Você está na página 1de 15

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Variabilidade genética e experiência de Pasteur

Basílio A. Vicente Mirione - Código 708201776

Curso: Biologia
Disciplina: Biologia Evolutiva
Ano de Frequência: 4º Ano
Docente: Elias Murragama

Gurué, Maio, 2021

Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0

ii
tamanho de letra,
paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

iv
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1

2. Objectivos.................................................................................................................................2

2.1. Objectivo Geral.....................................................................................................................2

2.2. Objectivos Específicos..........................................................................................................2

3. Metodologia..............................................................................................................................2

4. Variabilidade Genética..............................................................................................................3

4.1. Conceito de Variabilidade Genética......................................................................................3

4.2. Causas da Variabilidade Genética.........................................................................................4

4.2.1. Mutação.............................................................................................................................4

4.2.2. Selecção Natural e Evolução.............................................................................................5

4.3. Factores que afectam a Variabilidade Genética....................................................................6

4.3.1. Selecção Natural................................................................................................................6

4.3.2. Isolamento..........................................................................................................................6

5. Experiência de Pasteur..............................................................................................................7

6. Conclusão..................................................................................................................................9

7. Referências bibliográficas.......................................................................................................10

v
1. Introdução

O presente trabalho tem como objectivo de abordar sobre a variabilidade genética e a experiência
de Pasteur. Visto que variabilidade genética é a diversidade de alelos  (formas alternativas de um
mesmo gene) presentes nos indivíduos de uma espécie, o que lhes confere diferenças
morfológicas e fisiológicas. A variabilidade genética permite que os indivíduos respondam de
diferentes maneiras às mudanças que ocorrem no ambiente. Alguns factores influenciam na
variabilidade genética, como a mutação, o fluxo gênico, a reprodução sexuada e a deriva
genética. Entre eles, a mutação é o principal factor gerador de variabilidade, permitindo o
surgimento de novas combinações dentro do conjunto de genes da população.

Louis Pasteur, motivado pelo prêmio Alhumbert, resolveu dedicar-se então a essa questão. No
início de 1860 ele era apenas um jovem químico (com 37 anos de idade) que havia estudado
fenômenos de cristalografia, de compostos orgânicos assimétricos e de fermentação alcoólica. Ele
havia defendido que a fermentação ocorre por causa de microorganismos que se reproduzem e
produzem transformações químicas no meio onde estão; e em alguns casos parecia que esses
fermentos haviam surgido espontaneamente.

Sob o ponto de vista de suas próprias pesquisas, ele não tinha nenhum elemento decisivo sobre o
tema. E, não sendo um biólogo, provavelmente não tinha um conhecimento profundo do assunto.
No entanto, parece que desde o início ela adotou uma postura contrária à geração espontânea, e
isso só poderia ter sido motivado por factores extra-científicos.

1
2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral

 Compreender a variabilidade genética e a experiência de Pasteur.

2.2. Objectivos Específicos

 Definir variabilidade genética;


 Descrever as causas da variabilidade genética;
 Explicar as vantagens e desvantagens da variabilidade genética;
 Caracterizar os factores da variabilidade genética;
 Descrever as experiências de Pasteur.

3. Metodologia

A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação directa e indirecta.

2
4. Variabilidade Genética

Recordando a mais famosa obra de Darwin que é até hoje considerada como a publicação mais
revolucionária de todos os tempos. Seu impacto na sociedade foi avassalador e até hoje inúmeros
religiosos não se conformam com o facto da interpretação literal da Gênese Bíblica ter sido
aniquilada (Naftal, 2014).

Voltando ao exemplo da Girafa. Segundo Darwin, não foi a acção prolongada em esticar o
pescoço para colher as folhas mais altas, que fez com que certos animais se tornassem girafas.
Imaginemos que alguns tipos de animais foram habitar determinada região onde as melhores
opções de alimentos eram as folhas altas. Destes animais, alguns tinham pescoço um pouco
maior, e colhiam as folhas com mais facilitada, e outros, um pescoço um pouco menor, tendo
mais dificuldade em se alimentar. Com o tempo, os animais de pescoço comprido foram
favorecidos pelo ambiente, ou seja, foram selecionados naturalmente, e os animais de pescoço
curto extinguiram, ou pode ser que se mudaram para outro local com condições que lhes fossem
mais favoráveis (Naftal, 2014).

4.1. Conceito de Variabilidade Genética

A variabilidade genética é um termo utilizado para referir-se aos diferentes alelos  (formas


alternativas de um gene que ocupam a mesma posição em cromossomos homólogos) existentes
nos indivíduos de uma espécie. Essa variabilidade determina as diferentes características dos
indivíduos, ou seja, é responsável por propiciar as variações fenotípicas naquela espécie (Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/variabilidade-genetica.htm acessado no dia 23 de Maio
de 2021 pelas 13 horas).

Portanto, uma vez que percebemos claramente que os indivíduos de uma mesma espécie não são
idênticos entre si, podemos distinguir duas diferenciações principais: as adquiridas e as herdadas.
As que são adquiridas ao longo da vida são evidentes, porém as Herdadas nem sempre obedecem
às nossas expectativas, e só passaram a ser melhor compreendidas graças ao trabalho pioneiro de
um monge austríaco Gregor Mendel. Mendel (1822-1884), morreu 16 anos antes de suas
pesquisas serem reconhecidas. Formado em Ciências Naturais, realizando nos jardins de um
convento durante 08-10 anos, cruzamentos com exemplares amarelos e verdes de ervilhas por
3
várias gerações, ele descobriu as Leis da Hereditariedade, também conhecidas como Leis de
Mendel, que explicavam porque uma característica pode aparecer em um indivíduo mesmo que
seus "pais" não a apresentem, embora tenham sido apresentada em gerações anteriores. Com a
confirmação de suas experiências, reproduzidas e publicadas em 1900 por Erich Tschermak e
Hugo de Vries, o mundo descobriu as regras da antes inexplicável descontinuidade de
características herdadas através de gerações, combinando os caracteres Dominantes e Recessivos,
na época de Mendel chamado factor, hoje conhecido, com o nome de Genes (Naftal, 2014).

Com isso, ficava clara a origem das variações nas características de indivíduos de uma mesma
espécie, a Variação Genética fornece a matéria-prima sobre a qual trabalha a Selecção Natural, e
ao contrário do que muitos pensam, essa Variação comum, também chamada de Deriva Genética
domina a quase totalidade da diversificação de características que irão determinar as vantagens
no ambiente, e não as Mutações, que geralmente não são aproveitáveis, sendo eliminadas pela
Selecção Natural, embora teoricamente possam também, em raros casos, trazer vantagens.

4.2. Causas da Variabilidade Genética

A selecção natural, para ocorrer, requer que haja variabilidade. Esta variabilidade ocorre quando
se dá uma mutação-factor mais importante ou devido a uma recombinação genética (Naftal,
2014).

As causas da variabilidade genética são:

4.2.1. Mutação

A mutação a ocorrência de mutações nas células germinativas: introduzem novidade genética no


fundo genético de uma população, pois quando a mutação for dominante e benéfica altera
profundamente o fundo genético da população:

Reprodução sexuada: Meiose - Crossing-over ou a disjunção aleatória dos cromossomas


homólogos em Anáfase I (determinada pela distribuição na placa equatorial);

Fecundação: Pela junção ao acaso dos gâmetas (Naftal, 2014).

4
4.2.2. Selecção Natural e Evolução

A Selecção Natural e Evolução: a seleção ocorre, não devido à ocorrência de alterações no


genótipo de determinado indivíduo, mas sim devido à ocorrência de alterações genéticas no
fundo genético de uma população. Para definir a quantidade de alelos e de genótipos fala-se em
frequência genética, que se relaciona com a frequência dos alelos, e em frequência genotípicas,
que diz respeito à frequência dos genótipos. Hardy e Weinberg formularam uma lei que diz que
em populações muito grandes em que ocorre panmixia (cruzamentos ao acaso) -populações
panmíticas-e que não estejam sujeitas a pressões selectivas, a frequência genética (de cada
alelo) tende a manter-se constante, de geração em geração (Naftal, 2014).

Portanto, cada população possui um conjunto de alelos que a caracterizam, ocorrendo, segundo a
lei de Hardy-Weinberg, que a frequência de cada um dos alelos se mantém, caso se mantenham
as consociações ambientais. Este conjunto de alelos, o fundo genético da população, confere aos
indivíduos da população capacidades adaptativas para determinado espaço em determinado
período de tempo. No entanto, o genótipo dos indivíduos da população não é igual: há
variabilidade (Naftal, 2014).

Esta variabilidade vai permitir a adaptação de alguns indivíduos, aqueles que possuam maiores
capacidades adaptativas para determinado ambiente, no caso de ocorrer uma alteração brusca no
ambiente, que venha a tornar a frequência de alelos do fundo genético desadaptado. Assim,
quando ocorre uma alteração no ambiente, os indivíduos que possuam características que os
permitam adaptar-se às novas condições sobrevivem e deixam maior descendência, e aqueles que
tiverem estas características deixarão menor descendência (Naftal, 2014).

É de salientar a influência do Homem na selecção natural, pois este, nos últimos 50 anos tem
provocado alterações significativas no ambiente, alterando a frequência dos genes de certas
espécies.

Aptidão evolutiva: que se trata da contribuição de um indivíduo para a distribuição dos


seus alelos à geração seguinte;

5
Adaptação evolutiva: que se trata de cada um dos vários meios de aumentar a aptidão
evolutiva, portanto o número de descendentes (Naftal, 2014).

4.3. Factores que afectam a Variabilidade Genética

4.3.1. Selecção Natural

A Selecção Natural: a recombinação genética e a mutação, referidas anteriormente, originam a


variabilidade e a selecção natural “escolhe” entre os indivíduos portadores dessa variabilidade os
que irão sobreviver, exercendo a sua acção continuamente, favorecendo os melhor adaptados.
Conclui-se daí que a selecção natural diminui a variabilidade (Naftal, 2014).

4.3.2. Isolamento

O isolamento: o isolamento, também diminui a variabilidade, pois preserva e diferencia a


população isolada em relação ás suas parentes mais directas. Considerando todas estas
contribuições, bem como a intervenção directa de cientistas como Huxley, Dobzhansky e
Simpson, a teoria sintética da evolução, ou Neodarwinismo, pode ser resumida da seguinte
forma:

Nas células, são os cromossomas que transportam os genes responsáveis pelo


desenvolvimento dos caracteres de um indivíduo;

Os gâmetas, formados por meiose, transportam metade da constituição cromossómica da


espécie, devido á separação dos homólogos;

Durante a meiose pode ocorrer cross-over, formando novas combinações genéticas;

Mutações aumentam a variabilidade;

Após a fecundação refaz-se o número diplóide da espécie, resultando uma descendência


com diferentes possibilidades de combinações;

O potencial reprodutor das espécies é enorme, logo é sobre a variedade de descendentes


que a selecção vai actuar, pois o meio não os pode manter a todos;

6
Indivíduos melhor adaptados a um dado meio têm maior probabilidade de atingir a idade
adulta-ser mais apto;

Seres melhor adaptados reproduzem-se mais e transmitem os seus genes à geração


seguinte-reprodução diferencial;

A população, formada agora por um novo conjunto genético (alguns genes surgiram e
outros foram eliminados), pode, por isolamento, preservá-lo e evoluir (Naftal, 2014).

5. Experiência de Pasteur

A polémica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs definitivamente termo à
ideia de geração espontânea com uma série de experiências conservadas para a posteridade pelos
museus franceses (Naftal, 2014).

Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contacto com o ar. Alongou os
pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem várias curvas. Ferveu os líquidos até que o
vapor saísse livremente das extremidades estreitas dos balões. Verificou que, após o
arrefecimento dos líquidos, estes permaneciam inalterados, tanto em odor como em sabor. No
entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos. Para eliminar o argumento de
Needham, quebrou alguns pescoços de balões, verificando que imediatamente os líquidos
ficavam infestados de organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a
partir de um qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos balões intactos, a entrada
lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados provocava a deposição dessas partículas,
impedindo a contaminação das infusões. Ficou definitivamente provado que, nas condições
actuais, a Vida surge sempre de outra Vida, pré-existente (Naftal, 2014).

A partir desse experimento, Pasteur mostrou que um líquido, ao ser fervido, não perde a “força
vital”, como defendiam os adeptos da abiogênese, pois quando o pescoço do frasco é quebrado,
após a fervura desse líquido, ainda aparecem seres vivos. Dessa forma, Pasteur sepultou de vez
a teoria da abiogênese ou geração espontânea, que admitia que os seres vivos originavam-se a
partir de matéria bruta (Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/os-experimentos-pasteur.htm
acessado no dia 23 de Maio de 2021 pelas 17 horas).

7
Louis Pasteur também nos deixou outras contribuições importantes para a microbiologia e
também para a medicina. Através de mudanças em práticas hospitalares introduzidas por Pasteur,
houve uma diminuição na disseminação de doenças hospitalares causadas por microorganismos.
Pasteur também foi o responsável por descobrir que a raiva era transmitida por um agente que
não poderia ser visto ao microscópio, assim desenvolveu técnicas para vacinar animais contra a
raiva e tratar pessoas mordidas por animais infectados.

Outro processo que é muito utilizado nos dias actuais é a pasteurização. Desenvolvida por Pasteur
para exterminar micro-organismos encontrados em vinhos, a pasteurização consiste no
aquecimento seguido por resfriamento brusco. Essa técnica permite a retirada de micro-
organismos dos mais variados alimentos sem deteriorá-los. Em muitos países, inclusive no Brasil,
é obrigatória a pasteurização do leite e de seus derivados antes de serem comercializados. Nesse
processo, o leite é mantido a 62°C por cerca de meia hora, eliminando vários microorganismos
prejudiciais aos seres humanos, além de prolongar a vida útil do alimento.

Figura 1: Como Pasteur conduziu seus experimentos que sepultaram a teoria da abiogênese.

Fonte: (https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/os-experimentos-pasteur.htm acessado no dia 23 de Maio de


2021 pelas 17 horas).

8
6. Conclusão

Ao término do trabalho é de concluir que a origem das variações nas características de indivíduos
de uma mesma espécie, a variação genética fornece a matéria-prima sobre a qual trabalha a
selecção natural, e ao contrário do que muitos pensam, essa Variação comum, também chamada
de deriva genética domina a quase totalidade da diversificação de características que irão
determinar as vantagens no ambiente, e não as mutações, que geralmente não são aproveitáveis,
sendo eliminadas pela selecção natural, embora teoricamente possam também, em raros casos,
trazer vantagens.

Nos experimentos de Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contacto com o
ar. Alongou os pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem várias curvas. Ferveu os
líquidos até que o vapor saísse livremente das extremidades estreitas dos balões. Verificou que,
após o arrefecimento dos líquidos, estes permaneciam inalterados, tanto em odor como em sabor.
No entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos. Para eliminar o argumento
de Needham, quebrou alguns pescoços de balões, verificando que imediatamente os líquidos
ficavam infestados de organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a
partir de um qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos balões intactos, a entrada
lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados provocava a deposição dessas partículas,
impedindo a contaminação das infusões.

9
7. Referências bibliográficas

Naftal, Naftal (2014). Manual de Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, Biologia


Evolutiva - B0040, Modulo Único, Universidade Católica de Moçambique, CED, Beira – Sofala.

Fonte disponível online: (https://brasilescola.uol.com.br/biologia/variabilidade-genetica.htm


acessado no dia 23 de Maio de 2021 pelas 13 horas).
Fonte disponível online: (https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/os-experimentos-
pasteur.htm acessado no dia 23 de Maio de 2021 pelas 17 horas).

10

Você também pode gostar