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Curso: História
Disciplina: História das Sociedade
II
Ano de Frequência: 2º Ano
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
ii
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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iv
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Objectivos.................................................................................................................................2
3. Metodologia..............................................................................................................................2
4.1.1. Os reinados........................................................................................................................4
5. Conclusão..................................................................................................................................8
6. Referências bibliográficas.........................................................................................................9
v
1. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo de abordar sobre as características do sistema cultural
africano no período pré-colonial, pós colonial, depois colonial. Visto que o colonialismo foi mais
do que um sistema de exploração econômica e de dominação política, podendo mesmo ser
entendido como um modo de percepção do mundo e de enquadramento da vida social. Este
número especial do Anuário Antropológico discute as categorias geradas pelo colonialismo.
Reunindo pesquisas cujo enfoque recai sobre as experiências coloniais em África, as
contribuições agregadas neste volume analisam os mapas mentais elaborados por uma variedade
de sujeitos no intuito de orientar a navegação na paisagem colonial africana. Igualmente,
fornecem subsídios para uma reflexão crítica sobre o que restou desse modo de enquadrar o
mundo depois das descolonizações.
1
2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo. Enquanto
procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação directa e indirecta.
2
4. Características do sistema cultural Africano
Antes a civilização africana, a civilização humana teve maior subsídio na sua evolução cultural, a
partir da descoberta e utilização do ferro. O uso do ferro influenciou todos os aspectos da
humanidade: o aspecto económico, sócio-político e cultural.
Descrevendo as rotas deste metal até à África, o ferro foi difundido a partir do oriente (há 1200
a.c.) e, mais tarde chegou ao Egipto; no século seguinte espalhou-se pelo norte de África. Do
Sudão o ferro subdividiu-se em dois ramais: um que se dirigiu para a região dos grandes lagos e o
outro para a grande floresta equatorial. Em seguida as duas rotas unificaram-se e tomaram o rumo
sul, onde teriam dado lugar ao surgimento de novas formações políticas e etnolinguísticas.
O sistema cultural africano, particularmente o da África propriamente dita (África negra), inicia e
se consolida a partir desta época vindo a atingir a África sub-sariana no século III d.c. Segundo
Fage 1995:48, do ponto de vista africano, é preferível considerar o reino de Meroé como um país
onde as tradições egípcia e negra se puderam encontrar e fundir, e onde as regiões interiores do
Sudão puderam contactar com o mundo greco-helenísticos e romanos e com comércio e a cultura
do mar vermelho e do oceano Índico.
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europeus invadiram o continente e passaram a promover as caravanas, escravizando pessoas e
levando matérias-primas para Europa.
4.1.1. Os reinados
Fascínio e mistério descrevem o Egito Antigo. Na África Pré-colonial essa sociedade se destacou
pela capacidade de organização de estado, que realizou um trabalho forte envolvendo milhões de
pessoas. A economia local era pautada no Rio Nilo, tendo como pilar a pesca e a agricultura. Os
egípcios desenvolveram um sistema de irrigação impressionante para os recursos que existiam
durante o período. A sociedade se estruturava basicamente entre os camponeses e o Faraó, que
comandava as camadas.
O que mais chama atenção no Egito Antigo, são as pirâmides, espécie de túmulos construídos
para os Faraós. Estruturas grandiosas, elas foram erguidas com objetivo de conservar bem os
corpos dos reis do Egito Antigo. Os egípcios acreditavam que ao morrer a alma continuava no
corpo e por isso este precisava ser bem preservado.
O maior interesse dos islâmicos que povoaram a África do Norte, em países como Marrocos e
Egito, era de criar uma balança comercial e fluxo de migração. Com as caravanas que os
islâmicos promoviam, atravessando o Saara, essas regiões criaram importantes reinados e
entraram em ascensão comercial.
Além dos fatores econômicos, os islâmicos criaram fortes laços culturais com o povo da África,
laços que se estendem na actualidade. Estima-se que o número de muçulmanos que vivem na
4
África soma uma média de 300 milhões, sendo que 27% é seguidor de Maomé. Enquanto isso,
comerciantes árabes começavam a povoar o litoral do Índico, mudando aos poucos os costumes
de grupos africanos que viviam na Etiópia.
Os cristãos que viviam no alto vale do Nilo, resistiram a cultura muçulmana e colocaram
barreiras durante séculos na expansão dos ocupantes. Apesar do esforço, os cristãos não
conseguiram impedir que mais à frente a cultura árabe-muçulmana se expandisse e influenciasse
os grupos bantos que viviam na região. Um pouco antes dos europeus iniciarem o processo
de colonização na África, o Islamismo estava fortemente espalhado pelo continente exercendo
influência direta nos costumes, economia, e cultura daquela sociedade.
Antes mesmo antes dos europeus chegarem ao continente africano, a região já possuía um
complexo sistema de escravidão durante a África Pré-colonial. Os africanos escravizavam uns
aos outros por questões culturais: família, clã, tribo, língua, religião ou estado. Como o trabalho
braçal era muito comum na época, existiam diversas formas de um cidadão se tornar escravo
(Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/africa-pre-colonial acessado mo dia 13 de Maio de 2021
pelas 12 horas).
O mais comum, era o escravo de guerra. As batalhas para dominar terras vizinhas eram
constantes e os clãs perdedores geralmente eram capturados para exercerem algum tipo de
atividade para o clã vencedor, ou para ser vendido na Costa como escravo. Com a entrada dos
Árabes no continente africano, o sistema passou a ser ainda mais complexo. Foi criado um juízo
de valor sobre a pele escura, que determinava inferioridade. Então, até mesmo os escravos
brancos tratavam os negros de forma subumana (Idem).
Com os desdobramentos históricos, o tráfico de escravos passa a ser uma forte atividade
econômica durante a África Pré-colonial. A riqueza passa a ser ditada pela quantidade de
escravos, gado e terras que se possui.
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4.2. Período pós colonial
Não sendo propriamente uma invenção colonial, a partir de meados do século XIX,
concomitantemente com a consolidação da dominação territorial colonial, o Estado adquire em
África, em termos de dimensão e de complexidade, uma importância desmesurada quando
comparado com situações anteriores. De facto, muito embora numerosas sociedades africanas
tivessem conhecido estruturas políticas centralizadas que, na sua configuração geral, se podem
considerar como estatais1, data da consolidação do territorial colonial a construção do Estado
como nós hoje o concebemos. A instituição política ao serviço da afirmação e controlo do poder
não só, quando comparada com as situações anteriores, se especializa e reforça no plano
burocrático-administrativo, como ainda assume, no plano propriamente da dominação política,
novos aspectos e interioriza tecnologias de gestão do poder importadas das metrópoles coloniais
(Bayart, 1989).
Nesta última dimensão, por exemplo, data logo dos alvores da implementação do Estado colonial
uma das mais significativas alterações ao próprio entendimento de dominação: ao arrepio da
situação corrente à época em África. O Estado Colonial, introduzindo a quadrícula político-
administrativa, vai tornar o controlo do espaço onde os indivíduos residem e circulam num dos
elementos centrais da dominação política, social e económica (Bayart, 1989).
A “trajectória africana” da ideia de nação, não conseguindo, como o fez na Europa novecentista,
em nenhum momento verdadeiramente racionalizar o poder, em pouco tem contribuído para
atribuir ao Estado legitimidade incontestável sobre todo o espaço que as fronteiras, em vários
casos desde meados do século XIX, delimitam nos seus contornos actuais. A vários títulos, a
experiência dos últimos cinquenta anos demonstra que as políticas estatais foram incapazes de
criar a “nação” e que o nacionalismo de Estado não foi em nenhum caso sinónimo de Estado-
nação. Nação e Estado-nação dão-se mal em “sociedades compósitas” como são na sua quase
totalidade as que compõem os actuais países da África subsariana (Bayart, 1989).
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5. Conclusão
8
6. Referências bibliográficas
Bellagamba, Alice e Klute, Georg (2008), Beside the State – Emergent Powers in Contemporary
Africa. Colónia: Rudiger Kopp Verlag.