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EXPERIMENTO 3
Grupo 2:
Lorena
2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………….3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...……………………………………..3
3. MATERIAIS E MÉTODOS
……………………………………………...6
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
………………………………………..8
5. CONCLUSÃO ……………………………………………………….....15
6. REFERÊNCIAS ………………………………………………………...16
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1. INTRODUÇÃO
De acordo com Incropera e De Witt (2002), um processo de troca térmica ocorre entre
dois fluidos que estão a diferentes temperaturas e separados por uma parede sólida. O
equipamento utilizado para efetuar esta troca é denominado trocador de calor. O trocador de
calor é utilizado com o objetivo de se obter uma eficiência energética, sendo aplicado, por
exemplo, em diversas áreas da indústria. Assim, com o trocador de calor é possível realizar
diferentes trocas de calor de modo que a energia necessária nesse processo seja menor,
resultando em uma maior eficiência.
Há diferentes tipos de trocadores de calor, sendo os principais os tubulares e de placas.
Segundo Ribeiro (1984, p. 1), o trocador de calor casco e tubo é majoritariamente, devido à
sua construção resistente, à flexibilidade de projeto e de adaptação às condições de processo,
tais como condensação, vaporização e troca de calor sem mudança de fase, posicionamento na
horizontal ou vertical, ampla faixa de pressão e operação, dentre outros.
O presente trabalho tem como objetivos promover a familiarização dos alunos com
com o funcionamento de um trocador de calor de casco e tubos, determinar os coeficientes
globais de troca de calor e as cargas térmicas do trocador de calor, bem como identificar as
diferenças entre trocadores de calor em fluxo concorrente e contracorrente. Para este
experimento, utilizou-se um trocador de calor tipo casco-tubo do laboratório de engenharia
química, da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo. Por fim, destaca-
se que, ao decorrer do relatório, a comprovação experimental das fórmulas, a aplicação da
teoria discutida e o entendimento dos procedimentos experimentais fazem parte da proposta
da disciplina de Laboratório de Engenharia Química III.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Trocadores de calor são equipamentos projetados para realizarem a transferência de
calor entre dois ou mais fluidos que se encontram em temperaturas diferentes, sem que haja
contato direto entre eles. Sua aplicação é muito recorrente na indústria por meio da utilização
de líquidos ou gases. Estas máquinas podem desempenhar um papel fundamental na planta
industrial, caso utilize a energia desperdiçada em outros processos para o seu funcionamento,
mas pode ocorrer também o gasto energético apenas para essa operação. Entre as muitas
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Fonte: Essel
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A Efetividade é a relação entre a carga térmica real do trocador de calor e uma carga
térmica ideal do trocador de calor, caso pudesse ser mantida como diferença de temperatura
aquela obtida pelas temperaturas de alimentação:
Q
ε= (4)
Qmáx
● Q: carga térmica real do trocador de calor;
● Qmáx: carga térmica ideal do trocador de calor.
● A carga térmica ideal do trocador de calor:
Q=Cmìn(Tha−Tca)(5)
Ch .(Thq−Thb)
ε= (6)
Cmìn.(Tha−Tca)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização do experimento, foi utilizado um trocador de calor do tipo casca e
tubo, representado pela Figura 2, com sistema de válvulas, o que permite a operação em
concorrente ou em contracorrente. Do lado dos tubos do trocador, há 12 tubos em aço
inoxidável com diâmetro externo de 12,7 mm e parede lisa de 1,25 mm, comprimento de 588
mm, sendo montados em configuração de passe único e arranjo de passagem triangular com
passo entre os tubos de 15,87 mm e luz (vazio) de 3, 4mm, com uma área de troca térmica
total de 0,2593 m2.
Do lado do casco, confeccionado em teflon e vidro com 65 mm de diâmetro e 5 mm
de espessura de parede lisa, com comprimento de 500mm, há cinco defletores (chicanas) com
espaçamento de 90 mm cada e uma camisa de vácuo, em material transparente, para
isolamento térmico da fase externa do casco.
A vazão de água quente foi regulada através da válvula VR1 e do rotâmetro 1 até
atingir a vazão desejada, de forma que a temperatura de entrada no equipamento não
ultrapasse 65 °C. Já a vazão de água fria foi regulada através da válvula VR2 e do rotâmetro 2
até atingir a vazão necessária. Desse modo, aguardou-se o sistema entrar em equilíbrio
térmico para registrar todas as temperaturas indicadas, as de entrada e saída de água fria e
entrada e saída de água quente. Este procedimento foi feito variando a vazão da água fria de
(3 a 7 L/min) e mantendo constante a vazão de água quente à 3,8 L/min.
Na segunda fase do experimento, a operação do trocador de calor foi realizada com
fluxo contracorrente. Foram alteradas as aberturas e fechamentos das válvulas de bloqueio
conforme representado na Figura 4 e 5. Em seguida, com a vazão de água quente já regulada,
os procedimentos realizados anteriormente para o fluxo concorrente foram todos repetidos e
os valores das temperaturas anotados. Ao final do experimento, foi desligado o aquecedor a
gás e a válvula de gás foi fechada. Para fechar as válvulas VR1 e VR2 e a de alimentação de
água, esperou-se que as temperaturas ficassem abaixo de 30 °C.
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Conforme os procedimentos experimentais descritos na seção de Materiais e Métodos,
obteve-se os seguintes dados compilados na Tabela 1 considerando a situação co-corrente e na
Tabela 2 contracorrente:
Ao observar ambas as tabelas, nota-se que as temperaturas de entrada e saída dos tubos
e a temperatura de entrada do casco não apresentam grandes variações à medida que a vazão
de água fria é alterada. Em contraste, é significativa a diferença entre as temperaturas de saída
do casco conforme é variada a vazão de água fria, principalmente no caso de operação
contracorrente.
A partir dos resultados calculados acima, foi possível representar graficamente alguns
dados, que estão sendo apresentados na Figura 6, 7 e 8.
Figura 8: Calor cedido pela água quente x calor absorvido pela água fria
5. CONCLUSÃO
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Por meio dos procedimentos experimentais contidos no presente relatório, foi possível
concluir os objetivos inicialmente estabelecidos de entender o funcionamento de de um
trocador de calor de casco tubos, sendo possível realizar uma análise qualitativa de um
trocador de calor com sistema de válvulas ao calcular os coeficientes globais de troca de
calor, as cargas térmicas e identificar as diferenças entre trocadores de calor em fluxo co-
corrente e contracorrente.
Esperava-se que os valores de calor cedido e calor recebido fossem iguais, entretanto
não foi o caso, esse fato é possivelmente resultado de erros grosseiros, oriundos da imperícia
do operador que geram erros de leitura, de erros sistemáticos, em decorrência de problemas
nos aparelhos utilizados e/ou de erros aleatórios incontroláveis, como a flutuação ambiental,
que alteram as condições do processo de medida. Além disso, deve-se levar em conta a perda
de calor para o meio ambiente.
Por fim, em síntese, constata-se que houve a aplicação dos conceitos teóricos e
fórmulas abordadas na introdução e na fundamentação teórica e os resultados obtidos estão de
acordo com os esperados, tendo sido possível, portanto, alcançar os objetivos iniciais
traçados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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