Você está na página 1de 10

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - CAMPUS ITABIRA

FISI06 - LABORATÓRIO DE FÍSICA B

Relatório: Lei de Coulomb

Autor: Rodrigo Magalhães Gonçalves - RA:2020009965

FISI06 - LABORATÓRIO DE FÍSICA B


Ernesto Soares de Freitas Neto

Itabira, 26 Junho
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

1º Parte – Variação da distância r entre as cargas

Para iniciarmos a primeira parte do experimento, ajustamos os valores das cargas pontuais
e e realizamos as anotações na Tabela 1. Ela foi preenchida com os valores de
e o módulo das forças eletrostáticas ( entre as cargas e . As
distâncias variaram de 10,0 até 3,0 cm.

-4

10,0 0,01 100,0 27,760


9,0 0,0081 123,5 32,505
8,0 0,0064 156,3 43,9387
7,0 0,0049 204,1 60,408
6,0 0,0036 277,8 78,888
5,0 0,0025 400,0 114,041
4,0 0,0016 625,0 196,751
3,0 0,0009 1111,0 318,556
Tabela 1: Módulo das forças eletrostáticas

Linearizamos a expressão do módulo da força eletrostática entre duas cargas pontuais, e


desta forma conseguimos chegar na variável dependente (y), a variável independente (x),
o coeficiente linear (A) e o coeficiente angular (B) da reta de regressão linear.

Analisando as duas equações, podemos afirmar que:


Através desses dados, podemos utilizar os dados experimentais da Tabela 1 para preencher os
valores solicitados na Tabela 2.

A partir dos dados da Tabela 2, resolvemos o sistema de equações da regressão linear


simples, que é baseada no método de mínimos quadrados e calculamos os coeficientes
0,5369874

Levando em consideração esses dados, a melhor reta que se ajusta aos dados experimentais
é y = 0,5632196 + 0,2926747x. A partir dai, preenchemos a Tabela 3.

(A + B ) - (A + B )
28,760 29,831 -1,0707 1,1464
35,506 36,696 -1,1899 1,4159
44,938 46,294 -1,3556 1,8378
60,408 60,293 0,1153 0,013458
79,889 81,862 -1,9727 3,8917
115,041 117,633 -2,59209 6,71894
197,751 183,485 14,2661 203,522
319,557 325,757 -6,20031 38,4438
258,990
Tabela 3: Tabela para fazer a soma S do quadrado da diferença entre o valor experimental de
e seu valor correspondente (A +B ).

Calculamos as incertezas padrão dos coeficientes A e B de acordo com as expressões:

Deste modo, A é igual a 0,5632196±0,00571041 e B é igual a


0,2977747±7,98163. Com os dados da Tabela 2, e com o auxilio do software Excel,
construímos um gráfico Y x X, deixando evidente a melhor reta para os pontos
experimentais.

Gráfico 1: Gráfico de Força Eletrostática versus Distancia².

O valor experimental da constante eletrostática do vácuo (k0) foi calculado a partir do


coeficiente angular B da reta de regressão linear ( = + ). Sendo que B = k0 |q1 |

|q2 |.

Realizamos o cálculo da propagação da incerteza para obtermos a incerteza da constante


eletrostática do vácuo a partir da incerteza do coeficiente angular B.
Desta forma, obtemos que o valor de .
Posteriormente, calculamos o erro relativo percentual η.

=1,763903%

2º Parte – Variação da carga pontual

-5μC 6,0±0,1 cm

10,0 126,827
9,0 111,344
8,0 98,862
7,0 87,379
6,0 74,896
5,0 63,414
4,0 48,931
3,0 37,448
Tabela 4: Módulos das forças eletrostáticas entre as cargas pontuais com e a distância
r fixados, enquanto é variada.

Linearizamos a expressão do módulo da força eletrostática entre duas cargas


pontuais, e desta forma conseguimos chegar na variável dependente (y), a variável
independente (x), o coeficiente linear (A) e o coeficiente angular (B) da reta de regressão
linear.
Analisando as duas equações, podemos afirmar que:

Através desses dados, podemos utilizar os dados experimentais da Tabela4 para preencher
os valores solicitados na Tabela 5.

10,0 x 124,827 1,248 1,000


9,0 x 112,344 1,011 8,100
8,0 x 99,862 7,989 6,400
7,0 x 87,379 6,117 4,900
6,0 x 74,896 4,494 3,600
5,0 x 62,414 3,121 2,500
4,0 x 49,931 1,997 1,600
3,0 x 37,448 1,123 9,000

∑ 5,200 x x 649,101 4,743 3,800

Tabela 5: Parâmetros para a regressão linear simples da Lei de Coulomb

A partir dos dados da Tabela 5, resolvemos o sistema de equações da regressão linear


simples, que é baseada no método de mínimos quadrados e calculamos os coeficientes A
e B da melhor reta que se ajusta aos dados experimentais. Nesse sistema de equações, o n
representa o número de pares na Tabela 5.
Levando em consideração esses dados, a melhor reta que se ajusta aos dados
experimentais é y = + x. A partir dai, preenchemos a Tabela 6.

(A + B ) - (A + B )
124,827 124,8270 1,4211 2,0195
112,344 112,3443 -3,2143 1,0332
99,862 99,8616 3,5714 1,2755
87,379 87,3790 3,5714 1,2755
74,896 74,8963 -2,8571 8,1633
62,414 62,4136 3,9286 1,5434
49,931 49,9309 7,1429 5,1020
37,448 37,4483 -2,5000 6,2500
5,3571
Tabela 6. Tabela para fazer a soma S

Calculamos as incertezas padrão dos coeficientes A e B de acordo com as expressões:


Deste modo, A é igual a ± e B é igual a
± . Com os dados da Tabela 5, e com o auxilio do software
Excel, construímos um gráfico Y x X, deixando evidente a melhor reta para os pontos
experimentais.
O valor experimental da constante eletrostática do vácuo (k0) foi calculado a partir
do coeficiente angular B da reta de regressão linear ( = + ). Sendo que B

Realizamos o cálculo da propagação da incerteza para obtermos a incerteza da constante


eletrostática do vácuo a partir da incerteza do coeficiente angular B.

Desta forma, obtemos que o valor de


. Posteriormente, calculamos o erro
relativo percentual η.
=0,00026068%

CONCLUSÃO

Portanto, é de grande importância essa prática de laboratório, para aumentar nossos


conhecimentos e fortalecer o entendimento da matéria, entender sobre o regimento da gerador
lei de Coulomb um experimento de grande importância para ciência, onde foi usado para
pesquisas nucleares e a constituição dos átomos.

REFERÊNCIAS

Halliday, D; Resnick, R.; Walker, J.. Fundamentos de Física. Volume 4, 8ª Edição, LTC. 2009

Você também pode gostar