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SISTEMAS TÉRMICOS
1) Uma Caldeira é aquecida mediante a combustão de uma mistura de hidrocarbonetos de poder calorífico superior 41000
kJ/kg. A temperatura do combustível e ar que entram na câmara de combustão é 25 °C. A combustão é bastante ineficiente
e a análise dos gases da combustão indica a existência de 11% de CO e 1,60% de CO2 (base molar), além de N2 e O2. A
análise elementar do combustível mostra um teor mássico de 80% C e 20% H2. Se a temperatura dos gases de exaustão for
250 oC, qual o calor liberado na caldeira (kJ/kg comb)?
3) Calcular com a maior aproximação possível o rendimento térmico de uma caldeira com os dados seguintes:
Poder calorífico do carvão seco = 7950 kcal/kg
Composição do carvão: C=85%; W = 15%
Teor de CO2 nos produtos da combustão = 9%
Teor de CO nos produtos da combustão = 0,5%
Temperatura do ar de combustão = 15 °C
Temperatura dos produtos da combustão = 325 °C
Calor específico médio dos produtos da combustão = 0,25 kcal/kg
Perdas devido à radiação térmica da caldeira = 14%
Teor de carbono nas cinzas recolhidas na fornalha = 2%
5) Uma caldeira gera 5436 kg de vapor por hora, sob a pressão de 17,575 kg/cm2, e temperatura 316 °C, com água
fornecida a 82 °C. O título do vapor na entrada do superaquecedor é 0,98. O carvão consumido é de
739,3 kg/h, com poder calorífico 6472 kcal/kg. O coeficiente de excesso de ar é 35%. Considerando o calor específico médio
dos gases 0,25 kcal/kg, e a temperatura atmosférica 15,6 °C. Calcular:
a) o rendimento térmico;
b) a taxa de evaporação na temperatura de saturação (kg vapor/kg comb.);
c) a temperatura aproximada dos produtos da combustão descarregados;
d) a fração e energia transmitida no superaquecedor.
6) Uma caldeira gera 50000 kg de vapor/h, consumindo em uma grelha rotativa 10.000 kg/h de carvão britado a 250 °C. O
vapor é gerado a partir de água fornecida a 60 °C em um preaquecedor externo. Este carvão apresenta a seguinte
composição: C=50%; H2=2%, S2=6%, W =12% e Cz=30%. O ar de combustão recebe um preaquecimento por meio de um
recuperador de calor de 30 a 80 °C. Os gases de escape são lançados na atmosfera a 300 °C. Considerar 40% de ar de
excesso, o calor específico médio dos gases 0,25 kcal/kg.k , o calor específico da agua de alimentação 1 kcal/kg.K,
densidade do ar = 1,293 kg/m3 e o calor específico médio do ar = 1,33 kJ/m3.K. Utilizar como temperatura de referencia
0°C. As perdas pelas paredes representam um 5%.
Todas as cinzas do combustível são recolhidas no cinzeiro a 250 °C e elas contêm 3% de combustível não queimado.
Calcular:
1) O balanço estequiométrico da reação de combustão
2) PCs e PCi do combustível como recebido
3) O balanço térmico da caldeira.
7) Uma usina de cana de açúcar fará a transformação da sua unidade geradora de vapor a óleo combustível para álcool
hidratado obtida na sua própria instalação. Foram adotados os seguintes dados:
- Produção de vapor saturado (título 90% e pressão manométrica 19 kgf/cm²) = 20.000 kg/h
- Temperatura da água de alimentação na saída do economizador = 40 °C
- Temperatura da fumaça após o preaquecedor = 400 °C
- Perdas pelo costado da caldeira = 4%
- Combustível: Álcool hidratado (temp. = 40 °C)
- Coeficiente de excesso de ar = 2%
- Composição do ar atmosférico local = O2 = 20,6%; N2 = 77,5%; H2O = 1,89%
Faça o balanço térmico completo que permita especificar os equipamentos complementares, destacando os seguintes itens:
- Balanço de massa do ar e dos produtos da combustão;
- Poder calorífico inferior do combustível;
- Calor que entra no equipamento;
- Valor da perdas de calor;
- Calor útil;
- Rendimento térmico;
- Vazão de combustível e vazões horárias totais de ar de combustão e produtos formados;
- Supondo que a água de alimentação possui um teor de sólidos dissolvidos de 5ppm, e supondo que segundo norma
internacional o teor máximo permitido na caldeira seja de 80 ppm, determinar a vazão de purga e a perda adicional (%)
pela purga.
8) Um carvão mineral possui a seguinte composição percentual em peso: C (carbono) = 84,0%; H 2 (hidrogênio) = 3,0%;
O2 (oxigênio) = 6,4%; N2 (nitrogênio) = 2,8%; W (umidade) = 1,8% e Cz (cinzas) = 2,0%.
São empregados 50% de ar em excesso. Considerando-se como base de cálculo 1 Kg de carvão e que todo o carbono desse
carvão se transformou em CO2, calcule: A) o número de mols de: (a) oxigênio teórico; (b) oxigênio real; (c) ar real; (d)
oxigênio nos fumos; (e) nitrogênio nos fumos.
9) Uma caminhonete movida a Óleo Diesel (admitir: C18H38; d = 0,84 g/cm³) utiliza na queima 26% de ar em excesso.
Calcular:
A) a quantidade de mols de oxigênio real necessário por litro de Óleo Diesel queimado admitindo que na combustão do Óleo
Diesel todo o Carbono se transformou em CO 2.
B) a composição dos Fumos na Base Úmida e Seca admitindo que na combustão do Óleo Diesel todo o Carbono se
transformou em CO2.
10) Uma Caldeira ATA-18, flamotubular, de capacidade 3,3 ton/h a uma pressão de trabalho de 2 kgf/cm 2, opera em uma
fábrica consumindo 95 kg/hora de óleo combustível BPF (PCI = 41000 kJ/kg base seca) e produzindo 1450,7 kg/hora de
vapor a 120 °C com título 90% (Entalpia da água saturada a 120 °C = 503,8 kJ/kg, Entalpia do vapor saturado a 120 °C =
2706,3 kJ/kg).
Composição do óleo combustível: C = 83,0%; H2 = 10,4%; S = 2,8%; O2 = 0,5%; N2 = 0,3%; H2O = 3,0%.
Considerando a perda de energia pelo costado da caldeira Q5 = 1% e desprezando as perdas pelo combustível não
queimado Q4, fazer o balanço térmico tomando como referência 25 °C.
Calcular:
1) Poder Calorífico Inferior e Superior do combustível como recebido (kJ/kg)
2) Volume do Ar Estequiométrico Seco (m3/kg)
3) Coeficiente de Excesso de ar
4) Volume TOTAL do ar ÚMIDO utilizado nesta combustão (m3/kg)
5) Volume dos produtos da combustão estequiométrica (SECOS) (m3/kg)
6) Composição dos produtos da combustão real (SECOS) (m3/kg)
7) Volume TOTAL ÚMIDOS dos produtos da combustão (m3/kg)
8) Energia disponível (kJ/kg)
9) Perda de energia devido a entalpia dos gases da chaminé (%)
10) Perda de energia devido à combustão incompleta (%)
11) Rendimento da caldeira (método direto) (%)
12) Rendimento da caldeira pelo método indireto
13) Temperatura adiabática da chama (°C)