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Vitória
2022
1. Objetivos
I. Determinar a distância focal de uma lente fina (aproximadamente
delgada);
II. Estudar imagens reais e virtuais;
4. Fundamentação Teórica
Para uma lente fina, a relação entre a distância focal 𝑓 e as distâncias do objeto
𝑝 e da imagem 𝑝′ à lente, é expressa na equação fundamental de lentes:
1 1 1
= +
𝑓 𝑝 𝑝′
Note que, pondo a relação acima na forma 𝑝′−1 + 𝑝−1 = 𝑓 −1 , verifica-se que o
gráfico de 𝑦 = 𝑝′−1 versus 𝑥 = 𝑝−1 , extrapolado para distância infinita entre
objeto e lente (𝑝 → ∞ , ou seja, 𝑥 → ∞ ), é uma linha reta que intercepta o eixo
𝑦 exatamente no inverso da distância focal: 𝑙𝑖𝑚𝑥 → 0 𝑦 = 1⁄𝑓 . Portanto, no limite
𝑝 → ∞ , tem-se que a distância de focalização do objeto recairá sobre a posição
focal 𝑓 da lente. Também, alternativamente, podemos medir a distância focal na
interseção da reta experimental com o eixo: 𝑙𝑖𝑚𝑦 → 0 𝑥 = 1⁄𝑓 .
Mova agora a tela em direção ao objeto até o ponto em que não mais será
possível encontrar duas posições da lente com a imagem focalizada. Esse
procedimento é necessário pois você precisa saber qual é a distância mínima,
entre o objeto e a tela, em que se consegue ainda obter duas imagens nítidas
(uma ampliada, a outra reduzida) na tela.
Sabendo essa posição, uma vez que nos interessa fazer um total de 16 pontos
experimentais para o traçado mais preciso da reta esperada entre 𝑝′−1 e 𝑝−1 ,
volte para o outro extremo do trilho e avance a tela, em relação à primeira
medida, cerca de um sétimo (1/7) da diferença entre a posição máxima (inicial)
e a mínima (a que você recém obteve). Encontre as duas posições da lente que
focalizem a imagem do objeto na tela, anotando os dois conjuntos de dados de
distâncias (𝑝1, 𝑝1′) e também a altura da imagem apenas para a condição de
ampliação. Repita o procedimento mais seis vezes, avançando a tela em direção
ao objeto e anotando os dados na tabela de dados. Note que a ampliação só
será medida nas cinco primeiras vezes. Na última medida você deverá estar na
condição de distância mínima permitida entre o objeto e a tela para obtenção de
imagens nítidas.
𝐿1 (mm) 𝐿2 (mm)
𝑝−1 𝑝′−1 𝑥 = 𝑝−1 𝑦 = 𝑝′−1 𝑝−1 𝑝′−1 𝑥 = 𝑝−1 𝑦 = 𝑝′−1
163,7 256,3 0,006109 0,003902 345 475 0,002899 0,002105
255 165 0,003922 0,006061 476,3 343,7 0,0021 0,00291
145,7 324,3 0,006863 0,003084 317,5 542,5 0,00315 0,001843
325,3 144,7 0,003074 0,006911 544,7 315,3 0,001836 0,003172
134,7 385,3 0,007424 0,002595 301,3 598,7 0,003319 0,00167
384,5 135,5 0,002601 0,00738 600,7 299,3 0,001665 0,003341
129,5 440,5 0,007722 0,00227 290,3 649,7 0,003445 0,001539
441 129 0,002268 0,007752 650,3 289,7 0,001538 0,003452
125 495 0,008 0,00202 277,7 702,3 0,003601 0,001424
494,3 125,7 0,002023 0,007955 700 280 0,001429 0,003571
122 548 0,008197 0,001825 275 745 0,003636 0,001342
547,5 122,5 0,001826 0,008163 747,3 272,7 0,001338 0,003667
119,5 600,5 0,008368 0,001665 265 795 0,003774 0,001258
599,7 120,3 0,001668 0,008313 793 267 0,001261 0,003745
117,7 652,3 0,008496 0,001533 837,7 262,2 0,001194 0,003814
651,5 118,5 0,001535 0,008439 261 839 0,003831 0,001192
∆𝑝−1 = ∆𝑝′−1= 0,1 ∆𝑝−1 = ∆𝑝′−1= 0,1
∆𝑥 = ∆𝑦 = 5% da medida ∆𝑥 = ∆𝑦 = 5% da medida
0,0045
0,004
0,0035
0,003
y = 1/p'
0,0025
0,002
0,0015
0,001
0,0005
0
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 0,004 0,0045
x = 1/p
0,0045
0,004
0,0035
0,003
y = 1/p'
0,0025
0,002
0,0015
0,001
0,0005
0
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 0,004 0,0045
x = 1/p
Ao perceber que para uma dada distância tela-objeto existem duas posições
onde a imagem pode ser focalizada, é possível chegar à conclusão de que a
lente utilizada é delgada, ou seja, lentes nas quais as distâncias do objeto,
imagem e raios de curvatura sejam muito maiores que a espessura da lente.
Por ser uma fração, não podemos ter 𝑝 = 𝑓. Desse modo, para essa equação
ser verdade, o numerador deverá ser zero:
𝑝(𝑝 − 2𝑓) = 0 → 𝑝 = 2𝑓 (4)
7. Conclusão
8. Referencias
LENTE #1 LENTE #2
Imagem Imagem
Objeto Imagem Objeto Imagem
(só ampliação) (só ampliação)