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Curso: Geografia
Disciplina: Geografia do Urbanismo
Ano de Frequência: 4º
Docente: Sebastião Carlos Murrere
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Índice
Introdução..........................................................................................................................5
1.2.Aglomerações urbanas.................................................................................................6
1.2.1.Dispersão urbana......................................................................................................7
1.3.Morfologia urbana.....................................................................................................11
1.3.3.3.Planta Radioconcêntrica......................................................................................16
Conclusão........................................................................................................................18
Referências bibliográficas...............................................................................................19
Introdução
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
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1. Problemas de organização do espaço urbano
1.1. Conceito de espaço urbano.
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O Dicionário Aurélio (1999), apresenta o termo “aglomerado urbano” como
sinónimo de aglomeração urbana, descritos como “qualquer agrupamento urbano, seja
vila ou cidade”.
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Segundo Spósito (2007), a dispersão urbana é um tipo específico de expansão do
tecido urbano que se expressa pelo espraiamento em rupturas e descontinuidades, com
redefinições das lógicas de distribuição espacial dos usos residenciais, industriais,
comerciais.
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Com o êxodo rural, muitas cidades passaram por um rápido e intenso
crescimento populacional. As transformações vivenciadas no território nacional nas
últimas décadas, tais como a expansão da fronteira agrícola, reestruturação industrial,
implantação de infra-estruturas, investimentos públicos, dentre outras, também
modificaram, de diferentes formas, a configuração da rede urbana moçambicana.
Nesta mesma ordem de ideias, importa frisar que há, ainda, problemas de ordem
ecológica. São problemas relativos à poluição do ar, da água e do solo. O processo de
erosão ocasionado pela má ocupação de determinadas áreas urbanas, como as encostas
de morros e as margens de rios e córregos, é um desses problemas.
Por outro lado Villaça (1998), afirma que “poucos associam o fato de que a
aglomeração urbana é muito mais um processo do que uma condição; enfim, a
aglomeração urbana não faz sentido se não for entendida sob uma perspectiva
comparativa.”
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Congestionamentos e maior consumo do tempo médio das viagens diárias;
Maior incidência de alguns problemas de saúde e causas de óbito (obesidade,
acidentes de trânsito, problemas respiratórios, enfermidades tipicamente rurais,
etc.).
Não obstante, importa frisar que não só as cidades são afectadas com a questão
das aglomerações urbanas, mas também temos o caso das periferias urbanas que
caracterizam-se por ser espaços urbanos ou peri-urbanos pobremente infra-estruturais e
mal equipados. Nestas áreas vivem populações mais modestas e muito dependentes do
centro urbano quanto ao emprego, comércio, escolas de níveis superior, etc.
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Nesta mesma linha de ideias Sposito (2007), afirma que uma má ocupação do
território da periferia, nas primeiras fases de crescimento, pode tornar inviável uma
solução optimizada do espaço no futuro.
Dai que o planeamento das periferias urbanas, deve ser o mais cuidado, sob pena
da população ai residente sentir-se marginaliza e constituir focos de tensão social.
José Lamas propõe que esse estudo seja feito a partir da análise dos
elementos morfológicos - as “unidades ou partes físicas que, associadas e
estruturadas, constituem a forma”, ou seja, o solo, os edifícios, o lote, o
quarteirão, as fachadas, os logradouros, o traçado, as ruas, as praças, os
monumentos, a vegetação e o mobiliário. (Lamas, 1992, p.46)
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Além disso, a compreensão das formas urbanas como manifestação física de um
contexto cultural específico tem favorecido a apreensão das diferentes paisagens
urbanas.
“Contudo, é importante aclarar que boa parte desses pesquisadores tem abordagem
‘internalista’, o que quer dizer que eles percebem a forma urbana a partir de uma lógica
interna própria” (Gauthier; Gilliland, 2006).
De acordo com George (1983), olhando a cidade como um todo, onde o espaço
se diferencia em termos de situação geográfica e de proximidade ou afastamento do
centro, o uso/ocupação do solo urbano, distingue-se em área especializadas, tais como:
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A localização relativamente ao C.B.D.
Sistema de Edifícios
Sistema de Parcelas
Sistema de Ruas
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Falar em forma urbana ou espaço urbano remete, necessariamente, à abordagem
dos processos de organização social na cidade a partir de suas características
configurativas.
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urbanos que desempenham um papel importante na satisfação das necessidades da
população).
Irregular;
Regular ou ortogonal; e
Radioconcêntrica.
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Fonte: Adaptado pela autora a partir do Google Earth/2022.
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Fonte: Adaptado pela autora a partir do Google Earth/2022.
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Fonte: Adaptado pela autora a partir do Google Earth/2022.
Conclusão
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‘morfologistas urbanos’ sobre o que eles estudam, há também um debate considerável
sobre como as formas urbanas devam ser estudadas.
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Referências bibliográficas
Maretto, M.; Bravo, L.; Roca, E.; Martì, M. (2014). Barcelona: sant adria’ besos
waterfront regeneration project. Parma: Univertity of Parma.
Roberto, L. C. (1995). O Espaço Urbano. Editora Ática, Série Princípios, 3a. edição, n.
174, p.1-16.
Santos, M. (1999). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:
Hucitec.
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Sposito, M. E. (2007). Novas formas de produção do espaço urbano no Estado de São
Paulo. In: REIS, N. G.; TANAKA, M. S. Brasil: estudos sobre dispersão urbana.
São Paulo: FAU/USP.
Villaça, F.(1998) Espaço Intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP,
Lincoln Institute.
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