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investigação qualitativas
e quantitativas
Índice
Noções e Conceptualizações
• A Noção de Investigação
• O Lugar do Método na Investigação
• As dimensões epistemológicas da investigação
• Paradigmas da investigação: o positivismo vs. Interpretativismo
• O positivismo e o modelo de investigação quantitativa
• O interpretativismo e o modelo de investigação qualitativa
O processo de Investigação
• As normas de redação segundo o modelo da apa: títulos; secções, o estilo; a citação; as referências.
• Distinção entre citação, paráfrase e plágio; a importância da base de dados em fichas e a questão da ética
científica.
• A estrutura do trabalho- tese, projeto, relatório de estágio - a redação do resumo / introdução /conclusão.
Paradigmas de
Investigação
Positivismo Interpretativismo
Paradigma de investigação
Um paradigma de investigação está
relacionado com determinadas crenças e
pressupostos que temos sobre a realidade,
sobre como as coisas são (ontologia) e sobre a
forma como acreditamos que o conhecimento
humano é construído (epistemologia). O
paradigma resultante dessas crenças e
pressupostos deverá guiar o método de
investigação a ser adotado, isto é, a
estratégia ou desenho geral de investigação
que irá definir as técnicas de recolha e
análise de dados a serem empregadas pelo
investigador.
Positivismo
O paradigma positivista está fundamentado por uma ontologia realista, isto é, acredita
em verdades objetivas, independentes da perceção humana. Este paradigma considera
que a realidade é composta por estruturas palpáveis, tangíveis e relativamente
estáveis.
Para isso, parte-se para a recolha de dados que irão permitir testar as
hipóteses. Caso as hipóteses testadas tenham sido refutadas, terão
que ser revistas ou reformuladas. Caso tenham sido comprovadas,
poderão criar um novo conhecimento ou uma nova teoria.
Interpretativismo
sujeito-objeto, isto é, não considera a existência de uma realidade totalmente objetiva, nem
totalmente subjetiva, mas sim, que existe uma interação entre as características de um
determinado objeto e entre a compreensão que os seres humanos criam a respeito desse objeto,
assim como ações simbólicas na forma como as pessoas constroem e reconstroem sua própria
depende das práticas humanas e é construído por meio da interação entre as pessoas e o mundo no
quem?
participação no estudo.
Múltiplos são os critérios que podem ser utilizados para escolher o modelo teórico a ser empregue na
investigação, o seu estabelecimento vai estar dependente do objeto e objetivos de estudo.
No que toca à sua finalidade, podem ser mais movidos pela descoberta e fixação de leis gerais,
remetendo-nos para uma investigação básica ou investigação pura; ou movidas pela resolução de
problemas concretos e particulares, reportando-nos para uma investigação aplicada ou prática.
No que concerne à profundidade do estudo, as investigações podem ser dispostas num continuum,
cujos extremos seriam as exploratórias e as experimentais, ficando num nível intermédio as
descritivas e as correlacionais.
No que à metodologia diz respeito, as investigações podem ser classificadas de várias formas. Podem
ser quantitativas ou qualitativas; laboratoriais ou de campo; podem ser mais estudos de carácter
transversal ou longitudinal; pode ainda ser uma investigação nomotética, ou seja, investigação
fundamentalmente dirigida pela procura de leis gerais e investigação ideográfica, isto é, investigação
centrada na particularidade ou singularidade.
Desenvolvimento de hipóteses
Ser formuladas de forma clara e através de uma frase de tipo declarativo. Não devem ser transmitidos
juízos de valor (e.g., “o método de ensino A é melhor do que o B”).
Ser testáveis: deve poder ser avaliada com base em dados recolhidos pelo investigador.
O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de factos objetivos de investigação,
permitindo um amplo e pormenorizado conhecimento da realidade e dos fenómenos em estudo.
Este método é útil quando o fenómeno em estudo é amplo e complexo e não pode ser estudado fora do contexto
onde ocorre naturalmente. É um estudo empírico que procura determinar ou testar uma teoria com recurso,
maioritariamente, a entrevistas. Através das mesmas o entrevistado expressa sua opinião sobre determinado
assunto sendo posteriormente analisadas as suas interpretações.
O estudo de caso é frequentemente encarado como uma forma menos desejável de investigação
comparativamente aos outros métodos devido a, por exemplo, fornecer pouca base para generalização científica.
3. Questões de método
práticas: conselhos de
redação
Normas de redação segundo o modelo da APA
Títulos
O título deve ser conciso e informativo, ser formatado a negrito e não deve ser escrito em
maiúsculas, exceto no seu início ou quando forem utilizadas palavras cuja regra assim o exija.
Se tiver subtítulo, separar por ‘:’ e iniciar a primeira palavra do subtítulo com maiúscula (por
exemplo, “Investigação em turismo: A experiência em Portugal”) – a mesma regra também se
aplica aos títulos das secções, os quais devem ser apresentados em numeração árabe. Evitar
abreviações, sempre que possível.
Normas de redação segundo o modelo da APA
Resumo
Deve ser escrito apenas depois de todo o trabalho estar pronto. O resumo é
dispensável em trabalhos curtos, reservando-se para os artigos destinados à
publicação e para trabalhos académicos com 20 páginas ou mais. É uma síntese do
conteúdo, que serve para dar uma ideia do contexto de realização do trabalho,
da(s) metodologia(s) utilizada(s), do tipo de estudo efetuado, das conclusões a que
se chegou, etc.
Índice
Introdução:
A Introdução é uma espécie de resumo desenvolvido do trabalho, devendo ser redigida
apenas depois deste estar terminado. Pode explicar o motivo da escolha do tema,
contextualizar o estudo, salientar a sua pertinência, sintetizar as principais conclusões a
que permitiu chegar, explicar as partes em que se divide, etc.
Desenvolvimento
O texto deve ser escrito em linguagem impessoal, no entanto
também se pode utilizar o plural majestático (“nós”) ou o estilo
narrativo (por exemplo, “o autor concluiu”).
Conclusão:
A conclusão é a parte final do trabalho e é nesta que deve incluir: 1) uma síntese
das principais ideias trabalhadas, 2) uma reflexão/análise crítica e 3) uma
apresentação de ideias novas ou originais que lhe suscitou.
Por exemplo, inclua uma reflexão sobre como o trabalho contribuiu para o seu
desenvolvimento pessoal e profissional e apresente sugestões/ideias originais sobre
como considerar, implementar ou adaptar o que aprendeu em contextos educativos
e/ou na sociedade em geral.
Normas de redação segundo o modelo da APA
Citação de fontes
A referenciação de todas as fontes consultadas deve seguir as normas da American
Psychological Association, 7.ª edição.
Citar autores:
Normas de redação segundo o modelo da APA
Citação de fontes
Normas de redação segundo o modelo
da APA
Referencias Bibliográficas:
A lista de referências no final do artigo do trabalho
providencia aos leitores as informações necessárias para
identificar e encontrar as fontes. Escolha as referências
criteriosamente e inclua apenas as fontes usadas na
pesquisa e preparação do artigo.
Normas de redação segundo o modelo da APA
Referencias Bibliográficas:
Normas de redação segundo o modelo da APA
Referencias Bibliográficas:
Normas de redação segundo o modelo da APA
Referencias Bibliográficas:
Normas de redação segundo o modelo da APA
Referencias Bibliográficas:
Normas de redação segundo o modelo da APA
Referencias Bibliográficas:
Normas de redação segundo o modelo da APA
Referencias Bibliográficas:
Plágio, Citação e Paráfrase
Diferenças
de Redação
Relatório
Tese Projeto
de Estágio
Redação de uma tese
A elaboração de uma tese é um trabalho de investigação formal, produzido de acordo
com uma estrutura que obedece a regras precisas.
Contém a seguinte estrutura:
1. Capa
2. Folha de Rosto
3. Resumo (na língua portuguesa e inglesa)
4. Índice
5. Lista de abreviaturas/símbolos e outros índices
6. Introdução
7. Desenvolvimento (Enquadramento teórico, Metodologia e respetivos resultados)
8. Conclusão
9. Referências Bibliográficas
10. Apêndices e Anexos
Redação de um Projeto
Os dados primários, também conhecidos como brutos, são obtidos diretamente pelo investigador
com o uso de seus próprios instrumentos e experiência. Estes são obtidos com o objetivo de abordar
o fenómeno do estudo através de questionários, entrevistas, estudos de caso, entre outros.
Os dados secundários consistem no conjunto de informações que já foram recolhidas por outra
pessoa durante um processo de investigação diferente. Caracterizam-se por seres mais rápidos e
mais económicos, contudo, podem não ser os mais atualizados. Estes são obtidos através de artigos,
revistas, publicações reconhecidas, entre outros.
Tipos de Pesquisa
básica ou aplicação
investigador
prática
acumula
prevista. Neste
conhecimentos
tipo
e
de pesquisa,
informações que
o
É o tipo de pesquisa quantitativa que envolve uma avaliação mais aprofundada das
informações recolhidas em um determinado estudo, observacional ou experimental, na
tentativa de explicar o contexto de um fenómeno no âmbito de um grupo, grupos ou
população.
É mais complexa do que a pesquisa descritiva, uma vez que procura explicar a relação
entre a causa e o efeito. O que realmente diferencia um estudo descritivo de um
analítico é a capacidade do estudo analítico de fazer predições para a população de
onde a amostra foi retirada, e fazer inferências estatísticas pela aplicação de testes de
hipótese.
Pesquisa
exploratória
Este tipo de pesquisa visa uma primeira
aproximação do investigador com o
tema, para torná-lo mais familiarizado
com os factos e fenómenos relacionados
ao problema a ser estudado.
Pesquisa
explicativa
Tem por objetivo central explicar os fatores
determinantes para a ocorrência de um
fenómeno, processo ou facto, ou seja, visa
explicar o “porquê” das coisas. É uma
consequência lógica da pesquisa
exploratória.
Pesquisa bibliográfica
Aleatória Sistemática: Seleciona-se uma única unidade ao acaso, as outras são extraídas
com intervalos fixos.
Voluntárias: Constituídas por unidades que se disponibilizam voluntariamente para integrar a amostra.
Neste método seleciona-se a amostra em função da disponibilidade e acessibilidade dos elementos da
população.
Intencionais: Constituídas a partir das intenções ou necessidades do investigador para estudar uma
situação particular, baseiam-se em opiniões de uma ou mais pessoas que conhecem características
específicas que se pretendem analisar da população em estudo.
Acidentais: As unidades são selecionadas respeitando a ordem com que aparecem. O método consiste
em selecionar inicialmente os inquiridos de modo aleatório e, em seguida, escolher unidades adicionais
a partir da informação obtida dos primeiros.
Caso tal não suceda, incorremos no designado erro amostral – Este cresce consecutivamente
à medida que a amostra perde representatividade, ou seja quanto menor for
representatividade da população pela amostra, maior será também o erro amostral que lhe é
inerente.
5. Análise e
interpretação de
dados
Análise e Interpretação de dados
Discretos: salientamos como exemplos - contagens, número de alunos de uma escola; número
de ataques de asma no ano passado ou, o número de irmãos de 10 alunos de uma determinada
turma, cujos valores são: 3, 4, 1, 1, 3, 1, 0, 2, 1, 2;
Contínuos: apresentamos como exemplos - medidas numa escala contínua, tais como volume,
área, peso, massa ou as alturas de um grupo de 10 alunos representadas, em cm, por: 153,
157, 161, 160, 158, 155, 162, 156.
Aquisição de dados qualitativos
Os dados qualitativos representam a informação que identifica alguma qualidade,
categoria ou característica, não suscetível de medida, mas de classificação, assumindo
várias modalidades.
Estes podem consistir em notas de entrevista, da observação, diários, fotografias, que são
posteriormente interpretadas e integradas pelo investigador, e por este facto, este
represente, em rigor, o principal instrumento de medida.
Os dados qualitativos tendem a ser analisados através do software nvivo para importar,
organizar e explorar dados de praticamente qualquer fonte de dados.
Análise de Dados
Estatística inferencial.
Análise de dados
dissertações.