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Conhecimento Cientifico e Empírico – Elementos do Método Científico

Conhecimento
Ciência e
Métodos de Investigação
Métodos de Investigação

Conhecimento
Científico e Empírico
Elementos do
Método Científico
Elaboração de Poster

Filipe Ramos
Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico
 Método Cientifico

 O método científico é uma metodologia de investigação, que


menciona o conjunto de regras básicas e fundamentais que o
investigador deve obedecer para haja produção de
conhecimento, bem como apreensão de resultados inerentes a
nova investigação

 Método vem da palavra META “ ao longo de” e de HODÓS


“via ou caminho”

 É a ordem que se segue na investigação para realizar um


estudo, validar a ciência ou para alcançar determinado fim
Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico
 Método Cientifico

 É o estudo dos pormenores dos métodos impregnados para


cada área de conhecimento

 Para muitos autores, este método não é nada mais do que a


lógica aplicada à ciência como resultado da investigação

 Método baseado no rigor e conhecimento cientifico e que


muito difere do conhecimento empírico

 Conhecimento baseado na razão que muitas vezes é


confundido com o gerado na experiência do dia à dia

Metodologia de Investigação
Investigação
Análise do
Método Científico

Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico
 Método Cientifico

 O método cientifico tenta associar critérios quer seja de ordem


indutivos quer seja da ordem dedutivos

 Argumentos dedutivos do conhecimento, são aqueles em que


as premissas fornecem um fundamento definitivo da conclusão

 Argumentos indutivos do conhecimento, são aqueles em que


as premissas proporcionam somente alguma fundamentação
da conclusão mas não uma fundamentação conclusiva

 Atende sempre à analogia clínica das variáveis em estudo


Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico
 Elementos do Método Cientifico

Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico

 Elementos do Método Cientifico

 “A ciência é muito mais uma maneira de pensar do que um


corpo de conhecimentos”

 O método cientifico é a prova de que a forma de pensar pode


direccionar a vários e diferentes conhecimentos

 Os conhecimentos do método cientifico são o resultado dos


elementos desse mesmo conhecimento, que tão importante e
fundamental são na produção de novos saberes – Elementos
do Método Científico

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Investigação Análise do Método Científico

 Elementos do Método Cientifico

 Caracterização

 Observação / Quantificação

 Medidas

 Descrição e Previsão

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 Elementos do Método Cientifico

 Observação, Quantificação e Medição

 Pode ser realizada de uma forma simples ou seja, a olho nú

 A observação deve ser controlada com o objectivo de que os


resultados correspondam à verdade, e não a ilusões inerentes
aos sentidos humanos

 Deve ser precisa para ser fiável

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 Elementos do Método Cientifico

 Descrição

 O experimento precisa de ser replicável isto é, capacidade de


ser reproduzido

 É fundamental testar as hipóteses para ser reproduzíveis

 Só durante a descrição é que podemos realizar a previsão

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 Elementos do Método Cientifico

 Hipóteses

 Explicações hipotéticas do fenómeno

 Associações possíveis entre a teoria e o acontecimento

 Correlações das observações

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 Elementos do Método Cientifico

 Hipóteses

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 Elementos do Método Cientifico

 Previsão

 As hipóteses precisam de ser tidas como válidas, para que


sejam fiáveis e ajustadas à realidade

 A previsão dos resultados deve assegurar a transposição para


a realidade através de testes de controle e falseabilidade

 As previsões devem ser ponderadas porque podem colidir com


a realidade

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 Elementos do Método Cientifico

 Previsões

 Deduções lógicas das hipóteses

 Refutações das hipóteses

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 Elementos do Método Cientifico

 Experimentos

 Averiguação dos elementos previamente referidos

 Requer conhecimento para ser validado o raciocínio

 Requer capacidade de interpretação

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 Elementos do Método Cientifico

Metodologia de Investigação
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 Elementos do Método Cientifico

 O método cientifico não é uma receita pois, é um método que


requer inteligência, imaginação e criatividade

 Nunca esquecer que é um método bastante próximo da


realidade mas não infalível

 Daí todos os elementos do método cientifico devam estar


presentes na investigação

 Só com os elementos do método cientifico presentes


poderemos tirar conclusões

Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico

Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico
 Investigação – O que se entende por…

 Estudo

 Momento da investigação em que os investigadores definem


um problema ou tentam responder a uma questão utilizando
determinado método

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 Investigação – O que se entende por…

 Sujeitos participantes do estudo

 Conjunto de indivíduos que independentemente de terem ou


não características em comum, são os elementos a serem
estudados pelo investigador

 São elementos que fornecem informação qualitativa ou


quantitativa dependendo do tipo de estudo implementado

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 Investigação – O que se entende por…

 Conceptualização

 Conjunto de processos e ideias que são conceptualizadas e


que muitas vezes são abstractas e desenvolvidas no decorrer
da investigação

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 Investigação – O que se entende por…

 Teoria

 É uma explicação sistemática ou abstracta de algum aspecto


da realidade

 Variável

 Algo que varia ou seja, não é constante

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Investigação Análise do Método Científico

 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Um poster é o resultado de um trabalho tutorial que teve por


base uma temática de investigação

 Longe de ser um trabalho intuitivo a elaboração de um poster


deve seguir um conjunto de critérios formais, para se obter de
uma forma lógica e organizada uma informação percetiva

 A elaboração de um poster deve ter por base 3 fases de


elaboração – Contextualização; Desenvolvimento e
Elaboração; e Divulgação

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Contextualização

 Contextualizar a investigação isto é, aos métodos e


conhecimentos actuais da sua recolha de dados

 Práticas e métodos de investigação que contextualize a


realidade desenvolvida do seu estudo

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Desenvolvimento da Investigação e Elaboração do Poster

 Desenvolvimento da investigação e planificação do poster

 Elaboração do poster atendendo a vários critérios

 O poster tem que ser um elemento fiável e representativo do


estudo desenvolvido previamente elaborado

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Desenvolvimento da Investigação e Elaboração do Poster

 Critérios: Problemática e Objectivo do estudo, Revisão teórica,


Metodologia, Resultados, Interpretação dos resultados e
conclusões

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Divulgação

 Qualquer estudo deve ser divulgado porque só assim é


possível gerar ciência

 A ciência gera investigação e a investigação gera ciência,


mediante a divulgação dos objectivos, métodos e resultados
do estudo cientifico

 Contudo a divulgação do estudo em poster requer requisitos

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Segundo Brown (1997) a elaboração de poster cientifico deve


obedecer a três requisitos,

 Texto

 Ilustrações

 Espaço Livre

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características do Texto

 Cada secção do texto deve ser precedida por uma cabeçalho

 Os cabeçalhos podem ser de ordem numérica ou podem ser


usadas setas ou mesmo cores indicativas de forma a auxiliar e
guiar a leitura do observador

 Embora seja tentador diminuir o corpo dos caracteres para


incluir mais informação tal irá desencorajar os observadores

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características do Texto

 O corpo dos caracteres devem ser de tamanho suficiente para


permitir a leitura a uma distância compreendida 1 a 2 metros

 Deve-se usar um ou no máximo dois tipos de caracteres


optando preferencialmente pelo ARIAL

 Parágrafos de textos redigidos apenas em maiúsculas são de


difícil leitura
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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características do Texto

 A legibilidade aumenta se o espaçamento do texto for simples


e dos parágrafos duplo

 Atenção ao itálico ou negrito, pois devem ser usados com


sobriedade apenas para destacar cabeçalhos ou informação
significativa

 O texto deve ser simplificado ao máximo e deve-se evitar


longos textos
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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características das Ilustrações

 As figuras devem ter o mesmo tamanho

 O conteúdo das figuras devem ter contornos bem definidos

 A cor das figuras sairá realçada contra um fundo claro

 As cores devem ser adequadas para chamar atenção

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características das Ilustrações

 Deve ser evitado o uso de texto directamente sobre figuras


pois isso irá dificultar a sua legibilidade

 Organize os elementos nas ilustrações e estabeleça relações


entre eles

 Represente nas ilustrações a informação essencial excluindo o


acessório
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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características das Ilustrações

 Figuras meramente decorativas devem ser evitadas

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características do Espaço Livre

 Entre as secções deve existir margens suficientes com fundo


claro

 O fundo deve ser branco

 O fundo colorido poderá ser opção caso pretenda evidenciar


as diferentes secções do poster

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Características do Espaço Livre

Metodologia de Investigação
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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Devemos ter sempre em consideração que a consulta de um


poster é realizada de pé, pelo que toda a informação teórica,
metodológica e mesmo ilustrativa deve ser curta, atractiva mas
percetível

 Nunca esquecer que o objectivo do poster é captar atenção


mas também transmitir informação

 É necessário respeitar as instruções indicadas pela comissão


organizadora do evento cientifico para a elaboração de poster
– especial atenção ao tamanho do poster
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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Os posters devem ser apresentados e organizados na vertical


com dimensões até 90 x 120 cm, permitindo a leitura de cima
para baixo e da esquerda para a direita

 A organização dos posters deve obedecer sempre que possível


a critérios de elaboração de trabalhos científicos: título,
autores, instituição, introdução, enquadramento teórico,
objectivos, metodologia, resultados, discussão e conclusões
ou considerações finais

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 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Na impressão do poster devemos ser prudentes nas escolha


do material de impressão por forma a minimizar o risco de
reflexos e com isto prejudicar a nossa informação

 Fundamental realizar um transporte seguro e cuidadoso para


evitar deformações

 A aparência não deve distrair a audiência da mensagem que se


pretende passar na exposição

Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico
 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

S1 Título, autores, e referências institucionais

S2 Apresentação S3 Aspectos
do trabalho Metodológicos

S4 Resultados

S5 Interpretação
S6 Referências
dos resultados/
Bibliográficas
Conclusões

Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico

 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Secção 1 (S1) – Títulos, Autores e Referências Institucionais

 No cabeçalho do poster deve ser colocado do lado esquerdo o


logotipo institucional, e no lado direito deve constar a
indicação do possível encontro cientifico onde será
apresentado

 Logo a seguir ao título deve ser colocado o nome dos autores


e pelo menos um contacto

Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico

 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Secção 2 (S2) – Apresentação do Trabalho

 Deve ser apresentado a questão/problema da nossa


investigação ou intervenção

 Fundamental dar a conhecer o propósito da nossa


investigação, qual o nosso objectivo e pertinência do tema em
questão

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Investigação Análise do Método Científico
 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Secção 3 (S3) – Aspectos Metodológicos

 A definição da metodologia é crucial, pelo que deve ser


realizada com rigor de forma a que qualquer investigador a
possa julgar

 Fundamental abordar o local do estudo, amostra, participantes,


elementos excluídos bem como instrumentos de recolha de
dados

 Aspectos éticos devem ser sempre considerados


Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico
 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Secção 4 (S4) – Resultados

 Esta secção ocupa o maior espaço do poster e é destinada


apresentação dos resultados obtidos a partir dos dados
recolhidos

 Existem várias metodologias de divulgar os resultados, mas


que devem ser tido em conta consoante o tipo de estudo
elaborado

 Os resultados devem ser apresentado de forma clara, fácil


interpretação, visualização e rigor
Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico

 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Secção 5 (S5) – Resultados e Conclusões

 Discussão dos resultados realizando possíveis ilações com


outros autores

 Há que evidenciar pontos de consensualidade e


confrontualidade de autores

 Fundamental realizar uma síntese e dar a conhecer possíveis


limitações
Metodologia de Investigação
Investigação Análise do Método Científico

 Método Cientifico – Elaboração de Poster Cientifico

 Secção 6 (S6) – Referências Bibliográficas

 Todos os documentos devem ser documentados e dados a


conhecer ao observador

 Nunca omitir fontes de informação pois só assim é possível


gerar conhecimento

 As referências bibliográficas devem ser apresentadas segundo


ordem alfabética
Metodologia de Investigação
SOLUÇÕES IRRIGADORAS EM ENDODONTIA
FERREIRA, S; VIEIRA, E.

FACULDADE
OBJECTIVOS
DE MEDICINA DENTÁRIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Composto Acção sobre o biofilme Capacidade de Inactivação de Acção na smear layer Potencial cáustico Potencial Alergénico
dissolução tecidular endotoxinas
Descrever e comparar diversas soluções irrigadoras no tratamento endodôntico quanto à sua eficácia na
remoção dos microrganismos e resíduos orgânicos, suas vantagens e desvantagens.

INTRODUÇÃO
Os microrganismos e os seus produtos metabólicos são as principais causas de patologia pulpar e
perirradicular. Assim sendo, o principal objectivo do tratamento endodôntico consiste na desinfecção
completa do sistema de canais radiculares. A morfologia complexa e a existência de irregularidades nos
canais radiculares dificultam a remoção mecânica da smear layer. O uso de soluções de irrigação é Peróxido de hidrogénio + - - - Dependente da [ ] -
essencial para assegurar uma eliminação de bactérias e uma remoção do tecido orgânico remanescente.
Uma das características importantes de um irrigante ideal, prende-se com o seu efeito anti bacteriano
máximo, efeito máximo na dissolução de tecido necrótico e um efeito tóxico mínimo sobre os tecidos Tabela 1. Características de soluções irrigadoras frequentemente recomendadas em endodontia (Adaptado de Journal of Endodontics 2006; 32(5))
periapicais. São também recomendadas soluções quelantes como coadjuvantes dos irrigantes na
prevenção da formação da smear layer e/ou na sua remoção antes da obturação final. Hipoclorito de sódio (NaOCl) Clorohexidina

• Solução irrigadora mais utilizada •Potente antiséptico


MATERIAIS E MÉTODOS
• Concentrações: 0.5, 1.0, 2.5 e 5.25% •Concentração de 2%
Foi efectuada uma pesquisa na PubMed, com intervalo de tempo entre 2000 e Fevereiro de 2009, com as
• Provoca oxidação e ++
Hipoclorito de sódio +++
hidrólise das proteínas +
•Bactericida
++ em compostos Dependente da [ ]
em altas concentrações
orgânicos
+
seguintes palavras-chave: endodontic irrigation solutions, endodontic irrigants, root canal irrigation.
celulares •Substantividade
• Capacidade antimicrobiana e de dissolução aumenta •Incapacidade de dissolver matéria orgânica
RESULTADOS
com a temperatura
A persistência de microrganismos no canal radicular após tratamento ou a recolonização dos canais Peróxido
• Tóxico emde hidrogénio elevadas EDTA
concentrações Ácido cítrico Iodeto de potássio
obturados são a principal causa de insucesso endodôntico.
As infecções primárias do canal radicular são polimicrobianas, com predomínio de bactérias anaeróbias •Concentração de 3-5% •Quelante mais eficaz •Quelante mais potente •2%iodo + 4% iodeto de
obrigatórias. Os microrganismos anaeróbios obrigatórios são facilmente erradicados durante o •Desmineralização da •Concentração de 15-17% que o EDTA potássio
tratamento endodôntico. Uma vez presentes, as bactérias facultativas tais como os Estreptococos, dentina
Iodeto intertubular ++
de potássio •Conforma o- canal •Desmineralização
s/ informação - da - ++
Enterococos e Lactobacilos têm maior probabilidade de sobreviver à instrumentação químico-mecânica e à •Desmineralização da dentina intertubular
medicação intracanal, em particular o Enterococcus faecalis. dentina intertubular
Ao longo do tempo, vários compostos têm sido sugeridos como irrigantes, tais como o hipoclorito de sódio e
a clorohexidina, e como agentes quelantes auxiliares da irrigação, como o EDTA e o ácido cítrico. Associação de soluções de irrigação

Aumento do
SECAGEM DO potencial de
Clorohexidina ++ - CANAL + - Dependente da [ ] +

SEM SECAGEM DO CANAL


limpeza do
canal
REQUISITOS DAS SOLUÇÕES IRRIGADORAS

Amplo espectro antimicrobiano EDTA + - - ++ em compostos - -


inorgânicos

Figura 1. Irrigação com NaOCl a 2.5% + EDTA a 17%.

CONCLUSÕES
ODissolução
uso dedesoluções
tecido pulparde
vital/irrigação
necrótico é essencial para assegurar uma eliminação de bactérias e uma remoção de restos orgânicos remanescentes. O hipoclorito de sódio é o irrigante
mais utilizado, devido às suas propriedades bactericidas e de dissolução de tecidos. Soluções quelantes como o EDTA são recomendadas como coadjuvantes, de modo a prevenir a
formação/remoção da smear layer. Esta associação deverá ser controlada para evitar o enfraquecimento da dentina. A clorohexidina pode ser um auxiliar do hipoclorito, mas não
poderá ser o irrigante principal porque é incapaz dissolver matéria orgânica. A concentração do hipoclorito tem
Ácido cítrico -
influência- na toxicidade- sobre os tecidos periapicais.
+++ em compostos
inorgânicos
- -

Inactivação de endotoxinas bacterianas


Bibliografia:
Hauman CHJ, Love RM. Biocompatibility of dental materials used in contemporary endodontic therapy: a review. Part 1: Intracanal drugs and substances. International Endodontic Journal 2003; 36: 75-85.
Zehnder M. Root canal irrigants. Journal of Endodontics 2006; 32(5): 389-395.
Surpipongpuntr P, Duangcharee W, Kwangsamai S, Ekka A. Effect of root canal irrigants on cervical dentine permeability to hydrogen peroxide. International Endodontic Journal 2008; 41: 821-827.
Ferreira MM, Paulo S. Soluções de irrigação: conceitos actuais. Endodontia Dentistry 2009; 1: 12-15.
Traumatismo Crânio-Encefálico
e
Epilepsia
Orientadora
Ramos, F. Mestre Valbom, L.
filipeneuro@hotmail.com
Hospital S.Marcos - Laboratório de Neurofisiologia
Licenciatura Neurofisiologia
2009

Objectivos
Analisar e compreender os mecanismos e relações que possam ser possíveis estabelecer entre os diferentes tipos de traumatismos e
diferentes epilepsias.

Introdução
O TCE (Traumatismo Crânio-Encefálico) é uma das principais causas de deficiência física e/ou mental e que muitas vezes condiciona a
qualidade de vida.
São vários os mecanismos responsáveis por esta enfermidade “desde perfusões, fracturas do crânio, movimentos de aceleração-
desaceleração, estiramento da massa encefálica, dos vasos intracranianos ou até mesmo das meninges (membranas que revestem o cérebro)”
(Basilio et al 1999).

Tipo de Crise Pós Trauma/ CT CTCG Febril CP CTCG CPC CPM Crise Ausências CTCG

Material e Métodos Tipo de Trauma


HSA e Contusão Hemorrágica
Simples Atónica Nocturna

Para a elaboração do estudo foi realizado Edema


uma recolha de dados clínicos, com uma amostra de 81 casos.
0 0 0 1 0 1 0 0 2
Difuso e Contusão
Hemorrágica 1 0 0 2 0 0 0 0 1
HSD Agudo e Contusão
Resultados 0 0 1 1 0 0 0 3 0

Relação entre os diferentes tipos de Fractura com Afundamento


0 1 4 0 0 0 0 3

trauma e o tipo de crise desenvolvida,


0
HSD Agudo

segundo o número de casos existente


1 0 1 3 0 0 1 1 0
Edema Difuso

na amostra.
0 0 0 4 2 0 0 0 0
Hematoma Epidural
0 0 0 0 0 0 0 0 0
HSA
1 0 0 8 1 0 0 1 2
HSD, HED e Contusão
1 0 0 4 0 1 0 0 1
Contusão
1 3 1 8 4 1 1 2 1
Concussão
Legenda: HSA- Hemorragia Subaracanoidea; HSD-
0 Hemorragia Subdural;
0 HED- Hemorragia
0 Epidural; CT- Crise
4 Tónica; CPS- Crise
1 Parcial Simples; CTCG-
0 Crise Tónica e Clónica
0 Generalizada; CPC 0– Crise Parcial Complexa; CPM-
0 Crise
Parcial Motora

Conclusão Total
5 4 3 39 8 3 2 7 10

CT (Crise Tónica) verificou-se a sua ocorrência de forma homogénea entre os diferentes tipos de trauma.
CTCG (Crise Tónica e Clónica Generalizada) com crise febril, representaram 75% dos pacientes que tiveram Contusões.
50% dos pacientes que desenvolveram Crise Parcial Complexa tinham sofrido Contusões e os restantes 50% associação de várias
hemorragias cerebrais.
As CPM (Crises Parciais Motoras) ocorreram em todos os casos clínicos com diagnóstico de Contusão.
As Crises Atónicas foram registadas apenas em pacientes que tinham sofrido HSD (Hemorragia Subural) ou Contusão.
42% dos casos de Ausências foi diagnosticado inicialmente HSD e Contusões.
CTCG Nocturna ocorreu nos pacientes que sofreram Fractura de Afundamento e HSA (Hemorragia Subaracnoidea).
CTCG foi a crise mais desenvolvida após o trauma representando 48% dos casos da amostra.

Bibliografia:
Basílio, Rosário M – Traumatizados – Revista Nursing, Nº88; 1995: 27-45.
Brodier M. the Europe Paper on Epilepsy 2000: 90-140.
Bouma, Gerrit J. Cerebral 1991 Circulation and Metabolism After Severe Traumatic Brain Injury, vol75: 685-715.
CollingsJ.(1990) Psychology Well-Being and Epilepsy: Empirical Study: 39-75.
Vaz R. (1996) Traumatismos Crânio-Encefálicos, 3ª Edição: 45-135.
Penfield W., Jasper H (1954) Epilepsy and Functional Anatomy of the Human Brain: 125-198.
Investigação Análise do Método Científico
Métodos de Investigação

Conhecimento
Ciência e
Metodologia de Investigação

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