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Na figura acima, a Figura (a), mostra a configuração paralela, onde os fluidos quente
e frio, entram, escoam e deixam o equipamento, tudo no mesmo sentido.
Já na figura (b), é mostrado a configuração contracorrente, que os fluidos entram,
escoam e deixam o equipamento, tudo por extremidades e sentidos opostos.
Os fluidos também podem se mover em escoamento cruzado, que é quando um fluido
escoa perpendicularmente ao outro. Podendo ser com ou sem aletas.
Outra configuração dos trocadores de calor, é o de casco e tubo, por ter uma forma
simples, envolve um único passe nos tubos e no casco. Quando chicanas são instaladas
nos trocadores de calor, tem como objetivo aumentar o coeficiente convectivo no fluido
no lado do casco, reduzir a vibração dos tubos induzida pelo escoamento.
E por fim, os trocadores de calor compactos, esses equipamentos possuem densas
matrizes de tubos aletados ou placas, são usados, quando um dos fluidos é algum tipo de
gás. Os tubos podem ser circulares ou planos, assim como as aletas.
O fator de deposição, ele depende do fluido que está sendo usado, é uma variável ao
longo da operação, que aumenta a partir de zero, caso a superfície seja limpa e em função
de acúmulo de depósitos sobre a superfície.
A eficiência global da superfície ou efetividade da temperatura (𝜂𝑜 ), é definida para
superfície do lado quente ou frio sem disposição, com a taxa de transferência de calor,
representada da seguinte forma:
𝒒 = 𝜼𝒐 𝒉𝑨(𝑻𝒃 − 𝑻∞ )
Tb é a temperatura da superfície, onde as aletas estão instaladas (base)
A é a área superficial total (aletas + base exposta)
Sendo assim, a eficiência fica como:
𝑨𝒂
𝜼𝒐 = 𝟏 − (𝟏 − 𝜼𝒂 )
𝑨
Aa é a área superficial de TODAS as aletas e 𝜂𝑎 é a eficiência de uma ÚNICA aleta.
1.3. Análise de Trocadores de Calor: Uso da Média Log das Diferenças de
Temperatura.
Para analisar o desempenho de um trocador de calor, é necessário relacionar a taxa
de transferência de calor com: as temperaturas de entrada e saída dos fluidos, coeficiente
global e área de superfície total disponível.
Para a taxa de transferência de calor entre os fluidos quente e frio, temos que:
𝒒 = ṁ𝒙 (𝒊𝒙,𝒆𝒏𝒕 − 𝒊𝒙,𝒔𝒂𝒊 )
Onde x, pode ser f ou q, sendo de frio ou quente; i é a entalpia do fluido.
Caso os fluidos não passem por uma mudança de fase e possuírem calores específicos
constantes, tem-se:
𝒒 = ṁ𝒙 𝒄𝒑,𝒙 (𝑻𝒙,𝒆𝒏𝒕 − 𝑻𝒙,𝒔𝒂𝒊 )
REFERÊNCIAS:
ARAÚJO, E. C. C. Trocadores de calor: serie de apontamentos. São Carlos:
EDUFSCAR, 2002.
Incropera, F. P., DeWitt, D. P., Bergman, T. L., Lavine, A. S., Fundamentals of Heat
and Mass Transfer, John Wiley & Sons; 6th Edition, 2006.
KERN – Processos de Transmissão de Calor. 1987.
THULUKKANAM, K. Heat exchanger design handbook. 2nd ed. New York: CRC,
2013.