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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – FÍSICA GERAL E
EXPERIMENTAL I – TURMA 11
PROFESSOR MICHEL STEFALLO

Ana Carolina Abadi de Moura


Matrícula 202010657

EXPERIMENTO II – MOVIMENTO UNIFORMEMENTE


ACELERADO: CASO UNIDIMENSIONAL

Santa Maria, RS
Julho / 2021
1.1 OBJETIVOS
 Estudar experimentalmente movimentos unidimensionais;
 Analisar gráficos das funções da posição e da velocidade desses movimentos,
identificar essas funções, linearizá-las e determinar seus parâmetros;
 Relacionar os parâmetros calculados com a velocidade e aceleração.

1.1.1 ATIVIDADES
Foram realizadas cinco medidas de tempo (em segundos) gasto pelo pela esfera
par percorrer a distância entre o ponto O e cada uma das posições (em cm) assinaladas
na calha. Então, para cada posição, foram realizadas cinco medidas de tempo.

Figura 1: Medidas adotadas no aparato experimental( comprimento da calha e altura da calha)

a) Complete a Tabela 1 com valores médios de tm e (tm)²:

x (cm) 5 10 20 30 40 50 70 90
t₁ (s) 0,56 0,84 1,07 1,47 1,65 1,75 2,15 2,34
t₂ (s) 0,5 0,75 1,03 1,25 1,72 1,81 2,22 2,53
t₃ (s) 0,47 0,79 1,12 1,63 1,65 1,96 2,1 2,47
t₄ (s) 0,53 0,75 1,19 1,37 1,69 1,81 2,16 2,47
t₅ (s) 0,59 0,72 1,19 1,35 1,63 1,75 2,09 2,47
tm (s) 0,53 0,77 1,12 1,41 1,67 1,82 2,14 2,45
tm² (s)² 0,2809 0,5929 1,2544 1,9881 2,7889 3,3124 4,5796 6,0025

b) Represente graficamente, em papel milimetrado (respeitando a escala que está


sendo utilizada em cada eixo), o gráfico de x [cm] em função de tm [s]. Trace uma
curva que se ajuste entre os pontos marcados. Lembre-se da dependência das
variáveis para a construção adequada do gráfico (variável dependente no eixo y e
variável independente no eixo x)
Gráfico 1: tm(s). x(cm)

c) Identifique a função x(tm) (relação linear, potência ou exponencial...?);


A função x(tm) é uma função de potência, pois forma uma curva.

d) Construa, em papel milimetrado (respeitando a escala que está sendo utilizada


em cada eixo), o gráfico de x [cm] em função de (tm)² [s² ]. Trace uma reta que se
ajuste entre os pontos marcados. Obtenha o coeficiente angular e a equação para
essa reta. O coeficiente angular desta reta, irá nos auxiliar na determinação da
aceleração experimental.

Para determinar o coeficiente angular e a equação da reta, calculou-se:

Assim:
Gráfico 2: tm² (s)² . x(cm)

e) Comparando a equação da reta obtida no item acima com a equação horária da


posição para o MRUV (Eq. x(t) da Fig. 2), (considerando que x₀ = 0 e
v₀ = 0), obtenha um valor experimental para a aceleração ( ) do centro de
massa da esfera.

Comparando com temos que . Logo:


f) Compare a aceleração do centro de massa da esfera obtida experimental com
aquela obtida teoricamente. Dica para determinar a aceleração teórica: A partir do
repouso, a aceleração de um corpo esférico rolando em um plano inclinado é
, onde θ é o ângulo de inclinação do plano com relação a horizontal.
A aceleração não pode ser simplesmente , como seria esperado para
um corpo que desliza sobre um plano inclinado sem atrito, porque parte da
energia potencial gravitacional da esfera será gasta para girar a mesma.

g) Calcule o percentual de erro entre a aceleração teórica e a aceleração


experimental. Para isso, utilize a seguinte equação:

( )

( )

h) Discuta as possíveis fontes do erro no procedimento experimental, os quais


podem ter levado à diferença entre a aceleração teórica e a aceleração
experimental.

Inicialmente, a fonte do erro pode ter sido dada pelos poucos parâmetros de
tempo para analisar. Além disso, o tempo de reação da pessoa que executou o
procedimento experimental e anotou as medidas de tempo também pode ter prejudicado
o cálculo da aceleração experimental.

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