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Curso: Biologia
Disciplina: Biologia Evolutiva
Ano de Frequência: 4º Ano
Docente: Elias Murragama
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Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
ii
tamanho de letra,
paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Objectivos.................................................................................................................................2
3. Metodologia..............................................................................................................................2
4. Variabilidade Genética..............................................................................................................3
4.2.1. Mutação.............................................................................................................................4
4.3.2. Isolamento..........................................................................................................................6
5. Experiência de Pasteur..............................................................................................................7
6. Conclusão..................................................................................................................................9
7. Referências bibliográficas.......................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo de abordar sobre a variabilidade genética e a experiência
de Pasteur. Visto que variabilidade genética é a diversidade de alelos (formas alternativas de um
mesmo gene) presentes nos indivíduos de uma espécie, o que lhes confere diferenças
morfológicas e fisiológicas. A variabilidade genética permite que os indivíduos respondam de
diferentes maneiras às mudanças que ocorrem no ambiente. Alguns factores influenciam na
variabilidade genética, como a mutação, o fluxo gênico, a reprodução sexuada e a deriva
genética. Entre eles, a mutação é o principal factor gerador de variabilidade, permitindo o
surgimento de novas combinações dentro do conjunto de genes da população.
Louis Pasteur, motivado pelo prêmio Alhumbert, resolveu dedicar-se então a essa questão. No
início de 1860 ele era apenas um jovem químico (com 37 anos de idade) que havia estudado
fenômenos de cristalografia, de compostos orgânicos assimétricos e de fermentação alcoólica. Ele
havia defendido que a fermentação ocorre por causa de microorganismos que se reproduzem e
produzem transformações químicas no meio onde estão; e em alguns casos parecia que esses
fermentos haviam surgido espontaneamente.
Sob o ponto de vista de suas próprias pesquisas, ele não tinha nenhum elemento decisivo sobre o
tema. E, não sendo um biólogo, provavelmente não tinha um conhecimento profundo do assunto.
No entanto, parece que desde o início ela adotou uma postura contrária à geração espontânea, e
isso só poderia ter sido motivado por factores extra-científicos.
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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
3. Metodologia
A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação directa e indirecta.
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4. Variabilidade Genética
Recordando a mais famosa obra de Darwin que é até hoje considerada como a publicação mais
revolucionária de todos os tempos. Seu impacto na sociedade foi avassalador e até hoje inúmeros
religiosos não se conformam com o facto da interpretação literal da Gênese Bíblica ter sido
aniquilada (Naftal, 2014).
Voltando ao exemplo da Girafa. Segundo Darwin, não foi a acção prolongada em esticar o
pescoço para colher as folhas mais altas, que fez com que certos animais se tornassem girafas.
Imaginemos que alguns tipos de animais foram habitar determinada região onde as melhores
opções de alimentos eram as folhas altas. Destes animais, alguns tinham pescoço um pouco
maior, e colhiam as folhas com mais facilitada, e outros, um pescoço um pouco menor, tendo
mais dificuldade em se alimentar. Com o tempo, os animais de pescoço comprido foram
favorecidos pelo ambiente, ou seja, foram selecionados naturalmente, e os animais de pescoço
curto extinguiram, ou pode ser que se mudaram para outro local com condições que lhes fossem
mais favoráveis (Naftal, 2014).
Portanto, uma vez que percebemos claramente que os indivíduos de uma mesma espécie não são
idênticos entre si, podemos distinguir duas diferenciações principais: as adquiridas e as herdadas.
As que são adquiridas ao longo da vida são evidentes, porém as Herdadas nem sempre obedecem
às nossas expectativas, e só passaram a ser melhor compreendidas graças ao trabalho pioneiro de
um monge austríaco Gregor Mendel. Mendel (1822-1884), morreu 16 anos antes de suas
pesquisas serem reconhecidas. Formado em Ciências Naturais, realizando nos jardins de um
convento durante 08-10 anos, cruzamentos com exemplares amarelos e verdes de ervilhas por
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várias gerações, ele descobriu as Leis da Hereditariedade, também conhecidas como Leis de
Mendel, que explicavam porque uma característica pode aparecer em um indivíduo mesmo que
seus "pais" não a apresentem, embora tenham sido apresentada em gerações anteriores. Com a
confirmação de suas experiências, reproduzidas e publicadas em 1900 por Erich Tschermak e
Hugo de Vries, o mundo descobriu as regras da antes inexplicável descontinuidade de
características herdadas através de gerações, combinando os caracteres Dominantes e Recessivos,
na época de Mendel chamado factor, hoje conhecido, com o nome de Genes (Naftal, 2014).
Com isso, ficava clara a origem das variações nas características de indivíduos de uma mesma
espécie, a Variação Genética fornece a matéria-prima sobre a qual trabalha a Selecção Natural, e
ao contrário do que muitos pensam, essa Variação comum, também chamada de Deriva Genética
domina a quase totalidade da diversificação de características que irão determinar as vantagens
no ambiente, e não as Mutações, que geralmente não são aproveitáveis, sendo eliminadas pela
Selecção Natural, embora teoricamente possam também, em raros casos, trazer vantagens.
A selecção natural, para ocorrer, requer que haja variabilidade. Esta variabilidade ocorre quando
se dá uma mutação-factor mais importante ou devido a uma recombinação genética (Naftal,
2014).
4.2.1. Mutação
4
4.2.2. Selecção Natural e Evolução
Portanto, cada população possui um conjunto de alelos que a caracterizam, ocorrendo, segundo a
lei de Hardy-Weinberg, que a frequência de cada um dos alelos se mantém, caso se mantenham
as consociações ambientais. Este conjunto de alelos, o fundo genético da população, confere aos
indivíduos da população capacidades adaptativas para determinado espaço em determinado
período de tempo. No entanto, o genótipo dos indivíduos da população não é igual: há
variabilidade (Naftal, 2014).
Esta variabilidade vai permitir a adaptação de alguns indivíduos, aqueles que possuam maiores
capacidades adaptativas para determinado ambiente, no caso de ocorrer uma alteração brusca no
ambiente, que venha a tornar a frequência de alelos do fundo genético desadaptado. Assim,
quando ocorre uma alteração no ambiente, os indivíduos que possuam características que os
permitam adaptar-se às novas condições sobrevivem e deixam maior descendência, e aqueles que
tiverem estas características deixarão menor descendência (Naftal, 2014).
É de salientar a influência do Homem na selecção natural, pois este, nos últimos 50 anos tem
provocado alterações significativas no ambiente, alterando a frequência dos genes de certas
espécies.
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Adaptação evolutiva: que se trata de cada um dos vários meios de aumentar a aptidão
evolutiva, portanto o número de descendentes (Naftal, 2014).
4.3.2. Isolamento
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Indivíduos melhor adaptados a um dado meio têm maior probabilidade de atingir a idade
adulta-ser mais apto;
A população, formada agora por um novo conjunto genético (alguns genes surgiram e
outros foram eliminados), pode, por isolamento, preservá-lo e evoluir (Naftal, 2014).
5. Experiência de Pasteur
A polémica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs definitivamente termo à
ideia de geração espontânea com uma série de experiências conservadas para a posteridade pelos
museus franceses (Naftal, 2014).
Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contacto com o ar. Alongou os
pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem várias curvas. Ferveu os líquidos até que o
vapor saísse livremente das extremidades estreitas dos balões. Verificou que, após o
arrefecimento dos líquidos, estes permaneciam inalterados, tanto em odor como em sabor. No
entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos. Para eliminar o argumento de
Needham, quebrou alguns pescoços de balões, verificando que imediatamente os líquidos
ficavam infestados de organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a
partir de um qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos balões intactos, a entrada
lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados provocava a deposição dessas partículas,
impedindo a contaminação das infusões. Ficou definitivamente provado que, nas condições
actuais, a Vida surge sempre de outra Vida, pré-existente (Naftal, 2014).
A partir desse experimento, Pasteur mostrou que um líquido, ao ser fervido, não perde a “força
vital”, como defendiam os adeptos da abiogênese, pois quando o pescoço do frasco é quebrado,
após a fervura desse líquido, ainda aparecem seres vivos. Dessa forma, Pasteur sepultou de vez
a teoria da abiogênese ou geração espontânea, que admitia que os seres vivos originavam-se a
partir de matéria bruta (Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/os-experimentos-pasteur.htm
acessado no dia 23 de Maio de 2021 pelas 17 horas).
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Louis Pasteur também nos deixou outras contribuições importantes para a microbiologia e
também para a medicina. Através de mudanças em práticas hospitalares introduzidas por Pasteur,
houve uma diminuição na disseminação de doenças hospitalares causadas por microorganismos.
Pasteur também foi o responsável por descobrir que a raiva era transmitida por um agente que
não poderia ser visto ao microscópio, assim desenvolveu técnicas para vacinar animais contra a
raiva e tratar pessoas mordidas por animais infectados.
Outro processo que é muito utilizado nos dias actuais é a pasteurização. Desenvolvida por Pasteur
para exterminar micro-organismos encontrados em vinhos, a pasteurização consiste no
aquecimento seguido por resfriamento brusco. Essa técnica permite a retirada de micro-
organismos dos mais variados alimentos sem deteriorá-los. Em muitos países, inclusive no Brasil,
é obrigatória a pasteurização do leite e de seus derivados antes de serem comercializados. Nesse
processo, o leite é mantido a 62°C por cerca de meia hora, eliminando vários microorganismos
prejudiciais aos seres humanos, além de prolongar a vida útil do alimento.
Figura 1: Como Pasteur conduziu seus experimentos que sepultaram a teoria da abiogênese.
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6. Conclusão
Ao término do trabalho é de concluir que a origem das variações nas características de indivíduos
de uma mesma espécie, a variação genética fornece a matéria-prima sobre a qual trabalha a
selecção natural, e ao contrário do que muitos pensam, essa Variação comum, também chamada
de deriva genética domina a quase totalidade da diversificação de características que irão
determinar as vantagens no ambiente, e não as mutações, que geralmente não são aproveitáveis,
sendo eliminadas pela selecção natural, embora teoricamente possam também, em raros casos,
trazer vantagens.
Nos experimentos de Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contacto com o
ar. Alongou os pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem várias curvas. Ferveu os
líquidos até que o vapor saísse livremente das extremidades estreitas dos balões. Verificou que,
após o arrefecimento dos líquidos, estes permaneciam inalterados, tanto em odor como em sabor.
No entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos. Para eliminar o argumento
de Needham, quebrou alguns pescoços de balões, verificando que imediatamente os líquidos
ficavam infestados de organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a
partir de um qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos balões intactos, a entrada
lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados provocava a deposição dessas partículas,
impedindo a contaminação das infusões.
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7. Referências bibliográficas
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