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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação À Distância

Tema: Resolução das Questões-II da Cadeira de Itntrodução à Filosofia

Aloni Paulo Gabriel

Código:708206086

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Cadeira de Itntrodução a Filosofia
Ano de frequência: 2º Ano 2021
Docentes:
Tete, Julho 2021

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:

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Índice

1.Introdução.......................................................................................................................4

1.1.Os objectivos...............................................................................................................4

1.1.1.Objectivo Geral........................................................................................................4

1.1.2. Objectivos Específicos............................................................................................4

1.2. Metodologia do trabalho.............................................................................................4

1. RESUMO DA UNIDADE NºXIX: OS DIREITOS HUMANOS..............................5

1.2. A história da luta política pelos Direitos Humanos....................................................5

1.2.1. Características dos Direitos Humanos.....................................................................6

1.2.2. Funções do Estado...................................................................................................6

2. RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES-II DA CADEIRA DE FILOSOFIA......................7

3. Conclusão....................................................................................................................19

4. Referência Bibliográficas............................................................................................20

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1.Introdução
A história da filosofia medieval na sua flagrante originalidade e especificidade, que a
distingue de qualquer outro período da história do pensamento não se compreende sem uma
prévia compreensão do que foi o seu contexto histórico, civilizacional e cultural, que nela se
reflecte. Daí a necessidade metodológica desta introdução. O presente trabalho foi resolvido
de uma forma resumida e clara, sem capacidade de esgotar as questões interpretações sobre a
arte, que é um tema vasto e de análises longas. Este labor aborda questões ligadas com a
natureza da arte, o valor da arte, a contemplação e a sua criação breve reflexao sobre historial
o circulo de Viena, o Círculo de Viena, enquanto movimento cultural deixou marcas
profundas e indeléveis no pensamento ocidental.

1.1.Os objectivos

Tendo em vista os aspectos suscitado anteriormente, o trabalho tem como objectivos:

1.1.1.Objectivo Geral

 Compreender as questões propostas na visão da arte humana para fim avaliativo.

1.1.2. Objectivos Específicos

 Estabelecer a relação entre extensão e compreensão de conceitos;


 Identificar e compreender os principais fundamentos da estética e da arte;
 Distinguir as diferentes teorias da arte;
 Reconhecer os diferentes momentos do pensamento estético e os seus fundamentos.

1.2. Metodologia do trabalho

Para a efectivação do presente trabalho, só foi possível na consulta de obras que versam sobre
as questões em destaque na qual vem mencionadas, a presente abordagem se embaçou numa
pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Quanto a natureza, é uma pesquisa básica, com
uma abordagem qualitativa, quanto aos objectivos é exploratória, quanto aos procedimentos
técnicos é teórica utilizando-se de revisão bibliográfica. De acordo com (Silveira, 2009) a
pesquisa básica tem o intuito de gerar novos conhecimentos através de verdades ou interesses
universais, sem ocorrer aplicação prática.

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1. RESUMO DA UNIDADE NºXIX: OS DIREITOS HUMANOS.
Direitos Humanos: são conjuntos de princípios essenciais á existência humana condigna,
apela ao reconhecimento mútuo entre os homens enquanto seres de direito, ou conjunto de
regras ou normas ou relacionamento entre os homens.

Do ponto de vista jurídico, distingue-se um direito positivo (que resulta das leis escritas) e o
direito natural que resulta da natureza dos homens e das suas relações independentemente de
qualquer legislação.

O Homem possui direitos inalienáveis como o direito a vida, inviolabilidade física, liberdade
e justiça, inviolabilidade psicológica, etc.

De acordo com (ONU 10/ 11/ 1948), a Declaração do Direitos Humanos foi adoptada e
elaborada por John Piter Humphre do Canadá mais com ajuda de outras pessoas do mundo
como: EUA, França, China, Líbano, etc.

Justiça Social: é a distribuição justa de rendimentos ou riqueza de acordo com as


necessidades e capacidades das pessoas (noção económica). A Justiça Social está ligada aos
Direitos Humanos porque onde não há justiça social não há direitos.

De acordo com Rawls a justiça social consiste na inviolabilidade da pessoa humana, na sua
obra Teoria de Justiça diz que a justiça é a primeira virtude das Instituições Sociais (as
instituições e as leis) ser reformadas ou abolidas se forem injustas. Rawls defende ainda que a
liberdade individual deve ser preservada e não deve haver restrições a esta quando está em
causa o benefício de outros.

1.2. A história da luta política pelos Direitos Humanos


Para Locke desenvolveu concepção do contrato social foi a teoria do estado de direito, que se
baseia no reconhecimento dos direitos humanos, na separação de poderes e nas eleições livres
como os três pilares fundamentais da democracia.

A actual compreensão dos Direitos Humanos, baseia-se nas concepções de natureza do


Homem e da sociedade humana provenientes do iluminismo. Os Direitos Humanos são,
segundo a doutrina do direito natural, inatos; pois eles não são uma dádiva de qualquer
organização ou instituição, visto que eles existem muito antes de o Homem estar ligado aos
conceitos de sociedade, economia, Estado e religião.

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1.2.1. Características dos Direitos Humanos
a) Universais: dizem respeito a todos os indivíduos;
b) Individuais:o individuo como homem livre é o seu portador, não o grupo, associações
ou corporações de sociedades estratificadas. O indivíduo não chega ao direito através
da integração no seio da sua classe, categoria ou grupo social mas possui, assim, como
indivíduo como pessoa singular os seu direitos;
c) Anteriores ao Estado: pois resultam da natureza humana. O estado só pode
reconhecer e não outorgá-lo e a constituição apenas declara-os, mas não os cria;
d) Função da sua origem e carácter individual: são um direito de reivindicação
perante o Estado a liberdade pessoal por ele reconhecida e declarada. Os Direitos
Humanos não são endereçados ao próximo nem à sociedade, mas sim, ao Estado:
Direitos Humanos significam o dever de o Estado não usurpar ilegalmente as
liberdades do Homem.

1.2.2. Funções do Estado


O Estado tem o dever de cuidar os seus cidadãos e estes também têm suas obrigações para o
Estado.

De modo geral, existem três (3) funções do Estado:

a. A segurança, justiça e bem-estar: condição física e psicológica que caracteriza o


equilíbrio das actividades orgânicas e um correto ajustamento do indivíduo ao seu
meio ambiente.

Função legislativa: consiste na prática dos actos-regra ou regulamentação de toda a filosofia


da vida da sociedade, e é exercida pelo parlamento ou assembleia nacional em alguns países.

Função administrativa ou executiva: normalmente é exercida pelo governo, consiste em


assegurar o funcionamento dos serviços públicos.

Função jurisdicional: consiste na resolução pelo Estado de uma gestão de direito que lhe é
submetida e na decisão que assegura a eficácia dessa resolução.

A finalidade última e a razão da existência do Estado é promover o bem comum (conjunto de


condições fornecidas pelo Estado para que as pessoas possam satisfazer seus desejos de paz,
justiça, segurança e solidariedade).

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2. RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES-II DA CADEIRA DE FILOSOFIA
Unidade 13

1. A relação entre extensão e a compreensão do conceito baseando-se nos conhecimentos


obtidos no capítulo sobre a logica. Comente

Conceito ou ideia: conceito é a representação de um objecto no intelecto humano e um termo


constitui a sua expressão verbal, isto é, palavra ou conjunto de palavras que permitem a sua
exteriorização. Nao obstante, o conceito expressa um determinando número de aspectos ou
seja características que servem para distinguir um determinado objecto de outros diferentes.
Por isso, o conceito difere essencialmente da imagem, que é a representação determinada de
um objecto sensível.

Unidade 14

1. Classifique as ciencias segundo Augusto Conte.

Segundo Augusto Conte com a instauração da sociologia o sistema filosófico positivo atinge
sua pretensa completude, o que tornará possível a classificação de todas as ciências naturais,
ou ciências de observação, dentro de um plano enciclopédico positivo.

 LÓGICA: Ciência do Espaço;


 FÍSICA: Ciência da Terra;
 MORAL: Ciência da Humanidade.

2. Faça um breve historial sobre o circulo de Viena.

O Círculo de Viena surgiu por uma necessidade de fundamentar a ciência a partir das


concepções ou acepções que a Filosofia da Ciência ganhou no século XIX. O objetivo do
Círculo era desenvolver uma nova filosofia da ciência dentro de um espírito rigoroso, por
intermédio de uma linguagem lógica, e fundamentar na lógica uma ciência empírico formal da
natureza empregando procedimentos lógicos e rigor científico.

Unidade 15

1.Descreve os principios da Razão.

O quadro abaixo apresenta alguns principios da Razão:

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PRINCÍPIOS CARACTERÍSTICAS
Princípio da não contradição e a Uma coisa não pode ser e não ser
1 negação das proposições simultaneamente, segundo uma mesma
perspectiva.
2 sustentam como o Ser chega a ser e se torna
Princípios do Ser inteligível.
3 Princípio da razão suficiente sustenta que “tudo quanto existe tem razão
suficiente em si mesmo ou noutro considerado
sua causa”.
4 Princípio da causalidade “todo o efeito pressupõe uma causa”; “o que vem
a ser exige uma razão explicativa”.
5 Princípio da inteligibilidade o ser é inteligível”; “a ordem do ser é a ordem do
pensamento.
6 Princípio de substancialidade tudo o que é acidental pressupõe a substância”; “o
que muda, supõe algo permanente”.
7 Princípio da finalidade todo o agente age para um fim”; “o fim é a 1ª
causa na intenção e a última na realização”.

Unidade 16

1.Mencione as dimensões do discurso humana. E Caracterize – os.

O Homem é um ser que, por excelência possui um sistema verbal de linguagem que lhe
permite uma infinidade de combinações, a partir de um número reduzido de sinais sonoros ou
gráficos: o alfabeto.

i. A sintaxe: preocupa-se, essencialmente, com o que se poderia chamar a forma


gramatical da linguagem;
ii. A semântica: coloca, essencialmente, o problema do significado das palavras e frases
que constituem os nossos enunciados discursivos e obviamente remete para a relação
que a linguagem estabelece entre o mundo e os objectos, colocando assim o problema
de referência.
iii. A pragmática: preocupa-se com o uso que fazemos da linguagem num dado
contexto.

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Unidade 17

1.Relacione o Conceito e Compreensão do conceito.

A compreensão é o conteúdo de um conceito; é o conjunto de elementos de que um conceito


ou ideia se compõe. Ou a compreensão é o conjunto de propriedades que caracterizam a todos
elementos abrangidos por um conceito, tem uma relação proporcionalmente inversa entre a
extensão a e compreensão dos conceitos. Pois, quanto maior for a extensão de um conceito ou
ideia, menor será a sua compreensão e quanto menor for a extensão, maior será a sua
compreensão.

2.Classifique os conceitos e os termos.

Quanto à extensão:

 Quanto a extensão devemos distinguir;


 O conceito particular;
 Conceito universa;
 Quanto à compreensão Simples.

Distinto ou confuso: conforme faz conhecer ou não os elementos que compõem o seu
objecto. Um conceito claro pode não ser distinto.

Quanto à sua perfeição um conceito pode ser:

 Adequado: desde que represente no intelecto todos os elementos do objecto, e


inadequados, no caso contrário.
 Claro: desde que seja suficiente para fazer reconhecer o seu objecto entre todos os
outros objectos, e obscuro, no caso contrário.
 Distinto ou confuso: conforme faz conhecer ou não os elementos que compõem o seu
objecto. Um conceito claro pode não ser distinto.

Quanto à relação mútua os conceitos podem ser entre si:

Contraditórios: os que se opõem e se excluem mutuamente;

Contrários: aqueles que se opõem, mas não se excluem;

Relativos: quando um não é sem o outro (implicação mútua).

Unidade 18

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2. Relacão entre política e Filosofia

A filosofia e política são naturalmente diferentes significa gerar um encadeamento de dúvidas


e de possíveis malentendidos intermináveis que Arendt jamais se cansa de tentar esclarecer ao
longo de sua obra. enquanto que o da política é o falar e agir. A separação entre filosofia e
política que tem origem na Grécia com a morte de Sócrates e com os escritos de Platão,
permaneceu presente durante toda a duração da tradição do pensamento político.

3. Classifique o conceito de estado.

O Estado corresponde ao conjunto de instituições no campo político e administrativo que


organiza o espaço de um povo ou nação. Para o Estado existir, é necessário que ele possua o
seu próprio território e que exerça sobre este a sua cidadania, ou seja, o Estado deve ser a
autoridade máxima na área a ele correspondente.

Para Marx e Engels, o Estado é a ordem jurídica e política que regula um sistema de
dominação: do homem pelo homem, segundo Weber, de uma classe por outra. O Estado é o
lugar institucionalizado para tratar da gestão e da vida em sociedade. Constitui-se num poder
central, supremo e soberano em sua trajetória histórica.

Unidade 19

1.Fale das dimensões do discurso humano? Caracterize cada uma das dimensões.

 Dimensões sintáctica;
 Semântica;
 Pragmática.

Dimensão Semântica: o termo semântico, etimologicamente deriva do grego semantiki que


literalmente significa a arte de significação ou ciência de significados.

De acordo com Charles Morris (1901-1979), procurou estabelecer uma teoria geral dos sinais
ou semântica introduzindo 3 níveis ou dimensões a saber: Sintáctica, Semântica e
Pragmática

 A Semântica: preocupa se com o que se poderia chamar a forma gramatical da


linguagem
 A Semática: coloca o problema do significado das palavras e frases que constituem os
nossos enunciados discursivos.

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 A Pragmática: preocupa se com a utilização que fazemos da nossa linguagem num
dado contexto.

2 Explique o conceito da política..Descreva os novos domínios da lógica e explique as


suas implicações sociais

Segundo Wiener (1968), do ponto de vista da transmissão da informação, a distinção entre


máquinas e seres vivos, humanos ou não, é mera questão de semântica.

Cibernética é uma a possibilidade de um sistema controlar a si mesmo até automatizar o


processo que realiza pode ser considerada a principal vantagem proporcionada pelos
princípios da cibernética.

Lógica material ou maior é a parte da Lógica que determina as leis particulares e as regras
especiais que resultam da essência dos objetos a conhecer. Ela define os métodos das
matemáticas, da física, da química, das ciências naturais, das ciências morais etc, (que
constituem outras tantas lógicas especiais).

3.Distinga a Filosofia Politica na época antiga, medieval, moderna e contemporânea.

A Filosofia Politica na época antiga

Corresponde ao período do surgimento da filosofia grega no século VII a.C, ela surge da
necessidade de explicar o mundo de um novo modo. Os filósofos buscam encontrar respostas
racionais para a origem das coisas, dos fenômenos da natureza, da existência e da
racionalidade humana.

O termo filosofia é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela
sabedoria. De tal modo que, durante a transição do pensamento mítico para o racional, os
filósofos acreditavam conseguir transmitir a mensagem dos deuses. Os deuses e as entidades
mitológicas serviam de inspiração para a filosofia nascente. Por esse motivo, no início, a
filosofia estava intimamente relacionada com a religião: mitos, crenças, etc. Assim, o
pensamento mítico foi dando lugar ao pensamento racional, ou ainda, do mito ao logos.

De um modo geral, os estudos filosóficos têm como espinha dorsal o estudo da história da
filosofia. Para se estabelecer uma sequência histórica da filosofia podem-se usar diferentes
critérios. Normalmente, a periodização é feita a partir de uma correlação com os períodos
históricos, políticos e culturais.

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A Filosofia Politica na época medieval

A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã
com a razão filosófica e científica.Isto pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele
tempo era perfeitamente compreensível.

Com a dissolução do Império romano, as invasões bárbaras e o desaparecimento das


instituições, os centros de difusão cultural também se desagregaram. Os chamados "pais da
igreja" foram os primeiro filósofos a defender a fé cristã nos primeiros séculos, até
aproximadamente o século 8. Os padres da igreja foram os filósofos que, nesse período,
tentaram conciliar a herança clássica greco-romana, com o pensamento cristão.

4. Explicar o conceito de Politica e a sua relação com a filosofia

A autocompreensão da filosofia que encontramos nos diálogos, visa, em última análise,


justificá-la como o estilo de vida que melhor se ajusta à excelência do homem e permitir,
negativamente, identificar todas as formas de pseudo-filosofia.

A filosofia é, portanto, a tentativa de substituir opiniões sobre o todo pelo conhecimento do


todo. Em lugar de o todo‖ os filósofos também dizem todas as coisas‖; o todo não é puro éter
ou uma escuridão irremediável na qual não é possível distinguir uma parte da outra, ou algo
em que não se pode discernir coisa alguma. Uma busca pelo conhecimento de todas as coisas‖
significa a busca pelo conhecimento de Deus, do mundo, do homem ou então a busca pelo
conhecimento da natureza de todas as coisas: as naturezas em sua totalidade.

Para Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), realiza uma análise completa e cuidadosa das formas-
degoverno no livro III da Política. Oferece uma definição precisa: “A forma-de-governo
(politeia) é a estrutura que dá ordem à cidade e determina o funcionamento de todos os cargos
públicos e sobretudo da autoridade máxima” (1278).

Aristóteles reflecte sobre o princípio de justiça de cada uma destas forma-degoverno, ou seja,
como a polis se relaciona com a igualdade e com a desigualdade, a saber, homens e mulheres,
cidadãos e escravos, ricos e pobres, estrangeiros,(1279).

Unidade 20

1.Distinga a Filosofia Politica na época antiga, medieval, moderna e contemporânea


Debruce sobre a história e o objetivo dos Direitos Humanos.

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Os Direitos Humanos constituem a categoria mais básica de direitos que qualquer ser
humano, em qualquer parte do mundo, pode requerer em defesa própria ou de outrem. Não há
distinção de classe social, cor, gênero, nacionalidade, religião, orientação sexual ou de
qualquer outro tipo que anule os direitos fundamentais de uma pessoa.

2. que é Estado e identifique os seus elementos e as formas de governo (de um Estado).

Para Rodrigues (2010), “por Governo entendemos o conjunto de indivíduos que orientam os
rumos da sociedade, pois ocupam posições na cúpula do Estado”.

a) TERRITÓRIO;
b) O POVO; 
c) POLÍTICO-JURÍDICO; 

3. Qual a importância, os limites e perigos do conhecimento científico.

Desde a segunda metade do século XVII que a cultura ocidental assiste, fascinada, aos
primeiros passos dados pela ciência e aos rápidos e francos progressos que esta realiza. São
tão surpreendentes as suas realizações que o Homem se convenceu de que, finalmente, tinha
nas suas mãos o instrumento necessário sua transformação em «senhor do Universo». as
limitações da ciência em responder aos problemas concrectos do homem fez com que a
confiança outrora dada à ciência se questionasse. Retomando a classificação tripartida da
história humana proposta pelo positivismo, observamos que o seu erro fundamental foi
hipertrofiar o método das ciências experimentais, desvalorizando todo o tipo de saber
diferente do proposto pelo seu método, (WOLHELM DILTHEY 1833-1911).

4 Distinga a Filosofia Politica na época antiga, medieval, moderna e contemporânea.

A história da filosofia coloca em perspectiva o conhecimento filosófico e apresenta textos e


autores que fundamentam nosso conhecimento até hoje. A história da filosofia na Antiguidade
pode ser dividida em três grandes períodos:

 O PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO;
 A GRÉCIA CLÁSSICA;
 ÉPOCA HELENÍSTICA.

A filosofia nasceu na Grécia antiga - costumamos dizer com os primeiros filósofos, chamados
pré-socráticos. Mas a filosofia não é compreendida hoje apenas como um saber específico,

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mas também como uma atitude em relação ao conhecimento, o que faz com que seus temas,
seus conceitos e suas descobertas sejam constantemente retomados.

a) A Filosofdia Medieval

A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã
com a razão filosófica e científica pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele
tempo era perfeitamente compreensível. A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa
durante o período da Idade Média (séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e
consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental.

A filosofia medieval participou, como era natural, da sorte global da época em que foi
produzida. Em geral, pela sua estreita ligação à Idade Média, e em especial, por ter andado
estreitamente atrelada à teologia ou mesmo absorvida nela, por se ter desenvolvido como
filosofia confessional-cristã e, ao menos aparentemente, não ter por isso gozado daquela
liberdade de pensa-mento que é condição de toda a verdadeira filosofia, e ainda por não
parecer apresentar novidade substancial em relação à filosofia antiga, a filosofia medieval foi
considerada, durante bastante tempo, indigna de qualquer estudo sério.

Com a dissolução do Império romano, as invasões bárbaras e o desaparecimento das


instituições, os centros de difusão cultural também se desagregaram. Os chamados "pais da
igreja" foram os primeiro filósofos a defender a fé cristã nos primeiros séculos, até
aproximadamente o século 8. Os padres da igreja foram os filósofos que, nesse período,
tentaram conciliar a herança clássica greco-romana, com o pensamento cristão.

A Filosofia Moderna

O Renascimento retomou valores da cultura clássica (representada pelos autores gregos e


latinos), como a autonomia de pensamento e o uso individual da razão, em oposição aos
valores medievais, como o domínio da fé e a autoridade da Igreja. filosofia contemporânea
exige, antes de mais, a demarcação do domínio temático, histórica e sistematicamente
identificável com tal designação. Ao falar de filosofia contemporânea, o primeiro problema
suscitado é o das relações da filosofia e da história da filosofia.

A Formação da Filosofia Contemporânea traz uma interpretação da história da Filosofia desde


o seu começo na Grécia Antiga, até chegar aos dias atuais, mostrando como todos os
momentos e assim também todos os movimentos do pensamento filosófico são importantes
para entender a Filosofia Contemporânea, a qual trabalha com a multiplicidade teórica,
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oferecendo uma gama variada de instigantes aportes teóricos, que favorecem práticas sociais
libertadoras, visando a real democratização do pensamento e da cultura planetária.

Filosofia politica na época antiga

Nesse mundo mítico, nada é natural: ao contrário, tudo é sagrado, e independe da vontade do
ser, já que todo o seu destino é previamente traçado pelos deuses, e deles depende. Cabe,
portanto, a esse estado de sacralização determinar quais ritos, leis e princípios normativos
todos devem acatar, se quiserem estar em conformidade com a vontade dos deuses.

Foi nessa ordem de idéias que o mito foi o primeiro modelo de construção da realidade, na
Antiga Grécia. Ele teve como função precípua, além de explicar a própria realidade,
acomodar, tranqüilizar, apaziguar o indivíduo diante de um mundo tão assustador.

A Filosofia política na idade média

A filosofia moderna começa no século XV quando tem início a Idade Moderna. Ela


permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea.

A civilização romana foi, sem qualquer sombra de dúvida, de imensurável importância para a
configuração das sociedades atuais, notadamente as do Ocidente, uma vez que a grande
maioria dos institutos jurídicos e instituições políticas e até mesmo culturais que conhecemos
e cultivamos hodiernamente, têm suas raízes na antiga sociedade romana.

Ela marca uma transição do pensamento medieval, fundamentado na fé e nas relações entre os
homens e Deus, para o pensamento antropocêntrico, marca da modernidade, que eleva a
humanidade a um novo status como o grande objeto de estudo.

O racionalismo e o empirismo, correntes de pensamento construídas no período, demostram


essa mudança. Ambos visam dar respostas sobre a origem do conhecimento humano. O
primeiro associando à razão humana e o segundo, baseado-se na experiência.

5. Explicar o conceito de Politica e a sua relação com a filosofia

A filosofia política é a área de estudo da filosofia preocupada com as diversas questões


políticas que emergem a partir do convívio social e da organização desse convívio em meio a
uma agrupação humana. Filosofia política é uma vertente da filosofia cujo objectivo é estudar
as questões a respeito da convivência entre o ser humano e as relações de poder.

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A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do estado é a
virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O
estado é um organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e
fundamento primeiro da suprema atividade contemplativa.

Unidade 21

1.O Conhecimento , dependendo da forma pela qual se chega a essa representacão


significativa, pode ser , em linhas gerais, classificado em diversos tipos. Mencione

a) O Conhecimento mítico

É um tipo de conhecimento que ajuda o ser humano a "explicar" o mundo por meio de
representações que não são logicamente raciocinadas, nem resultantes de experimentações
científicas. o conhecimento mítico crie representações para atribuir um sentido às coisas, ele
ainda se baseia na crença de que seres fantásticos e suas histórias sobrenaturais é que são os
responsáveis pela razão de ser do existente.

b) Conhecimento teológico

É dedutivo por partir de uma realidade universal para representar e atribuir sentido a
realidades particulares. Desse modo, o conhecimento teológico parte da compreensão e da
aceitação da existência de um Deus ou de deuses, os quais constituem a razão de ser de todas
as coisas. Esses seres "revelam-se" aos humanos. Dão ao homem e à mulher as suas verdades,
as quais se caracterizam por ser indiscutíveis, inquestionáveis.

e). Conhecimento filosófico

Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um
conhecimento que se quer buscando a verdade do existente.

c) Conhecimento científico

Semelhantemente ao conhecimento filosófico, o saber científico também é racional e é


produzido mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio
da busca do entendimento lógico de fatos, fenômenos, relações, coisas, seres e
acontecimentos que ocorrem na realidade cósmica, humana e natural. Ele prevê, ainda,
experimentação, validação e comprovação daquilo a que chega a título de representação do
real.

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d) Conhecimento técnico

O fundamento básico desse tipo de conhecimento é o saber fazer, a operacionalização. Tem


como objeto o domínio do mundo e da natureza. A supervalorização da técnica pode levar a
um ativismo que coloque em segundo plano as atividades de pensar e de compreender os
"porquês" das coisas, razão pela qual o emprego da tecnologia requer prudência e bom senso.

e) O saber das artes

A filosofia busca as representações racionais da realidade; se a ciência busca conhecer de


maneira comprovada e segura; se a técnica busca aplicar conhecimentos, o saber das artes
busca o belo. Nesse sentido, o saber das artes valoriza as experiências estéticas do humano,
proporcionando-lhe o refinamento do espírito ao oferecer-lhe a relação com senso do gosto,
do belo e do grotesco..

Unidade 22

1.Define o conceito de Estética

A estética é uma ciência que remete para a beleza e também aborda o sentimento que alguma
coisa bela desperta dentro de cada indivíduo. Como está intimamente ligada ao conceito de
beleza, existem vários centros ou clínicas de estética, onde as pessoas podem fazer vários
tratamentos com o objetivo de melhorar a sua aparência física.

A estética é conhecida também por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que dedica-se a
estudar aquilo que é belo nas manifestações da natureza e também nas manifestações
artísticas.

A estética é uma área da filosofia, é portanto, um ramo filosófico que dedica-se a estudar e


investigar a essência da beleza

2. Destaca as modalides da experiências estéticas.

A experiência ligada pela tradição filosófica e que utilizamos correntemente é de natureza


empirista: a experiência é definida como a percepção e a recepção de um dado sensível,
causador de sensações, de impressões, de imagens, de significações experimentadas como
pertencentes ao que é vivido de modo imediato pelo sujeito, (AGUIAR E VALENTE,2010).

A experiência designa uma travessia que modifica aquele que a realiza. Esta travessia é uma
prova, e pode ser ocasionada pela confrontação com um texto, uma obra de arte, um

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acontecimento ou uma situação. Implicando a exploração e explicação dos efeitos de
interação que a funda, ela é fonte de descobertas sobre o mundo e sobre si, e revela novas
possibilidades de compreensão e de interpretação, (AGUIAR e VALENTE, 2010).

A “experiência” exige a mobilização sensorial e fisiológica do corpo humano; ela é uma


atividade prática, intelectual e emocional; é um ato de percepção e, portanto, envolve
interpretação, repertório, padrões; existe sempre em função de um “objeto”, cuja
materialidade, condições de aparição e de circunscrição histórica e social não são indiferentes,
(1980, p.40).

Unidade 23

1. Perante a obra de arte, o ser humano pode situar- se numa das seguintes posicões.
Mencione

A arte é criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que
sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de
procedimentos que utilizadas para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos.
Se apresenta sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a
dança, a arquitectura, (HEGEL 2001).

A essência do belo sob dois aspectos:

a) Pelos efeitos do belo

Este consiste no incitamento  geral e harmonioso de toda vida consciente, é a ressonância da


sensação de prazer produzida pelo belo em toda a nossa consciência; o gozo imediato de uma
vida mais intensa e proporcionada, onde a vontade mede a intensidade e a inteligência percebe
a harmonia. O sentimento estético é uma atitude da consciência depende de condições
especiais do sujeito. (Ibidem)

b) Pelos caracteres do belo

A arte é produto da actividade humana que expressa o espiritual, o divino, para o homem, aos
seus sentidos, atividade que não é uma mimese da natureza, mas expressão espiritual que a
ultrapassa, expressando a particularidade de um povo na universalidade, expressando uma
necessidade racional, da exteriorização da individualidade para a universalidade, levando-a a
intuição do outro, porém, é preciso considerar que embora seja correto afirmar que a arte seja

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expressão da livre racionalidade humana ela apresenta limitações diante de outras formas de
manifestação do espírito na história. (FRANÇA, 2009, p. 3).

3. Conclusão
Fim deste trabalho, concluímos que a lógica trata das dimensões do discurso humano onde se
focaliza as dimensões sintácticas, semântica e a pragmática e que estão extremamente ligados
entre si; e por fim aquestão de domino das tecnologias na comunicação actual, a arte tem por
fim realizar o bela, que é epíteto, aplica-se a uma infinidade de objectos, mas determinar
qual  a sua natureza é a coisa difícil, pois o belo é inefável mais objecto de intuição do que do
raciocínio.

A Lógica etimologicamente vem do grego clássica logo, que significa palavra “pensar,
expressão, discurso, ideia, argumento, relato, razão lógica ou princípios lógicos” e é uma
ciência de índole matemático e fortemente ligado a filosofia.

O homem criou objectos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas
para cavar a terra, utensílios de cozinha. Outros objectos são criados por serem interessantes
ou por possuírem um carácter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o
mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e
distrair a si mesmo aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objectos.

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4. Referência Bibliográficas
1. chambisse, Ernesto Daniel; COSSA, José Francisco. (2017). Filosofia 11ª Classe. 2ª
Edição. Texto Editores, Maputo;
2. chiavenato, Idalberto. Teoria Geral da Administração, Volume 2 (em português).
[S.l.]: Elsevier Brasil, (2001). Capítulo: Conceito de informática. , 538 pp. p. 256;
3. martins, Carlos B. (1982). O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense;
4. procacci, Giuliano. (1998). Prefazione. In.: "MACHIAVELLI, Nicollò. Il príncipe.
2.ed. Roma: Editori Riuniti;
5. rousseau, Jean-Jacques.(1999). Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens. São Paulo: Nova Cultural. Coleção "Os Pensadores":
Rousseau, v. 2;
6. vernant, Jean-Pierre. (1982). As origens do pensamento grego. 2. ed. São Paulo: Difel,
pp.54-6;
7. espinosa. Ética: (1979). Tratado político. São Paulo: Abril Cultural,. (Os Pensadores);
8. grotius, Hugo. (2004). O direito da guerra e da paz. Ijuí, RS: Unijuí, (2 volumes.);
9. hobbes, Thomas. (1979). Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores).

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