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Curso: Licenciatura em
Ensino De Português
Disciplina: Linguística
Descritiva do Português III
Ano De Frequência: 4º Ano
Gurué,Abril,2023
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Folha de Feedback
Classificação
Not
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã a do Subtota
o máxima tuto l
r
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizaciona
is Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objetivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo,espaçamen
to entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Conteúdos pág.
1.4. Problematização................................................................................................................... 2
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CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
1.0. Introdução
O estudo da língua em seu contexto social tem merecido espaço privilegiado por parte
de linguistas com maior ênfase, a partir dos anos 1960, com os trabalhos do linguista americano
William Labov. A língua tem uma função social – o da comunicação – e ela só pode ser
compreendida e interpretada dentro do contexto sociocultural. É importante compreender que
a língua não é um sistema uno, invariado, estático, mas, necessariamente, abriga um conjunto
de variedades, variantes e dialetos. Todas as línguas são moldadas pelos contextos
socioculturais e a sua variação e mudança dependem da forma como os usuários replicam o seu
uso.
Em Moçambique, não é exceção. Todas as línguas faladas tendem a mudar com o tempo
desviando-se constantemente com relação à norma. Sendo assim, a norma não é apenas ou
simplesmente um conjunto de formas linguísticas pré-estabelecidas, mas, também, é um
agregado de valores socioculturais usados por uma comunidade linguística. Acerca mais
especificamente do contexto moçambicano, observa-se que a escola apoia-se no português de
Portugal (norma-padrão europeia) para ensinar e avaliar competências em português dos
alunos, o que faz com que os alunos não progridam academicamente. É importante deixar claro
que a variação não é exclusiva dos falantes não-escolarizados. Ninguém fala ‘norma-padrão’ a
todo momento, pois ela é artificial, ou seja, não é língua materna de ninguém.
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1.2. Delimitação da pesquisa
Este estudo centra-se sobre o português falado em Moçambique, uma análise dos alunos da
10ª classe turma A, da ESG-Ilê. O estudo foi realizado na escola secundaria geral de Ilê,
localizado aos arredores da vila sede, próximo do estabelecimento do banco Moza, em frente
está o hospital distrital, e a mesma, sediada no do Distrito de Ilê, na província da Zambézia,
onde se observou o facto dos alunos da 10ª classe algumas dificuldades em certas variáveis
linguísticas do PM.
1.4. Problematização
Nessa variedade, o que salta mais a vista dos falantes é a variação lexical, fonética e
semântica. Até nos dias de hoje, como por exemplo dos falantes da língua xichangana ainda
dizem: ku dlaya nyocana! (matar o bicho!) para se referir à primeira refeição do dia que ocorre
antes das 12h. E assim, houve transporte desse contexto para a variedade do PM: matabicho
que significa “café da manhã” (no português do Brasil) ou pequeno-almoço (no PE). As
palavras sograria (casa dos sogros), cortar o ano (réveillon), falar-alto (subornar/corromper),
wasso-wasso (feitiçaria para amar alguém), tchapo-tchapo (rápido), pasta (mochila), machamba
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(horta, roça), madala (idoso), baraca (lanchonete) ocorrem no PM e estão intimamente ligados
à cultura moçambicana.
1.5. Hipóteses
2.0. OBJECTIVOS
2.1. Geral
o Analisar as marcas do português falado em Moçambique, particularmente pelos alunos
da 10ª classe da ESG-Ilê.
2.2. Específicos:
o Identificar as marcas linguísticas do português falado em Moçambique;
o Explicar as condições sócio históricas que o comparticiparam na formação do PM.
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CAPITULO 2: Marco teórico
Segundo Mia Couto “O idioma português não e a língua dos moçambicanos. Mas, em
contrapartida, ela e a língua da moçambicanidade”, e ainda: “Porém, e já um português outro,
uma língua afeiçoada a cor e a textura da nação moçambicana. Embora seja a língua oficial de
Moçambique e ainda que esteja em franco crescimento, a variante do português de Moçambique
apresenta características especificas que são reconhecíveis em comparação com outras
variantes do português.
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Alguns fenômenos linguísticos característicos, que marcam essas diferenças do PM e
PE são: os traços sintáticos, nomeadamente pelos verbos locativos, isto e, aqueles que indicam
relações no espaço e se referem a um lugar que define os argumentos do verbo. O indicador e
elemento de ligação dessa relação e a preposição que acompanha o verbo.
Os Moçambicanísimos seriam
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3.4. A variação lexical, fonética e semântica.
Até nos dias de hoje, os falantes da língua xichangana ainda dizem: ku dlaya nyocana!
(matar o bicho!) para se referir à primeira refeição do dia que ocorre antes das 12h. E, assim,
houve transporte desse contexto para português:
(1) O meu irmão foi concedido uma bolsa de estudos. (Sem equivalente no PE).
(2) Tu também podes nascer um filho saudável. (PE=dar a luz)
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4.0. Capitulo 3: ASPECTOS METODOLÓGICOS
• Observação Direita;
• Questionário e Entrevista.
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4.2.3. Análise e interpretação de dados
Análise estatística dos dados é uma técnica indispensável, na medida em que permite
maior síntese dos dados, relação entre as variantes e a possível alargamento das conclusões
amostrais (generalização).
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5.0. Cronograma
Sendo este um projecto de pesquisa, evidentemente, a dimensão temporal deve sem dúvidas
nortear cada etapa da realização deste, podendo nalgum momento haver alguma antecipação,
coincidência e/ou até a extensão do período previsto.
N.º Actividade (2022/2023) Meses: ago. Set. Out No De Jan Fev. Mar Abril
. v. z. . c.
01 Concepção do tema/problema
02 Projecção do problema
03 Correcção do projecto
04 Aprovação do projecto
05 Colecta de dados no campo
06 Apuramento dos dados colhidos
07 Redacção do relatório da pesquisa
08 Correcção do relatório de pesquisa
09 Submissão a comissão científica
10 Defesa da monografia
6.0. Orçamentação
É aqui onde se antevê os gastos necessários em bens ou serviços, para a realização da pesquisa
(material de escritório e logística), sempre que possível, devem precaver situações eventuais,
que requerem algum reajuste.
Preço unitário
Preço total
Ordem Material Quantidade (Mt)
01 Computador HP 1 25.000,00 25.000,00
02 Impressora 1 7.500,00 7.500,000
03 Papel resma 1 500,00 500,00
04 Recargas 2 1.000,00 2.000,00
05 Esferográficas 2 25,00 50,00
06 Bloco de notas 1 50,00 50,00
07 Máquina fotográfica 1 10.000,00 10.000,00
08 Transporte 2.500,00 2.500,00
09 Alojamento 2.500,00 2.500,00
Total 49.100,00
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Referências Bibliográficas
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6ª ed.). São Paulo, Brasil:
Lopes, A.J., Sitoe, S.J., Nhamuende, P.J. (2013). Moçambicanísimos: para um léxico de usos
do português moçambicano. Luanda: Editora Letras.
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