interno e
externos para o Tubo, em que hi e hie são dados em W/m².K:
METODO DE KERN
Já para Reynolds no casco, dependemos da vazão mássica por unidade de área no casco, diâmetro hidráulico do
casco e viscosidade dinâmica do fluido frio.

Iniciamos calculando a área de troca térmica do casco e o valor da menor distância entre as extremidades dos tubos
adjacentes C’

Em seguida, utilizamos a equação abaixo para cálculo do diâmetro hidráulico do casco.

Com isso, foi possível encontrar o valor de Reynolds para o casco. Os resultados seguem abaixo, em que
ho são dados em W/m².K:
METODO DE KERN
Por fim, foi possível obter os valores dos coeficientes convectivos de transferência de calor
interno e externos (mostrados nas tabelas acima) e o valor do coeficiente global de troca térmica:
METODO DE KERN
Repetindo o mesmo processo para os outros ensaios:
METODO DE NUT
O método da efetividade NUT é uma alternativa para quando apenas as temperaturas
de entrada e saída são conhecidas, não sendo um método iterativo. A efetividade (ε) de
um trocador é a razão entre a taxa real de transferência de calor e a taxa máxima de
transferência de calor possível.

O primeiro passo é calcular as temperaturas médias tanto no casco como no tubo, que
pode ser visto na tabela abaixo.
METODO DE NUT
Com esses dados obtidos foi realizado o cálculo das taxas de capacidade do casco e do
tubos, para determinar qual fluido terá a taxa de capacidade mínima (Cmin), através das
equações:
METODO DE NUT
O passo seguinte foi o cálculo da efetividade e do Cr, para isso foram utilizadas as
fórmulas:

Os cálculos obtidos podem de ε e Cr podem ser vistos na tabela a seguir.


METODO DE NUT
Considerando as equações para para 1 passe no casco e 2 passes no tubo como
aproximação, foram calculados E e NUT.

Por fim foi calculado o coeficiente global de troca térmica (U)


CONCLUSÃO
A vazão do fluido
influencia o coeficiente
global de troca térmica;

A aplicação do método de
Kern não é indicada para
escoamento laminar;

Os métodos DTML e NUT


tiveram resultados
próximos, enquanto o
método KERN se
distanciou.
OBRIGADO!

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