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XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006

Analise de Viabilidade Técnica do Desenvolvimento de um Sistema de


Refrigeração por Absorção Operando com Gases Quentes Emitidos
pelos Fornos de Panificação

Silvio Francisco da Silva (UNIFEI) silvio_gilmar@yahoo.com.br


Carlos Eduardo Sanches da Silva (UNIFEI) sanches@unifei.edu.br

Resumo
Esta pesquisa descreve o estudo de viabilidade técnica da instalação de um sistema de
refrigeração por absorção operando com solução de brometo de lítio/água utilizando como
fonte de energia os gases quentes emitidos pelo queimador de fornos de panificação. O
sistema de refrigeração proposto tem como finalidade gerar água gelada, em torno de 5ºC,
utilizada na produção de pães. Os dados térmicos foram obtidos ensaiado de um forno de
panificação em condições normais de operação. O modelo matemático segue as leis da
conservação de massa e energia, permitindo dimensionar a área necessária do trocador de
calor do gerador e estimar a quantidade de vapor de água (refrigerante) produzida, assim é
possível determinar a quantidade de água gelada que o sistema fornece. O resultado da
capacidade frigorífica é estimada em 0,45 kW, sendo que para refrigerar a quantidade de
água requerida são necessários 0,51 kW. O sistema se mostra incapaz de atender as
necessidades exigidas. Como solução propõe-se um sistema duplo-efeito, primeiro um
refrigerador por absorção atua reduzindo a temperatura da água o máximo possível e caso
as exigências não sejam atendidas um sistema de refrigeração convencional entra em
operação. Esse sistema representa redução de 89% da energia elétrica gasta anteriormente.
Palavras chave: viabilidade, cogeração, fornos de panificação.

1 - Introdução
Nas últimas décadas considerações econômicas e ambientais trouxeram um novo interesse nos
sistemas de refrigeração alimentados por uma fonte de calor. Este sistema, conhecido como
Refrigeração por Absorção, pode utilizar como fonte de energia recursos alternativos, tais
como gases quentes emitidos por outros processos (fornos, siderurgia, escapamento de carros)
e até mesmo energia solar.
O ciclo por absorção é, em certos aspectos similar ao sistema de refrigeração convencional
por compressão de vapor. A principal diferença está no fato da inexistência de compressor no
sistema por absorção, em seu lugar é utilizado o gerador de vapor que através do aquecimento
da solução refrigerante/absorvente vaporiza o fluido refrigerante aumentado sua pressão. O
vapor de refrigerante passa então pelo condensador onde rejeita calor com o meio (ar ou água)
e em seguida passa por uma válvula de expansão que reduz a pressão e conseqüentemente a
temperatura. O fluido refrigerante, a baixa temperatura e pressão, passa pelo evaporador onde
retira calor do meio produzindo o efeito frigorífico. Por último o fluido é enviado para o
absorvedor onde é incorporado a solução inicial restituindo suas características. Uma bomba
atua entre o absorvedor e o gerador de forma a equilibrar a pressão no sistema (ver figura 1).
Vários estudos tem sido realizados na área com o objetivo de aproveitar fontes de energia
térmica para o acionamento de sistema de refrigeração utilizados para a climatização de
ambientes, sistema de ar condicionado de ar automotivo, pequenos refrigeradores portáteis
entre outros.

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2 - Modelagem Matemática
Para modelagem do ciclo será adotado um sistema de refrigeração por absorção simples com
bomba para elevar a pressão do fluido refrigerante entre os equipamentos de baixa e alta
pressão, conforme figura 1.
Como fluidos de trabalho será utilizado o par água / brometo de lítio como refrigerante e
absorvente respectivamente.
Para a modelagem matemática do ciclo serão utilizados os princípios da conservação de
massa e energia em cada componentes, com algumas simplificações para facilitar a analise do
ciclo: sistema em regime permanente sem variação de fluxo de massa, perdas de carga e
variações de temperatura desprezíveis.
FIGURA 1 – Refrigeração por Absorção com Bomba

2.1 - Gerador de Vapor


Consiste em um trocador de calor onde os gases quentes vindo do forno fornecem calor para a
solução de brometo de lítio/água produzindo a vaporização de água utilizada como
refrigerante, que é enviada ao condensador a uma temperatura de superaquecimento de 100ºC.
O gerador opera a alta pressão que foi estimada em 10kPa. A solução forte vem do absorvedor
a uma concentração de cerca de 65% e uma temperatura média de 35ºC. O gerador envia para
o absorvedor a solução fraca a uma temperatura de 45ºC (liquido saturado) e uma
concentração de 55% em massa de brometo de lítio.
O modelo construtivo proposto (figura 2) consiste em um trocador de calor tipo casco
cilíndrico no interior do qual encontra-se uma serpentina tubular de cobre mergulhada na
solução refrigerante/absorvente. Os gases provenientes do forno circulam pelo interior da
serpentina e fornecem energia (calor) para a solução gerando a vaporização de água.

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FIGURA 2 – Gerador de Vapor

FIGURA 3 – Volume de Controle no Gerador

Para o equacionamento do gerador serão considerados os balanços de massa (eqs. 1 e 2) e de


energia (eqs. 3 e 4):

m1 = m2 + m3 (1)
m1X1 = m2 X1 (2)
m1h1 + Qg = m2 h2 + m3 h3 (3)
mghg,1 = mghg,2 + Qg (4)

Para determinar a quantidade de calor transmitida à solução no gerador será utilizado o


método da efetividade î – NUT. A efetividade î relaciona a taxa real de transferência de calor
com a máxima transferência de calor entre as correntes de fluidos quente e frio:
Q

Qmax (5)

C f  m f .C p , f (6)
C q  m q .C p ,q (7)
Qmax  C min .(Tq ,e  T f , s ) (8)
Q  m f .C p , f .(T f , s  T f ,e ) (9)

Onde: î = efetividade
Q = quantidade de calor transferida
Qmax = quantidade máxima de calor que pode ser transmitido
Tg,e = temperatura dos gases quentes do forno
Tf,e = temperatura da solução na entrada do gerador
Tf,s = temperatura da solução na saída do gerador

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A partir do valor de î calculado pode-se estimar o valor de NUT através do gráfico


apresentado por Incropera para o tipo de trocador de calor adequado.

U q . Aq
NUT  (10)
C min

A resistência térmica total R ao fluxo de calor, através de um tubo, entre a corrente externa e
interna é formada por:

R = Resistência térmica do fluxo interno + resistência térmica do material do tubo +


resistência térmica do fluxo externo

Que pode ser equacionado por:

t
R  
1 1
Aint .hint k. Am Aext .hext (11)

Onde: Aint, Aext = área superficial interna, externa [m2]


Am = área média [m2]
hi = coeficiente convectivo de transferência de calor interno [W/(m2 . K)]
he = coeficiente convectivo de transferência de calor externo [W/(m2 . K)]
k = condutividade térmica do material do tubo [W/(m . K]
t = espessura do tubo

U 
1 1
Aext .R Aint .R (12)

A resistência térmica R pode ser expressa como um coeficiente de transferência de calor


global U relacionado tanto a superfície interna quanto a superfície externa.
Substituindo (11) em (12) e organizando a equação tem-se:

 
U   
1
 1 / hi  [1 /( 2k )].Di. ln( Do / Di )  ( Di / Do ).(1 / ho ) 
(13)

Onde: Do = diâmetro interno da tubulação [m²]


Di = diâmetro externo da tubulação [m²]
k = condutividade térmica do material do tubo [W/(m . K]

Neste caso não serão considerados fatores que alterem a condutividade térmica do tubo como
incrustações que reduzem a taxa de transferência de calor.
No escoamento interno pode-se obter o coeficiente de transferência de calor convectivo (hint)
aplicando a equação de Dittus-Boelter (eq. 15, Ozisk, 1998):

NU  0,023. Re0,8 . Pr 0,3 (14)

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 .v.D
Re 

(14.1)

 .c p
Pr 
k
(14.2)

h.D
NU 
k
(14.3)

k
h  0,023 . Re0,8 . Pr 0,3
Dint (15)

Onde: k = condutividade térmica dos vapores emitidos pelo forno [W/(m.K)]

Para o escoamento externo considera-se que a transferência de calor ocorra em piscina, com
ebulição em película (Incropera et al, 1998). O valor do coeficiente de transferência de calor
convectivo (hext) é obtido por:

k  g ( l   v ).hlv .D 3 
hext  .0,62. 
Dext  vv .kv .(Tsup  Tsat ) 
(16)

A vazão de massa que circula pelo gerador pode ser estimada a partir da quantidade de calor
fornecida ao sistema e das concentrações estimadas do fluido absorvente. Segundo Santos et.
al. (2001):
Q
m1  (17)
  X1   X1  
h2 1    h3  .h1 
  X 3   X 3  
X
m 3  m1 . 1 (18)
X3
m 2  m1  m3 (19)

Para obter os valores de vazão da solução e da quantidade de calor transferida ao sistema é


necessário realizar um processo de iterações, uma vez que as duas incógnitas estão
relacionadas.

2.2 - Evaporador
No evaporado ocorre o efeito frigorífico com a retirada de calor do meio pelo refrigerante
(água a baixa pressão). A quantidade de calor retirada determina a temperatura final atingida
pela água a ser refrigerada.

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FIGURA 4 – Volume do Controle no Evaporado

Realizando um balanço de energia e de massa temos:

m5h5 + Qe1 = m6h6 (20)


ma,e = ma,s + Qe2 (21)

Onde: Qe1 = quantidade de calor que o sistema é capaz de retirar


Qe2 = quantidade de calor necessária para a refrigeração da água
ma,e = ma,s = massa de água a ser resfriada

O sistema será capaz de fornecer a quantidade de água gelada na temperatura exigida se Qe1
for igual ou maior que Qe2.

Para determinação das características dos fluidos (entalpia, viscosidade, pressão de


vaporização, condutividade térmica) envolvidos no ciclo serão utilizados valores disponíveis
na literatura. Para o ar quente do forno e o vapor de água utilizado com fluido refrigerante
foram utilizadas tabelas apresentadas por Incropera. Para determinar as características da
solução brometo de lítio/água foram utilizadas equações propostas por FLORIDES et. al
(2003), citada por TEIXEIRA (2005) e CARVALHO (2005).

3 - Procedimento Experimental
Com o objetivo de analisar a viabilidade do sistema proposto foi ensaiado um forno de
panificação para determinar parâmetros térmicos dos gases liberadados pelo escapamento do
queimador.
O procedimento empregado para realizar o ensaio consiste em:
1. Conectar o forno a rede elétrica e liberar as válvulas de água a gás que alimentam o
forno;
2. Ligar o forno;
3. Pré aquecer o forno a temperatura de 200º C;
4. Carregar o forno com 8 GN´s* 1/1 65mm lisa contendo 2 litros de água cada para
simular uma carga de 240 pães.
5. Regular a temperatura em 180ºC;
6. Aguardar 20 minutos (tempo necessário para assar os pães);
7. Retirar a carga do forno;
8. Desligar o forno;
9. Aguardar alguns minutos até que a temperatura do forno diminua;
10. Religar o forno, e pré aquecer a 200ºC;
11. Carregar o forno com meia carga e repetir as etapas 5,6,7,8;
12. Aguardar que o forno esfrie.

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(*) GN´s : Recipientes gastronômicos com dimensões padronizadas feitas de aço


inoxidável.

Foram realizadas medições de temperatura e velocidade dos gases emitidos pelos


queimadores em intervalos de tempo regulares.
3.1 - Dados dos equipamentos
● Forno de panificação
Três queimadores a gás
Modelo: CG 20
Capacidade máxima: 240 pães tipo francês de 50 gramas
● Termômetro de bulbo
Precisão: 1ºC
● Anemômetro
Marca Homis
Faixa de indicação: 0,3 a 45 m/s
Condições ótimas de operação:
Temperatura: 0º C a 50ºC
Umidade: menor 80% UR
Pressão: 500 mB a 2,0 Bar
Precisão: 0,1 m/s
Carga de pão
● 8 GN´s com 2 litros de água cada simulado uma fornada com 240 pães
● Necessários 12 kg de farinha de trigo e 7,2kg de água gelada em torno de 5ºC
● 3 kg de farinha para cada 1,8 l de água gelada

3.2 - Resultados Obtidos


Os valores lidos e as características físico/químicas do ar em cada leitura foram tabulados.
Para um estudo preliminar adotaremos que a temperatura e velocidade são constantes e iguais
a mediana dos valores obtidas durante o processo de assar os pães (tabela 1). Utilizando a
equação da continuidade pode-se determinar a vazão volumétrica dos gases eliminados no
escapamento dos queimadores. A opção foi pela mediana por desconhecermos a distribuição
de probabilidade resultante.
TABELA 1 – Mediana dos dados obtidos
Temp. mediana entrada ar quente 210 [ºC]
Temp. mediana saída ar quente 147 [ºC]
Velocidade mediana gases forno 1,3 [m/s]
Diâmetro saída forno 0,146 [m]
Vazão volumétrica gases 0,087 [m³/s]
Vazão mássica dos gases 0,067[kg/s]

A simulação do funcionamento do ciclo teve como parâmetro principal a quantidade de calor


disponível emitida pelo forno e a quantidade de água gelada necessária. Outros parâmetros
utilizados (tabela 2) foram estipulados de acordo com a literatura disponível e trabalhos
realizados na área.

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TABELA 2 – Dados obtidos na literatura


Temperatura sai absorvedor 35ºC
Temperatura saída vapor gerador 100ºC
Alta pressão 10 kPa
Baixa pressão 0,73 kPa
Concentração solução forte 65%
Concentração solução fraca 55%
Temperatura entrada água a ser refrigerada 25ºC
Temperatura saída água a ser refrigerada 5ºC
Temperatura entrada ar resfriamento 25ºC

Com base nos dados de entrada e na modelagem matemática apresentada pode-se determinar
as condições de funcionamento em cada equipamento, conforme apresentado na tabela 3.
TABELA 3 – Condições de funcionamento
Ponto* T [ºC] P [kPa] m [kg/s] X [% BrLi] Condição
1 35 10 0,0150 65 Liq. comprimido

2
Vapor
100 10 0,0023 0
superaquecido
3 45 10 0,0127 50 Liq. saturado
4 45 10 0,0023 0 Liq. saturado
5 4 0,73 0,0023 0 Vapor saturado
6 5 0,73 0,0023 0 Liq. saturado
7 35 0,73 0,0150 65 Liq. comprimido
Ge 207 atm 0,067 - -
Gs 118 atm 0,067 - -
Ee 25 atm 0,060 - -
Es 4 atm 0,060 - -

* Pontos referentes à figura 1

As dimensões requeridas para o gerador obtidas a partir do equacionamento apresentado são:


Areq = 0,26 m²

Considerando o modelo proposto formado por um casco cilíndrico com serpentina interna
com tubulação circular de diâmetro externo 22 mm e interno de 20 mm e comprimento de 600
mm será necessário um espelho com 7 tubos.
O sistema tem capacidade frigorífica teórica de 0,45 kW, esse valor pode sofre alterações
devido a imposições feitas e parâmetros estipulados para dimensionar o equipamento. As
condições ambientes também interferem no ciclo podendo alterar os resultados obtidos.
Para refrigerar os 7,2 litros de água necessários para a fabricação dos 240 pães por fornada é
necessário um equipamento com capacidade frigorífica mínima de 0,51 kW. Este valor
também é sensível as condições ambientes e pode sofrem alterações.

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4 - Conclusão e Modelo Proposto


Nas condições analisadas o sistema se mostrou incapaz de satisfazer a necessidade de água
gelada requerida para a produção de pães.
Para solucionar esse problema propõe-se um sistema de refrigeração de duplo efeito. Primeiro
um refrigerador por absorção atua reduzindo a temperatura da água o máximo possível e para
atender as exigência de quantidade e temperatura de água gelada um sistema de refrigeração
convencional por compressão entra em atuação.
Desta forma obtém-se redução de cerca de 89% no consumo de energia elétrica, uma vez que
o sistema por compressão opera com uma capacidade frigorífica menor.
De acordo com dados obtidos junto Agência Nacional de Energia Elétrica a tarifa de energia
da a empresa CEMIG é de 0,40671 R$/kWh, sem a cobrança de impostos e outras tarifas.
Para efeito de calculo consideremos que o preço da energia elétrica para o consumidor final
seja aproximadamente 0,5 R$/kWh, desta forma a economia máxima de energia por fornada é
de 7 centavos de real.
Existem restrições quanto a toxidade do brometo de lítio que devem ser analisadas. Trata-se
de uma substância que causa irritação nos olhos e na pele quando em contato direto e em caso
de ingestão provoca distúrbios intestinais e danos ao sistema nervoso central. O brometo de
lítio é tóxico em concentração superiores a 1800 mg/kg.
No entanto o brometo de lítio opera no ciclo como fluido absorvente e não atua diretamente
com a água a ser resfriada, ficando restrito ao gerador de vapor e ao absorvedor. Propõe-se a
adoção de duplo sistema de vedação para evitar vazamentos no ciclo.
Existem no mercado refrigeradores portáteis que são bi combustíveis. Estes refrigeradores
operam com energia elétrica ou podem ser acionados através da queima de gás. Para dar
continuidade ao projeto propõe-se a compra de um refrigerador por absorção comercial
disponível no mercado para a confecção de protótipo. O modelo recomendado é F 400 EGP –
Marca Dometic.
A etapa seguinte do projeto é a verificação dos parâmetros e exigências técnicas para a
patente do produto.

Bibliografia
CARVALHO, E. N. Desenvolvimento de um absorvedor compacto para unidade de absorção. Universidade de
Brasília, Brasília, DF, 2005.
INCROPERA, F. e DeWITT. Fundamentos da Transferência de Calor e Massa. Tradução por Sérgio Stamile
Soares; Rio de Janeiro, 1998.
ÖZIªIK, M. N. Transferência de Calor – Um Texto Básico. Tradução por Luiz de Oliveira; Rio de Janeiro,
1990.
SANTOS, P.; SANTOS, C.; VARANI, C.; SOUZA, C; MORREIRA, H. Desenvolvimento de um sistema de
refrigeração por absorção de duplo efeito utilizando a solução brometo de lítio – água e gás natural como fonte
de calor. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2001.
TEIXEIRA, R. R. Desenvolvimento de um gerador compacto para unidades de refrigeração por absorção.
Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2005.

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