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DILATAÇÃO DE CORPOS

INTRODUÇÃO A equação que relaciona o comprimento final do material L em


função da diferença de temperatura ∆T é:
Quando um corpo sofre um aumento de temperatura, as
moléculas que o compõem ficam mais agitadas (aumento da energia =L L0 (1+ α∆T)
interna), aumentando a distância média entre as mesmas. Se sofrer
uma diminuição de temperatura, a distância entre as moléculas Ou ainda:
diminui, sofrendo contração. ∆L= L0α∆T
Os efeitos associados a esse fenômeno geralmente não são
percebidos por nós, mas são levados em consideração na hora de onde ∆L é a dilatação do material e α é o coeficiente de dilatação
montar uma ferrovia, por exemplo. As barras dos trilhos ferroviários linear do material.
são feitas com um espaçamento para não envergarem com o aumento
da temperatura, ou retraírem com a sua queda. Exercício Resolvido
O estudo da dilatação é dividido em três partes: 01. Uma régua de 1 m feita de alumínio, cujo coeficiente de
Quando uma das dimensões é muito maior que as demais, a dilatação linear vale 25 ⋅ 10-6 °C-1, sofre um aumento de 70°C.
dilatação ocorre praticamente apenas em uma dimensão, chamada Qual foi a dilatação sofrida?
de dilatação linear (o exemplo das barras dos trilhos está dentro desse
tipo de dilatação). Resolução:
Quando duas dimensões são bem maiores que a outra, a Como a régua apresenta uma dimensão bem superior às demais,
dilatação ocorrerá quase que totalmente nessas dimensões, chamada trata-se de uma dilatação linear. E como o coeficiente é menor que
de dilatação superficial (uma chapa de metal, ao ser aquecida, se 10-3 °C -1, podemos usar a aproximação acima:
expande bidimensionalmente). L = L0 (1 + α∆T) ∴ L = L0 + L0α∆T
∆L = L0α∆T = 1 ⋅ 25 ⋅ 10-6 ⋅ 70 = 1,75 ⋅ 10-3 m ou 1,75 mm
Observação
Note que a dilatação é muito pequena (0,175%).
Alguns exercícios exploram uma situação que envolve uma chapa
metálica com um buraco em seu interior. Nesses casos, quando a
chapa dilata, o buraco se expande também.
A dilatação do buraco ocorre da mesma forma que a chapa dilata. DILATAÇÃO SUPERFICIAL
É como se o buraco fosse preenchido pelo mesmo material que
Imagine que temos uma chapa metálica retangular a x b. Como a
constitui a chapa.
dilatação ocorrerá nas duas dimensões, teremos que:

Quando estamos falando de um líquido/gás, a dilatação


será volumétrica, ou seja, nas três dimensões. Em sólidos cujos
comprimentos das três dimensões são próximos/iguais, também
ocorrerá a dilatação volumétrica.
Cada material se expande de maneira única. Dizemos que cada
a' a
elemento tem o seu próprio coeficiente de dilatação. Geralmente,
quando falamos de sólidos, usamos metais nos problemas, já que,
nesse tipo de material, ocorre uma boa condução de calor, sendo,
então, melhor observado o fenômeno. Outro fator importante para
medirmos o quanto dilatará certo material é o seu comprimento/
área/volume inicial. Quanto maior for, maior será sua dilatação. Por b
exemplo, um pedaço de ferro de 1 cm crescerá menos que outro de 1
m, se submetidos a mesma variação de temperatura. O último fator a
b'
ser analisado justamente é a variação de temperatura. Quanto maior
a variação, maior será a alteração da(s) dimensão(ões) do material.
b' a(1+ α∆T) ⋅ b (1+ α∆T) ,
a' . =
 
dilatação dilatação do
DILATAÇÃO LINEAR da altura comprimento

Conforme mencionado anteriormente, a dilatação linear ocorre ou ainda:


quando determinado material possui uma dimensão muito maior que a’ ⋅ b’ = a ⋅ b [1 + 2α∆T + α2∆T2]
as demais e sofre uma variação de temperatura.
O termo é α ∆T2 é muito pequeno, geralmente da ordem de 10-6.
2

Lo Assim, com uma boa aproximação temos a equação da dilatação


superficial do material:
Lo + ∆L A = Ao (1 + 2α∆T)

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Substituindo 2α por β, o coeficiente de dilatação superficial do


material, obteremos: COEFICIENTE DE DILATAÇÃO
MATERIAL
LINEAR (α) EM ºC–1
A = Ao (1 + β∆T),
ou Aço 1,1 . 10–5
∆A = Aoβ∆T Alumínio 2,4 . 10–5
Onde A é a área final e A0 a área inicial.
Chumbo 2,9 . 10–5
Ou:
A = Ao (1 + β∆T) Cobre 1,7 . 10–5
O que podemos escrever como: Zinco 2,6 . 10–5
∆A = Ao2α∆T
a) alumínio. d) cobre.
Onde β = 2α, chamado de coeficiente de dilatação superficial.
b) chumbo. e) zinco.
Exercício Resolvido c) aço.
02. Uma chapa quadrada de 20 cm de lado de alumínio sofreu um
02. A dilatação térmica linear sofrida por um objeto em forma de barra
aquecimento de 600 K. Qual a dilatação superficial sofrida pela
feito de um determinado material foi investigada por um estudante,
chapa?
que mediu o comprimento L da barra em função de sua temperatura
Resolução: T. Os dados foram dispostos no gráfico apresentado a seguir.
Como β = 2α, β = 2 ⋅ 25 ⋅ 10-6 ⋅ 600 = 12 cm² ⋅ 25 ⋅ 10-6C-1 e
T = 600K = 600°C
A = A0(1 + β∆T) ∴ ∆A = A0β∆T = 20² ⋅ 25 ⋅ 10 -6 ⋅ 600 = 12cm²
Uma variação percentual de 3% (com um aumento de 600K!).

DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
Para estudarmos essa última etapa, vamos imaginar um barril de
alumínio contendo 10.000 litros de água. Vamos considerar que ele Com base nos dados obtidos nesse gráfico, determine o comprimento
está completamente cheio. Entre 6 h e 14 h, sofreu uma variação de final Lf de uma barra feita do mesmo material que a barra utilizada
10 °C. O que deve acontecer com o sistema? para a obtenção do gráfico acima, tendo comprimento L0 = 3,00 m
em T0 = 20 ºC, após sofrer uma variação de temperatura de modo que
Bom, tanto o barril quanto a água irão dilatar. Seguindo o mesmo sua temperatura final seja Tf = 70 ºC.
raciocínio utilizado nos outros tipos de dilatação, conseguimos chegar
na relação abaixo: 03. Um copo de vidro de 50 g de massa possui 100 g de água que
V = V0 (1 + γ∆T) o preenche até a “boca”. O sistema encontra-se inicialmente em
Ou: equilíbrio térmico a uma temperatura de 4 ºC. O gráfico mostra como
se comporta o volume do vidro e da água em função da temperatura.
V = V03α∆T
Onde γ = 3α, chamado de coeficiente dilatação volumétrico.
Vamos ver, então, qual foi a dilatação do barril:
∆V = 104 ⋅ 3 ⋅ 25 ⋅ 10-6 ⋅ 10 = 7,5L

Para sabermos a dilatação da água temos que saber o seu


coeficiente de dilatação (no caso de líquidos/gases, não é necessário
dizer coeficiente de dilatação volumétrico, seria um pleonasmo).
γágua = 1,3 ⋅ 10-4°C-1
Então:
V = 104 ⋅ 1,3 ⋅ 10-4 ⋅ 10 = 13L
A partir dessas respostas, podemos concluir que 5,5 L de água
De acordo com o comportamento anômalo da água, ou analisando o
vazaram pelo barril.
gráfico, concluimos que o nível de água no copo irá
a) diminuir, se a temperatura do sistema diminuir.
EXERCÍCIOS DE b) diminuir, independentemente de a temperatura do sistema

FIXAÇÃO aumentar ou diminuir.


c) transbordar, independentemente de a temperatura do sistema
aumentar ou diminuir.
d) transbordar, somente se a temperatura do sistema aumentar.
01. Em uma atividade de laboratório, um aluno do IFCE dispõe dos
materiais listados na tabela a seguir. Se o professor pediu a ele que 04. Um pesquisador, investigando propriedades ligadas à dilatação
selecionasse, dentre as opções, aquele material que possibilita maior de materiais, fez experimentos envolvendo dois materiais (X e Y), que
dilatação volumétrica para uma mesma variação de temperatura e um foram aquecidos numa dada faixa de temperatura enquanto seus
mesmo volume inicial, a escolha correta seria volumes foram medidos. Sabe-se que ele usou a mesma quantidade

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de massa para os materiais, sendo que o material X é líquido e o Y é a) 0,9503 m.


sólido. O pesquisador construiu, então, o gráfico a seguir, no qual são b) 0,9301 m.
apresentadas as curvas de volume (V) em função da temperatura (T)
para os materiais X (linha cheia) e Y (linha pontilhada). c) 0,9497 m.
d) 0,9603 m.

07. Um cubo regular homogêneo de aresta 20,0 cm está inicialmente


a 20,0 C. O coeficiente de dilatação linear médio do material com que
foi fabricado é 2,0 . 10–5 ºC–1. Aquecendo-se uniformemente o cubo
com uma fonte de calor constante durante 50,0 s, a temperatura se
eleva para 120,0 ºC. A dilatação ocorrida em uma das superfícies do
cubo é
a) 4,00 . 10–1 cm²
b) 8,00 . 10–1 cm²
c) 12,0 . 10–1 cm²
d) 16,0 . 10–1 cm²
Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) e) 20,0 . 10–1 cm²
as seguintes afirmativas:
( ) Os dois materiais têm mesma densidade em T = 0 ºC. 08. Uma placa de vidro possui as dimensões de 1,0 m x 1,0 m x
1,0 cm, quando está à temperatura ambiente. Seu coeficiente de
( ) À medida que a temperatura aumenta, o material Y se contrai até
dilatação linear é 9 x 10–6 ºC–1.
T = 10 ºC, e somente a partir dessa temperatura passa a dilatar-se.
Se a placa sofrer uma variação de temperatura de 10 ºC, de quanto
( ) Em T = 5 ºC, um objeto maciço feito do material Y, se for colocado
será a variação de volume da placa, em cm³?
dentro de um recipiente contendo o material X, afunda quando
sujeito apenas a forças gravitacionais e a forças exercidas pelo Se necessário, use:
material X. aceleração da gravidade: g = 10 m/s²;
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para densidade da água: d = 1,0 kg/L;
baixo.
calor específico da água: c = 1cal / g ºC;
a) V – F – V d) F – F – V
1 cal = 4 J;
b) F – V – F e) V – V – V
constante eletrostática: k = 9,0 . 109 Nm² / C²;
c) V – V – F
constante universal dos gases perfeitos: R = 8 J / mol . K
a) 7,3 x 10–11
05. Um aparelho eletrônico mal desenhado tem dois parafusos presos
a partes diferentes que quase se tocam em seu interior, como mostra b) 7,3 x 10–7
a figura abaixo. c) 9,0 x 10–3
d) 9,0 x 10–1
e) 2,7

09. Consultando uma tabela da dilatação térmica dos sólidos, verifica-


se que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 13 · 10–6 ºC–1.
Portanto, pode-se concluir que
a) num dia de verão em que a temperatura variar 20 ºC o
comprimento de uma barra de ferro de 10,0 m sofrerá uma
variação de 2,6 cm.

Os parafusos de aço e latão têm potenciais elétricos diferentes e, b) o coeficiente de dilatação superficial do ferro é 169 . 10–6 ºC–1.
caso se toquem, haverá um curto-circuito, danificando o aparelho. c) para cada 1 ºC de variação de temperatura, o comprimento de
O intervalo inicial entre as pontas dos parafusos é de 5 mm a 27 uma barra de 1,0 m desse material varia 13 . 10–6 m.
ºC. Suponha que a distância entre as paredes do aparelho não seja d) o coeficiente de dilatação volumétrica do ferro é 39 . 10–18 ºC–1.
afetada pela mudança na temperatura. Considere, para a resolução,
os seguintes dados: alatão = 19 x 10–6 ºC–1; aaço = 11 x 10–6 ºC–1; 1 mm 10. Certo metal possui um coeficiente de dilatação linear a. Uma
= 10–6 m. barra fina deste metal, de comprimento L0, sofre uma dilatação para
Nessas condições, a temperatura em que os parafusos se tocarão é de uma dada variação de temperatura DT. Para uma chapa quadrada fina
a) 34,0 ºC. c) 34,4 ºC. de lado L0 e para um cubo também de lado L0, desse mesmo metal, se
a variação de temperatura for 2DT, o número de vezes que aumentou
b) 32,0 ºC. d) 7,4 ºC.
a variação da área e do volume, da chapa e do cubo, respectivamente,
06. Um estudante mede o comprimento de uma haste de cobre é:
com uma trena de aço a 20,0 ºC e encontra 95,0 cm. Suponha que, a) 4 e 6.
ao realizar nova medida, a haste de cobre e a trena estejam a uma
b) 2 e 2.
temperatura de –15,0 ºC.
c) 2 e 6.
Dados:
d) 4 e 9.
Coeficiente de dilatação superficial do cobre: 34,0 x 10–6 ºC–1;
e) 2 e 8.
Coeficiente de dilatação volumétrica do aço: 33,0 x 10–6 ºC–1.
Considerando as condições e os dados informados no enunciado, o
valor da medida encontrada pelo estudante será

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EXERCÍCIOS DE 04. Um cidadão parou às 22h em um posto de combustível para

TREINAMENTO encher o tanque de seu caminhão com óleo diesel. Neste horário, as
condições climáticas eram tais que um termômetro, bem calibrado
fixado em uma das paredes do posto, marcava uma temperatura de
10 ºC. Assim que acabou de encher o tanque de seu veículo, percebeu
o marcador de combustível no nível máximo. Descansou no mesmo
01. Considere dois tubos cilíndricos (1 e 2), verticais, idênticos e feitos
posto até às 10h do dia seguinte quando o termômetro do posto
do mesmo material, contendo um mesmo líquido em equilíbrio até a
registrava a temperatura de 30 ºC. Observou, no momento da saída,
altura de 50,0 cm, conforme figura a seguir.
que o marcador de combustível já não estava marcando nível máximo.
Qual afirmação justifica melhor, do ponto de vista da física, o
que aconteceu? Desconsidere a possibilidade de vazamento do
combustível.
a) O calor faz com que o diesel sofra contração.
b) O aumento da temperatura afeta apenas o tanque de combustível.
c) O tanque de combustível tem coeficiente de dilatação maior que
o próprio combustível.
d) O tanque metálico de combustível é um isolante térmico, não
permitindo o aquecimento e dilatação do diesel.
As temperaturas nos dois tubos são inicialmente iguais e de valor 35
ºC. O tubo 1 é resfriado até 0 ºC, enquanto o tubo 2 é aquecido até 70
ºC, e a altura do líquido em cada tubo passa a ser o valor indicado na 05. Consultando uma tabela da dilatação térmica dos sólidos verifica-
figura. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação térmica dos tubos se que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 13 . 10–6 ºC–1.
é desprezível quando comparado com o do líquido, o coeficiente de Portanto, pode-se concluir que
dilatação volumétrica do líquido, considerado constante, é, em ºC–1, Se necessário, use:
Quando necessário, use: aceleração da gravidade: g = 10 m/s²;
- Aceleração da gravidade: g = 10 m/s²; densidade da água: d = 1,0 kg/L;
- sen 19º = cos 71º = 0,3; calor específico da água: c = 1 cal/g ºC;
- sen 71 = cos 19º = 0,9; 1 cal = 4 J;
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0 . 108 m/s; constante eletrostática: k = 9,0 . 109 N.m² / C²;
- Constante de Planck: h = 6,6 . 10 –34
J.s; constante universal dos gases perfeitos: R = 8 J / mol . K
- 1 e V = 1,6 . 10–19 J; a) num dia de verão em que a temperatura variar 20 ºC o
- Potencial elétrico no infinito: zero. comprimento de uma barra de ferro de 10 m sofrerá uma variação
de 2,6 cm.
a) 1,2 . 10–3 c) 2,4 . 10–3 b) o coeficiente de dilatação superficial do ferro é 169 . 10–6 ºC–1.
b) 1,6 . 10 –3
d) 3,6 . 10–3 c) para cada 1 ºC de variação de temperatura, o comprimento de
uma barra de 1,0 m desse material varia 13 . 10–6 m.
02. Em um laboratório de física é proposta uma experiência em
d) o coeficiente de dilatação volumétrica do ferro é 39 . 10–18 ºC–1.
que os alunos deverão construir um termômetro, o qual deverá ser
constituído de um bulbo, um tubo muito fino e uniforme, ambos de
vidro, além de álcool colorido, conforme a figura abaixo. 06. Com relação à dilatação dos sólidos e líquidos isotrópicos, analise
as proposições a seguir e dê como resposta a soma dos números
O bulbo tem capacidade de 2,0 cm³, o tubo tem área de secção associados às afirmações corretas.
transversal de 1,0 . 10–2 cm² e comprimento de 25 cm.
(01) Um recipiente com dilatação desprezível contém certa massa
de água na temperatura de 1 ºC, quando é, então, aquecido
No momento da experiência, a temperatura lentamente, sofrendo uma variação de temperatura de 6 ºC.
no laboratório é 30 ºC, e o bulbo é Nesse caso, o volume da água primeiro aumenta e depois diminui.
totalmente preenchido com álcool até a (02) Quando se aquece uma placa metálica que apresenta um orifício,
base do tubo. Sabendo-se que o coeficiente verifica-se que, com a dilatação da placa, a área do orifício
de dilatação do álcool é 11 . 10–4 ºC–1 e que aumenta.
o coeficiente de dilatação do vidro utilizado
é desprezível comparado ao do álcool, a (03) Quando um frasco completamente cheio de líquido é aquecido,
altura h, em cm, atingida pelo líquido no este transborda um pouco. O volume de líquido transbordado
tubo, quando o termômetro for utilizado mede a dilatação absoluta do líquido.
em um experimento a 80 ºC, é (04) O vidro pirex apresenta maior resistência ao choque térmico do
a) 5,50. c) 16,5. que o vidro comum porque tem menor coeficiente de dilatação
térmica do que o vidro comum.
b) 11,0. d) 22,0.
(05) Sob pressão normal, quando uma massa de água é aquecida de 0
ºC até 100 ºC sua densidade sempre aumenta.
03. Um portão de chapa de ferro de 4 m de largura possui um vão
de 48 mm entre si e o batente a uma temperatura de 25 ºC. Qual a (06) Ao se elevar a temperatura de um sistema constituído por três
temperatura máxima, em ºC, que o portão pode atingir sem que fique barras retas e idênticas de ferro, interligadas de modo a formarem
enroscado no batente? um triângulo isósceles, os ângulos internos desse triângulo não se
alteram.
Dado: coeficiente de dilatação linear do ferro igual a 12 . 10–6 ºC–1.
a) 07. c) 11.
a) 100 c) 150
b) 10. d) 12.
b) 125 d) 175

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07. Um corpo homogêneo e maciço de massa M e coeficiente de


dilatação volumétrica constante g é imerso inicialmente em um líquido
também homogêneo à temperatura de 0 ºC, e é equilibrado por uma
massa m1 através de uma balança hidrostática, como mostra a figura
abaixo.
Quando necessário, use:
g = 10 m/s².
sen 37º = 0,6.
cos 37º = 0,8.

Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear do material de


que é feita a barra, em unidades 10–6 / ºC?
a) 0,2 c) 5,0 e) 50
b) 2,0 d) 20

Levando o sistema formado pelo corpo imerso e o líquido até uma 10. A figura representa duas barras metálicas, A e B, de espessura
nova temperatura de equilíbrio térmico x, a nova condição de e largura desprezíveis, que apresentam, à temperatura inicial q0,
equilíbrio da balança hidrostática é atingida com uma massa igual a comprimentos iniciais L0 e 2.L0, respectivamente.
m2, na ausência de quaisquer resistências.
Nessas condições, o coeficiente de dilatação volumétrica real do
líquido pode ser determinado por
 m2 − m1  1  M − m1 
a)  + γ
 M − m2  x  M − m2 

 m1 − m2  1  m − m2 
b)  + γ
 M − m1  x  M − m1 

 M − m1  1  m2 − m1 
c)  + γ
 M − m2  x  M − m2 

 M − m2  1  m1 − m2 
d)  + γ Quando essas barras sofreram uma mesma variação de temperatura
 M − m1  x  M − m1 
Dq, devido à dilatação térmica, elas passaram a medir LA e LB. Sendo
08. No gráfico a seguir, está representado o comprimento L de duas aA e aB os coeficientes de dilatação térmica linear de A e B, se aA =
barras A e B em função da temperatura q. 2 aB, então
a) LB – LA < 0 d) LB – LA > L0
b) LB – LA = LA e) LB – LA < L0
c) LB – LA = L0

11. Dois cilindros retos idênticos, um de cobre (coeficiente de dilatação


linear igual a 1,7 x 10–5 ºC–1) e outro de ferro (coeficiente de dilatação
linear igual a 1,2 x 10–5 ºC–10), têm, a 0 ºC, volumes iguais a 8,0 x 10²
cm³ e diâmetros das bases iguais a 10 cm.

Sabendo-se que as retas que representam os comprimentos da barra


A e da barra B são paralelas, pode-se afirmar que a razão entre o
coeficiente de dilatação linear da barra A e o da barra B é
a) 0,25. c) 1,00.
b) 0,50. d) 2,00.

09. Uma barra metálica de 1 m de comprimento é submetida a um a) Determine o aumento do volume do cilindro de ferro, em cm³,
processo de aquecimento e sofre uma variação de temperatura. O quando a temperatura varia de 0 ºC para 100 ºC.
gráfico abaixo representa a variação Dl, em mm, no comprimento da
b) A qual temperatura, em 0 ºC, a diferença entre as medidas dos
barra, em função da variação de temperatura DT, em ºC.
diâmetros dos dois cilindros será de 2,0 x 10–3 cm?

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DILATAÇÃO DE CORPOS

12. Quando a temperatura de uma substância se eleva, suas moléculas 13. Duas barras metálicas representadas por (A) e (B) possuem
ou átomos passam, em média, a oscilar mais rapidamente e tendem a comprimentos iniciais L0A e L0B, coeficientes de dilatação lineares aA
se afastar uns dos outros, resultando em uma dilatação da substância. e aB e sofreram variações de temperatura DTA e DTB respectivamente.
Com poucas exceções, todas as formas de matéria normalmente Sabendo que L0A = 5 . L0B, aB = 8 . aA e DTA = 2.DTB, podemos escrever
se dilatam quando são aquecidas e contraem-se quando resfriadas. que a razão entre as variações de comprimento DLA e DLB, ou seja,
A variação das dimensões das substâncias depende da variação da DLA/DLB vale
temperatura, da sua dimensão inicial e do coeficiente de dilatação a) 0,25. c) 0,80. e) 1,50.
do material com o qual são feitas. A tabela a seguir mostra alguns
exemplos de materiais, com seus respectivos coeficientes de dilatação b) 0,50. d) 1,25.
linear. Abaixo, o gráfico representa a variação no comprimento de três
barras metálicas (A, B e C) em função do aumento da temperatura. 14. Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm, feita de um
material cujo coeficiente de dilatação linear é igual a 22 x 10–6 ºC–1,
tem um furo circular no seu centro, cujo diâmetro é 5 cm, à 25 ºC. Se
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO
SUBSTÂNCIA a chapa for aquecida até 125 ºC, afirma-se que a área do furo
LINEAR (X10–6 ºC–1)
a) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm.
Chumbo 27 b) não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm.
Alumínio 22 c) aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm.
d) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm.
Ouro 15

Concreto 12 15. Considere um recipiente de vidro com certo volume de mercúrio,


ambos em equilíbrio térmico numa dada temperatura q0, conforme
Platina 9 mostra a figura a seguir.

Vidro pirex 3,2

Quartzo 0,6
Tabela: Coeficiente de dilatação linear de alguns materiais.
[adaptada]

Fonte: TORRES, C. M. A. et al. Física: Ciência e Tecnologia.


Volume único. São Paulo: Moderna, 2001.

O conjunto, recipiente de vidro e mercúrio, é colocado num forno à


temperatura q, com q > q0.
Sejam os coeficientes de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio
iguais, respectivamente, a 1,2 . 10–5 ºC–1 e 1,8 . 10–4 ºC–1, de quantas
vezes o volume do recipiente deve ser maior que o volume inicial de
mercúrio, para que o volume vazio do recipiente permaneça constante
a qualquer temperatura?
a) 11 c) 13 e) 15
b) 12 d) 14

16. Neste sábado, começa a maior, mais famosa e mais esperada


competição do ciclismo mundial, o Tour de France. (...) Do dia 2 ao dia
24 de julho, os ciclistas vão encarar as grandes montanhas francesas e
as mais belas paisagens em busca da tão sonhada camisa amarela. (...)
Serão vinte e duas etapas – nove planas, uma de alta montanha, nove
de montanha e duas de relógio individual – e 3.519 km percorridos ao
longo de todo o território francês, uma média de 167,5 km pedalados
por dia.
Com base na tabela e no gráfico sobre a dilatação linear apresentados
(http://espn.uol.com.br/noticia/610082_equipes-favoritos-camisas-e-curiosidades
acima, analise as afirmativas a seguir e assinale a soma da(s) saiba-tudo-sobre-o-tour-de-france-2016. Acessado em 15 de julho de 2016. -
proposição(ões) CORRETA(S), considerando que o aquecimento das adaptado)
barras é uniforme em todo o seu comprimento e que o comprimento
inicial de cada barra é igual a 12,5 m. Ao longo dessa competição, um ciclista viaja por diversos locais, onde
01) O coeficiente de dilatação linear da barra C é maior que o ele e sua bicicleta experimentam as mais diferentes temperaturas.
coeficiente de dilatação linear da barra B. Desejando um melhor desempenho aerodinâmico na prova, um atleta
analisa o comportamento geométrico dos raios (barras cilíndricas
02) O coeficiente de dilatação linear da barra A é maior que o
maciças) disponíveis para instalar nas rodas de sua bicicleta, com a
coeficiente de dilatação linear da barra B.
variação de temperatura. Em seu experimento, dois raios de alumínio,
04) A barra B é de alumínio e a barra C é de platina. A e B, de comprimentos L e 2L e diâmetros 4r e 2r respectivamente,
08) A barra B é de alumínio e a barra C é de chumbo. são aquecidos até a mesma temperatura, a partir de uma mesma
16) A barra A é de alumínio e a barra B é de platina. temperatura inicial.

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DILATAÇÃO DE CORPOS

A razão entre o aumento de volume do raio A com respeito ao raio 21. Duas barras de materiais diferentes A e B têm o mesmo
do tipo B é comprimento a 20°C. Colocando-se a barra A num refrigerador e a
a) 1:1 c) 2:1 e) 4:1 barra B num forno, elas atingem, respectivamente as temperaturas
de -10 °C e 200 °C, passando a apresentar uma diferença de 0,06 cm
b) 1:2 d) 1:4 nos seus comprimentos. Sendo os coeficientes de dilatação linear dos
materiais de A e B, respectivamente iguais a 22.10–6 °C–1 e 3.10–6 °C–1,
17. Duas barras metálicas, X e Y, mesmo comprimento (I) em temperatura então o comprimento inicial das barras a 20°C é
ambiente T0, são aquecidas uniformemente até uma temperatura T. Os
a) 30 cm. c) 50 cm.
materiais das barras têm coeficientes de dilatação linear, respectivamente
aX e aY, que são positivos e podem ser considerados constantes no b) 60 cm. d) 40 cm.
intervalo de temperatura DT = T – T0. Na figura abaixo, a reta tracejada
X representa o acréscimo relativo Dl/l no comprimento da barra X, em 22. Um recipiente cilíndrico, de vidro, de 500 ml está completamente
função da variação da temperatura. cheio de mercúrio, à temperatura de 22 ºC. Esse conjunto foi colocado
em um freezer a –18 ºC e, após atingir o equilíbrio térmico, verificou-
se um
Dados - Constantes físicas:
Coeficiente de dilatação linear do vidro: aV = 1,0.10–5 ºC.
Coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio: gHg = 0,20.10–3 ºC.
Constante da lei de Coulomb (para o vácuo): K0 = 9,0.109 N.m² / C².
a) transbordamento de 3,4 ml de mercúrio.
b) transbordamento de 3,8 ml de mercúrio.
c) espaço vazio de 3,4 ml no recipiente.
d) espaço vazio de 3,8 ml no recipiente.
23. Uma placa metálica quadrada é dobrada de modo a formar um
cilindro (sem fundo e sem tampa), como ilustrado abaixo.

Sabendo que aY = 2aX, assinale a alternativa que indica a reta que


melhor representa o acréscimo Dl/l no comprimento da barra Y, em
função da variação da temperatura.
a) 1 c) 3 e) 5
b) 2 d) 4

18. Certo metal possui um coeficiente de dilatação linear a. Uma


O volume no interior desse cilindro é 18 litros. Ao ter sua temperatura
barra fina deste metal, de comprimento L0, sofre uma dilatação para
aumentada de 40 ºC, a placa dilata de forma que sua área aumenta
uma dada variação de temperatura DT. Para uma chapa quadrada fina
de 72 mm². Considerando-se p = 3, o coeficiente de dilatação linear
de lado L0 e para um cubo também de lado L0, desse mesmo metal, se
do material do qual a placa é constituída vale, em ºC–1.
a variação de temperatura for 2DT, o número de vezes que aumentou
a variação da área e do volume, da chapa e do cubo, respectivamente, a) 5,0 . 10–6 d) 2,5 . 10–7
é: b) 2,5 . 10 –6
e) 5,0 . 10–8
a) 4 e 6. d) 4 e 9. c) 5,0 . 10 –7

b) 2 e 2. e) 2 e 8. 24. Deseja-se acoplar um eixo cilíndrico a uma roda com um orifício


c) 2 e 6. circular. Entretanto, como a área da seção transversal do eixo é 2,0%
maior que a do orifício, decide-se resfriar o eixo e aquecer a roda. O
19. Uma esfera oca metálica tem raio interno de 10 cm e raio externo eixo e a roda estão inicialmente à temperatura de 30 °C. Resfriando-
de 12 cm a 15°C. Sendo o coeficiente de dilatação linear desse metal se o eixo para -20 °C, cal­cule o acréscimo mínimo de temperatura da
2,3 x 10-5 (°C)-1, assinale a alternativa que mais se aproxima da variação roda para que seja possível fazer o acoplamento. O eixo e a roda são
do volume da cavidade interna em cm3 quando a temperatura sobe de alumínio, que tem coeficiente de dilatação superficial de 5,0×10–5
para 40°C. °C–1.
(Considere p = 3.)
25. Nos últimos anos temos sido alertados sobre o aquecimento
a) 0,2 c) 5,0 e) 15,2 global. Estima-se que, mantendo-se as atuais taxas de aquecimento
b) 2,2 d) 15 do planeta, haverá uma elevação do nível do mar causada, inclusive,
pela expansão térmica, causando inundação em algumas regiões
20. Duas chapas circulares A e B de áreas iguais a uma temperatura costeiras. Supondo, hipoteticamente, os oceanos como sistemas
inicial de 20 °C foram colocadas no interior de um forno cuja fechados e considerando que o coeficiente de dilatação volumétrica
temperatura era de 170 °C. Sendo a chapa A de alumínio e a chapa B da água é aproximadamente 2 x 10–4 ºC–1 e que a profundidade média
de ferro, e a diferença entre suas áreas no instante em que atingiram dos oceanos é de 4 km, um aquecimento global de 1 ºC elevaria o
o equilíbrio térmico com o forno igual a 2,7 p cm², então o raio inicial nível do mar, devido à expansão térmica, em, aproximadamente,
das chapas no instante em que foram colocadas no forno era de a) 0,3 m. d) 1,1 m.
(Considere: aAl = 22 . 10–6 ºC–1; aFe = 12 . 10–6 ºC–1) b) 0,5 m. e) 1,7 m.
a) 25 cm. c) 35 cm. c) 0,8 m.
b) 30 cm. d) 40 cm.

PROMILITARES.COM.BR 143
DILATAÇÃO DE CORPOS

EXERCÍCIOS DE Note e adote:

COMBATE O coeficiente de dilatação térmica linear do ferro é 1,2 x 10-5°C-1.


O coeficiente de dilatação térmica linear do bronze é 1,8 x 10-5°C-1.
Após o aquecimento, a temperatura da lâmina é uniforme.

01. (PUC-RJ 2017) Uma placa de vidro possui as dimensões de 1,0 m x


1,0 m x 1,0 cm quando está à temperatura ambiente. Seu coeficiente a) d)
de dilatação linear é 9 x 10-6 °C-1.
Se a placa sofrer uma variação de temperatura de 10 °C, de quanto
será a variação de volume da placa, em cm³?
a) 7,3 x 10-11 c) 9,0 x 10-3 e) 2,7 b) e)
b) 7,3 x 10-7 d) 9,0 x 10-1

02. (MACKENZIE 2001) Uma placa de aço (coeficiente de dilatação


linear = 1,0.10-5 °C-1) tem o formato de um quadrado de 1,5 m de c)
lado e encontra-se a uma temperatura de 10 °C. Nessa temperatura,
retira-se um pedaço da placa com formato de um disco de 20 cm
de diâmetro e aquece-se, em seguida, apenas a placa furada, até a
temperatura de 510 °C. Recolocando-se o disco, mantido a 10 °C, 06. (MACKENZIE 1996) Uma barra metálica, ao variar sua temperatura
no “furo” da placa a 510 °C, verifica-se uma folga, correspondente a de 80 °C, aumenta seu comprimento de 0,16%. O coeficiente de
uma coroa circular de área: dilatação volumétrico do material dessa barra é:
a) 1,57 cm². c) 6,3 cm². e) 15,7 cm². a) 6 ⋅ 10-5 °C-1 c) 4 . 10-5 °C-1 e) 2 . 10-5 °C-1
b) 3,14 cm². d) 12,6 cm². b) 5 ⋅. 10-5 °C-1 d) 3 . 10-5 °C-1

03. (IFSUL 2017) Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm, feita 07. (UNISC 2017) Duas barras metálicas representadas por (A) e (B)
de um material cujo coeficiente de dilatação linear é igual a 22 x 10-6 possuem comprimentos iniciais L0A e L0B, coeficientes de dilatação
°C-1 tem um furo circular no seu centro, cujo diâmetro é 5 cm à 25 lineares αA e αB e sofreram variações de temperatura ∆TA e ∆TB
°C. Se a chapa for aquecida até 125 °C afirma-se que a área do furo respectivamente. Sabendo que L0A = 5 ⋅ L0B, αB = 8 ⋅ αA e ∆TA = 2. ∆TB,
a) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm. podemos escrever que a razão entre as variações de comprimento ∆LA
b) não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm. e ∆LB, ou seja, ∆LA/∆LB vale
c) aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm. a) 0,25. c) 0,80. e) 1,50.
d) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm. b) 0,50. d) 1,25.

04. (MACKENZIE 1999) Se uma haste de prata varia seu comprimento 08. (UERJ 2016)
de acordo com o gráfico abaixo, o coeficiente de dilatação linear desse FENDA NA PONTE RIO-NITERÓI É
material vale: UMA JUNTA DE DILATAÇÃO, DIZ CCR.
De acordo com a CCR, no trecho sobre a Baía de Guanabara, as
fendas existem a cada 400 metros, com cerca de 13 cm de abertura.
(oglobo.com, 10/04/2014.)

Admita que o material dos blocos que constituem a Ponte Rio-Niterói


seja o concreto, cujo coeficiente de dilatação linear é igual a 1 x 10-5
°C-1. Determine a variação necessária de temperatura para que as
duas bordas de uma das fendas citadas na reportagem se unam.
a) 18,75 °C b) 37,5 °C c) 75 °C d) 150 °C

09. (MACKENZIE 2003) Duas barras metálicas, de diferentes materiais,


apresentam o mesmo comprimento a 0 °C. Ao serem aquecidas, à
temperatura de 100 °C, a diferença entre seus comprimentos passa
a ser de 1 mm. Sendo 2,2 10-5 °C-1 o coeficiente de dilatação linear
do material de uma barra e 1,7 10-5 °C-1 o do material da outra, o
a) 4,0 . 10-5 °C-1 c) 2,0 . 10-5 °C-1 e) 1,0 . 10-5 °C-1 comprimento dessas barras a 0 °C era:
b) 3,0 . 10 °C
-5 -1
d) 1,5 . 10 °C
-5 -1
a) 0,2 m. c) 1,0 m. e) 2,0 m.
b) 0,8 m. d) 1,5 m.
05. (FUVEST 2014) Uma lâmina bimetálica de bronze e ferro, na
temperatura ambiente, é fixada por uma de suas extremidades, como
visto na figura abaixo. 10. (UPE-SSA 2 2016)
POR QUE OS LAGOS CONGELAM SÓ NA SUPERFÍCIE?
Porque a camada de gelo funciona como uma espécie de cobertor,
impedindo que a água mais profunda congele. “A capa gelada faz
o papel de isolante térmico. Como o gelo é um mau condutor, ele
evita que o resto da água perca calor para a atmosfera”, afirma o
Nessa situação, a lâmina está plana e horizontal. A seguir, ela é glaciologista Jefferson Cardia Simões, da Universidade Federal do Rio
aquecida por uma chama de gás. Após algum tempo de aquecimento, Grande do Sul (UFRGS).
a forma assumida pela lâmina será mais adequadamente representada (Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/
materia/por-que-os-lagos-congelam-so-na-superficie)
pela figura:

144 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS

O comportamento diferenciado da densidade da água em baixas


temperaturas, quando comparada com outras substâncias, permite
que o fundo dos lagos não congele, preservando a vida nesses
ecossistemas, nos períodos de inverno. Sobre isso, o gráfico que melhor
descreve a variação da densidade da água, d, com a temperatura, T,
está indicado na alternativa:

De acordo com o exposto, calcule a variação de temperatura dos


oceanos responsável por um avanço médio de L = 6,4 m sobre
superfície terrestre.

3 Um quadro quadrado de lado ℓ e massa m, feito de um


material de coeficiente de dilatação superficial β, é
pendurado no pino O por uma corda inextensível, de massa
desprezível, com as extremidades fixadas no meio das arestas
laterais do quadro, conforme a figura. A força de tração máxima
que a corda pode suportar é F. A seguir, o quadro e submetido
a uma variação de temperatura ∆T, dilatando. Considerando
desprezível a variação no comprimento da corda devida à
dilatação, podemos afirmar que o comprimento mínimo da
corda para que o quadro possa ser pendurado com segurança

DESAFIO PRO é dado por

1 Uma barra de coeficiente de dilatação a = 5 p x 10–4 ºC–1,


comprimento 2,0 m e temperatura inicial de 25 ºC está
presa a uma parede por meio de um suporte de fixação S. A
outra extremidade da barra B está posicionada no topo de
um disco de raio R = 30 cm. Quando aumentamos lentamente
a temperatura da barra até um valor final T, verificamos que
o disco sofre um deslocamento angular Dq = 30º no processo.
Observe a figura a seguir:

2lF β∆T
a) . 2lF (1 + β∆T)
mg d) .
(2F − mg)
2lF(1 + β∆T)
b) . (1 + β∆T)
mg e) 2lF .
(4F2 − m2g2 )
2lF(1 + β∆T)
c) .
Supondo que o disco role sem deslizar, desprezando os efeitos 4F2 − m2g2 )
da temperatura sobre o suporte S e sobre o disco, calcule o valor
de T.
a) 50 ºC 4 Uma esfera de aço de massa m = 0,20 kg a 200 °C é colocada
sobre um bloco de gelo a 0 °C, e ambos são encerrados em
um recipiente termicamente isolado. Depois de algum tempo,
b) 75 ºC
verifica-se que parte do gelo se fundiu e o sistema atinge o
c) 125 ºC
equilíbrio térmico.
d) 300 ºC
Dados:
e) 325 ºC coeficiente de dilatação linear do aço: á = 11 × 10-6 °C-1;
calor específico do aço: c = 450 J/(kg °C);

2 Têm-se atribuído o avanço dos oceanos sobre a costa


terrestre ao aquecimento global. Um modelo para estimar
a contribuição da dilatação térmica é considerar apenas
calor latente de fusão do gelo: L = 3,3 × 105 J/kg.
a) Qual a redução percentual do volume da esfera em relação
a dilatação superficial da água dos oceanos, onde toda a ao seu volume inicial?
superfície terrestre está agrupada numa calota de área igual b) Supondo que todo calor perdido pela esfera tenha sido
a 25% da superfície do planeta e o restante é ocupada pelos absorvido pelo gelo, qual a massa de água obtida?
oceanos, conforme ilustra a figura.

PROMILITARES.COM.BR 145
DILATAÇÃO DE CORPOS

5 Uma rampa para saltos de asa-delta é construída de acordo


com o esquema que se segue. A pilastra de sustentação
II tem, a 0 °C, comprimento três vezes maior do que a I. Os
ANOTAÇÕES

coeficientes de dilatação de I e II são, respectivamente, a1 e a2.


Para que a rampa mantenha a mesma inclinação a qualquer
temperatura, é necessário que a relação entre a1 e a2 seja:

a) a1 = a2
b) a1 = 2a2
c) a1 = 3a2
d) a2 = 3a1
e) a2 = 2a1

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. A 07. D 10. B
02. Lf = 3,03 m 05. C 08. E
03. C 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 08. D 13. D 20. 30 cm
02. B 09. D 14. C 21. C
03. 1025 ºC 10. C 15. E 22. C
04. C 11. 16. C 23. B
05. C a) 2,88 cm³ 17. C 24. 349 ºC
06. D b) 40 ºC 18. B 25. C
07. A 12. 06 19. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 04. C 07. D 10. B
02. B 05. D 08. B
03. C 06. A 09. E
DESAFIO PRO
01. C 04.
02. 4,3 x 10–3 ºC a) 6,6%
03. E b) 0,0055 kg
05. C

146 PROMILITARES.COM.BR

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