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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

LICENCIATURA EM AGRO-PECUÁRIA – LABORAL 2 O ANO

CARIMO GORGES ARMANDO

GÉNERO NO ÂMBITO SOCIAL, RELIGIOSO, CULTURAL E


PROFISSIONAL EM MOÇAMBIQUE

Quelimane

2021
CARIMO GORGES ARMANDO

GÉNERO NO ÂMBITO SOCIAL, RELIGIOSO, CULTURAL E


PROFISSIONAL EM MOÇAMBIQUE

Trabalho de caracter avaliativo apresentado no


curso de Licenciatura em Agro-pecuária da
Faculdade de Ciências Agrarias, na cadeira de
Tema Transversal.

Docentes: Catarina Matete.

Quelimane

2021
Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 3

2. Objectivos ............................................................................................................................... 3

2.1. Objectivo geral .................................................................................................................... 3

2.2. Objectivos específicos ......................................................................................................... 3

3. Metodologia ............................................................................................................................ 3

4. Género no âmbito social e cultural ......................................................................................... 4

5. Género no âmbito profissional ............................................................................................... 9

6. Género no âmbito religioso .................................................................................................... 9

7. Conclusão ............................................................................................................................. 11

8. Referências bibliográficas .................................................................................................... 12


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1. Introdução

Este tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais, políticas, económicas
e históricas das diferenças entre homens e mulheres. O tema objectiva, inclusive, fazer uma
desconstrução e discussão de posicionamentos sobre a masculinidade e feminilidade (o que é
ser homem ou mulher, macho ou fêmea) e entender como a compreensão de género em
Moçambique. Com o tema pretende-se ainda dar ao estudante um contributo na formação
íntegra da personalidade humana, de seus valores, nos quais a noção de género e sexualidade
são parte integrante e igualmente importante. Por isso e muito mais, julgamos premente
discutirem-se as questões relativas ao género e sexualidades, das desigualdades e estereótipos,
dos conceitos e preconceitos no âmbito sócio educacional.

2. Objectivos

2.1. Objectivo geral

 Compreender as dimensões relacionadas com a área social e cultural sobre o género.

2.2. Objectivos específicos

 Descrever a forma como ocorrem os conflitos sociais na construção da identidade


de Género;
 Explicar as questões relacionadas com género e práticas culturais bem como a
construção sociocultural do género na sociedade moçambicana;
 Analisar as questões relacionadas com género e práticas culturais.

3. Metodologia

Para a realização do trabalho cingimo-nos em fazer uma pesquisa bibliográfica feita a partir
do de consultas de livros, artigos e manuais que abordam questões relacionadas com género e
sexualidade. A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método
descritivo, esta opção justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e
flexível em relação as ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação indirecta.
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4. Género no âmbito social e cultural

Sexo: refere-se às características biológicas de homens e mulheres, ou seja, às características


específicas dos aparelhos reprodutores femininos e masculinos, ao seu funcionamento e aos
caracteres sexuais secundários decorrentes dos hormônios.

Gênero: refere-se às relações sociais desiguais de poder entre homens e mulheres que são o
resultado de uma construção social do papel do homem e da mulher a partir das diferenças
sexuais.

O papel do homem e da mulher é constituído culturalmente e muda conforme a sociedade e o


tempo. Esse papel começa a ser construído desde que o(a) bebê está na barriga da mãe,
quando a família de acordo à expectativa começa a preparar o enxoval de acordo ao sexo.
Dessa forma, cor de rosa para as meninas e azul para os meninos. Depois que nasce um bebê,
a primeira coisa que se identifica é o sexo: “menina ou menino” e a partir desse momento
começará a receber mensagens sobre o que a sociedade espera desta menina ou menino. Ou
seja, por ter genitais femininos ou masculinos, eles são ensinados pelo pai, mãe, família,
escola, mídia, sociedade em geral, diferentes modos de pensar, de sentir, de atuar.

Por exemplo, as meninas são incentivadas a serem passivas, sensíveis, frágeis, dependentes e
todos os brinquedos e jogos infantis reforçam o seu papel de mãe, dona de casa, e
consequentemente responsável por todas as tarefas relacionadas ao cuidado dos filhos e da
casa. Ou seja, as meninas brincam de boneca, de casinha, de fazer comida, de limpar a casa,
tudo isto dentro do lar. Pelo contrário, os meninos brincam em espaços abertos, na rua. Eles
jogam bola, brincam de carrinho, de guerra, etc. Ou seja, desde pequenos eles se dão conta
que pertencem ao grupo que tem poder. Até nos jogos os meninos comandam. Ninguém os
manda arrumarem a cama, ou lavarem a louça, eles são incentivados a serem fortes,
independentes, valentes.

As relações de gênero são produto de um processo pedagógico que se inicia no nascimento e


continua ao longo de toda a vida, reforçando a desigualdade existente entre homens e
mulheres, principalmente em torno a quatro eixos: a sexualidade, a reprodução, a divisão
sexual do trabalho e o âmbito público/cidadania.

A sexualidade na mulher tem sido relacionada com a reprodução, ou seja, para a mulher o
centro da sexualidade é a reprodução e não o prazer. A sexualidade reduzida à genitalidade se
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apresenta para as mulheres como algo sujo, vergonhoso, proibido. Os homens, ao contrário
das mulheres, recebem mensagens e são preparados para viver o prazer da sexualidade através
do seu corpo, já que socialmente o exercício da sexualidade no homem é sinal de
masculinidade. De um modo geral podemos dizer que as mulheres desde que nascem são
educadas para serem mães, para cuidar dos outros, para “dar prazer ao outro”. A sua
sexualidade é negada, reprimida e temida.

Outro dos eixos onde se constrói e se concretiza a desigualdade entre homens e mulheres é a
reprodução. A mulher pode gerar um filho, e isto que em si é uma fonte de poder tem sido
controlado e tem determinado outros papéis diminuindo as possibilidades e limitando a vida
das mulheres em outros âmbitos, como por exemplo, no campo do trabalho.

O terceiro eixo é a divisão sexual do trabalho. Pelo fato biológico que a mulher é quem
engravida e dá de mamar, tem sido atribuído a ela a totalidade do trabalho reprodutivo. Às
mulheres, portanto, se atribui o ficar em casa, cuidar dos filhos e realizar o trabalho
doméstico, desvalorizado pela sociedade e que deixava as mulheres “donas de casas”
limitadas ao mundo do lar; com menos possibilidade de educação, menos acesso à
informação, menos acesso à formação profissional, etc.

A situação nos últimos tempos tem mudado e cada vez mais um número maior de mulheres
está saindo do lar e estão ingressando no mercado de trabalho, no entanto, as desigualdades
ainda permanecem. Diferentes estudos mostram que em geral as mulheres ganham menos que
os homens em todos os campos, e que as mulheres têm menos possibilidades de obter um
cargo diretivo.

Por outro lado, isto tem significado que as mulheres, além da jornada de 8 horas de trabalho
remunerado, têm um número variável de horas de trabalho em casa, o que aumenta nos finais
de semana. Esse excesso de trabalho, soma do esforço realizado no âmbito público e privado
é o que se chama: dupla jornada de trabalho.

Isto significa que todo o poder e independência que tem trazido para as mulheres a saída do
lar, têm por outro lado significado um desgaste e impacto na sua saúde tanto física como
mental, incluindo o sentimento de culpa por não conseguir realizar bem todas as tarefas de
casa ou pelo “descuido” dos filhos.
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O quarto eixo refere-se ao espaço público e ao reconhecimento da cidadania. Embora nos dias
de hoje, uma grande proporção de mulheres trabalhe e muitas delas sejam a principal fonte
para o sustento da família, isto não tem significado um maior desenvolvimento e
reconhecimento de sua cidadania. Em todos os países da América Latina, incluindo o Brasil,
os dados mostram que existe uma grande diferença entre homens e mulheres e que a falta de
eqüidade prejudica as mulheres. É muito difícil ter mulheres em altos cargos, como diretoras
de empresas, de hospitais, reitoras de universidades, etc. Em geral, é muito difícil ter
mulheres nos lugares de tomada de decisões. Isto se explica pelo processo de socialização que
ao determinar o trabalho reprodutivo (casa e filhos) para a mulher, cria condições que a
marginalizam do espaço público, e pelo contrário, o homem é quem assume o trabalho
produtivo e as decisões da sociedade.

Em Moçambique, a constituição da república reconhece, desde 1975, a igualdade entre


homens e mulheres em todos os domínios da vida política, económica, social e cultural. Do
mesmo modo, a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres está plasmada
nos vários instrumentos internacionais que o País ratificou na área de género, nomeadamente:
a Convenção das Nações Unidas sobre todas as Formas de Discriminação contra a Mulher
(CEDAW), os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 2030 das Nações
Unidas e o Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento.

Para consubstanciar os instrumentos e garantir a sua operacionalização, o Governo aprovou


através da Resolução nº 19/2007, de 15 de Maio, do Conselho de Ministros, a Política de
Género e Estratégia da sua Implementação a qual estabelece um de linhas de orientação com
vista a permitir a tomada de decisões e identificação de acções para a elevação do estatuto da
mulher e da igualdade de género.

Após 10 anos de vigência, a avaliação revelou avanços, destacando-se o aumento da


proporção de mulheres nos órgãos de tomada de decisões, a reforma da legislação sobre os
direitos da mulher, o incremento do ingresso e retenção da rapariga na escola, a melhoria do
acesso à saúde e o atendimento às vítimas da violência baseada no género.

A avaliação também revelou lacunas na implementação da legislação e na participação de


mulheres nos órgãos de decisão ao nível dos Conselhos Consultivos Distritais e de
Localidade, Presidência de Municípios e Assembleias Municipais. No âmbito da educação
registam-se desafios na retenção e conclusão dos estudos pelasm raparigas nos níveis
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secundário. Na área da Saúde, as taxas de mortalidade materna ainda são elevadas, entre
outras fragilidades. Persistem desafios no empoderamento económico das mulheres, no que se
refere a formação, acesso aos meios produtivos e ao financiamento.

A desigualdade de gênero, como outras formas de diferenciação social, trata-se de um


fenômeno estrutural com raízes complexas e instituído social e culturalmente de tal forma,
que se processa cotidianamente de maneira quase imperceptível e com isso é disseminada
deliberadamente, ou não, por certas instituições sociais como escola, família, sistema de
saúde, igreja, etc.

A condição da mulher africana tem sido frequentemente estudada. A definição do seu papel
sociocultural e político assumiu diferentes contornos, ao longo da história colonial, e do
período pós-colonial. “Género” e “raça”, enquanto construções sustentadas e sustentadoras do
conceito de alteridade, têm delineado diferentes protagonismos da mulher em África:
submissa ou interventiva em contextos tradicionais distintos; trabalhadora rural ou urbana;
profissional liberal; dirigente política. Todos estes contextos e condições sociais, culturais e
económicas são veiculados por diferentes vozes interpretativas e práticas discursivas.
“Género” e “raça” assumem, deste modo, uma plasticidade resultante de processos de
construção e de reconstrução conceptual, que emergem de realidades culturais, sociais e
políticas particulares (TEIXEIRA, s/d, p. 5077).

A definição do papel sociocultural e político da mulher moçambicana assumiu diferentes


contornos, ao longo da história colonial, e do período pós-colonial. “Género” e “raça”
revelam, deste modo, uma plasticidade resultante de processos de construção e de
reconstrução conceptual, que emergem de cenários culturais, sociais e políticos particulares,
veiculados por diferentes práticas discursivas (TEIXEIRA, s/d, idem, p. 5077).

As províncias do Norte, com predomínio do grupo étnico Macua, e do centro de Moçambique


(Tete, Zambézia, Sofala e Manica) são essencialmente matrilineares. O matriarcado determina
que os casais coabitem no terreno herdado pela mulher, e que as crianças mantenham o nome
do clã materno (PITCHER, 1996: 82 citado por TEIXEIRA, s/d). Contrastivamente, nas
regiões do Sul – Gaza, Inhambane e Maputo – a organização familiar patrilinear é dominante,
fazendo-se a sucessão por linha paterna.

A complexidade do conceito de género fez emergir a necessidade de contextualizar aspectos


da realidade de países mais pobres e endémicos quanto à aids, nos quais se inclui
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Moçambique. Especificamente no norte do país, as mulheres são submetidas a rituais


socioculturais após a menarca, onde são instruídas à submissão total ao parceiro masculino, à
obediência e cumprimento das vontades sexuais do homem.

Outra situação de natureza sociocultural também acontece no centro e sul do país, onde a
viúva deve aceitar fazer sexo sem protecção com um cunhado para sua purificação, prática
denominada pitakufa/kudjinga.

Trata-se de prática tradicional moçambicana: quando o marido morre, a viúva deve fazer sexo
não protegido com o cunhado para purificá-la. Se o acto for recusado pela viúva, ela pode
perder os bens da família, retirados pelos familiares do falecido. Esse fenómeno social
reveste-se de muitos riscos em contextos de disseminação de HIV/aids e das infecções de
transmissão sexual

No caso concreto de relações sociais de género, a consolidação de elementos estruturantes,


como o lobolo, pode levar à ocultação dos sinais formais da desigualdade, sem que essa,
contudo, seja posta em causa. O lobolo é o pagamento simbólico efectuado no casamento aos
pais da noiva, prática comum no sul de Moçambique, podendo ser pago em dinheiro, gado ou
outro bem material que a família da noiva determine. No caso da separação do casal, o marido
fica desobrigado de apoios financeiros, pois já teria arcado com despesas do lobolo antes do
casamento. Isso revela que, embora do ponto de vista político e da Constituição moçambicana
tenha sido possível dar ênfase à igualdade de género por meio da convocação da mulher à
participação política, o papel social feminino permanece limitado pelo modelo androcrático,
no qual a dominação masculina ainda prevalece (ESTAVELA & SEIDL, 2015:571).

Ademais, a mulher perde o poder de decidir sobre a sua saúde sexual e reprodutiva, de
usufruir de direitos e deveres consagrados em vários instrumentos internacionais e nacionais.
O mais complicado no caso de Moçambique é que muitas vezes o marido é quem decide se a
esposa deve ir ou não ao hospital caso ela esteja doente. Em contextos de gravidez, é a sogra e
a cunhada que têm o poder de decidir se a nora deve ter o parto no hospital ou em casa, por
exemplo (ESTAVELA & SEIDL, idem).
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5. Género no âmbito profissional

A realidade mocambicana comprova que ainda existe uma representação desproporcional e


inadequada de mulheres nos espaços nacionais de decisão e política pública. É uma luta
árdua, a qual requer construção e reconstrução permanentes para o desenvolvimento de uma
nova mentalidade. Para levar a cabo este objetivo, não se pode centrar a luta em questões e
divergências de género, deixando o homem de fora da solução. Deve-se trabalhar, em
conjunto, a mentalidade de homens e mulheres. De acordo com KENNEDY (s.d. p. 14), “um
grande número de mulheres distinguese em profissões várias, na arquitetura, na arqueologia,
na advocacia e na física, enquanto outras têm prestado aos países relevantes serviços sociais”.
Na linha de ALMEIDA (2021), as mulheres identificam-se com todas as profissões, tendo o
direito de escolha daquela que entender mais adequada, que mais gosta ou que mais quer. As
mulheres têm vindo a mostrar as suas capacidades e potencialidades no desempenho do seu
papel laboral, para além daquelas que lhes foram historicamente “carimbadas”, como, por
exemplo, o trabalho doméstico.

6. Género no âmbito religioso

Um outro aspecto ligado à continuidade em relação à tradição e que procura assegurar o poder
e autoridade dos homens mais velhos encontra-se nas práticas religiosas tradicionais4. Os
seniores das unidades domésticas, ritualmente ligados aos antepassados que lhes transmitiram
funções, privilégios e poder, encontram nelas o fundamento e a justificação do seu encargo. A
religião reproduz a ideologia do poder patriarcal expressando as diferenças de género. À
excepção da tia paterna, o poder religioso é predominantemente dos homens. No culto dos
ancestrais, o direito de oficiar é reservado aos indivíduos mais velhos, do sexo masculino.
Apresentando-se como sacerdotes e mágicos que asseguram a protecção dos espíritos e a
derrota das forças agressoras, eles organizam e presidem aos rituais para a manutenção da
ordem e do bem-estar.

A posição subalterna das mulheres na religião é ainda visível entre as seitas religiosas zione,
onde estão presentes elementos das tradições culturais locais como seja o respeito pelo culto
dos antepassados, os modelos de adivinhação, os rituais de cura, o simbolismo das cores, etc.
Com efeito, a dominância masculina, baseada nos dogmas e nos rituais religiosos, está
presente nesta congregação religiosa, pois as mulheres marcadas pela ciclicidade biológica
(menstruação e parto) são normalmente excluídas dos escalões mais altos da hierarquia e dos
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centros de decisão. Exceptuam-se algumas, em número reduzido, que atingiram os postos de


bispos e de diáconos, mas sempre por intermédio dos esposos que ascenderam a estes mesmos
lugares. Mas o assumir destas posições não altera o equilíbrio das relações de poder, pois elas
não presidem aos rituais e, com a morte ou destituição dos esposos, perdem esse estatuto.
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7. Conclusão

Compreendeu-se que a proposta desse tema foi no sentido de se promoverem debates,


reflexões críticas no campo social e da educação em torno das desigualdades de género, bem
como discutir e aprofundar os temas relativos às sexualidades, especialmente no que diz
respeito à construção das identidades sexuais e de género no âmbito escolar. A nosso ver,
trata-se, da necessidade de discutir as relações de poder que se estabelecem socialmente, a
partir de concepções naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades. Em suma, é
o processo de socialização que transmite valores e mensagens sobre a superioridade
masculina e a inferioridade feminina, que traz consequências como diferente acesso e
controlo dos recursos, oportunidades e benefícios, sendo a mulher a que mais perde tanto na
esfera pública como na esfera privada (doméstica).
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8. Referências bibliográficas

ANDRADE, Ximena; OSÓRIO, Conceição; TRINDADE, João Carlos (2000).- Quatro


questões sobre os direitos humanos das mulheres. Revisão da literatura. Maputo: WLSA
Moçambique.

ESTAVELA, A. J. & SEIDL, E. M. F. (2015). Vulnerabilidades de género, práticas culturais


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Editora filiada a ABEU. Disponível em: <books.scielo.org/id/tg384/pdf/machado-
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TEIXEIRA, Ana Luísa. (s/d). “A construção sociocultural de ‘género’ e ‘raça’ em


Moçambique: continuidade e ruptura nos períodos colonial e pós-colonial”. Disponível em:
<conferencias.ulusofona.pt/index.php/sopcom_iberico/sopcom>; Acesso no dia 23-12-2021
às 11:46.

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