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Universidade Federal do Amazonas

Instituto de Ciências Exatas


Departamento de Fı́sica

Laboratório de Fı́sica Geral IV


Relatório 5: Equação de Gauss - Lentes

Alunos: Alexandre Montalvão Araújo


Edson Darlan
Professor: Haroldo Guerreiro

Manaus, 27 de agosto de 2022


Sumário
1 INTRODUÇÃO 1

2 OBJETIVOS 1

3 TEORIA 1

4 PARTE EXPERIMENTAL 2
4.1 MATERIAL NECESSÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

5 TRATAMENTO DE DADOS 3

6 CONCLUSÃO 5

7 FOTOS DO EXPERIMENTO 6
1 INTRODUÇÃO
Neste experimento, realiza-se o procedimento para entender os conceitos de len-
tes. Tal relatório corresponde ao quinto desta disciplina.

2 OBJETIVOS
• Fazer um estudo das lentes delgadas determinando suas distâncias focais.

• Saber distinguir entre imagem real e imagem virtual.

• Determinar o aumento produzido por uma lente.

3 TEORIA
Na maioria das situações nas quais ocorre refração existe mais do que uma su-
perfı́cie refratora. Isto é verdade para uma lente de óculos, em que a luz passa do ar
para dentro da lente (normalmente, de vidro ou policarbonato1) e, depois, da lente
para o ar. Aqui se considera somente o caso especial de uma lente delgada, isto é,
uma lente na qual a espessura seja menor quando comparada a distância do objeto,
à distância da imagem ou a alguns dos dois raios de curvatura.
Uma lente tem duas superfı́cies refratoras, de raios de curvatura R1 e R2 , res-
pectivamente na ordem em que são encontradas pela luz incidente, e com sinais
definidos pelas convenções adotadas para uma superfı́cie refratora esférica:

1. Luz incidente da esquerda para a direita.

2. Distâncias objeto positivas à esquerda do vértice V da lente; distâncias imagem


positivas à direita de V ; valores negativos correspondem a imagem ou objeto
virtuais.

3. Raio de curvatura positivo quando C está à direita de V (superfı́cie convexa),


negativo para superfı́cie côncava.

4. Distâncias verticais positivas acima do eixo.

O material da lente tem ı́ndice de refração n2 , e só será considerada a situação


em que os meios de ambos os lados da lente são idênticos, com ı́ndice de refração
n1 . As lentes formam imagem pela refração dos raios luminosos que atravessam
suas duas superfı́cies. A equação que relaciona as distâncias objeto e imagem com
a distância focal (também conhecida como equação dos pontos conjugados), é dada
por
1 1 1
= + (1)
f o i
Sendo o a distância objeto, i a distância imagem e f a distância focal da lente.

1
As lentes podem ser convergentes (ou positivas, f > 0, ou negativas, f > 0). Se
o ı́ndice de refração n2 do material da qual a lente é feito for maior que o ı́ndice
de refração n1 na qual a lente está imersa , então as lentes convergentes são mais
espessas no centro do que nas bordas e o contrário ocorre nas lentes divergentes,
como mostra a Figura 1.
A relação entre a altura da imagem B e do objeto A define o aumento linear
transversal:
i B
m=− =− (2)
o A
e vale para todos os tipos de lentes delgadas e para todas as distâncias do objeto.
Neste experimento foi estudado as lentes e ao fim foi possı́vel explicar os vários
conceitos usados no estudo.

Figura 1: Seção transversal de alguns tipos de lentes delgadas.

4 PARTE EXPERIMENTAL
4.1 MATERIAL NECESSÁRIO
• Fonte de luz

• Lentes esféricas (positivas e negativas) condensador com diafragma em L

• Anteparo (tela) translúcido

• Suportes

• Régua graduada em milı́metros

2
• Paquı́metro

4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Foi colocado o porta-placas com o diafragma em L de maneira que este tenha
ficado aproximadamente 11cm da fonte de luz. Colocamos a lente de distância focal
(nominal) e movemos o suporte que continha a lente entre o diafragma e o anteparo
para obter a distância objeto o = 120mm. foi movido o suporte com o anteparo até
obter uma imagem nı́tida projetada no mesmo. Em seguida, medimos a distância
entre a lente e o anteparo (distância imagem, i). Foi tirado várias medidas da altura
do objeto e da imagem, usando uma régua. Repetimos para as seguintes distâncias
objeto: 130mm, 140mm, 150mm, 160mm, 170mm, 180mm, 190mm, 200mm. E as-
sim, determinamos os valores das respectivas distâncias imagem e, com a régua, a
altura das respectivas imagens.

Figura 2: Esquema da montagem para o estudo de uma lente convergente.

5 TRATAMENTO DE DADOS
Com os valores medidos no laboratório, foram montados as seguintes tabelas.

Objeto (mm) Imagem (mm) Aumento linear transversal m = −i/o


130 460 -3,50
140 340 -2,42
150 300 -2,00
160 260 -1,62
170 240 -1,41
180 225 -1,25
190 213 -1,12
200 204 -1,02

Tabela 1: Valores obtidos no laboratório de ótica da UFAM para o cálculo da


distância focal de uma lente convergente.

3
1/Objeto (mm) 1/Imagem (mm)
0,0076 0,0021
0,0071 0,0029
0,0066 0,0033
0,0062 0,0038
0,0058 0,0041
0,0055 0,0044
0,0052 0,0046
0,0050 0,0049

Tabela 2: Valores calculados de 1/o e 1/i para o cálculo da distância focal de uma
lente convergente.

Figura 3: 1/altura da imagem em função 1/altura do objeto.

1 1 1
Dada a equação = + , podemos obter, comparando com a equação do
f o i
gráfico 3,

1 1 1
=− +
i o f
1
= 0,01
f
1
f= mm
0,01
f = 100mm
f = +10cm

4
6 CONCLUSÃO
Foi possı́vel observar que o valor calculado, com o experimento feito no labo-
ratório de ótica da UFAM, que a distância focal para um lente convergente é de
10cm, que está de acordo com o valor do fabricante. Além disso, os conceitos en-
volvendo as lentes foram esclarecidos e entendidos de forma ı́ntegra e efetiva pelos
alunos aqui estudados.

5
7 FOTOS DO EXPERIMENTO

Figura 4: Lente usada neste experimento

Figura 5: Placa usada no experimento

6
Figura 6: Lente usada no experimento

Figura 7: Foto 1

7
Figura 8: Fonte de luz

Figura 9: Vista lateral da montagem do experimento

8
Figura 10: Vista de frente do experimento

Figura 11: Vista de topo do experimento

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REFERÊNCIA
1. Young, Hugh D. Fı́sica IV / Young e Freedman; tradução Sonia Midori Ya-
mamoto; revisão técnica Adir Moysés Luiz. — 12. ed. — São Paulo: Addison
Wesley, 2008

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