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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO NOTA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: EXA0176 – LABORATÓRIO DE ONDAS E TERMODINÂMICA
EXPERIMENTO 8: TEMPERTURA E CALOR – DILATAÇÃO LINEAR DE UM SÓLIDO METÁLICO
PROFESSOR(A): EVELINE MATIAS TURMA-HORÁRIO: ⃝ T03-5N34 DATA: ___/___/_____
ALUNO(A): EQUIPE: ⃝A ⃝B ⃝C ⃝D ⃝E

1 – OBJETIVOS: Determinar o coeficiente de dilatação linear de um sólido metálico tubular. Compreender que para a
mesma variação de temperatura, diferentes materiais se dilatam por quantidades diferentes.
2 – FUNDAMENTO TEÓRICO: Em geral, os materiais se
dilatam quando são aquecidos e se contraem quando
são resfriados. Os sólidos se dilatam muito pouco, os
líquidos se dilatam um pouco mais que os sólidos (para
o mesmo volume) e os gases se expandem a um grande
volume quando são aquecidos. A variação de
comprimento que um sólido sofre ao ser aquecido é
proporcional a variação de temperatura. Se uma haste
de um determinado material tem um comprimento 𝐿𝑖 e
a temperatura varia por uma quantidade Δ𝑇, então a
variação Δ𝐿 no comprimento da haste pode ser dada Figura 8.1 – dilatação de uma barra homogênea.
por:
Δ𝐿 = 𝐿0 ∙ 𝛼 ∙ Δ𝑇 (8.1)
−1 (℃)−1
Onde a constante 𝛼 é chamada de coeficiente de dilatação linear. A sua unidade é 𝐾 ou sendo é diferente
para materiais diferentes e independente da massa e dimensões do corpo, dependendo somente da natureza do
material. A Eq. (8.1) é válida se a variação de temperatura não for muito grande para que não modifique as
características do material.

3 – MATERIAL UTILIZADO:  02 corpos de proveta;  01 pinça com mufa fixa;


 01 balão volumétrico;  01 lamparina;
 01 pano de limpeza;  01 recipiente com água;
 01 haste principal metálica com dilatômetro;  02 termômetros.

4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 – Faça a montagem conforme a Fig. 8.2, colocando um termômetro


dentro da mangueira de saída (deixa a marca 90℃ para fora;

4.2 – Coloque um segundo termômetro no orifício da rolha do


reservatório contendo água. O bulbo do termômetro deve ficar afastado
de 1 a 2 𝑐𝑚 do fundo do balão, não devendo tocá-lo de modo algum.
Figura 8.2 – aparato experimental.

4.3 - Determine o comprimento inicial 𝐿0 do corpo de prova,


distancia entre o centro da guia com mufa até o medidor (este é
o único trecho do corpo de prova que terá influência sobre a 𝐿0 =
leitura indicada pelo medidor).

4.5 – Determine a temperatura inicial 𝑇0 da barra medindo a


temperatura ambiente. 𝑇0 =

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4.6 – Ative a fonte de calor e descreve o que acontece quando a temperatura no corpo de prova começa a
aumentar:

4.7 – Aguarde para que o corpo de prova atinja a temperatura máxima (consequentemente, a dilatação máxima).
O momento para a execução desta leitura deve ser (no mínimo) 60 segundos após a estabilização dos medidores.
Após o equilíbrio térmico, meça as temperaturas nos pontos de entrada e saída do vapor.

𝑇𝑓 = Δ𝑇 =

4.8 – Meça no dilatômetro a variação Δ𝐿 sofrida pelo corpo de


prova. Δ𝐿 =

4.9 – Usando a Eq. (8.1), calcule o coeficiente de dilatação linear


𝛼 do corpo de prova: α=

Cálculos:

Através da Tabela 8.1, o


corpo de prova é feito de:

5 – QUESTÕES E PROBLEMAS:
5.1 – O que aconteceria se o corpo de prova utilizado fosse resfriado a 0℃ no lugar de ter sido aquecido?

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5.2 – O que ocorre se duas barras uniformes e lineares, olhe e Fig. 8.3, feitas de cobre e ferro forem
aquecidas? E se a mesma for resfriada?

Figura 8.3

5.3 – Um termômetro comum consiste de uma coluna de mercúrio em um tubo de vidro. Com base em seu
funcionamento, qual material deve ter o maior coeficiente de dilatação linear, o vidro ou o mercúrio? Explique.

5.4 – Uma chapa de concreto usada em construção de estradas é colocada no lugar quando a temperatura ambiente
é de 20℃. Se o seu tamanho é de 20,478 𝑚, calcule o espaçamento mínimo entre as chapas para que não haja
curvaturas. Assuma que a temperatura máxima que pode ser atingida seja 55℃. (𝛼𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 = 12 × 10−5 ℃−1)

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5.5 – Explique porque os fios que passam energia elétrica conectados aos postes não são esticados totalmente.

5.6 – As linhas de trem são feitas por trilhos paralelos que não são conectados entre si, apesar de serem próximos.
Explique o motivo desta separação entre os trilhos paralelos e o que aconteceria caso fossem montados sem esta
separação.

6 – CONCLUSÕES:

Tabela 8.1
Substância Coeficiente linear
(𝜶)
Aço 1,1 × 10−5 ℃−1
Alumínio 2,3 × 10−5 ℃−1
Cobre 1,7 × 10−5 ℃−1
Chumbo 2,9 × 10−5 ℃−1
Ferro 1,2 × 10−5 ℃−1
Latão 1,9 × 10−5 ℃−1
Ouro 1,4 × 10−5 ℃−1
Porcelana 0,3 × 10−5 ℃−1
Vidro
0,9 × 10−5 ℃−1
comum
Zinco 2,5 × 10−5 ℃−1

Sugestão: A conclusão deve possuir comentários sobre os resultados experimentais, possíveis erros e como proceder para minimizá-los.
7 – BIBLIOGRAFIA:
[1] Sears & Semanski, Young & Freedman, Física II, Ondas e Termodinâmica, 12ª Edição, Pearson 2008.
[2] Resinck, Halliday, Krane, Física 2, 5ª Edição, LTC, 2007

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