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PERFIL DE TEMPERATURA EM BARRAS DE SEÇÃO

CIRCULAR UNIFORME – CONVECÇÃO NATURAL


Eduarda Rosetto1, Giulia G. Costella 1, Jennifer Fávero1, João P.
Eckert1, Paola F. de Vargas1, Ana P. Capelezzo2
1
Alunos do ACEA/UNOCHAPECÓ 2 Professor ACEA /UNOCHAPECÓ
Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Resumo

A transferência de calor pelo mecanismo da convecção natural é caracterizada pela energia em


trânsito, devido a um gradiente de temperatura. Este artigo buscou determinar o perfil de
temperatura, através da convecção natural, ao longo de 3 barras de seção circular uniforme de
mesmo diâmetro e de materiais diferentes (inox, cobre e alumínio), bem como a determinação do
coeficiente convectivo natural médio de transferência de calor entre as barras e o ar ambiente.
Como resultados do experimento, pode-se dizer que o coeficiente condutivo varia de acordo com o
material. Ademais, a barra C (inox) apresentou o maior valor de coeficiente convectivo das 3 barras,
podendo ter ocorrido devido a um número baixo de termopares, e em geral, os erros observados
foram muito superiores aos previstos.

Palavras-chave: coeficiente convectivo, calor, coeficiente condutivo.

1. Introdução específica menor que os mesmos fluidos em


temperaturas mais baixas (MATOS, 2015).
Diversos problemas de engenharia O fenômeno de convecção é regido
envolvem a transferência de calor ou de por um parâmetro físico determinante na
massa, dentre os quais, podem ser citados: o estimativa da taxa de transferência de calor,
conforto térmico de indivíduos em certo numa interface sólido-fluido, a este parâmetro
ambiente, a secagem de grãos, dissipação de dá-se o nome de coeficiente convectivo de
calor, dentre diversos outros problemas que transferência de calor (h), possuindo um valor
devem ser resolvidos utilizando métodos muito menor na convecção natural, quando
adequados e viáveis (BERGMAN e LAVINE, comparado com a convecção forçada (ESBO
2019). et. al, 2014; MATOS, 2015). Este coeficiente,
A transferência de calor pode ser depende de vários fatores, sendo estes: a
caracterizada como a energia em trânsito, geometria do sólido, as temperaturas da
devido a diferença de energia cinética das superfície sólida e do fluido circundante, o
moléculas de dois meios, em outras palavras, tipo do fluido (líquido ou gasoso) e as
a diferença de temperatura. Desta forma, o características do escoamento (externo ou
fluxo de calor, ocorre da região de maior interno, convecção natural ou forçada)
temperatura para menor. Existem 3 formas de (GARCIA et. al, 2021).
transferência de calor, sendo elas: condução, Para cálculo dos coeficientes
radiação e convecção (natural e forçada) convectivos experimental e teórico, as
(ITO, 2020). Equações 1 e 2, respectivamente, foram
O movimento de um fluido, através da utilizadas.
convecção natural, deve-se a diferença de (1)
empuxo existente em seu interior, sendo este,
presente, devido a um gradiente de massa
específica do fluído e uma força proporcional (2)
a ela. O gradiente de massa específica, surge a
partir de uma diferença de temperatura, visto Sendo “m” o coeficiente angular, “k”
que fluidos aquecidos apresentam uma massa coeficiente condutivo, “A” a área e “P” o
perímetro, “D” o diâmetro e “Nu” o Nusselt.
Simbologia
Coeficiente convective médio de
h (W/m²K) Pr Número de Prandtl
transferência de calor
Coeficiente de transferência de
D Diâmetro do cilíndro (m) k (W/m²K)
calor
A Área do cilindro (m²) m Coeficiente angular da reta
Coeficiente de expansão
P Perímetro do cilíndro (Kg/m ) 3
β (m3)
volumérica
Nu Nusselt Ra Constante de Rayleight
α Difusividade (m²/s) g Aceleração gravitacional (m/s²)
v Viscosidade cinemática (m²/s) T Temperatura (K)

A convecção natural avaliada em em um painel digital, ao lado do equipamento.


sólidos cilíndricos, resulta em uma série de Todo o suporte envolvendo as barras,
correlações empíricas associadas ao cálculo termopares, e o banho são isolados para evitar
do número adimensional de Nusselt (Nu). interferências externas, como pode ser visto
Grandeza esta, utilizada para cálculo do na Figura 1.
coeficiente convectivo, como supracitado,
sendo expresso em função dos números de Figura 1 – Aparato Experimental
Reyleight (Ra), difusividade (α) e Prandtl
(Pr).
Levando em consideração os
conceitos apresentados, o presente estudo foi
realizado no Laboratório de Operações
Unitárias I da Universidade Comunitária da
Região de Chapecó (Unochapecó), tendo
como objetivo, determinar o perfil de
Fonte: os autores (2023)
temperatura, através da convecção natural, ao
longo de barras de seção circular uniforme de 2.2 Procedimento Experimental
mesmo diâmetro, de materiais diferentes, bem Primeiramente, anotou-se as medidas
como a determinação do coeficiente de temperatura ambiente registradas pelos
convectivo natural médio de transferência de termopares para cada uma das barras (A-
calor entre as barras e o ar ambiente. cobre, B-alumínio e C-inox), em cada um dos
termopares. Depois, ligou-se o aquecimento
da água do banho foi e ajustou-se para a
2. Metodologia temperatura de 50°C.
Após o termômetro do banho indicar a
2.1 Aparato Experimental
temperatura desejada de 50°C, registrou-se
O equipamento utilizado consiste em novamente as temperaturas para as 3 barras
um suporte horizontal com 3 barras em cada um dos termopares. Então, ajustou-se
cilíndricas, identificadas como A, B e C, de novamente a temperatura do banho, dessa vez
cobre, alumínio e inox, respectivamente. Em para 80°C, e repetiu-se o procedimento.
uma das extremidades as barras ficam em
contato com um reservatório de água, ou
banho, que tem um sistema de aquecimento 3. Resultados e Discussão
acoplado. Um termômetro instalado no banho
permite o acompanhamento da temperatura do 3.1 Perfil de Temperatura
mesmo. Analisou-se o comportamento da
Todas as barras possuem termopares temperatura ao longo do comprimento das
instalados em 8 posições: 2, 7, 14, 21, 28, 35, barras através dos gráficos das Figuras 2 e 3,
42 e 100 cm contando a partir da extremidade para os banhos de 50 e 80°C,
conectada ao banho. As barras possuem 1 respectivamente. Os gráficos relacionam a
metro no total, e são isoladas na segunda temperatura medida em relação à posição dos
extremidade por um isopor. As temperaturas
registradas pelos termopares são mostradas
2
termopares, em metros, contando a partir da caso, a transferência ocorre principalmente
extremidade conectada ao banho. pelo mecanismo da condução, governado pelo
coeficiente condutivo de transferência de
Figura 2 – T x Posição para banho de 50°C calor (k), o que nos leva a segunda afirmação.
Tendo em vista que todas as 3 barras
permanecem nas mesmas condições
ambientes, o que dita a diferença de
transferência de calor observada em cada uma
é a resistência à condução, caracterizada pelo
coeficiente k. Nesse sentido, quanto maior for
o k, maior será a transferência, e,
consequentemente, maior será a temperatura
medida na extremidade mais longínqua da
barra (100 cm). Tal comportamento pode ser
Fonte: os autores (2023) comprovado pelo gráfico, onde a Barra A, de
cobre, cujo k é o maior dentre as barras (401
Figura 3 – T x Posição para banho de 80°C W/mK para a Barra A, 237 e 29,4 W/mK para
as Barras B e C respectivamente), teve as
maiores temperaturas registradas em todas as
posições, para ambas as temperaturas de
banho.
De forma análoga, a Barra C, de inox,
cujo coeficiente k é bastante inferior ao do
cobre, teve as menores temperaturas
registradas em ambos os banhos. Assim,
conclui-se que a Barra A representa a maior
taxa de condução, e a Barra C a menor taxa de
condução. A Barra B, de alumínio, apresentou
um comportamento intermediário entre as
Fonte: os autores (2023) duas, aproximando-se mais da Barra A em
termos de transferência e perfil de
A análise dos gráficos permite 2 temperatura.
afirmações principais. A primeira é em Uma análise mais aprofundada em
relação ao decaimento da temperatura ao relação ao coeficiente convectivo (h) é
longo da barra, partindo da extremidade do apresentada no item 3.2 a seguir.
banho, pois quanto mais afastados do banho,
menores foram as temperaturas registradas. 3.2 Análise do coeficiente convectivo
Isso deve-se à resistência à transferência de Para análise do coeficiente convectivo
calor, que depende de cada material e também experimental, foi calculado um coeficiente de
das condições ambientes. Dessa forma, temperatura envolvendo a temperatura
percebe-se a evolução de um perfil de medida por cada termopar (T), temperatura
temperatura decrescente para ambas as ambiente (T) e temperatura do banho (T0).
temperaturas de banho, em todas as barras. Então, através do gráfico linearizado
O foco do experimento está na relacionando este coeficiente à posição dos
avaliação do coeficiente convectivo (h), termopares obteve-se os coeficientes
relacionado primordialmente às condições angulares das retas (m) para cada barra, como
ambientes. Em condições de convecção exposto nas Figuras 4 e 5, para o banho de
natural, ou seja, sem corrente de ar forçada, a 50°C e 80°C respectivamente. A Tabela 2
transferência tende a ser mais lenta, como apresenta a síntese dos coeficientes angulares.
observado através do experimento. Neste
3
Figura 4 – Gráfico linearizado do coeficiente Banho de 50°C
de temperatura x posição, em banho de 50°C. Barra A – Cobre 26,447
Barra B – Alumínio 24,450
Barra C – Inox 85,531
Banho de 80 °C
Barra A – Cobre 22,055
Barra B – Alumínio 14,939
Barra C – Inox 35,287
Fonte: os autores (2023)

Experimentalmente, a Barra C
apresentou os maiores coeficientes
convectivos, enquanto a Barra B apresentou
os menores valores. A Barra A apresentou
valores próximos aos da Barra B.
Fonte: os autores (2023)
Pela comparação entre as Figuras 4 e 5
e os resultados obtidos para o hexp na Tabela
Figura 5 – Gráfico linearizado do coeficiente
2, têm-se que quanto mais “inclinado” for o
de temperatura x posição, em banho de 80°C.
gráfico, ou seja, quanto maior for o
coeficiente angular da reta (m), maior será o
coeficiente convectivo. Enquanto as Barras A
e B apresentaram coeficientes angulares
menores, entre 4 e 5,7, a Barra C apresentou
valores acima de 20. Pela observação da
Equação (1) têm-se que as grandezas m e h
possuem correlação positiva, dessa forma,
quanto maior for o coeficiente angular m,
maior será o coeficiente convectivo h,
portanto, experimentalmente, a Barra C
Fonte: os autores (2023) apresentou o maior valor de h.
Para uma análise mais aprofundada do
Tabela 2 – Síntese dos coeficientes angulares comportamento das barras, calculou-se os
(m) para todas as barras em ambos os banhos. coeficientes convectivos teóricos (hteórico) para
as barras pela Equação (2). A Tabela 4, a
Banho de 50°C seguir, apresenta a síntese dos resultados
Barra A – Cobre 4,5577 obtidos.
Barra B – Alumínio 5,7003
Barra C – Inox 37,264
Banho de 80 °C Tabela 4 – Síntese dos coeficientes
Barra A – Cobre 4,1621 convectivos teóricos (hteórico) para todas as
Barra B – Alumínio 4,4557 barras em ambos os banhos.
Barra C – Inox 23,935
Fonte: os autores (2023) Banho de 50°C
Barra A – Cobre 6,657
Através dos coeficientes angulares foi Barra B – Alumínio 6,408
possível a determinação do coeficiente Barra C – Inox 4,479
convectivo experimental (hexp), pela Equação Banho de 80 °C
Barra A – Cobre 2,58
(1) conforme apresentado na Tabela 3.
Barra B – Alumínio 2,55
Barra C – Inox 2,07
Tabela 3 – Síntese dos coeficientes Fonte: os autores (2023)
convectivos experimentais (hexp) para todas as
barras em ambos os banhos. Teoricamente, de acordo com a Tabela
5, o coeficiente convectivo da Barra A
4
deveria ser superior aos das Barras B e C, Como já esperado, devido à grande
para ambos os banhos. Esse comportamento é diferença entre os h teórico e experimental
previsto tanto na Equação (1) quanto na verificados na Barra C, o erro para a mesma
Equação (2), onde os coeficientes h e k são foi o maior entre todos os calculados.
correlacionados positivamente. Como a Barra
A (cobre) possui o maior valor de k (401
W/mK), sendo mantida sob as mesmas 4. Conclusão
condições ambientes que as outras barras,
deveria apresentar o maior coeficiente Através do estudo realizado pode-se
convectivo entre elas. Da mesma forma, a concluir que em condições ambientes iguais,
Barra C (inox), que possui o menor valor de k regidas por convecção natural, a diferença de
(19,5 W/mK), deveria apresentar o menor calor entre a barras é regida pelo coeficiente
coeficiente convectivo. Tal comportamento condutivo de calor, ou k, que depende de cada
não foi verificado no experimento. material. Também, em relação ao cálculo dos
Experimentalmente, como já h experimentais, a Barra A (cobre) deveria
mencionado anteriormente, a Barra C apresentar o maior entre todos, a Barra B
apresentou o maior coeficiente convectivo. (alumínio) um valor intermediário, entretanto
Tal divergência de comportamento pode ser mais próximo da Barra A, o que foi
explicada pelo baixo número de pontos verificado, e a Barra C (inox) o menor entre
considerados em relação em às outras barras, os três. Entretanto, a Barra C apresentou o
neste caso foram considerados os 2 primeiros maior valor, o que pode ter ocorrido devido
termopares no banho de 50°C e os 3 primeiros ao baixo número de termopares considerados.
termopares no banho de 80°C. Para uma No geral, todos os coeficientes
melhor exatidão deveriam ser considerados convectivos experimentais (hexp) foram
mais termopares. Dessa forma, o hexp maiores do que os teóricos (hteórico), gerando
verificado para a Barra C não foi conclusivo. erros absolutos altos.
Em relação às Barras A e B, ambas
apresentam coeficientes teóricos (htéorico) bem 5. Referências
próximos, para ambos os banhos.
Experimentalmente, os coeficientes hexp ESBO, R. M. et. al. Analytical and Numerical
obtidos também foram bastante próximos, em investigation of natural convection in a heated
relação a isso foram condizentes com a cylinder using Homotopy Perturbation
literatura. Entretanto, no geral, pode-se dizer Method. Acta Scientiarum. Technology.
que todos os coeficientes experimentais foram Maringá, v. 36, n. 4, p. 669-677. DOI:
bastante superiores aos teóricos, gerando 10.4025/actascitechnol.v36i4.16602.
erros absolutos elevados. O resumo dos erros Disponível em:
está apresentado na Tabela 5. https://www.researchgate.net/publication/266
402470_Analytical_and_Numerical_investiga
Tabela 5 – Síntese dos erros absolutos. tion_of_natural_convection_in_a_heated_cyli
nder_using_Homotopy_Perturbation_Method.
Banho de 50°C Acesso em: 25 jul. 2023.
Barra A – Cobre 297,31
Barra B – Alumínio 281,57
MATOS, S. P. de. Operações unitárias:
Barra C – Inox 1809,49
Banho de 80 °C fundamentos, transformações e aplicações dos
Barra A – Cobre 753,63 fenômenos físicos. 1. ed. São Paulo: Érica,
Barra B – Alumínio 486,12 2015.
Barra C – Inox 1607,35
Fonte: os autores (2023) BERGMAN, T. L; LAVINE, A. S.
Incropera: fundamentos de transferência de

5
calor e de massa. 8. ed. - Rio de Janeiro: LTC,
2019. ITO, M. C. Avaliação Numérico-
Experimental da Convecção Natural em
GARCIA, R. L. et. al. Experimento didático uma Placa Plana Horizontal. 2020. 131 f.
de baixo custo para determinação do perfil de Dissertação (Mestrado em Engenharia
temperatura de uma aleta exposta ao ar Mecânica) – Faculdade de Engenharia de
ambiente. Revista Liberato, Novo Bauru, Universidade Estadual Paulista, 2020.
Hamburgo, v. 22, n. 38, p. 121-224. DOI: Disponível em:
10.31514/rliberato.v22n38.p189. Disponível https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/
em: handle/2250/5374762. Acesso em: 25 jul.
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/ 2023.
247256/001137597.pdf?sequence=1. Acesso
em: 25 jul. 2023.

ANEXOS

8. Memória de Cálculo

O memorial de cálculo será apresentado com os cálculos relativos ao banho de 50 °C, para a
barra A (cobre).

8.1 Determinação do coeficiente convectivo experimental – hexp – Equação 1

Onde:
h = coeficiente convectivo experimental (hexp) (W/m².K)
P = perímetro da seção transversal do tubo (m)
K = coeficiente condutivo (W/m.K)
A = área transversal do tubo (m²)
m = coeficiente angular da reta formada pelo gráfico da Figura 2 (1/m)

8.1.1 Cálculo do perímetro (P) – Equação 2

Onde:
D = diâmetro do tubo = ½’’ = 0,0127 m

8.1.2 Cálculo da área (A) – Equação 3

Onde:
6
D = diâmetro do tubo = ½’’ = 0,0127 m

8.1.3 Definição do coeficiente condutivo (K) para o cobre:

Utilizou-se a Tabela A.1 – Propriedades termofísicas de sólidos metálicos selecionados, dos


Anexos do Incropera, tanto para o cobre quanto para os demais materiais.

K = 401 W/m².K

8.1.4 Determinação do coeficiente angular (m)

Através do coeficiente angular da reta para a Barra A (cobre), representado na Figura 2.


m = 4,5577 m-1

8.1.5 Voltando para a Equação (1):

7
hexp = 26,447 W/m²K

8.2 Determinação do coeficiente convectivo teórico – hteo – Equação 4

Onde:
h = coeficiente convectivo teórico – hteo (W/m².K)
Nu = constante de Nusselt, adimensional
K = coeficiente condutivo do ar (W/m.K)
D = diâmetro do tubo (m)

8.2.1 Cálculo da Temperatura Média

Para o cobre as temperaturas são, em ºC, para o banho de 50 °C:

Posição (m) Barra A


0,02 49
0,07 45
0,14 38
0,21 33
0,28 29
0,35 26
0,42 24
1 20
T média 33
Tmédia = 33 °C

Convertendo para Kelvin – Equação 5

Tmédia = 306,15 K

8.2.2 Cálculo da Tfilme – Equação 6

Onde:
Tfilme = Temperatura de fime (K)
Tmédia = Temperatura média da barra (K)
T∞ = Temperatura do ar (K)

8
8.2.3 Definição dos valores de ν, Pr, e α

Pela Tabela A.4 nos anexos do Incropera, para o ar na Tfilme = 299,15 K

Interpolando, chegamos nos valores:


ν = 1,581 x 10-5 m²/s
Pr = 0,7072
α = 2,24 x 10-5 m²/s

8.2.4 Cálculo do β – Equação 7

Onde:
β = Coeficiente de expansão volumétrica térmica (1/K)
Tfilme = Temperatura de fime (K)

8.2.5 Cálculo da constante de Rayleigh – Equação 8

9
Onde:
Ra = Constante de Rayleigh
g = Aceleração da gravidade (m/s²)
β = Coeficiente de expansão volumétrica térmica (1/K)
Tmédia = Temperatura média da barra (K)
T∞ = Temperatura do ar (K)
D = diâmetro do tubo (m)
ν = viscosidade cinemática do ar (m²/s)
α = difusividade do ar (m²/s)

8.2.6 Cálculo da constante de Nusselt (Nu) – Equação 9

Pela correlação adequada, obtida do Incropera para cilindro horizontal longo:

Onde:
NuD = Constante de Nusselt
RaD = Constante de Rayleigh
Pr = Constante de Prandtl

8.2.7 Determinação do coeficiente convectivo do ar (K)

Pelo livro do Incropera, nos anexos, Tabela A.4 Propriedades termofísicas de gases à pressão
atmosférica, para a temperatura de filme (299,15 K):

10
K = 0,026232 W/m²K

8.2.8 Voltando para a Equação (4)

hteórico = 6,657 W/m²K

8.2.9 Erro – Equação 10

11

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