Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
i
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das 4.0
Bibliográficas
citações e citações/referências
ii
bibliografia bibliográficas
iii
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________
iv
Índice
1 Introdução ................................................................................................................................ 1
0
1 Introdução
No presente trabalho abordaremos sobre psicolinguística surgiu, pela primeira vez,
provavelmente em um artigo de N. H. Poncko, em que é sugerido que se trata de um campo
interdisciplinar para o qual colaboram a Psicologia e a Linguística. É importante relembrarmos
agora a área de actuação dessas duas ciências: de que trata a psicologia
1
2 Origem do termo Psicolinguística
3 Período formativo
Concomitantemente com o aparecimento da Teoria da informação, após a segunda guerra, surge
também um quadro epistemológico mais consistente para os estudos psicolinguísticos. Dois
2
teóricos se sobressaíram nestes estudos: Shanon & Weaver (1949) que definiram uma unidade de
comunicação formada por:
4 Nascimento e evolução
5 O período linguístico
A Psicolinguística herda de Chomsky, em 1957, o modelo gerativo, propondo, assim, uma
abordagem racionalista e dedutiva para esta ciência, contrapondo-se, desse jeito, com as teorias
de Skinner, criticando-o pelo carácter, predominantemente, operacionalista (concepção da
psicologia como operações comportamentalistas, desprezando-se, desta forma, os aspectos
exteriores à consciência) de suas teorias
6 O período cognitivo
Neste período as teorias linguísticas não perderam sua importância, mas, perderam o carácter
exclusivista do período anterior, por isso, os “cognitivistas” postulavam que a linguagem humana
estaria subordinada a factores cognitivos mais fundamentais, dos quais ela (a linguagem) seria
apenas mais um factor. Vale lembrar que até o próprio Chomsky também enfatizava o aspecto
cognitivo humano presente na Linguística, dizendo que os linguistas eram de fato psicólogos
cognitivos. A aquisição da linguagem é explicada como resultado da interação entre vários
factores, de tal forma que os sistemas linguísticos são, em última análise, um produto de
estruturas cognitivas mais básicas ou profundas.
7 Estado atual
Este estado denominado por Kess (1992) de período da teoria psicolingüística, realidade
psicológica e ciência cognitiva, esta disciplina se apresenta em estado de transição, com
3
pesquisas oriundas de várias escolas teóricas, sendo também o caso da Psicologia e da
Lingüística. Outra característica importante deste período é o grande número de trabalhos
interdisciplinares, atestando, assim, que problemas científicos de um campo afetam
sobremaneira vários campos correlacionados. Além disso, é bom lembrar que a ênfase na
realidade psicológica, deste período, readquire função apriorística na teoria psicolingüística. Por
conseguinte, conforme, percebemos, a Psicolingüística desempenha, assim, um papel
fundamental para o estudo da linguagem humana.
8 Estado de transição
A influência de Chomsky continua presente em função dos estudos sobre a competência
lingüística do falante, que supõe, ou exigem, o entendimento dos processos cognitivos que lhe
são adjacentes.
Langacker – a linguagem não é um sistema autocontido separado dos outros sistemas cognitivos.
Confronto: modularidade e não-modularidade
Existe uma classificação de variáveis de aprendizes que inclui idade, cognição, linguagem
nativa, input, domínio afetivo e bagagem educacional (BROWN, 1994). O autor propõe onze
afirmações que constituiriam a base para uma teoria de aquisição de L2:
1º. Uma teoria de aquisição de L2 inclui um entendimento do que é a linguagem, do que é
o aprendizado, e do que é o ensino.
2º. O conhecimento da aquisição da primeira língua (L1) pelas crianças produz insights es
senciais para entender a aquisição da L2.
3º. Devem ser consideradas as importantes diferenças entre o aprendizado de adultos e
crianças e entre o aprendizado da L1 e da L2.
4
4º. A aquisição da L2 é parte dos princípios gerais do aprendizado e inteligência humanos.
5º. Há uma grande variação entre os aprendizes quanto aos seus estilos cognitivos e estratégias de
escolha.
6º. A maneira pela qual as pessoas se vêem na comunicação afetará a qualidade e a quantidade da
aquisição da L2.
7º. Aprender uma segunda cultura é parte da aquisição da L2.
8º. O contraste lingüístico entre a língua nativa e a língua alvo traduz a dificuldade em ad-
quirir a L2.
9º. A competência comunicativa, como a interação humana e a negociação lingüística, é o
último objetivo de estudantes.
10º. Não podemos saber até onde nossa proposta de ensino é válida a menos que teste- mos as
habilidades comunicativas de nossos alunos.
11º. Uma teoria de aquisição de L2 será mais relevante se incluir aplicações práticas no
mundo real.
Ellis (1989, p. 248-281) faz uma revisão de sete teorias de aquisição de L2 que, segundo
ele, reflectem a variedade de perspectivas nesses estudos:
5
11 2º. Teoria da Acomodação
A segunda hipótese afirma que as estruturas gramaticais são adquiridas em ordem previsível.
Então, quando o aprendiz está engajado naturalmente em uma situação de comunicação,
6
manifestará uma determinada ordem, enquanto que, engajado em questões que requerem
conhecimento metalinguístico, outra ordem emerge.
A quarta hipótese diz que a aquisição acontece como resultado do aprendiz ter entendido o input,
um nível de sua competência linguística.
A última hipótese é a do “filtro afectivo”, que lida com como os factores afectivos relaciona-
dos à aquisição de L2. O filtro controla quanto input vem ao encontro do aprendiz, e quanto dele
é convertido em intake, ou aprendizagem.
14 Relevância psicolinguística
A linguagem é um sistema de regras, porém um sistema aberto, isso significa que, há maneiras de dizer coisas
antigas de novas formas e que para várias ou se não todas as palavras, lhe são conferidas vários sentidos. A
linguagem é um sistema de dupla articulação, há uma coarticulação de fonemas segundo leis fonológicas e depois a
articulação de leis sintáticas. Sobre essa segunda característica linguística [...] temos a fonologia, que é o estudo do
conjunto de sons sem significado e das regras pelas quais combinamos tais sons para formar palavras e sentenças.
Outro elemento dentro da fonologia são os fonemas, que se estabelecem a partir da diferença entre sons. [...]
A partir das palavras escritas pelo autor, pode-se perceber que a linguagem abrange
muito mais que a comunicação entre dois seres, ela conecta e informa aquilo que o sujeito locutor
7
quer dizer, fazendo que o outro sujeito interlocutor interaja da mesma maneira, recebendo essas
informações e processando as ideias fornecidas pelo primeiro.
Bacelar, Ferreira, Garcia e Pastana, (2011) mostram, através da teoria de Piaget, que é
possível utilizar a linguagem como principal forma de conexão verbal humana. Elas abordam que
“A comunicação é processo evolutivo”. Ora, utilizar a linguagem como instrumento de
comunicação, requer muito mais que a participação de dois sujeitos, a linguagem é uma
construção contínua de símbolos que se trocam seus papéis a cada troca de comunicação ou
interlocução.