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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE


CURSO DE FÍSICA BACHARELADO - IE14
DISCIPLINA DE LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL II – IEF812
PROFESSOR Dra. IÇAMIRA COSTA NOGUEIRA

Dilatação Térmica

Aluno: Edson Darlan Matrícula: 21950129


Aluno: Luís Felipe Matrícula: 21951677
Aluno: Marcelo de Oliveira Matrícula:21754111
Aluno: Mauro Cardoso Matrícula: 21850650

Manaus - AM
29 / 10 / 2019
SUMÁRIO
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 3
1.1. DILATAÇÃO LINEAR .................................................................................. 3
2. OBJETIVO .............................................................................................................. 5
3. PARTE EXPERIMENTAL ....................................................................................... 5
3.1. MATERIAL NECESSÁRIO .......................................................................... 5
3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................... 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 6
5. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 7
6. REFERÊNCIAS....................................................................................................... 8
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1. Fundamentação Teórica
1.1. Dilatação Linear
Suponha que uma barra possua comprimento L0 em uma dada temperatura
T0 . Quando a temperatura varia de ∆T, o comprimento varia de ∆L. A experiência
mostra que, quando ∆T não é muito grande, ou seja, menor do que cerca de 100
°C, ∆L é diretamente proporcional a ∆T conforme a figura 1. Quando duas barras
feitas com o mesmo material sofrem a mesma variação de temperatura, mas uma
possui o dobro do comprimento da
outra, então a variação do comprimento
também é duas vezes maior. Portanto,
∆L também deve ser proporcional a L0
de acordo com a figura1.
Introduzindo uma constante de
proporcionalidade, que não é a mesma
para todos os materiais, podemos Figura 1: Como o comprimento de uma barra se
comporta com uma variação de temperatura.
expressar essas dependências
mediante a equação:
∆L = αL0 ∆T (dilatação térmica linear)
Se o comprimento de um corpo a uma temperatura T0 é L0 , então seu
comprimento L a uma temperatura T = T0 + ∆T é L = L0 + ∆L = L0 + αL0 ∆T =
L0 (1 + α∆T). A constante α, que descreve as propriedades de expansão térmica de
um dado material, denomina-se coeficiente de dilatação linear. As unidades de α
são K −1 ou °C−1 . Em muitos materiais, as dimensões lineares sofrem variações de
acordo com as equações ∆L = αL0 ∆T ou L = L0 (1 + α∆T). Logo, L pode ser a
espessura de uma barra, o comprimento do lado de um quadrado, ou o diâmetro
de um buraco. Alguns materiais, como a madeira ou o cristal, dilatam-se de modo
diferente em diferentes direções.
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Podemos entender a dilatação térmica qualitativamente, em termos das


moléculas do material. Imaginemos as forças Inter atômicas de um sólido sendo
molas, como na figura 2. Cada átomo vibra em torno de uma posição de equilíbrio.
Quando a temperatura aumenta, a energia e a
amplitude das vibrações também aumentam. As
forças das molas Inter atômicas não são simétricas
em relação a posição de equilíbrio; em geral elas se
comportam como molas que se dilatam com mais
facilidade do que se comprimem.
Consequentemente, quando a Figura 2: Forças entre os átomos vizinhos em um sólido
imaginando-os interligados por molas.
amplitude das vibrações aumenta, a
distância média entre as moléculas também aumenta. Á medida que os átomos se
afastam, todas as dimensões aumentam.
A proporcionalidade direta expressa na equação ∆L = αL0 ∆T não é exata;
ela é aproximadamente correta quando ocorrem variações de temperaturas muito
pequenas. Em um dado material, α varia ligeiramente com a temperatura inicial T0
e com a amplitude do intervalo de temperatura. Vamos, porém, esse efeito aqui.
Valores médios de alpha para diversos matérias são listados de acordo com
a tabela de coeficientes de dilatação linear. Dentro da margem de precisão desses
valores, não precisamos nos
preocupar se T0 é 0 ℃ ou 20 ℃, ou
alguma outra temperatura. Note que
os valores típicos de α são muito
pequenos; mesmo considerando
uma variação de temperatura de
100 ℃, a variação relativa do
comprimento ∆L⁄L0 é da ordem de
apenas 1⁄1000 para os materiais
listados na tabela.
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2. Objetivo
❖ Determinar o coeficiente de dilatação térmica
3. Parte Experimental
3.1. Material Necessário:
❖ 1 ebulidor ❖ 1 termômetro
❖ 1 extensômetro ❖ Tubos de alumínio, ferro ou latão
3.2. Procedimento Experimental
Conforme a figura 1, o tubo foi montado com uma das extremidades fixa e a
outra móvel, acoplada a um extensômetro. Ao passar uma corrente de vapor d’água
pelo tubo, este sofreu uma dilatação que foi registrada pelo extensômetro, em
centésimos de milésimos. Foi anotado a temperatura inicial do tubo que por sua
vez deve estar em equilíbrio térmico com o ambiente. Foi medido também o
comprimento do tubo entre o ponto de fixação e o acionador do extensômetro.
O extensômetro foi zerado. Em seguida ligou-se o ebulidor até começar a
sair vapor d’água pela outra extremidade do tubo. Esse método foi usado para os
tubos de outros materiais.

Figura 3: Ilustração do equipamento utilizado


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4. Resultados e Discussões
Resultados para obter os coeficientes de dilatação linear para os tubos de
aço carbono, latão e cobre respectivamente.
Determinou-se a temperatura inicial de cada tubo, que corresponde a
temperatura ambiente.
T0 = 22°C
Logo após, mediu-se o comprimento L de cada tubo:
L = 500mm
Depois, determinou-se por meio de um extensômetro o quanto dilatou cada
tubo a uma determinada temperatura, indicada no termômetro.
Para o tubo de aço carbono:
ΔLa = 0,54mm
Para o tubo de latão:

ΔLl = 0,72mm
Para o tubo de cobre:

ΔLc = 0,62mm
A temperatura final de cada barra é Tf = 95°C
ΔL
Através da expressão α = , é possível determinar o coeficiente de
LΔT

dilatação α para cada barra.


Para o aço carbono:
0,54mm
α= = 1,48 × 10−5 °C−1
500mm × 73°C

Para o latão:
0,72mm
α= = 1,97 × 10−5 °C−1
500mm × 73°C

Para o cobre:
0,62mm
α= = 1,69 × 10−5 °C−1
500mm × 73°C
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5. Conclusão
No experimento de dilatação térmica conclui-se que o coeficiente de
dilatação linear é proporcional tanto a variação de comprimento quanto a variação
de temperatura. Quando dois materiais são levados a uma temperatura 𝑇 o que
mais dilatar tem maior coeficiente de dilatação linear. Portanto, os coeficientes de
dilatação linear dos materiais do experimento mostraram que o latão tem maior
coeficiente que o cobre que tem maior coeficiente que o aço, isso significa que
quanto maior o coeficiente de dilatação linear maior a capacidade que um material
de dilatar.
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6. Referências
Física II: Termodinâmica e Ondas / Young e Freedman; [colaborador A.
Lewis Ford]; tradução Cláudia Santana Martins; revisão técnica Adir Moysés Luiz.
– 12. ed. – São Paulo: Addison Wesley, 2008.
Halliday, David, 1916-2010 - Fundamentos de física, volume 2: gravitação,
ondas e termodinâmica / David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker; tradução
Ronaldo Sérgio de Biasi. – 10. ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2016

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