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Exemplo 1 - calcule a Nas análises de transferência de calor é muito útil a representação da transferência de calor em termos de
taxa de calor para os taxas de calor. A taxa de calor (indicada pelos símbolos ./ e/ou q) representa a quantidade de energia
processos abaixo: trocada na forma de calor por unidade de tempo (dá a medida do quão rápido é um processo de
transferência de calor). A taxa de transferência de calor pode ser definida pela equação a seguir, na qual Q
é o calor total trocado em joule J e 4 é a taxa de calor em J/s (que equivale a watt W).
;.
lim =4
78→: ;<
Para obtermos a quantidade de calor total Q, trocado em um processo, a partir de uma taxa 4 conhecida,
devemos aplicar uma integração:
B
> = ?C @ AB e, se a taxa for constante ao longo do tempo, devemos calcular por: > = @ · ∆B
Aquecimento de um
bloco de cobre com Se a quantidade total de calor já for conhecida, como nos exemplos ao lado, a taxa de calor média no
um queimador. >
processo pode ser calculada por @GéAHI = . Para o exemplo ao lado temos:
∆B
;4
lim = 4′′
7m→: ;n
@ = r @"At
Se o fluxo for uniforme ao longo dessa área A, a taxa pode ser calculada por:
@ = r @"At = @" · t
Fluxo de calor
O fluxo de calor q” forma sempre um ângulo de 90° em relação a uma linha de mesma temperatura. Ele sempre
aponta no sentido da maior temperatura para a menor temperatura.
Além dos conceitos de calor, de taxa de calor e de fluxo de calor, alguns outros conceitos são importantes. Na tabela a seguir, temos um
resumo das principais definições usadas em estudos de transferência de calor.
Potência q’ W/m Quando é necessário conhecer a quantidade de energia transferida por meio de calor por
térmica linear unidade de tempo e por unidade de comprimento. Usado para análises da transferência
de calor em cabos e tubos longos.
Fluxo de calor q’’ W/m² Quando é necessário conhecer a quantidade de energia transferida por meio de calor por
unidade de tempo e por unidade de área. Usado em análises envolvendo transferências
de calor através de áreas transversais ao fluxo, como através de paredes planas ou outras
geometrias.
Densidade de q’’’ W/m³ Quando é necessário analisar ou considerar a liberação de energia no interior de um
potência volume de controle considerado nos cálculos. Expressa quanta energia está sendo
térmica liberada por unidade de tempo e unidade de volume.
Modos de transferência de calor: condução, convecção e radiação
Calor, que é uma transferência de energia que ocorre devido a uma diferença de
temperatura no espaço, pode ocorrer por três modos:
modos
Condução – ou difusão de calor, é a transferência de calor em um sólido ou em um fluido
estacionário (sem movimento global líquido das moléculas). Em fluidos, ocorre devido às
interações entre as moléculas, como colisões aleatórias entre moléculas que se movem
aleatoriamente com diferentes energias (cinéticas, de rotação, translação, etc.). Em sólidos
não condutores elétricos, ocorre devido às vibrações dos retículos e ondas na estrutura
dos retículos (induzidas pelo movimento atômico). Em sólidos condutores elétricos,
ocorre também devido ao movimento de translação dos elétrons livres pelo material.
Convecção – transferência de calor entre uma superfície e um fluido com movimento
líquido global não nulo quando existir diferença de temperatura entre eles. Ocorre difusão
do calor entre a superfície e as primeiras camadas de fluido sobre ela, que, devido ao
atrito, estão com velocidades nulas ou muito baixas. Essa energia é entregue às demais
camadas de fluido que se movem, devido às interações moleculares entre elas. As camadas
de fluido com movimento global então “carregam embora” a energia absorvida (advecção).
Fonte da figura: A soma de condução (ou difusão) com advecção fornece a convecção.
convecção.
https://www.machinedesign.com/learning-
resources/whats-the-difference- Radiação - transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas emitidas por
between/document/21834474/whats-the- qualquer superfície que se encontra acima de 0 K de temperatura. Qualquer superfície
difference-between-conduction-convection-and-
radiation
também pode absorver energia a partir de radiação. Então, se duas superfícies estiverem a
diferentes temperaturas, elas trocarão uma quantidade líquida de energia na forma de
calor devido à radiação.
Convecção
Em gases 2 a 25
Em líquidos 50 a 1000
Convecção forçada
Em gases 25 a 250
Para a figura ao lado, temos que a taxa de calor que chega até a superfície,
através do material sólido, chega nela por condução do calor. Esta taxa que
chega na superfície por condução sai da superfície devido às transferências
de calor por radiação e por convecção. Sendo assim, podemos escrever que:
4 = 4~R•K = 4~R•€ + 4SMK = ℎ · nƒ · Wƒ − W… + ‡ · ‰ · n · Wƒa − W€L•
a
Ou
4 = 4~R•K = 4~R•€ + 4SMK = ℎ · nƒ · Wƒ − W… + ℎSMK · nƒ · Wƒ − W€L•
¤•M~PJP¡MKM
∆•/M~PJP¡MKM = = •/Q•8SM + •/¢QSMKM − •/bML
¤<
Para o exemplo 2 ao lado, por exemplo, teríamos para a superfície externa
Transferência de calor por condução no material sólido,
transferência de calor por radiação entre a superfície
da parede sólida:
externa e a vizinhança e transferência de calor por
convecção entre a superfície externa e o gás que a envolve. ∆•/M~PJP¡MKM = •/Q•8SM + •/¢QSMKM − •/bML → 0 = 4~R•K + 0 − (4~R•€ + 4SMK )
4~R•K = 4~R•€ + 4SMK
Radiação
Resolução:
Das tabelas de saturação líquido-vapor para água líquida saturada, temos que a
massa específica da água para 25 °C pode ser aproximada por ρ=(1/v) =
(1/0,001003) = 997 kg/m³. Da tabela de propriedades de vários sólidos e líquidos,
temos que cp da água é de 4,184 kJ/kg.K.
Aplicando os balanços de massa e de energia para o coletor em regime permanente,
temos que:
T/Q = T/b = T/
./§.¨. = T/ · ℎb − ℎQ = T/ · UV · Wƒ − WQ = © · £ª« · n8P”R · UV · Wƒ − WQ
Por conservação de energia, temos que:
./§.¨. = nMOPQ~QKRS · “M”b = nMOPQ~QKRS · ’ · “
Radiação
` ¬- T ^
4 TŽ · 0,9 · 500 = 997 · 0,3 · 0,0002 m Ž · 4184 · Wƒ − 25 °¯
TŽ T® _ ¬- · °¯
1800 = 250,287 · Wƒ − 25
š› = °±, ± °²
Condução – ou difusão de calor é transferência de calor em um sólido ou em um fluido estacionário (sem movimento global líquido
das moléculas). Em fluidos, ocorre devido às interações entre as moléculas, como colisões aleatórias entre moléculas que se movem
aleatoriamente com diferentes energias (cinéticas, de rotação, translação, etc.). O fluido tem movimentos aleatórios, mas não
apresenta velocidade global (não tem direção e sentido bem definidos para todas as moléculas com um todo). Em sólidos não
condutores elétricos, ocorre devido às vibrações dos retículos e ondas na estrutura dos retículos (induzidas pelo movimento
atômico). Em sólidos condutores elétricos, ocorre também devido ao movimento de translação dos elétrons livres pelo material.
A Lei de Fourier determina a equação de transferência para a condução de calor. Ela foi obtida por evidências experimentais. Vamos
considerar o experimento representado pela figura abaixo. Nele, é mantida uma diferença de temperatura entre as extremidades de um
cilindro maciço de metal que tem as laterais isoladas. A taxa de calor na direção x, dada por qx, é medida e comparada com a área da seção
transversal A, com o comprimento Δx e com a diferença de temperatura ΔT. Podemos considerar que, inicialmente, num experimento como
este, os valores de ΔT e Δx sejam mantidos constantes, enquanto que A varia. Ao fazer isso, verificamos que qx é diretamente proporcional a A.
Mantendo ΔT e A constantes, observamos que qx varia inversamente com Δx. Por último, mantendo A e Δx constantes, verificamos que qx é
diretamente proporcional a ΔT. Combinando as proporcionalidades, temos que:
∆·
4µ ∝ n ·
∆µ
Se mudarmos o material do cilindro por um material diferente, como plástico, por exemplo, seriam verificadas as mesmas
proporcionalidades. Contudo, qx seria menor para o plástico, mesmo se os valores de A, Δx, e ΔT fossem mantidos. Então, uma constante de
proporcionalidade chamada condutividade térmica k, em W/m.K, deve ser considerada. Com isso, temos que:
∆·
4µ = ¬ · n ·
∆µ
Coloca-se um sinal negativo na equação anterior (do penúltimo slide) para expressar o sentido do calor, que é sempre transferido no
sentido da diminuição das temperaturas:
∆W
4µ = −¬ · n ·
∆»
Levando esta expressão ao limite quando ∆» → 0, obtemos a taxa de transferência de calor na direção x da Lei de Fourier:
¤W
4µ = −¬ · n ·
¤»
4µ ¤W
4′′µ = = −¬ ·
n ¤»
Lei de Fourier
O fluxo de calor é um vetor, sempre normal à área da seção transversal. A direção da propagação do calor será sempre normal a uma superfície de
temperatura constante, chamada de superfície isotérmica. Pode-se escrever um enunciado mais geral para a Lei de Fourier:
½W ½W ½W
@•• = −¬¼W = −¬ H +¾ +À
½» ½¿ ½Á
K·
@•• = H4′′µ + ¾4′′Ä + À4′′• → 4′′µ = −¬ · Kµ
K· K·
4′′Ä = −¬ · 4′′• = −¬ ·
KÄ K•
Vetor fluxo térmico normal a uma
Cada componente relaciona o fluxo térmico através de uma superfície ao gradiente isoterma em um sistema de
coordenadas bidimensional.
de temperatura em uma direção perpendicular à superfície. O meio onde ocorre a
condução é isotrópico (com condutividade térmica independente da direção da
coordenada).
Lei de Fourier
½W 1 ½W ½W
@•• = −¬ H +¾ +À
½Å Å ½Æ ½Á
K·
4′′S = −¬ · fluxo na direção radial r.
KS
N K·
4′′Ç = −¬ · S · KÇ fluxo na direção azimutal/tangencial θ.
K·
4′′• = −¬ · K• fluxo na direção axial z.
Lei de Fourier
½4µ
4µ Kµ = 4µ + ¤»
½»
ÑOÒ
4Ä KÄ = 4Ä + ÑÄ
¤y
½4•
4• K• = 4• + ¤Á
½Á
Equação da difusão do calor
Na ausência de mudanças de fase e efeitos latentes, ∆•/MSJM•Q•MKM dentro do volume de controle pode ser dada por:
½W ½W
∆•/MSJM•Q•MKM = T · UV · = © · UV · · ¤» · ¤¿ · ¤Á
½< ½<
Substituindo no balanço de energia, temos que:
½W ½4µ ½4Ä ½4•
© · UV · · ¤» · ¤¿ · ¤Á = 4µ + 4Ä + 4• + 4 / · ¤» · ¤¿ · ¤Á − 4µ + ¤» + 4Ä + ¤y + 4• + ¤Á
½< ½» ½¿ ½Á
Ñ· Ñ· Ñ·
Pela Lei de Fourier, podemos obter as taxas de calor: 4µ = −¬ · ¤¿ · ¤Á · , 4Ä = −¬ · ¤» · ¤Á · ÑÄ e 4• = −¬ · ¤» · ¤¿ · Ñ•
ѵ
Derivando as taxas, substituindo na equação e simplificando, temos que:
½W ½ ½W ½ ½W ½ ½W
© · UV · · ¤» · ¤¿ · ¤Á = 4 / · ¤» · ¤¿ · ¤Á + ¤¿ · ¤Á · ¤» · ¬· + ¤» · ¤Á · ¤¿ · ¬· + ¤» · ¤¿ · ¤Á · ¬·
½< ½» ½» ½¿ ½¿ ½Á ½Á
Equação da difusão do calor
Dividindo os termos da equação pelas dimensões do volume de controle dx.dy.dz temos que:
½W ½ ½W ½ ½W ½ ½W
© · UV · · ¤» · ¤¿ · ¤Á = 4 / · ¤» · ¤¿ · ¤Á + ¤¿ · ¤Á · ¤» · ¬· + ¤» · ¤Á · ¤¿ · ¬· + ¤» · ¤¿ · ¤Á · ¬·
½< ½» ½» ½¿ ½¿ ½Á ½Á
½W ½ ½W ½ ½W ½ ½W
© · UV · = 4/ + ¬· + ¬· + ¬·
½< ½» ½» ½¿ ½¿ ½Á ½Á
½ ½W ½ ½W ½ ½W ½W
¬· + ¬· + ¬· + 4/ = © · UV · Equação da Difusão do Calor
½» ½» ½¿ ½¿ ½Á ½Á ½<
A equação da difusão do calor representa a conservação de energia. Considerando a condutividade térmica do material k como
constante no material, podemos escrever a equação da difusão do calor em uma forma simplificada como:
onde ’ = ÓÖ~Ô ·Õ é a difusividade térmica do material ,dada em m²/s (e que também pode ser tabelada).
Equação da difusão do calor
Como a equação da difusão do calor é de 2ª ordem em relação às coordenadas espaciais, ela necessita de duas condições de
contorno para cada coordenada espacial (condições físicas das fronteiras do sistema). Como a equação é de 1ª ordem em relação ao
tempo, ela necessita apenas de uma condição inicial (condição do sistema no instante inicial), que deve ser especificada em
problemas transientes. As condições de contorno podem ser dos tipos:
1. Condição de contorno de primeira espécie (condição de Dirichlet) – temperatura conhecida na superfície (ex.: superfície sob o
efeito de troca de fase de um fluido em contato com ela).
W 0, < = Wb
2. Condição de contorno de segunda espécie (condição de Neumann) – fluxo de calor conhecido (seja ele finito ou nulo).
Ñ· Ñ·
−¬ ѵ × = 4′′ƒ (fluxo de calor constante) −¬ ѵ × = 0 (superfície isolada termicamente, com q” = 0 W/m²)
µØ: µØ:
3. Condição de contorno de terceira espécie – presença de convecção na superfície, sendo obtida por balanço de energia.
Ñ·
−¬ · × = ℎ W… − W(0, <)
ѵ µØ:
Equação da difusão do calor
Exemplo 5 – Obtenha por meio da equação da difusão do calor uma expressão para a distribuição de temperatura dentro da
parede do desenho a seguir. Considere que a condução ocorre somente na direção x, que não ocorre geração de energia no
interior da parede, que o regime é estacionário e que o material não apresenta variações na condutividade térmica k. Para o
caso representado na figura a seguir, temos condições de contorno de primeira espécie, que são as temperaturas conhecidas
nas superfícies Tx = 0 = 100 °C e Tx=L =2 m = 0 °C.
Resolução:
A equação da difusão do calor é:
½ ½W ½ ½W ½ ½W ½W
¬ + ¬ + ¬ + q′′′ = ©UV
½» ½» ½¿ ½¿ ½Á ½Á ½<
Exemplo 5 – Obtenha por meio da equação da difusão do calor uma expressão para a distribuição de temperatura dentro da
parede do desenho a seguir. Considere que a condução ocorre somente na direção x, que não ocorre geração de energia no
interior da parede, que o regime é estacionário e que o material não apresenta variações na condutividade térmica k. Para o
caso representado na figura a seguir, temos condições de contorno de primeira espécie, que são as temperaturas conhecidas
nas superfícies Tx = 0 = 100 °C e Tx=L =2 m = 0 °C.
Resolução:
Como neste problema só temos transferência de calor na
direção x, regime estacionário e ausência de geração
interna de calor, a equação se reduz a:
K²· K K·
Kµ²
=0 ou Kµ Kµ
=0
Integrando duas vezes:
¤W ¤W
r¤ = r0 → = UN
¤» ¤»
r ¤W = r UN¤» → W » = UN · » + UŽ
Equação da difusão do calor
Exemplo 5 – Obtenha por meio da equação da difusão do calor uma expressão para a distribuição de temperatura dentro da
parede do desenho a seguir. Considere que a condução ocorre somente na direção x, que não ocorre geração de energia no
interior da parede, que o regime é estacionário e que o material não apresenta variações na condutividade térmica k. Para o
caso representado na figura a seguir, temos condições de contorno de primeira espécie, que são as temperaturas conhecidas
nas superfícies Tx = 0 = 100 °C e Tx=L =2 m = 0 °C.
Resolução:
Então, pela integração (2 vezes) da equação da difusão do
calor, simplificada para o caso, se obtém uma equação para
o perfil de temperatura na parede:
W » = UN · » + UŽ
W » = UÙÃ_<ÚÃ<ªN · » + UÙÃ_<ÚÃ<ªŽ
Exemplo 5 – Obtenha por meio da equação da difusão do calor uma expressão para a distribuição de temperatura dentro da
parede do desenho a seguir. Considere que a condução ocorre somente na direção x, que não ocorre geração de energia no
interior da parede, que o regime é estacionário e que o material não apresenta variações na condutividade térmica k. Para o
caso representado na figura a seguir, temos condições de contorno de primeira espécie, que são as temperaturas conhecidas
nas superfícies Tx = 0 = 100 °C e Tx=L =2 m = 0 °C.
Resolução:
UÙÃ_<ÚÃ<ªŽ = 100
0 = UÙÃ_<ÚÃ<ªN · 2 + 100
ŒN::
UÙÃ_<ÚÃ<ªN = Ž
= −50
Substituindo os valores das constantes na solução, temos
que:
š Ë = −ÍC · Ë + ÎCC
Ñ Ñ·
ѵ
¬ ѵ = 0
Ñ·
Como pela Lei de Fourier, o fluxo de calor depende de ¬ ѵ , podemos escrever que:
Ñ Ñ·
ѵ
4"µ = 0 que indica que 4"µ = UÙÃ_<ÚÃ<ª e que ¬ ѵ = UÙÃ_<ÚÃ<ª
Condução unidimensional em parede plana em regime
estacionário e sem geração interna de calor
Com isso:
¤W ¤ UÙÃ_<ÚÃ<ªN · » + UÙÃ_<ÚÃ<ªŽ WŽ − UÙÃ_<ÚÃ<ªŽ WŽ − WN
= = UÙÃ_<ÚÃ<ªN = =
¤» ¤» Ü Ü
Pela Lei de Fourier, o fluxo térmico na direção x é dado por:
¤W WŽ − WN
4′′µ = −¬ · = −¬ ·
¤» Ü
Ou por:
∆W
4′′µ = ¬ ·
Ü
Condução unidimensional em parede plana em regime
estacionário e sem geração interna de calor
Resolução:
O fluxo, a taxa e o calor podem ser obtidos pela Lei de Fourier simplificada para
uma parede plana em regime estacionário e sem geração interna de calor da
seguinte forma:
∆W ` 1150 − 1400 •
4′′µ = −¬ · = −1,7 · = 2833,33 `/TŽ
Ü T·• 0,15 T
`
4µ = r 4"µ ¤n = 4"µ · n = 2833,33 · 0,5 · 1,2 T² = 1700 `
TŽ
8Ì
.µ = r 4µ ¤< = 4µ · ∆< = 1700 ` · 7200 _ = 12,24 ß^
8Þ
A equação da difusão do calor pode ser resolvida por Transferência de Calor Computacional por meio de aplicação de algum método numérico, que
resolve a equação de modo discreto. Na equação, as derivadas são substituídas por diferenças finitas e a equação é aplicada para um determinado
número de pontos ou volumes num domínio matemático. Neste caso, a equação diferencial é substituída por um conjunto de equações algébricas que
pode ser resolvido iterativamente por computador. A solução encontrada é discreta (que dependerá do número de pontos ou volumes considerado).
Quanto maior o número de pontos ou volumes, maior a resolução da solução. Contudo, malhas (conjunto de pontos ou volumes considerado) muito
grandes, podem resultar em esforços computacionais grandes. Alguns métodos que podem ser utilizados para se fazer isso são: Método das
Diferenças Finitas, Método dos Volumes Finitos (aplicados nos softwares comerciais Fluent, CFX, Star CCM+), Método dos Elementos Finitos.
Método numérico
resolve a equação
da difusão fornecendo uma
solução discreta (que
dependerá da resolução da
malha de volumes finitos).
Resultados obtidos com o software
Domínio discretizado e com as educacional Transcal 1.1, do Sinmec,
condições inicial e de contorno. UFSC.
Métodos numéricos para solução da equação da difusão do calor
A equação da difusão do calor pode ser resolvida por Transferência de Calor Computacional por meio de aplicação de algum método numérico, que
resolve a equação de modo discreto. Na equação, as derivadas são substituídas por diferenças finitas e a equação é aplicada para um determinado
número de pontos ou volumes num domínio matemático. Neste caso, a equação diferencial é substituída por um conjunto de equações algébricas que
pode ser resolvido iterativamente por computador. A solução encontrada é discreta (que dependerá do número de pontos ou volumes considerado).
Quanto maior o número de pontos ou volumes, maior a resolução da solução. Contudo, malhas (conjunto de pontos ou volumes considerado) muito
grandes, podem resultar em esforços computacionais grandes. Alguns métodos que podem ser utilizados para se fazer isso são: Método das
Diferenças Finitas, Método dos Volumes Finitos (aplicados nos softwares comerciais Fluent, CFX, Star CCM+), Método dos Elementos Finitos.