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organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1. Introdução…………………………………………………………………………...1

1.1. Objectivo geral………………………………………………………………………1

1.2. Objectivos específicos……………………………………………………………….1

1.3. Metodologia usadas no trabalho…………………………………………………….1

2. Analise e discussão………………………………………………………………….2

2.1. a concepção inatista…………………………………………………………………2

2.2. concepções ambientais do desenvolvimento………………………………………...3

2.3. Associativismo………………………………………………………………………4

2.4. Concepção interaccionista de desenvolvimento…………………………………….4

2.5. Cognitivismo………………………………………………………………………...5

2.6. Gestaltismo…………………………………………………………………………..8

2.7. Teoria Socio-interaccionista………………………………………………………...8

2.8. Desenvolvimento Pre-natal……………………………………………………….....8

2.9. Desenvolvimento infantil…………………………………………………………..10

2.10. Desenvolvimento na adolescência……………………………………………….11

3. Conclusão…………………………………………………………………………..12

4. Referências Bibliográficas…………………………………………………………13

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1. Introdução

Caro leitor, falar de Psicologia de Desenvolvimento é o mesmo que falar da ciência que
se dedica ao estudo das mudanças ou ausência delas que as pessoas passam no decorrer
dos anos de vida. Portanto, este trabalho, prende-se na abordagem ou resumo das
unidades que vão de 2 até 12. Neste contexto, prescrevem-se como objectivos deste
presente trabalho os seguintes:

1.1. Objectivo geral


 Analise das unidades (2 – 12) de Psicologia de desenvolvimento.
1.2.  Objectivos específicos
 Debruçar a palavra bulingue;
 Apresentar a concepção inatista do desenvolvimento;
 Apresentar as concepções ambientais do desenvolvimento;
 Conceptuar o associativismo;
 Apresentar a concepção interaccionista de desenvolvimento;
 Descrever o cognitivismo, Gestaltismo e a teoria Socio-interaccionista;
 Falar do desenvolvimento Pre-natal, infantil e na adolescência.
1.3. Metodologia usadas no trabalho

Para o desenvolvimento deste trabalho, foi utilizada a metodologia bibliográfica,


segundo Amaral (2007) “a metodologia bibliográfica é o levantamento de toda a
bibliografia já publicada (as fontes secundárias) em forma de livros, revistas,
publicações avulsas e imprensa escrita, apresentando ao pesquisador  todo o material que
foi escrito sobre dado assunto, possibilitando a exploração de novas áreas para reforço
da análise de suas pesquisas ou alterações nas informações obtidas, tendo como
resultado um bom trabalho científico” (p. 21 p.). Entretanto, este trabalho, teve como
suporte obras tornadas públicas, até mesmo das virtuais.

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2. Analise e discussão

Antes de avançar para mais adiante importa dizer que, a existência humana atravessa
fases bem distintas: a concepção, a infância, a adolescência, a vida adulta e a morte. Em
cada uma delas o ser humano desenvolve certos aspectos peculiares e cabe, então, ao
educador inteira-se dessas particularidades para que compreenda os aspectos inerentes
ao processo de ensino aprendizagem. O presente manual tem por objectivo apresentar,
de forma sucinta, as principais características do desenvolvimento humano em todas as
idades. Objectivos do curso Quando terminar o estudo da Psicologia de
Desenvolvimento, o estudante deve ser capaz de: Explicar as fases e os processos do
desenvolvimento humano, relacionando-as com os ciclos de aprendizagem. Identificar
os processos referentes ao desenvolvimento cognitivo, afectivo-emocional, social e
moral do ser humano. A seguir são apresentados alguns dados referentes as teorias do
desenvolvimento humano e algumas fases do desenvolvimento humano.

2.1. a concepção inatista

Chomsky
Segundo Pinker (2002), "no século 20, a tese mais famosa de que a linguagem é como
um instinto foi elaborado por Noam Chomsky, o primeiro linguista a revelar a
complexidade do sistema e talvez o maior responsável pela moderna revolução na
ciência cognitiva e na ciência da linguagem” (p.14). Antes, as ciências sociais eram
dominadas pelo behaviorismo, a escola de Watson e Skinner, que não estudavam os
processos mentais e rejeitavam a existência de ideias inatas.
Chomsky chamou atenção para dois fatos fundamentais sobre a linguagem. Em primeiro
lugar, cada frase dita ou ouvida é uma nova combinação de palavras, que aparece pela
primeira vez na história do universo. Por isso, uma língua não pode ser um repertório de
respostas, o cérebro deve conter alguma receita ou programa que consiga construir um
número infinito de frases a partir de uma lista finita de palavras. A esse programa damos
o nome de Gramática Universal (GU).
Para resolver esse problema, Chomsky (1957, 1965 in SCARPA, 2000, p.209) postula "a
existência de uma série de regras gramaticais, mais um procedimento de avaliação e

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descoberta, presentes no Dispositivo de Aquisição de Linguagem (LAD); ao confrontá-
la com o input, a criança escolhe as regras que supostamente variam parte de sua
língua."
De acordo com essa visão, o homem vem equipado, no estágio inicial, com uma
Gramática Universal (GU), dotada de princípios universais pertencentes à faculdade da
linguagem e de parâmetros não-marcados que adquirem seu valor no contacto com a
língua materna. Alguns dos parâmetros que têm sido estudados são: se a língua aceita
sujeito nulo ou preenchido, se o objecto é nulo ou preenchido, o tipo de flexão ou
estrutura do verbo etc. (SCARPA, 2000)
Uma outra decorrência do inatismo linguístico é a modularidade cognitiva da aquisição
da linguagem. Dessa forma, a relação entre a língua e outros sistemas cognitivos como a
percepção, a memória e a inteligência, é indirecta, ou seja, a aquisição da linguagem não
depende dele e nem de nenhuma interacção social.

2.2. concepções ambientais do desenvolvimento

Skinner é o mais famoso psicólogo defensor da hipótese behaviorista. Um dos seus


principais preceitos, e de seus seguidores, é que o aprendizado se dá através de um
processo denominado condicionamento operante. As mudanças no comportamento
voluntário são resultados de eventos que seguem esse comportamento. Por um lado,
existem eventos que estimulam a recorrência do comportamento que são chamados de
reforço, por outro lado existem eventos que fazem o contrário, diminuem a
probabilidade de recorrência, chamados de punição.
A crítica a essa visão é que os behavioristas tendem a enfatizar a influência do meio e
ver a criança com um receptor passivo da linguagem, desprezando o seu papel no
processo de aprendizagem. Não explicam o fato das crianças produzirem construções
que nunca foram ouvidas por elas anteriormente, assim como o fato da aquisição dos
padrões gramaticais, já que as construções agramaticais nem sempre são corrigidas pelos
pais e as gramaticais elogiadas, não podendo, assim, serem explicadas pelo reforço
paterno.

3
2.3. Associativismo

Segundo Demousteier (2006), as primeiras aparições do associativismo surgiram na


primeira revolução industrial por operários que criaram associações na finalidade de
conseguirem melhores condições de trabalho. Hoje, representada pelos sindicatos, estas
associações ainda são muito importantes na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Contudo, foi na Itália que o associativismo empresarial ganhou destaque. Actualmente,
com um grande índice de associativismo, a Itália é conhecida como o país das
microempresas, servindo de exemplo para outras nações e fonte de pesquisadores.
(FOLTRAN, 2008) O associativismo dentro das empresas está directamente ligado ao
conceito de redes, portanto Ribaut et al (1995) define que as redes de empresas são um
tipo de agrupamento que têm como objectivo fortificar as actividades e operações dos
que fazem parte da sociedade empresarial, sem laços financeiros.

O modelo associativista faz com que as empresas que outrora trabalhavam


individualmente e que eram concorrentes entre si, estabeleçam um relacionamento de
parceria em busca de alcançar a liderança no mercado. Os princípios do associativismo
que são reconhecidos mundialmente são: • Adesão voluntária e livre. • Gestão
democrática pelos sócios. • Participação económica dos sócios. • Autonomia e
independência. • Educação, formação e informação. • Interacção. • Interesse pela
comunidade. (SEBRAE, 2009, p.9).

Marques e Alcantara (2001) afirmam que as desvantagens do associativismo são:


“Necessidade de integração de diferentes culturas empresariais, bem como à garantia de
que os interesses de todos sejam preservados.” “Não previsão das centrais de compras
como figura tributária (necessidade dos fornecedores emitirem uma nota fiscal para cada
supermercado, além de realizarem as entregas empresa por empresa) (p. 9).

2.4. Concepção interaccionista de desenvolvimento

O interacionismo é uma abordagem difundida apenas no final do século XX. Essa


perspectiva leva em consideração a interacção entre o organismo e o meio. Nesse
momento, o sujeito passou a ser visto não apenas do ponto de vista orgânico ou apenas

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como o resultado de influências do meio, mas sim como aquele responsável pela
construção e reconstrução de suas estruturas cognitivas, dentro de uma perspectiva de
interacção. Nessa interacção, factores internos e externos se inter-relacionam
continuamente. Tal teoria entende a aquisição do conhecimento como um processo de
construção contínua do ser humano em sua relação com o meio. Organismo e meio
exercem acção recíproca. As novas construções dependem das relações que estabelecem
com o ambiente em uma dada situação.

Dentre as teorias interacionistas, destacam-se: a teoria Interacionista Piagetiana e a


Teoria Sócio-interacionista de Vygotsky. Essas teorias e seus importantes representantes
merecem destaque e serão abordadas mais adiante na Psicologia da Educação. Como
vocês podem observar, houve um avanço nas ideias sobre as possíveis influências no
comportamento e no desenvolvimento humano. As propostas do inatismo e do
ambientalismo iniciaram grandes discussões psicológicas e pedagógicas e
impulsionaram novas possibilidades teóricas, especialmente, o interacionismo. No
entanto, ainda hoje, o debate inato adquirido continua presente na Psicologia
contemporânea.

2.5. Cognitivismo

Em psicologia, cognitivismo é uma abordagem teórica para o entendimento da mente. O


movimento foi uma resposta ao behaviorismo, que, segundo os cognitivistas,
negligencia a cognição. A psicologia cognitiva deriva seu nome
do latim cognoscere ('conhecer') e é, em parte, derivada de antigas tradições de
investigação acerca do pensamento e de processos de resolução de problemas. Os
behavioristas reconhecem a existência do pensamento mas este é identificado como
um comportamento. Os cognitivistas argumentam que o modo como as pessoas pensam
tem impactos sobre seu comportamento; portanto, o modo de pensar não pode ser um
comportamento em si. Posteriormente, os cognitivistas defenderam que o pensamento é
tão essencial à psicologia que o estudo do pensamento seria o seu próprio campo de
estudo (Lilienfeld, 2010, p. 24–28).

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Jean Piaget

Epistemólogo suíço, Jean Piaget foi responsável pela criação do cognitivismo


construtivista ou epigenético. Segundo ele, a aquisição da linguagem depende do
desenvolvimento da inteligência na criança e se dá na superação do estágio sensório-
motor, por volta dos 18 meses. "Nesse estágio de desenvolvimento cognitivo, numa
espécie de 'revolução coperniciana', usando as palavras do próprio Piaget (1979), dá-se o
desenvolvimento da função simbólica, por meio da qual um significante (ou um sinal)
pode representar um objecto significado, além do desenvolvimento da representação,
pela qual a experiência pode ser armazenada e recuperada". (SCARPA, 2001, p.210)
Essas funções juntam-se a outros três processos na superação do que Piaget chama de
"egocentrismo radical", presente no período sensório-motor, segundo o qual não existe
uma diferenciação entre sujeito e objecto, a ponto do sujeito não se reconhecer nem
mesmo como fonte de suas acções. Estes três processos são relacionados a seguir:

 o da descentralização das acções em relação ao corpo próprio, isto é, entre sujeito


e objecto; o sujeito passa a se identificar como agente de suas acções;
 o da coordenação gradual das acções, a fim de constituir uma conexão entre
meios e fins;
 o da permanência do objecto, mesmo quando ele está ausente do espaço
percentual da criança.

Por meio desses processos, torna-se possível o uso efectivo do símbolo e da


representação de um sinal por outro, utilizando o princípio da arbitrariedade do símbolo.
No campo da linguagem, o jogo simbólico, a imagem mental, as sucessivas
coordenações entre as acções e entre estas e o sujeito, a possibilidade de internalizar e
conceptualizar as acções passam a fazer parte de sua realidade.

Quando essas conquistas cognitivas se unem, o sujeito passa da inteligência sensória e


motora a inteligência pré-operatória, e surge a possibilidade da adopção de símbolos
públicos da comunidade ao invés dos seus significantes pessoais, ou seja, a linguagem
torna-se possível, assim como outros processos da função simbólica geral, como

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desenhar. Através do desenvolvimento cognitivo gradativo a criança adquire cada vez
mais a capacidade adulta em relação aos aspectos da linguagem.

Vygotsky

Psicólogo suíço, morreu prematuramente em 1934, mas a maior parte das traduções das
suas obras para o francês e o inglês foram feitas a partir de 1960. No entanto, foi só nos
anos 1970 que sua obra começou a exercer influência sobre os estudos de aquisição de
linguagem. Representou uma alternativa ao construtivismo piagetiano, questionando o
inativismo chomskiano. Explica o desenvolvimento da linguagem e do pensamento
como tendo origens sociais externas. (SCARPA, 2001)

Para Vygotsky (1984 in SOUZA, 2001), o uso da linguagem é a condição mais


importante para o desenvolvimento das estruturas psicológicas superiores (a
consciência) da criança. A experiência histórica do homem, reflecte-se nas formas
verbais de sua comunicação. Esse conteúdo histórico também foi interiorizado por meio
da linguagem, logo a natureza social das pessoas torna-se igualmente sua natureza
psicológica.

O processo de internalização seria uma reconstrução interna de uma operação externa,


mas diferente de Piaget, ressalta a importância da actividade do outro no processo, já
que o sucesso deste depende da reacção daquele. As transformações que ocorrem nesse
processo são as seguintes:

 uma operação que a princípio representa uma actividade externa, é reconstruída e


passa a ocorrer internamente;
 as funções do desenvolvimento da criança passam do interpessoal (nível social)
para o interpessoal (nível individual). Assim, todas as funções superiores
(memória lógica, formação de conceitos, entre outras) originam-se das relações
reais entre as pessoas;
 o processo de internalização é resultado da história das relações reais entre as
pessoas.

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Vygotsky considera que o significado da palavra é a chave de compreensão da relação
pensamento e linguagem, logo, sendo também da consciência e da subjectividade. Desse
modo, seria possível analisar as transformações semânticas da língua ao longo do
desenvolvimento da criança.

2.6. Gestaltismo

Wertheimer pôde provar, experimentalmente, que diferentes formas de organização


perceptiva são percebidas de forma organizada e com significado distinto por cada
pessoa. Basearam nisso a ideia de que o conhecimento do mundo se obtém através de
elementos que por si só constituem formas organizadas. Por exemplo: uma cadeira é
mais do que quatro pernas, um assento e um encosto.

Uma cadeira é tudo isso, mas é mais que isso: está presente na nossa mente como um
símbolo de algo distinto de seus elementos.

Através das confirmações dos Gestaltistas, pode-se provar que há uma relação dialéctica
entre o sujeito e o objecto, ao contrário do que até então se pretendia comprovar através
da pretensa “objectividade científica”. Eles acreditavam e provaram que o aspecto do
objecto depende das necessidades do sujeito e, vice-versa.

2.7. Teoria Socio-interaccionista


2.8. Desenvolvimento Pre-natal

Desde a concessão até à morte, o ser humano está em constante desenvolvimento, quer
físico quer psicológico. Todos os seres humanos passam por grandes etapas de
desenvolvimento: período pré-natal, infância, adolescência, idade adulta e velhice. As
transformações físicas, com pequenas variações, ocorrem em períodos semelhantes, o
mesmo acontecendo com algumas competências e capacidades.

Definição Corresponde às transformações do ovo, o zigoto (óvulo fecundado pelo


espermatozóide), num recém-nascido. Este processo decorre ao longo de 30 semanas e

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divide-se, geralmente, em três estádios: geminal ou •período zigótico (1 a 2 semanas); •
período embrionário (3 a 8 semanas); • período fetal.

Período Geminal ou Zigótico • O óvulo fertilizado implanta-se na parede do útero. • A


divisão celular que se inicia após a fecundação assegura um crescimento acelerado. • A
camada mais próxima do útero transforma-se em placenta, que permite a troca de
nutrientes e excreções entre a mãe e o futuro organismo.

Período Embrionário Desenvolvimento das estruturas do corpo e dos órgãos internos. •


No início desta fase, a camada exterior (ectoderme) irá dar origem ao sistema nervoso, à
pele e aos pelos; • a camada intermédia (mesoderme) formará ossos, os músculos e o
sistema circulatório; •a camada interna (endoderme) formará os pulmões e o aparelho
digestivo.

O desenvolvimento não é homogéneo: A cabeça desenvolver-se-á mais depressa do que


o corpo, os braços e as pernas mais depressa do que as mãos e os pés. O peso do
embrião, no fim deste período, é de 30 gramas e o comprimento de 2,5 e a mãe ainda
não o sente. O embrião encontra-se dentro de um saco cheio de líquido amniótico que
assegura a estabilidade da temperatura. O cordão umbilical liga-o à placenta.

No fim do período embrionário e no início do período fetal desenvolvem-se os testículos


no feto masculino e os ovários no feminino. • O cérebro continua a desenvolver
estruturas específicas e a regular as funções orgânicas. • O córtex cerebral é a área do
cérebro que mais cresce.

O desenvolvimento pré-natal é dividido em três períodos, estabelecidos pela maioria dos


embriologistas: período pré-embrionário, que vai da fecundação até a terceira semana de
desenvolvimento, período embrionário, que vai da quarta semana à oitava semana, e o
fetal, que vai do terceiro mês até o final da gestação.

Período pré-embrionário – vai da fecundação até a gastrulação. No final da terceira


semana o embrião já tem o tubo neural formado, embora ainda esteja aberto nas duas
extremidades.

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Período embrionário – no início da quarta semana e durante os próximos 10 dias surgem
os somitos, sendo possível determinar-se à idade do embrião pelo número de pares de
somitos. Assim com 20 dias de desenvolvimento de 1 a 4 pares de somitos; com 21 dias
de 4 a 7 pares de somitos; com 22 dias de 7 a 10 pares de somitos e com 30 dias de 34 a
35 pares de somitos.

Costuma-se, a partir do segundo mês, expressar a idade do embrião pelo comprimento


vértice-nádega que é dado pela distância entre a linha reta do vértice cefálico até a região
caudal.

Como o grau de curvatura difere de um embrião para outro, as medidas fornecidas pelo
comprimento vértice-nádega fornecem valores aproximados da idade do embrião.
Dentro do segundo mês ainda ocorre a formação da face e dos membros. Os membros
aparecem como projeções cônicas, lembrando a estrutura dos animais adaptados à vida
aquática.

Período fetal – no terceiro mês o embrião adquire aspecto humano e passa a ser chamado
feto. Neste período ocorre essencialmente o crescimento do feto, sendo porém o
crescimento da cabeça menor do que o do corpo. Isto justifica o fato de que no início do
terceiro mês, a cabeça constitui praticamente a metade do comprimento do feto e no
final do terceiro mês reduz para um terço doe comprimento do feto.

Neste período, como os membros anteriores e posteriores estão formados, o


comprimento do feto é dado pela medida vértice-talar (V-T) que corresponde à altura do
feto em pé.

2.9. Desenvolvimento infantil

A definição foi reelaborada como: “O Desenvolvimento Infantil é parte fundamental do


desenvolvimento humano, um processo activo e único de cada criança, expresso por
continuidade e mudanças nas habilidades motoras, cognitivas, psicossociais e de
linguagem, com aquisições progressivamente mais complexas nas funções da vida diária
e no exercício de seu papel social. O período pré-natal e os anos iniciais da infância são

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decisivos no processo de desenvolvimento, que é constituído pela interacção das
características biopsicológicas, herdadas geneticamente, e experiências oferecidas pelo
meio ambiente. O alcance do potencial de cada criança depende do cuidado responsivo
às suas necessidades de desenvolvimento”1.

2.10. Desenvolvimento na adolescência

A adolescência é uma fase de amadurecimento: é um período de transição no


desenvolvimento físico e psicológico, em que o ser humano deixa de ser criança e entra
na idade adulta. O objectivo cultural da adolescência é preparar a pessoa para assumir o
papel de adulto. Do ponto de vista clássico, prolonga-se entre os 12 e os 22-25 anos de
idade.

Do ponto de vista biológico, a adolescência é marcada pelo início da puberdade e o fim


do crescimento físico, com alterações ao nível dos órgãos sexuais e de características
como a altura, o peso e a massa muscular. É também um período de grandes alterações
ao nível do crescimento e maturação do cérebro.

Do ponto de vista cognitivo, a adolescência é caracterizada por um aumento da


capacidade de pensamento abstracto, de conhecimento e de raciocínio lógico.

Do ponto de vista social, a adolescência é um período de preparação para os papéis


sociais culturalmente adequados dos adultos, como o de trabalhador ou parceiro
amoroso. Trata-se de uma fase com "mudanças" tão dramáticas que tem recebido
descrições do tipo “crise de identidade”, “é normal ser anormal” ou “psicose normativa”,
etc.

Os pais devem compartilhar seus valores e expectativas de maneira aberta com seus
filhos adolescentes.

1
Souza JM. Desenvolvimento infantil: análise de conceito e revisão dos diagnósticos da NANDA-I [tese].
São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2014.

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3. Conclusão

Nesta parte final, constatou-se que, a concepção inatista foi desenvolvida por Chomsky e
defende o princípio que diz que, a criança já nasce predisposta para aprender a língua,
pois tem presentes no Dispositivo de Aquisição de Linguagem (LAD); ao confrontá-la
com o input, a criança escolhe as regras que supostamente variam parte de sua língua."
Enquanto as concepções ambientais do desenvolvimento dizem que, a criança aprende a
partir do meio que estiver inserido, defendida por Skinner. Agora o associativismo
defende a necessidade da comunidade. Quanto ao desenvolvimento humano, percebeu-
se que, o ser humano passa pelas seguintes fases do desenvolvimento: pré-natal, infantil
e adolescência.

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4. Referências Bibliográficas

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