05 - Dilatação Térmica

Capítulo 3
Dilatação térmica
Física
2º Ano do Ensino Médio
Unidade: Termologia
Professor Renato Silva Pinheiro 1 pinheiro.silva@gmail.com
Física - 2º Ano do Ensino Médio
Unidade: Termologia
Capítulo 3 - Dilatação térmica
Introdução
Dilatação dos corpos é a variação que ocorre nas dimensões de um corpo quando
submetido a uma variação de temperatura.
Calor
TA TB
Calor TB > TA
2
Unidade: Termologia
Introdução
A dilatação ocorre de forma mais significativa nos gases, de forma intermediária
nos líquidos e de forma menos explícita nos sólidos, podendo-se afirmar que:
Dilatação nos Dilatação nos Dilatação nos

gases líquidos sólidos
3
Unidade: Termologia
Dilatação Linear
Ocorre quando o corpo sofre expansão em uma dimensão
∆L
L0 A dilatação do linear depende de três fatores:
• Substância da qual é feito o fio;
• Variação de temperatura sofrida pelo fio;
• Comprimento inicial do fio.
L
Chamamos o ∆L, de variação linear

ou variação do comprimento.
∆L = L ̶ L0
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Unidade: Termologia
Dilatação Linear
Equação da Dilatação Linear
∆ L=L0 ∙ α ∙ ∆ T )
Onde: Onde:
∆L = Variação de comprimento (L – L0); L = Comprimento Final;
L0 = Comprimento Inicial; L0 = Comprimento Inicial;
α = coeficiente de dilatação linear; α = coeficiente de dilatação linear;
∆T = Variação de temperatura. ∆T = Variação de temperatura.
5
Unidade: Termologia
Dilatação Linear
Substância Coeficiente de Dilatação Linear (ºC-1)
A dilatação sofrida por um corpo
Porcelana 3.10-6
depende do material que o compõe.
Vidro Comum 8.10-6
Desta forma, no cálculo da dilatação é
Platina 9.10-6
levado em consideração a substância
Aço 11.10-6
de que o material é feito, através do
Concreto 12.10-6
coeficiente de dilatação linear (α).
Ferro 12.10-6
Ouro 15.10-6
A tabela ao lado indica os diferentes
valores que podem assumir o Cobre 17.10-6
coeficiente de dilatação linear para Prata 19.10-6
algumas substâncias: Alumínio 22.10-6

Zinco 26.10-6
Chumbo 27.10-6
6
Unidade: Termologia
Dilatação Superficial
Ocorre quando o corpo sofre expansão em duas dimensão
L0
A dilatação do superficial depende de três
fatores:
L0 • Substância da qual é feito a placa;
S0 = L0 ∙ L0
• Variação de temperatura sofrida pela
L
placa;
• Área inicial da placa.
L S=L∙L
Chamamos o ∆S, de variação superficial ou
variação de área.
∆S = S – S0
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Unidade: Termologia
Equação da Dilatação Superficial
∆ S=S0 ∙ β ∙ ∆ T )
Onde: Onde:
∆s = Variação Superficial (S – S0); S = Superfície (área) Final;
S0 = Superfície (área) inicial; S0 = Superfície Inicial;
β = coeficiente de dilatação superficial; β = coeficiente de dilatação superficial;
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Unidade: Termologia
• É importante destacar Substância
Coef. de Dilatação Linear
(ºC-1)
Coef. de Dilatação Superficial Linear
(ºC-1)
que o coeficiente de Porcelana 3.10-6 6.10-6
dilatação superficial é Vidro Comum 8.10-6 16.10-6
dependente do Platina 9.10-6 18.10-6
coeficiente de dilatação Aço 11.10-6 22.10-6
linear. Concreto 12.10-6 24.10-6
Ferro 12.10-6 24.10-6
β = 2α
Ouro 15.10-6 30.10-6
Cobre 17.10-6 34.10-6
Prata 19.10-6 38.10-6
Alumínio 22.10-6 44.10-6
Zinco 26.10-6 52.10-6
Chumbo 27.10-6 54.10-6
9
Unidade: Termologia
Dilatação Volumétrica
Ocorre quando o corpo sofre expansão em três dimensão
A dilatação do volumétrica depende de três

fatores:
• Substância da qual é feito o corpo;
L0 V0 = L0∙L0∙L0 • Variação de temperatura sofrida pelo
corpo;
L0 • Volume inicial do corpo.
L0
L V= L∙L∙L Chamamos o ∆V, de variação superficial

ou variação de área.
L ∆V = V – V0
L 10
Unidade: Termologia
Dilatação Volumétrica
Equação da Dilatação Volumétrica
∆ V =V 0 ∙ γ ∙ ∆ T )
Onde: Onde:
∆V = Variação de volume (V – V0); V = Volume Final;
V0 = Volume inicial; V0 = Volume inicial;
γ = coeficiente de dilatação volumétrica; γ = coeficiente de dilatação volumétrica;
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Unidade: Termologia
Coef. de Dilatação
• É importante destacar Substância
Linear (ºC-1)
Superficial Linear (ºC-1)
Volumetrica Linear
(ºC-1)
que o coeficiente de
dilatação volumétrica é Porcelana 3.10-6 6.10-6 9.10-6
dependente do Vidro Comum 8.10-6 16.10-6 34.10-6
coeficiente de dilatação Platina 9.10-6 18.10-6 27.10-6
linear. Aço 11.10-6 22.10-6 33.10-6
Concreto 12.10-6 24.10-6 36.10-6
Ferro 12.10-6 24.10-6 36.10-6
γ = 3α Ouro
Cobre
15.10-6
17.10-6
30.10-6
34.10-6
45.10-6
51.10-6
Prata 19.10-6 38.10-6 57.10-6
Alumínio 22.10-6 44.10-6 66.10-6
Zinco 26.10-6 52.10-6 78.10-6
Chumbo 27.10-6 54.10-6 81.10-6
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Unidade: Termologia
Dilatação dos Líquidos

• Imagine um recipiente com volume Vi, cheio até a borda com um líquido, à temperatura inicial Ti.
Ao aquecermos o conjunto, parte do líquido escoa para um reservatório externo.
• Isso acontece porque os líquidos em geral se dilatam mais que os sólidos quando ambos são
submetidos a uma mesma variação de temperatura. Como o aumento do volume do líquido é
maior que o aumento do volume interno do recipiente, o "excesso“ de líquido acaba transborde.
• Para a dilatação aparente do líquido AVap podemos dizer que:
• ∆Vap: dilatação aparente do líquido;

• γap: coeficiente de dilatação aparente
∆ V ap=γ ap ∙ V i ∙ ∆ T , em que
do líquido;
• Vi: volume inicial do líquido;
• ∆T: variação de temperatura.
13
Unidade: Termologia

• Por outro lado, o recipiente também sofreu variação de volume ∆Vrec.
• ∆Vap: dilatação interna do recipiente;

• γrec: coeficiente de dilatação
∆ V ap=γ ap ∙ V i ∙ ∆ T , em que volumétrica do recipiente;
• Vi: volume interno inicial;
• ∆T: variação de temperatura.
A dilatação real do líquido ∆VR é igual soma entre a dilatação aparente do líquido ∆Vap e a dilatação interna
do recipiente ∆Vrec.
∆ V 𝑅 =∆ V 𝑎𝑝 +∆ V 𝑟𝑒𝑐
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Unidade: Termologia

Naturalmente, essa discussão é para o caso de desconhecermos o líquido e termos
somente informação sobre o recipiente e o volume de líquido extravasado. Se
conhecermos o líquido previamente, poderemos calcular a variação de volume utilizando a
mesma equação da dilatação e o respectivo coeficiente de dilatação volumétrica do
líquido.
∆ V R =γ R ∙ V i ∙ ∆ T
Substituindo as expressões de dilatação volumétrica no resultado acima, obtemos a
seguinte relação para os coeficientes de dilatação volumétrica:
γ R= γ ap +γ rec
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Unidade: Termologia
Fique em casa!!!!
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Capítulo 3

Dilatação nos Dilatação nos Dilatação nos

Chamamos o ∆L, de variação linear

coeficiente de dilatação linear para Prata 19.10-6

algumas substâncias: Alumínio 22.10-6

A dilatação do volumétrica depende de três

L V= L∙L∙L Chamamos o ∆V, de variação superficial

Dilatação dos Líquidos

• ∆Vap: dilatação aparente do líquido;

Dilatação dos Líquidos

• ∆Vap: dilatação interna do recipiente;

Dilatação dos Líquidos

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