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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS

TECNOLÓGICAS E EXATAS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

GABRIELA BITTENCOURT COLLIN SILVA LOPES


JONAS GABRIEL CAMPOS DUARTE
LAVÍNIA MARGARIDA LOURENÇO FELIPE
PEDRO ALEXANDRE BARBOSA FERREIRA
VALENTINA CARNEIRO VIEIRA DE CARVALHO.

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 3: MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE


VARIADO

UBERABA, MG
2023
GABRIELA BITTENCOURT COLLIN SILVA LOPES, JONAS GABRIEL CAMPOS
DUARTE, LAVÍNIA MARGARIDA LOURENÇO FELIPE, PEDRO ALEXANDRE
BARBOSA FERREIRA, VALENTINA CARNEIRO VIEIRA DE CARVALHO.

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 3: MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE


VARIADO

Relatório apresentado à disciplina de


Laboratório de Física I, do curso de
Engenharia Química da UFTM, para
fins avaliativos.

Prof. Guilherme Azevedo Alves

UBERABA, MG
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………………………………...…………………………...…….…4
2 OBJETIVO………………………………………………….………………………….....4
3 DESENVOLVIMENTO…………………………………………………………...……...4
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS…………………………………………………………….4
3.2 PROCEDIMENTOS……………………………………………………………………5
3.3 COLETA DE DADOS……………………………………………………….…………6
4 ANÁLISE …………………………………………………………………………………9
4.1 DESENVOLVIMENTO DAS CONTAS…………………………………..………….9
4.2 ANÁLISE DE RESULTADOS.………………………………………………………...9
5 CONCLUSÃO………………………………………………………………...………...10
6 REFERÊNCIAS……………………………………………………………….………..10
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1 INTRODUÇÃO

Em quase sua totalidade os corpos quando entram em movimento se


deslocam com uma velocidade que varia ao passar do tempo. Alguns exemplos são:
a queda de um objeto, uma pessoa correndo e uma moto em movimento. Assim, o
movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) é caracterizado pela presença
de aceleração, em que a velocidade diminui ou aumenta em intervalos de tempo
equivalentes. Nesse atual experimento será apresentado a demonstração do
movimento.

2 OBJETIVO
O objetivo do experimento é favorecer o entendimento do movimento retilíneo
uniformemente variado (MRUV) e dos conceitos apresentados na aula. Para tal
objetivo, ao final do experimento será plotado dois gráficos. O primeiro relaciona a
posição do objeto ao longo do tempo, já o segundo gráfico mostra o impacto da
aceleração no objeto e o porquê ela não é uma reta.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

Trilho de ar que evita a atuação da força de atrito sobre o objeto, sensores


com a função de cronometrar os tempos, régua para medir a distância entre os
espaçamentos do trilho de ar e um cronômetro digital.

Imagem 1: Trilho de ar - aparelho disposto no Laboratório de Física para medição


de velocidade
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Fonte: Autores, 2023

3.2 PROCEDIMENTOS

Primeiramente foi medido as distâncias entre cada um dos sensores, com o


auxílio de uma régua. Logo após foram cronometrados os tempos em cada um dos
cinco sensores que estavam dispostos, mas - diferente da demonstração do
movimento retilíneo uniforme - o equipamento foi ajustado para que houvesse
aceleração no movimento. Para tanto, foi utilizado um peso na extremidade da corda
que puxava o objeto . Repetimos as medidas dos tempos, dez vezes, a fim de evitar
algum erro de medição.
As funções foram divididas entre os integrantes do grupo. Um integrante mediu as
distâncias, outros observaram o tempo de velocidade da corda no cronômetro e os
demais fizeram anotações. A seguir, está anexada uma fotografia tirada pelos
próprios discentes utilizando os aparelhos no processo de medição.
Imagem 2: Discente medindo a distância entre os pontos no trilho de ar.

Fonte: Autores, 2023


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3.3 COLETA DE DADOS

Os valores mostram os dados obtidos na medição dos tempos. Como foram


realizadas dez medidas de tempos, calculamos a média aritmética de todos, a fim de
obter uma média dos valores em cada um dos cinco sensores. Vale ressaltar que a
tabela também apresenta o valor do erro dos cronômetros (sensores), que é 0,0001
cm, já que trabalhamos com um equipamento digital.

Tabela 1: Medida dos tempos ao longo dos cinco sensores.

Medidas (t1±0,0001)s (t2±0,0001)s (t3±0,0001)s (t4±0,0001)s (t5±0,0001)s

1 0,5970 0,73880 0,8617 0,9699 1,0652

2 0,5920 0,7338 0,8565 0,9647 1,0999

3 0,5899 0,7306 0,8522 0,9596 1,0544

4 0,5877 0,7290 0,8507 0,9584 1,0531

5 0,5896 0,7312 0,8531 0,9607 1,0555

6 0,5889 0,7298 0,8509 0,9581 1,0526

7 0,5908 0,7326 0,8546 0,9625 1,0578

8 0,5893 0,7304 0,8519 0,9592 1,0539

9 0,5896 0,7312 0,8535 0,9614 1,0565

10 0,5880 0,7289 0,8501 0,9574 1,0519

Fonte: Autores, 2023.

Tabela 2: Média dos tempos obtida ao longo dos cinco sensores:

Tempos t1 t2 t3 t4 t5

(t±0,0001)s 0,5903 0,7315 0,8535 0,9602 1,0561

Fonte: Autores, 2023.

A tabela a seguir apresenta valores das medidas das distâncias entre cada
um dos sensores. Como o instrumento utilizado para determinar essas medidas foi
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uma régua de 30cm, sabemos, que por se tratar de um instrumento analógico, o seu
erro associado é 0,05cm.

Tabela 3: Distância entre cada um dos sensores.

Distâncias x1 x2 x3 x4 x5

(x±0,05)cm 18,10 28,20 38,30 48,40 58,20

Fontes: Autores, 2023.

Para elaborar os gráficos, baseamos na seguinte equação:

● Equação 01: Equação de Torricelli


𝑎𝑡²
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥𝑡 + 2
(1)

Conforme a explicação em sala de aula, chegamos à seguinte equação:

● Equação 02: Equação de Torricelli adaptada (2)


𝑦 = 𝐴 + 𝐵𝑥

Em que:
A = 𝑥0 + 𝑣0𝑥𝑡

𝑎𝑥
B= 2

2
𝑥 =𝑡

𝑡= 𝑥

Obs: No primeiro gráfico, as distâncias ficam no eixo y e as medidas de t² ficam no


eixo x, e no segundo gráfico as distâncias ficam, novamente, no eixo y, e as medidas
de t ficam no eixo x. Assim, o primeiro gráfico é baseado em y = A + Bte o segundo
gráfico é baseado em y
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Para calcular o A e o B, utilizamos equações nas quais foram aplicadas as medidas


dos tempos e das distâncias. As equações estão listadas a seguir:

● Equação 3: Equação para se obter o valor do coeficiente linear.


A = [∑y .∑x² - ∑x . ∑(xy)] ÷ [ N .∑x² - ( ∑x)²] (3)

● Equação 4: Equação para se obter o valor do coeficiente angular.


B = [N . ∑(xy) - ∑x . ∑y] ÷ [N . ∑x² - ( ∑x²)] (4)

● Equação 5: Valor do erro do parâmetro A.


σ𝑎 = [σ² . ∑ x²] ÷ [ N . ∑x² - (∑x)²] (5)

● Equação 6: Valor do erro do parâmetro B.


σ𝑏 = [N. ²] ÷ [N . ∑x² - (∑x)²] (6)

● Equação 7: Desvio padrão:

σ=
( )
∑(∆𝑦
2
÷ (𝑁 − 2) (7)

● Equação 8: Variação das medidas de distância:


∆𝑦𝑖 = 𝑦𝑖 − 𝐴 − 𝐵𝑥𝑖 (8)

Sendo que:
N corresponde à quantidade de medidas ou divisões do gráfico;
∑ se refere à somatória de algum termo matemático;
σ se refere ao desvio padrão;
x se refere aos valores das medidas dos tempos;
y se refere aos valores das medidas das distâncias
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4 ANÁLISE

4.1 DESENVOLVIMENTO DAS CONTAS

Para efetuarmos os cálculos, primeiramente foi calculado o valor do △𝑦 (equação 8)


para cada um dos cinco valores das distâncias e dos tempos. Em seguida,
calculamos o valor do desvio padrão (equação 7). Posteriormente, os erros relativos
aos parâmetros A e B (equações 5 e 6, respectivamente). Por fim obtivemos os
valores de A (equação 3) e de B (equação 4). A partir do valor de B e dos valores de x
(t²), chegamos ao valor da aceleração. Assim, foi possível construir os dois gráficos.

4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Após os cálculos utilizando as equações já apresentadas, obtivemos os valores dos


parâmetros angular (B) e linear (A) da reta que corresponde à linearização dos
pontos obtidos no experimento.

● Coeficiente linear A (referente à equação 3): (0,65 ± 19,57) cm


● Coeficiente angular B (referente à equação 4): (44,84 ± 22,90) cm/s

Como o coeficiente angular está associado à inclinação de uma reta,


podemos deduzir que B corresponde a velocidade, por isso sua unidade é cm/s.
Desse modo, a equação da reta (primeiro gráfico) encontrada está apresentada a
seguir:

● Equação 9: Equação de linearização dos pontos:

y = 0,65 + 44,84 𝑥 (9)

Nessa equação, o valor 0,65 diz respeito à posição inicial do objeto, o valor

44,84 diz respeito à velocidade do objeto e a variável 𝑥 se refere ao tempo


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Nessa lógica, a partir da equação da reta, torna-se possível a elaboração de


um gráfico da posição do objeto em relação ao tempo, que está anexado a seguir:
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O valor da aceleração obtido, através da equação 2, foi 122,87 cm/s². A partir dela e
dos valores de A, de B e de x (t²), é possível traçar o segundo gráfico, referente ao
movimento retilíneo uniformemente variado do objeto, que está anexado a seguir:
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5 CONCLUSÃO

6 REFERÊNCIAS

Um estudo de Cinemática. Disponível em:


<https://www.if.ufrgs.br/cref/ntef/cinematica/IGCin_texto.pdf>. Acesso em: 12 nov.
2023.

https://www.researchgate.net/profile/Vivian-Menezes/publication/314397792_MOVIM
ENTO_RETILINEO_UNIFORMEMENTE_ACELERADO_UMA_PROPOSTA_DE_EX
PERIMENTO_DE_BAIXO_CUSTO/links/58ca6f33aca272a55089d72f/MOVIMENTO-
RETILINEO-UNIFORMEMENTE-ACELERADO-UMA-PROPOSTA-DE-EXPERIMEN
TO-DE-BAIXO-CUSTO.pdf

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