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MÉTODOS TÉRMOANALÍTICOS
Termogravimetria (TG)
Termogravimetria Derivada (DTG)
Análise Térmica Diferencial (DTA)
Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)
Análise Térmica - Métodos térmoanalíticos
Capacidade térmica
J/K ou Cal/K
k é a condutividade térmica
(W/m.K ou cal/s.cm.°C)
O equipamento é constituído de
uma placa quente, sobre a qual
ficam distribuídos simetricamente
dois corpos de prova idênticos, de
espessuras conhecidas, e
colocados entre duas placas frias
isotérmicas. Fornece-se uma
potência elétrica constante na
seção de medição da placa
quente, de modo a estabelecer
uma diferença de temperatura
adequada através dos corpos-de-
prova.
A condutividade térmica é calculada através da Equação. O fluxo de calor é obtido
à partir da potência dissipada através da placa quente e a diferença média de
temperatura através dos corpos-de-prova é determinada usando-se termopares
montados nas suas superfícies .
Método fluximétrico
ABNT NBR 15220 (2003) - O método baseia-se na medição da resistência térmica
com a aplicação de uma densidade de fluxo de calor, constante e unidirecional, a
partir de superfícies isotérmicas, mantidas sob variação de temperatura constantes e
distintas uma da outra, através da zona central de medição de um fluxímetro e da
zona central de um corpo de prova em forma de placa.
R = T/Q
Onde:
R = resistência térmica
(m².K/W)
ΔT = diferença de
temperatura entre as faces
opostas das amostras (K)
• Amostra: estado físico (sólido ou líquido), forma (pó, filme, tarugo, etc),
tamanho, distribuição, quantidade, diluição, pureza, histórico.
Neste método são obtidas curvas que correspondem à derivada primeira da curva
TG e nos quais os degraus são substituídos por picos que delimitam áreas
proporcionais às alterações de massa sofridas pela amostra: dm/dt = f(T ou t)
Vantagens da Termogravimetria Derivada
Informações obtidas:
➔ Temperatura de transição vítrea
➔ T de cristalização
➔ T de fusão
➔ T de cura
➔ T de decomposição
A análise de um termograma diferencial pode trazer as seguintes
informações:
Polioximetileno – POM
Polietileno de baixa densidade – PEBD
Polietileno de alta densidade – PEAD
Politetrafluoretileno - PTFE
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)
Determina a temperatura e fluxo de calor de transições nos materiais, em função
do tempo e temperatura de um forno, com sensores para posicionar dois cadinhos
(amostra e referência).
Curvas típicas de DSC
Análise de DSC de uma amostra de PET, (a) 1ª corrida: aquecimento e resfriamento lento;
(b) 2ª corrida aquecimento controlado e resfriamento brusco, e (c) 3ª corrida, amostra após
resfriamento brusco com cristalização a partir da amostra fria, fusão e cristalização durante
o resfriamento.
Aplicações - Exemplos
1 - Identificação de misturas 2 - Detecção de presença de aditivos
onde ΔHf é o calor de fusão da amostra e ΔHfº o calor de o calor de fusão do material100%
cristalino.
Polimerização-Reticulação: As reações de reticulação podem ter seu grau de cura avaliado
por DSC conforme a fórmula:
onde ΔHcr é a entalpia de cura residual da amostra parcialmente curada e ΔHct a entalpia total
da amostra não curada.
Fatores instrumentais que afetam a curva de DSC
Cápsulas empregadas em DSC
Característica da amostra em DSC
ou dH/dt)