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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

ENGENHARIA ELÉTRICA

RELATÓRIO DE FÍSICA I:
LANÇAMENTO OBLÍQUO

ALUNOS:
José Gabriel dos Santos Costa
Josuel Cirilo dos Santos
Tiago Santos

DATA: 19/03/2021

Lagarto - SE
Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................3
2. OBJETIVO........................................................................................................................................3
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS................................................................................................4
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................................................5
5. CONCLUSÃO...................................................................................................................................7
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO

A queda livre é um movimento na posição vertical de um objeto solto de


uma determinada altura, sem o efeito da força de atrito e também sem nenhuma
força atuando sobre esse objeto, totalmente no vácuo e com uma aceleração
constante.

Segundo as leis de Newton, um corpo só apresentará aceleração


quando for submetido a ação de uma força, caso contrário o movimento será
descrito pela lei da inércia, que afirma que se um corpo não está sofrendo a ação de
nenhuma força, esse corpo se manterá em um movimento retilíneo uniforme. No
caso da queda livre, a única força que estará agindo sobre esse objeto será seu
próprio peso (força peso).

A força peso é caracterizada pela a ação da gravidade, então todo corpo


em queda livre apresentará como aceleração a mesma aceleração da gravidade.

As equações que definem a queda de um corpo são:

V=g*t e d =g*t²/2

V = velocidade

t = tempo de queda

d = distancia percorrida pelo corpo em queda

g = aceleração da gravidade

2. OBJETIVO

Estudar o movimento da queda de um corpo comparando os resultados


experimentais com o modelo da queda livre.

O experimento é obter o valor da aceleração da gravidade local através


da análise de um corpo em queda livre.
A fim de tornar viável a realização do experimento de forma simples,
desprezaremos a resistência do ar e consideraremos o movimento uniformemente
acelerado.

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Para ser realizado o experimento, primeiramente foram retirados das


imagens os tempos de queda do ovo que foram dados em cada uma delas e foi feita
uma média entre esses tempos.

A11 - t A12 - t A13 - t A14 - t A15 - t Tempos


(ds) (ds) (ds) (ds) (ds) Médios (ds)
0,1042 0,1146 0,125 0,1354 0,1458 0,125
0,2917 0,3021 0,3125 0,3229 0,3333 0,3125
0,4792 0,4896 0,5 0,5104 0,5208 0,5
0,6667 0,6771 0,6875 0,6979 0,7083 0,6875
0,8542 0,8646 0,875 0,8854 0,8958 0,875
1,0417 1,0521 1,0625 1,0729 1,0833 1,0625
Tabela 1 – Valores de tempo e tempos médios (Fonte: Próprio autor)

Foi feito a contagem da distância percorrida pelo o ovo observado na fita


métrica em cada imagem e levando em conta que a mesma é graduada a cada 0,2
cm, usando como referência a marca preta no centro do ovo.

Desvios Incerteza Incertez Incerteza padrão


padrões (tipo A) a (tipo B) combinada Valores de tempo (ds)
0,01644384 0,00671317
4 1 0,0001 0,006713916 0,125 ± 0,006713916
0,01644384 0,00671317
4 1 0,0001 0,006713916 0,3125 ± 0,006713916
0,01644384 0,00671317
4 1 0,0001 0,006713916 0,5 ± 0,006713916
0,01644384 0,00671317
4 1 0,0001 0,006713916 0,6875 ± 0,006713916
0,01644384 0,00671317
4 1 0,0001 0,006713916 0,875 ± 0,006713916
0,01644384 0,00671317
4 1 0,0001 0,006713916 1,0625 ± 0,006713916

Para mensurar a precisão dos valores de tempo e posição utilizados,


foram calculados os desvios padrões e as incertezas associadas como descrito nas
tabelas a seguir:
Tabela 2 – Valores de desvio padrão, incerteza e tempos com seus erros (Fonte: Próprio autor)

Incerteza (tipo B) Valores de posição (cm)


0,1 8,00 ± 0,1
0,1 7,60 ± 0,1
0,1 6,60 ± 0,1
0,1 5,40 ± 0,1
0,1 4,00 ± 0,1
0,1 2,20 ± 0,1
Tabela 3 – Valores de incerteza do tipo B e posição com seus erros (Fonte: Próprio autor)

Depois da retirada dos dados brutos foram calculados os valores


correspondentes a velocidade do objeto e ao instante médio do intervalo de tempo
usado. Conforme a tabela abaixo:

t - médio
y (cm) t' (ds) v (cm/ds)
(ds)
0,125 8,00
0,3125 7,60 0,3125 -3,7333
0,5 6,60 0,5000 -5,8667
0,6875 5,40 0,6875 -6,9333
0,875 4,00 0,8750 -8,5333
1,0625 2,20
Tabela 4 – Valores de incerteza do tipo B e posição com seus erros (Fonte: Próprio autor)

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A partir dos dados dessa tabela foi construído o gráfico da posição y em


função do tempo t, ajustando a sua linha de tendência, como mostra o gráfico
abaixo:

Posição x Tempo
9.00
8.00
f(x) = − 0.153571428571428 x² − 0.0964285714285748 x + 8.30000000000001
7.00
6.00
Posição (cm)

5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
0.125 0.3125 0.5 0.6875 0.875 1.0625
Tempo (ds)

Gráfico 1 – Espaço x tempo (Fonte: Próprio autor)

Também foi construído o gráfico da velocidade do objeto por instantes


médios de intervalos de tempo. Mostrado a seguir:

Velocidade x Tempo Médio


0.0000
0.2000 0.3000 0.4000 0.5000 0.6000 0.7000 0.8000 0.9000 1.0000
-1.0000
-2.0000
Velocidade (cm/ds)

-3.0000
-4.0000
f(x) = − 8.24888888888889 x − 1.36888888888888
-5.0000
-6.0000
-7.0000
-8.0000
-9.0000
Tempo Médio (ds)

Gráfico 2 – Velocidade x Tempo Médio

Foram transcritas as funções horárias obtidas, indicando qual grandeza


física cada coeficiente numérico representa. Em correspondência com a equação
que descreve o movimento retilineo uniformemente variado (MRUV) conseguimos os
seguintes valores e grandezas físicas:
Y(x) = -0,1536x2 - 0,0964x + 8,3
a/2 = - 0,1536
a = - 0,3072 cm/ds2
v = - 0,0964 cm/ds
S0 = 8,3 cm

V(t’) = -8,2489x - 1,3689


a = - 8,2489 cm/ds2
v0 = - 1,3689 cm/ds

Diante dos valores obtidos através das equações advindas das linhas de
tendencia, foram conseguidos valores estatísticos para velocidade, aceleração e
tempos de queda do objeto analisado.

Infelizmente os dados extraídos da equação posição por tempo do gráfico


1, não satisfizeram as expectativas em relação ao seu resultado, pois mesmo com a
margem de erro das medições, o valor calculado está muito distante do esperado.
Percebe-se do valor de aceleração alcançado que não há coerência do mesmo em
relação às Leis do movimento e da Queda Livre, possivelmente por algum equivoco
no tratamento dos dados, o qual não conseguimos perceber.

Diferentemente, no gráfico 2 (velocidade por tempo médio) temos um


valor de aceleração mais aproximado do esperado e até aceitável tendo em vista
que em condições reais, existem fatores que alteram o valor calculado, como a
variação da gravidade de acordo com o local, a resistência do ar e até mesmo a
imprecisão instrumental.
5. CONCLUSÃO

É possível concluir que um objeto submetido várias vezes a queda livre


com a mesma condição possui sempre intervalos muito próximos de tempo até tocar
o solo.

Com a análise do experimento em questão, tivemos a oportunidades de


aplicar os conhecimentos da física mecânica e das leis do movimento na prática.
Para isso também lidamos com o tratamento estatístico de dados e a sua
representação. Embora alguns dos resultados tenham divergido do esperado, a
realização dos procedimentos e confecção do presente relatório trouxe a adesão de
conhecimentos e experiencia na parte prática para a nossa equipe.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL ESCOLA: Lançamento Vertical.


http://www.brasilescola.com/fisica/lancamento-vertical.html acessado em 26/02/2021

MUNDO EDUCAÇÃO http://www.mundoeducacao.com/fisica/movimento -queda-


livre-lancamento-vertical.html. acessado em 26/02/2021
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