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Introdução...................................................................................................................................3
Objectivos...................................................................................................................................3
Objectivo Geral...........................................................................................................................3
Objectivos Específicos:...............................................................................................................3
Metodologias...............................................................................................................................3
Moral E Ética..............................................................................................................................4
Conclusão..................................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas........................................................................................................11
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Introdução
OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Analisar a questão ético e moral sobretudo a queda dos valores éticos e morais
Objectivos específicos:
Metodologias
Para Marilena Chaui (1997), o campo ético é constituído por dois pólos que estão
internamente relacionados: o agente ou sujeito moral e os valores morais ou moral vivida.
Sob o foco dos valores, a moral vivida exprime a maneira como cada cultura e
sociedade definem para si mesmas o que julgam ser o mal e o vício, o bem e a virtude.
Por se realizar como relação intersubjetiva e social, a moral vivida se abre para a idéia
de situação ou de determinação histórico-cultural dos valores, normas e ações morais. Isto
significa um reconhecimento de que somos seres situados no mundo, condicionados pelas
situações sociais, econômicas, políticas e culturais, mas capazes de compreendê-las, avaliá-las
e transformá-las – por nossa própria ação, na companhia de outros – para responder a
exigências novas da sociedade e da cultura.
Moral E Ética
Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no
latim,que vem de “mores”, significando costumes. Moral é um conjunto de normas que
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Já a palavra Ética, Motta (1984) define como: “um conjunto de valores que orientam o
comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive,
garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma como o homem deve se
comportar no seu meio social.
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência moral que o leva a
distinguir o bem do mal no contexto em que vive. A ética investiga e explica as normas
morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente
por convicção e inteligência.
De acordo com Vásquez (1998) diz que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral
é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre
ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
É fato que é na polis - espaço organizado de vida e relação entre os indivíduos, que se
configuram valores, se estabelecem direitos, se prescrevem normas, regras, leis. É dentro do
contexto social, dos grupos de que faz parte, que o indivíduo desenvolve suas potencialidades,
inclusive sua moralidade. Então, podemos conceituar moral como: sistema de normas,
princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os
indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um
caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima,
e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal (VASQUEZ 1998, p.84).
sociais (interação) nessa educação. Piaget diz que tanto as relações de coação como as de
cooperação são importantes.
Num primeiro momento, a coação se faz necessária para que a criança conheça as
regras e tenha noções sobre o bem e o mal, o certo e o errado.
O termo decadência ético é polissêmico. De origem Grega Krisi, Krinein ele significa
distinguir, separar, descida, contestar, interpretar. Citando Hipocrates, Cardoso (1997) refere
que na linguagem médica usada pelo grego, o conceito significa estágio na evolução de uma
doença em que o destino do paciente é incerto. É um momento decisivo na evolução de uma
doença ou para melhor (a cura) ou para pior (a morte).
Para Young (1989), citado por Cardoso (1997), o conceito de crise, no seu uso mais
moderno, significa ”uma situação de conflito e desordem de alguma parte do nosso
funcionamento normal e que é determinante da sua continuidade ou da sua modificação”.
Fala-se da queda da moral, portanto, quando se está perante uma situação de incerteza que
exige uma necessidade de reconstrui o bem individual e escolha entre as alternativas que são
oferecidas pela sociedade. E quando colocamos em risco os princípios éticos e morais e o
sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações
mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade numa depreciação da própria ética.
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Como percebemos, a terceira interpretação dada à cegueira a qual aponta para a perda de
quadros de referência, valores etc. Pode ser facilmente identificada no atual estado da
sociedade. Neste estado, há uma “ [...] pulverização de referências fortes nos valores éticos
[...] ”, o que deixa os indivíduos sem sinalização/referência (PEREIRA,2009, p. 52).
Uma das questões fundamentais para compreendermos essa instabilidade dos valores provém
precisamente da individualização. Como o Estado deixou os indivíduos “livres”, estes não
mais têm um poder que os possa “reger”. Assim encontrando -se, legando o poder regente
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suum cuique (“a cada um o seu, o que lhe pertence”), os indivíduos podem contar apenas com
eles próprios. Os valores, assim, sem sinalização de referências aceitáveis, encontram-se sem
expectativa para os indivíduos − e é isso que se constata quando do surto epidêmico da
cegueira
espirituais, ainda de acordo com o autor, existem os valores éticos, superiores aos estéticos e
aos religiosos (HESSEN, 1967).
Os valores são normas que orientam o “espírito” humano em suas atividades, são os
pontos cardeais, as referencias por que se orientam toda a vida e a atividade do homem
(HESSEN, 1967, pp 52 e 101). À essa definição, acrescentamos a de Höffe para quem o valor
é o “modelo de orientação ou representação orientadora de nossas ações” (HÖFFE, 2004,
p.469).
Fazem parte desse nível de valores, por exemplo, a “virtude” econômica cultivada
visando ao enriquecimento, em princípio justo. A validade dos valores instrumentais-
pragmáticos, entretanto, é em função da meta a ser alcançada.
Nos direitos humanos estão implicitamente prescritos os valores morais que levam em
consideração a justiça, o direito e bem-estar humano. Para que se garanta uma vida
efetivamente boa, norteada pelo sentido de responsabilidade para com o semelhante, é
necessário um equilíbrio na observância desses valores.
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Conclusão
Referencias Bibliográficas
CARDOSO, A.P. (1997). Ser educador. Revista Millenium, n.7, Julho de 1997.
Disponível em http://www.ipv.pt/millenium/pers7_apc.htm. Data de acesso 14.03.08
CHAUÍ, M. (2007). Cultura e democracia. O discurso competente e outras falas.
São Paulo: Cortez;
CHAUI, M. (1997).Convite à filosofia. São Paulo: Ática;
HESSEN, J. (1967). Filosofia dos Valores. Coimbra
HÖFFE, O. (2004).Valores em uma instituição democrática de ensino. Educação e
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La TAILLE, Y. (2006). Moral e Ética. Dimensões psicológicas e afetivas. Porto
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MOTTA, N.S. (1984). Ética e vida profissional. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural
PIAGET, J. (1994). O juízo moral na criança. São Paulo: Summus;
PIAGET, J. (1996).Os procedimentos de Educação Moral. (1930) In. MACEDO, L.
Cinco estudos de educação moral. São Paulo: Casa do Psicólogo;
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