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Uma invenção recente, que remonta ao século XII, a investigação científica é uma forma de
adquirir conhecimento sobre determinado fato. A invenção científica como forma de buscar
conhecer os processos humanos e naturais surgiu a partir das lições dos pais da ciência moderna,
Francis Bacon e René Descartes.
Para esses pensadores, a humanidade precisa de métodos específicos para encontrar respostas
para as diversas questões que existiam e surgem todos os dias. O antigo método empírico, usado
por milhares de anos, não era mais suficiente para responder às questões que se apresentavam à
humanidade.
A hipótese é essencial para o processo, pois é uma ferramenta que permite aos cientistas coletar
informações, levando o pesquisador a explorar uma hipótese e a desenvolver amplas explicações
gerais ou teorias científicas.
A pesquisa deve envolver raciocínio dedutivo para incluir premissas verdadeiras para
chegar a uma conclusão lógica e raciocínio indutivo para adotar uma abordagem oposta.
Deve ser composto por uma variável independente, ou seja, não muda, e uma variável
dependente ou variável.
1. Observar
Consiste em identificar o que você quer saber o método científico começa quando você faz uma
pergunta sobre algo que observa.
Estabelecer a pergunta é definir o que você deseja descobrir sobre esse fenômeno, respondendo à
pergunta O quê? Quem? Como? Por quê? Onde? Quando?
Uma hipótese é uma suposição formal sobre um fenômeno. Esta etapa consiste em tentar
responder à pergunta com uma explicação que possa ser comprovada, ou seja, como uma teoria
de como algo funciona.
A hipótese é uma breve explicação da pergunta que você deseja responder ou uma afirmação que
deve ser verificada por meio de experimentação.
4. Teste a tese
Seu experimento testa se sua previsão é precisa e se sua tese é compatível. Para isso, é necessário
realizar testes precisos e justos. Se a hipótese não for viável, é provável que esteja incorreta.
Recomendamos repetir o experimento várias vezes para garantir que os primeiros resultados não
sejam um acidente.
Ao concluir o experimento, você deve coletar as medidas e analisá-las para ver se elas suportam
sua hipótese. Quando não é positivo, os cientistas criam um novo processo com base nas
informações obtidas.
6. Comunique os resultados
A pesquisa científica tenta minimizar os desvios nas investigações que os cientistas podem
adotar, ou seja, impede que sejam levados por crenças pessoais.
Este método fornece uma abordagem objetiva e padronizada para realizar experimentos e, assim,
melhora seus resultados. Ao usar uma abordagem padronizada, os cientistas podem sentir-se
confiantes de que seguirão os fatos e limitarão a influência de noções pessoais pré-concebidas.
Na teoria científica esse é um dos assuntos mais debatidos. A verdade é, os objetivos são vários e
dependem das respostas que o pesquisador quer encontrar com suas investigações científicas. Ao
buscar uma explicação científica para o seu problema, o pesquisador pode definir um objetivo
específico para cada etapa do seu processo de investigação.
Importante ressaltar que um método é um preceito que estabelece o que fazer. No caso, o método
científico nada mais é do que um guia do que o pesquisador deve fazer para encontrar as
respostas que busca para sua pesquisa. Existem muitas formas de encontrar a resposta em uma
pesquisa científica, por isso, os métodos também são mais de um.
Método indutivo
Um método muito utilizado, o método indutivo parte de várias determinações particulares para
encontrar uma determinação geral que as une. A indução se vale muito da observação científica,
da relação e da generalização.
Método dedutivo
Método hipotético-dedutivo
Nesse método, o pesquisador está diante de uma dúvida que ainda não foi solucionada e decide
criar hipótese científica. Ao testar essas hipóteses criadas, o pesquisador descobre qual delas
responde a sua pergunta.
Método dialético
Esses quatro são os principais métodos científicos de estudo de fenômenos em qualquer campo
do conhecimento. O resultado de aplicar algum desses métodos é encontrar uma resposta para a
pesquisa. O cientista precisa compreender o método como meio para os resultados obtidos. Sem
o método científico, não há experimentação válida.
Então, é por meio dela que podemos compreender o mundo em sua complexidade e solucionar
problemas com a possibilidade de transformar o mundo em que vivemos. Ou, pelo menos,
modificar nossas práticas. Nesse contexto, por ser um conjunto de procedimentos sistemáticos, a
pesquisa científica precisa ser classificada de quatro principais formas.
A pesquisa qualitativa considera que existe uma relação entre o mundo e o sujeito além daquela
traduzida em números. Nessa abordagem, o objetivo central da pesquisa é entender a explicação
de algum fenômeno. Ou seja, há subjetividades e nuances que não são quantificáveis.
Então, essa modalidade de pesquisa é descritiva, a partir de análises, de maneira geral, indutivas.
Nesse caso, as formas de coleta de dados são menos rígidas e menos objetivas. A própria pessoa
pesquisadora que faz a coleta e a interpretação das respostas subjetivas das pessoas entrevistadas.
A pessoa pesquisadora, nesse caso, é apenas um observador, que não pode analisar os dados de
forma subjetiva. A função dele é de simplesmente apresentar os resultados, a partir de uma
estrutura, como tabelas e gráficos. Isso significa traduzir opiniões e números em informações
para elaborar classificações e análises.
Um exemplo é uma pesquisa para analisar qual é o perfil dos professores e professoras um curso
de graduação, em relação ao gênero, idade, grau de escolaridade, raça, orientação sexual.
A segunda forma de classificar uma pesquisa científica é quanto à sua natureza. Nesse tipo de
pesquisa, pode-se classificar em básica e aplicada.
De forma direta, a pesquisa básica objetiva gerar conhecimentos científicos novos para avanço
da ciência sem alguma aplicação prática prevista. É uma pesquisa puramente teórica, que requer
obrigatoriamente uma revisão bibliográfica.
Por sua vez, a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas com
objetivo de solucionar problemas específicos.
Por exemplo, uma pesquisa destinada a investigar os tipos de tratamentos eficazes para os
diagnósticos de fibromialgia.
3. Tipos de investigação quanto aos objetivos
A pesquisa científica também deve ser classificada quanto aos seus objetivos.
Investigação exploratória
Um exemplo é uma pesquisa com objetivo de entender como aconteceu o grande evento político
em Moçambique
Investigação descritiva
Em segundo lugar, a pesquisa descritiva objetiva caracterizar certo fenômeno. Como, por
exemplo, descrever as características de certa população. Assim, estabelecendo relações entre
variáveis, o que envolve técnicas de coleta de dados padronizados, como questionários e técnicas
de observação.
Investigação explicativa
A última categoria, a pesquisa explicativa, visa identificar os fatores que determinam fenômenos
e explicar o porquê das coisas.
Segundo Gil (2007, p. 43), uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de uma pesquisa
descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que esteja
suficientemente descrito e detalhado.
a) investigação experimental
Conforme Gil (2007), a pesquisa experimental objetiva selecionar as variáveis que seriam
capazes de influenciar o objeto.
Além disso deve-se definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto.
b) pesquisa bibliográfica
Já, a pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos,
periódicos, internet, etc.
Pode dizer que essa categoria de pesquisa é um tipo de revisão bibliográfica ou levantamento
bibliográfico.
Neste mesmo sentido, Gil (2007, p. 44) explica que os exemplos mais característicos desse tipo
de pesquisa são: investigações sobre ideologias ou pesquisas que se propõem à análise das
diversas posições sobre um problema.
c) Pesquisa documental
A pesquisa documental é elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico.
As pesquisas bibliográficas, por outro lado, são feitas a partir de materiais já publicados. Então,
essa é a grande diferença entre a pesquisa documental e a pesquisa bibliográfica.
d) Pesquisa de campo
Para tanto, depende da junção de recursos de diferentes tipos de pesquisa, como, por exemplo, a
pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, entre outras.
e) Pesquisa ex-post-facto
A pesquisa ex-post-facto investiga possíveis relações de causa e efeito entre um determinado fato
e um fenômeno que ocorre posteriormente.
Assim, a principal característica é o fato de que os dados são coletados após a ocorrência dos
eventos.
f) Pesquisa de levantamento
Por isso, de acordo com Gil (2007, p. 52) os estudos descritivos são os que mais se adequam aos
levantamentos. Como exemplos temos os estudos de opiniões e atitudes.
h) Estudo de caso
Por isso é amplamente usada nas ciências biomédicas e sociais, visto que tem o foco em
conhecer com profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser
única em muitos aspectos.
Para a autora Alves-Mazzotti (2006, p. 640), os exemplos mais comuns para esse tipo de estudo
são os que focalizam apenas uma unidade: um indivíduo (como os casos clínicos descritos por
Freud), um pequeno grupo (como o estudo de Paul Willis sobre um grupo de rapazes da classe
trabalhadora inglesa), uma instituição (como uma escola, um hospital), um programa (como o
Bolsa Família) ou um evento (a eleição do diretor de uma escola).
Um exemplo de estudo de caso é uma pesquisa para entender o perfil e o estilo de vida de
pacientes que realizam cirurgia de retirada de vesículas.
i) Pesquisa participante
j) Pesquisa-ação
k) Pesquisa etnográfica