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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Outubro de 2023
Maringá – PR
1. Introdução
Fonte: [1]
Fonte: [1]
Fonte: [2]
Ao analisar o perfil de cada modo de escoamento é possível observar a
diferença de comportamento da diferença de temperatura (∆𝑇) ao longo do trocador
de calor. Com base nisso, é possível estudar as diversas formas de emprego
desses tipos de escoamento no trocador de calor para os mais variados objetivos.
[2]
2. Objetivos
3. Fundamentação Teórica
(
𝑄 = 𝑤. 𝐶𝑝. 𝑡2 − 𝑡1 ) = 𝑊. ℎ𝑙𝑣
(1)
- 𝑤 a vazão de água;
respectivamente;
- 𝑊 a vazão de vapor;
trabalhando com um trocador de único tubo circular, essa área é calculada pela
equação (3).
𝐴𝑇
equação (4):
(4)
entrada e saída do vapor 𝑇1 𝑇2
respectivamente.
Além do método experimental, podemos também calcular o coeficiente de
transferência de calor pela equação de Sieder e Tate, uma equação semi-empírica
expressa pela equação (5):
𝑁𝑢 = ℎ𝐷𝐻 (6)
Sendo: 𝑘𝑓
- o diâmetro hidráulico;
𝑅𝑒
● Número de Reynolds ( ) expresso pela equação (7):
𝑅𝑒 = ρ𝑣𝐷µ (7)
Os parâmetros são:
- ρ é a densidade do fluido;
- 𝑣 é a velocidade do fluido;
- 𝐷 é o diâmetro do tubo;
- µ é a viscosidade do fluido.
● Número de Prandtl (𝑃𝑟) expresso𝑃𝑟 =pelaα𝑣 equação (8):
(8) Sendo:
- 𝑣 a difusividade impulso; - α a difusividade térmica.
● µ e µ𝑤 são respectivamente as viscosidades no interior do tubo e na
parede do tubo.
4. Parte Experimental
4.1. Materiais
Fonte: [3]
Primeiramente, foi anotado as temperaturas dos termômetros antes de iniciar
o experimento para compará-las com a temperatura ambiente para diminuir os erros
de medição dos termômetros. Após isso, abriu-se a válvula de água para determinar
a vazão, coletando a água no balde e pesando em seguida. Depois de estabelecido
o fluxo de água, abriu-se a válvula de vapor e aguardou-se até a estabilização da
temperatura do sistema. Este procedimento foi repetido para 3 vazões diferentes,
uma menor, uma intermediária e outra maior. Para cada tipo de vazão, o
procedimento foi realizado em triplicata. Também, para cada vazão, foram anotadas
as temperaturas de entrada e saída, tanto da água quanto do vapor.
Trocador A 23 27 30 24 24
Trocador
25 22 30 25 -
B
Fonte: Os autores.
Massa de
Vazão Tempo (s) t1(°C) t2(°C) T1(°C) T2(°C)
água (kg)
4,3127 29,54
4,3382 29,36
1,5392 29,68
1,3561 29,72
2,4405 29,77
2,4005 29,33
Fonte: Os autores.
Massa de
Vazão Tempo (s) t1(°C) t2(°C) T1(°C) T2(°C)
água (kg)
4,0870 29,85
3,7852 29,69
0,9837 29,78
Vazão 2 22 58,5 100 96
0,9404 29,62
0,8896 29,89
2,2926 30,2
2,5261 29,83
Fonte: Os autores.
Tm,água ρ μ x 106
k (W/m.K)
(K) (kg/m³) (N.s/m²) (kJ/kg.K)
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
A determinação dos coeficientes de transferência de calor externos e internos
depende do coeficiente global de transferência de calor, que por sua vez, depende
da área de troca térmica, da média logarítmica da diferença de temperaturas e da
quantidade de calor trocada. Tais propriedades são determinadas a partir dos dados
já apresentados.
𝑄 = 11, 0313 𝑘𝑊
Dessa (𝑇2−𝑡1)
a equação para a primeira vazão do trocador A,
têm-se:
𝐿𝑀𝐷𝑇 = (97−𝑙𝑛41(()9789−−−(412389))−23) = 60, 86𝐾
1 11,0313 60,8631
2 6,8500 52,9402
3 8,5105 57,0787
Fonte: Os autores.
1 13,1487 62,4673
2 4,8052 56,1922
3 8,9835 58,0884
Fonte: Os autores.
A área de troca térmica pode ser determinada, a partir do raio médio, uma
vez que o tubo não apresenta uma espessura significativa para os cálculos. Assim,
a partir da Equação (3), podem-se estimar as áreas de troca térmica externa e
interna.
𝐴𝑇 = 2π𝑅𝐿
Assim, no trocador A, para a superfície interna, têm-se:
𝐴𝑇 = 2π × (0,00622+20,00953) × 1𝑚 = 0, 04947𝑚2
Na superfície externa:
ℎ𝑖𝑜 = 𝐴𝑇(𝐿𝑀𝐷𝑇𝑄 )
ℎ𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜(𝑊/𝑚2 · 𝐾) ℎ𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜(𝑊/𝑚2 · 𝐾)
3663,791 672,0097
2615,539 479,7402
3013,984 552,8225
Fonte: Os autores.
ℎ𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜(𝑊/𝑚2 · 𝐾) ℎ𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜(𝑊/𝑚2 · 𝐾)
3032,106 842,7643
1231,824 342,3816
2227,786 619,2061
Fonte: Os autores.