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C.Q.D.
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C.Q.D. — Prova 8 — 14/12/2010 — Maluhy&Co. — página (local 2, global #2)
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C.Q.D.
Explicações e Demonstrações Sobre
Conceitos, Teoremas e Fórmulas
Essenciais da Geometria
Gilberto Geraldo Garbi
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1a. Edição
ISBN 978-85-7861-075-3
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reprodu-
zida sejam quais forem os meios empregados sem a permissão da Editora.
Aos infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 102, 104, 106 e 107
da Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
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Agradecimentos
A
o longo da redação deste livro, recebi o inestimável apoio de
várias pessoas, a maioria das quais já me havia sido de
grande valia na produção d’A RAINHA DAS CIÊNCIAS.
Como a presença feminina está cada vez mais forte no ensino
da Matemática no Brasil, meus agradecimentos iniciais dirigem-se às
professoras Renate Watanabe, Ana Catarina Hellmeister, Sônia Igliori,
Sandra Maria Semensato e Florinda Miyaoka, pelo prestigiamento
que deram a meus outros livros e pelo estímulo e ajuda que recebi
de várias delas enquanto trabalhava no C.Q.D. Uma menção especial
devo fazer à professora Maria Elisa Esteves Lopes Galvão, autora da
“História da Matemática: dos Números à Geometria”, com quem dis-
cuti alguns tópicos do C.Q.D. e que me surpreendeu agradavelmente
pelo profundo interesse que tem pela Geometria, o que não é comum
nos dias de hoje no Brasil.
Meu querido amigo professor Janey Daccach, PhD, ocupa uma
posição de destaque dentre as pessoas a quem externo minha gratidão:
foi por seu intermédio que tive acesso a alguns livros de difícil obten-
ção e que empreguei no esclarecimento de vários tópicos muito impor-
tantes de meu trabalho. Seu prematuro e lamentável falecimento ocor-
rido recentemente impediu-me de entregar-lhe em mãos um exemplar
do C.Q.D. e dizer-lhe o quanto lhe sou grato mas ele estará sempre
presente em minha memória.
Especiais, também, são minha palavras de gratidão ao admirável
professor Geraldo Ávila, PhD, excepcional didata, autor de livros de
grande clareza e profundidade, cuja simpatia para com meus tra-
balhos anteriores e para com a ideia deste reforçou meu empenho
na tentativa de oferecer aos leitores algo que lhes possa ser útil no
aprendizado e no ensino da Matemática.
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Prefácio
O
ensino da Matemática no Brasil mudou muito nas últimas três
décadas.
Em minha adolescência, os estudantes, já no início do
atualmente chamado Ensino Médio, eram apresentados a uma grande
quantidade de teoremas e respectivas demonstrações, todas elas, inva-
riavelmente, terminando com as célebres letras C.Q.D. (“como que-
ríamos demonstrar”)¹. Ainda hoje, lembro-me bastante bem de meu
saudoso professor de Geometria, à frente do quadro negro, demons-
trando detalhadamente, aula após aula, os mais importantes teoremas
de Euclides. Método análogo adotavam os professores de Álgebra e
Trigonometria, deduzindo rigorosamente diante da classe as princi-
pais fórmulas referentes aos Polinômios, às Progressões, às Equações,
aos Determinantes e às Funções Trigonométricas. Somente depois
de conhecer as provas das afirmações que eram feitas nos diversos
campos em que a Matemática estava sendo estudada é que os alunos
passavam à fase de resolução de problemas.
Esse encadeamento lógico, que permitia a descoberta de proprie-
dades matemáticas cada vez mais sofisticadas, sempre me atraiu, não
só pelo gosto de conhecer as bases sobre as quais se fundamentam
os fatos da Matemática mas, também, pelo desafio intelectual, pelas
surpresas e pela estética inerentes a tudo aquilo.
Mas eu me recordo igualmente bem de que minha opinião sobre
aquela maneira de se aprender Matemática não era compartilhada por
vários de meus colegas. Para eles, as provas minuciosas dos teoremas
eram algo enfadonho e supérfluo: em sua visão, o que importava era
1. Alguns professores, não sem certa dose de esnobismo, preferiam a abreviação Q.E.D.,
do Latim Quod Erat Demonstrandum, ou seja, “o que era para ser demonstrado”.
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Prefácio 11
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“Um mecânico vulgar pode praticar aquilo que lhe foi ensinado ou
que viu ser feito, mas se ele comete um erro não sabe como achá-lo e
corrigi-lo, e se você o coloca fora de seu caminho, ele se sente perdido;
entretanto, aquele que é capaz de raciocinar ágil e judiciosamente a
respeito de número, força e movimento jamais descansa até superar
todas as dificuldades.”
Carta a Nathaniel Hawes, 1694
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Sumário
Agradecimentos, 7
Prefácio, 9
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Sumário 15
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Prólogo
Sobre as Ciências Experimentais e a Matemática
A
capacidade de perceber e distinguir quantidades e formas –
esses dois conceitos fundamentais da Aritmética e da Geo-
metria – parece ser inata na espécie humana e também pode
ser observada, embora em traços rudimentares, em várias outras espé-
cies animais. Em nós, tal capacidade teve que evoluir e aprimorar-se
com o passar do tempo, à medida que a organização das sociedades
humanas foi se tornando mais complexa. Enquanto os homens eram
nômades e viviam apenas da caça, da pesca e da coleta dos frutos da
Natureza, suas necessidades matemáticas eram insignificantes. Entre-
tanto, quando o nomadismo diminuiu e eles passaram a domesticar
os animais, a praticar a agricultura e a fabricar produtos comercia-
lizáveis como armas, vestimentas, adornos, cerâmicas, bebidas, etc.,
as atividades do dia a dia e as transações entre as pessoas suscita-
ram questões cujas respostas demandavam algum tipo de abordagem
matemática.
Se várias famílias, com quantidades diferentes de pessoas, haviam
cultivado em conjunto um campo de trigo, como dividir entre elas os
grãos produzidos? Se um oleiro fabricava utensílios de cerâmica e os
trocava por carneiros criados por um pastor, quantos potes deveriam
ser dados em troca de uma ovelha? Quando um chefe de família
falecia, como seus bens deveriam ser divididos entre a viúva e os
filhos? Estaria um rebanho crescendo suficientemente rápido para que
seu proprietário garantisse o sustento de sua família? Que quantidade
de alimentos deveria ser suprida diariamente a grupos de pessoas
trabalhando para o rei ou servindo-o em suas campanhas militares?
Também as obras relativas a moradias, canais de irrigação, estradas,
templos e monumentos colocavam diante dos primeiros construtores
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Prólogo 19
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