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UNIVERSIDADE DE UBERABA

ENGENHARIA QUÍMICA

RENAN ROSA MATOS


RA: 5149282

RELATÓRIO N2 AULA DIA 19/08/21


COEFICIENTE CONVECTIVO

UBERABA – MG
2021
RENAN ROSA MATOS

COEFICIENTE CONVECTIVO

Trabalho apresentado à Universidade


de Uberaba como parte das
exigências à conclusão da disciplina
Operação unitárias da Indústria
Química I do 5º período do Curso de
Engenharia Química.

Orientador: Prof. José Roberto


Delalibera Finzer.
1. INTRODUÇÃO

As propriedades dos gases e dos líquidos são importantes para modelagem de


operações industriais de processamento de alimentos e de substâncias químicas
como: aquecimento, resfriamento, refrigeração, congelamento, descongelamento e
fritura e processos químicos em geral.

As propriedades termo físicas usadas para modelar a transferência de calor nos


processos são: a condutividade térmica (k), o calor específico (Cp), a densidade (ρ).
As propriedades são influenciadas pela composição e concentração dos materiais.
Além das propriedades o coeficiente convectivo de transferência de calor (h) é um
importante parâmetro que afeta as taxas de aquecimento e de resfriamento. Uma
ampla faixa de valores de h é divulgada na literatura para muitos sistemas de
transferência de calor.

Os valores de h, frequentemente, são quantificados com correlações empíricas


entre números adimensionais, como, Número de Nusselt; Número de Reynolds e
Número de Prandtl.

O conhecimento do coeficiente convectivo de transferência de calor,


frequentemente, é requerido no projeto e análise de processamento de líquidos e de
gases.

Uma técnica usada para obter h, requer o resfriamento ou aquecimento de um


material que está sendo processado. Pode-se usar um transdutor, ou seja, um objeto
de mesma forma que o produto a processar (por exemplo, uma laranja, ver a Figura
1), mas confeccionado com cobre, alumínio ou outro material. A variação da
temperatura interna do 2 material é medida quando o transdutor é exposto a
determinadas condições, como a uma temperatura e velocidade de um fluido em
escoamento.

2. EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL

Insere-se na esfera um termopar e a junção do termopar que consiste no local


de medida da temperatura é posicionada no centro geométrico da esfera.
Insere-se a esfera contendo o termopar em banho constituído por água
aquecida.

3. ASPECTOS TEÓRICOS

O balanço de energia para o sistema constituído pelo fluido e a esfera resulta


na Equação (2), o calor transferido é recebido pela esfera, quando está sendo
aquecida.

O resultado do balanço de energia é dado pela Equação (3), sendo: h o


coeficiente convectivo de transferência de calor; A a área da superfície de troca de
calor; Tm a temperatura do meio de aquecimento; T a temperatura do material
(centro); cP é o calor específico da esfera; t é o tempo.

Essa equação representa uma linha reta em escala mono-logarítmica. O h pode


ser obtido quantificando-se o coeficiente angular (slope) da reta:

dividir por log e


4. OBJETIVO

a) Compreender a influência do coeficiente convectivo de transferência de calor


nas aplicações de aquecimento e de resfriamento.
b) Aprender como quantificar coeficientes convectivos de transferência de calor.
c) Verificar a influência das dimensões do material, temperatura e velocidades dos
fluidos no coeficiente convectivo de troca de calor.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Neste experimento uma esfera de alumínio com raio de 5 mm e de 20 mm são


aquecidas em água mantida na temperatura de 98oC. Os resultados experimentais
estão tabelados a seguir.
A temperatura de admissão da água quente será 90oC e do leite frio 4oC. Os raios dos
tubos do trocador de calor, interno e externo, são 2 e 3 cm (os raios são externos, os internos
são quantificados em função da espessura das paredes). O comprimento total do trocador de
calor é de 10 m. As taxas: mh e mc são respectivamente: 1,0 e 0,5 kg/s.

Dados Experimentais

 Quantificar as temperaturas de descarga da água e do leite, anotar as grandezas.

Dados

a) Calor específico do leite = 3,70 kJ/kg.K


b) Calor específico da água = 4,18 kJ/kg.K

Cálculos e Discussão

a) Quantificar as diferenças de temperaturas médias logarítmicas, para


operação em corrente paralela e em contracorrente.

b) Quantificar os coeficientes globais de troca de calor para operação em


corrente paralela e em contracorrente.

c) Verificar o resultado do balanço térmico.

d) Analisar os resultados e explicar qual opção foi mais eficiente na troca de calor:
concorrente ou contracorrente?

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