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Tema do Trabalho
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Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
CAPITULO I – INTRODUÇÃO................................................................................................ 5
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CAPITULO I – INTRODUÇÃO
1.0. Introdução
O resumo afigura-se como o género textual mais solicitado no ensino superior, uma vez que,
constantemente, alunos são submetidos a produzi-lo para as mais diferentes disciplinas, bem
como para as mais diversas finalidades de escrita, tais como para Registro de leitura, para
compor textos mais densos (artigo, dissertações, teses etc.), para ser publicado separadamente
ao texto original ou até mesmo para a submissão em eventos académicos. Além da
importância, o resumo tem por finalidade sintetizar um documento; para isso, o produtor tem
a sua disposição o reconhecimento e desenvolvimento de estratégias de aprendizagem
adquiridas ao longo da experiência de escrita que quando agenciadas oferecem àquele que
escreve um conjunto de opções necessárias para a produção desse género.
Este trabalho está organizado da seguinte maneira: capa, capa de feedback, Índice,
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e a referência bibliográfica.
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1.1. Objectivos
PILETTI, ( (1991 p. 80),). Diz que qualquer actividade humana pressupõe alcançar um fim ou
objectivo. Objectivo "é uma descrição clara dos resultados que desejamos alcançar com a
nossa actividade. É sinónimo de meta e pode ser objectivo geral e específico".
1.2. Objectivos Gerais
Para LAKATOS e MARCONI (2003), o objectivo geral, esta ligado a uma visão global e
abrangente do tema relaciona-se com o conteúdo intrínseco quer dos fenómenos e eventos,
quer das ideias dos estudantes, porem, o presente trabalho tem como o objectivo geral:
Conhecer as partes de um resumo.
1.3. Objectivos Específico
PILETTI & CLÁUDIO (2004 P.80), objectivos institucionais (ou específicos) constituem
numa maior especificação dos objectivos educacionais e numa operacionalização dos
mesmos. Os objectivos institucionais, portanto, são proposições específica sobre mudanças no
comportamento dos alunos, que serão atingidos gradativamente no Processo de Ensino e
Aprendizagem (p. 80).
Nesta nossa abordagem temos como objectivos específicos:
Conceituar o resumo.
Detectar o essencial num texto para resumí-lo.
Resumir textos de qualquer natureza (científico/literário);
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CAPITULO II – MARCO TEÓRICO
2.0. Resumo
Para LAKATOS e MARCONI (1992), o resumo é entendido como “a apresentação concisa e
frequentemente selectiva do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e
importância, isto é, as principais ideias do autor da obra.” (p. 72). Dessa forma, o resumo é
visto como um texto síntese de outro texto, no qual apresenta em sua estrutura os elementos
centrais e, por esse motivo, selectivos.
SEVERINO (2007) define o resumo como “uma síntese das ideias e não das palavras do
texto” (p. 204). Ainda de acordo com ele, o texto resumido não se trata de uma
“miniaturização”, uma vez que, ao resumir, o produtor que, não necessariamente é o mesmo
do texto-base, se utiliza de suas próprias palavras, e assim mantém-se fiel às ideias que serão
sintetizadas. Além disso, o pesquisador (2007) ressalta que a produção do resumo está voltada
para o trabalho didáctico e o diferencia de um outro tipo de resumo, intitulado em seu manual,
de técnico-científico o qual, por sua vez,
Segundo A Norma Brasileira NBR 6028/2003, O resumo é entendido como uma produção
textual que se caracteriza pela precisão das informações principais presentes em um dado
conteúdo, podendo representar, na Academia, por textos mais extensos, como artigos
científicos, capítulos de livros ou livros na íntegra, monografias, dissertações e teses.
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O resumo indicativo ou descritivo é aquele texto em que apresenta, na sua composição, a
indicação ou descrição das partes mais relevantes presentes em um documento. E não
dispensa a leitura do texto original por conter, exclusivamente, a descrição da natureza, da
forma e do propósito do texto.
O resumo crítico é um texto que apresenta o julgamento de valor sobre dado documento
(LAKATOS; MARCONI, 1992). Nesse caso, a crítica é feita do aspecto formal, isto é,
voltada para os procedimentos metodológicos, para as informações presentes e para a técnica
de apresentação das ideias centrais.
São técnicas ou métodos que os alunos se utilizam para adquirir determinada informação, ou,
em nível mais específico, as estratégias de aprendizagem são consideradas como qualquer
procedimento adoptado para a realização de uma determinada tarefa (BORUCHOVITCH,
1999).
Diante do exposto, reconhecemos que na NBR 6028/2003 não há, de modo explícito, o
emprego de estratégias. No entanto, entendemos que as orientações apresentadas configuram-
se como encaminhamentos para a elaboração de resumo, como por exemplo:
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2.3. Elaboração de Resumo
O resumo tem por objectivo apresentar com fidelidade ideias ou fatos essenciais contidos num
texto.
Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades como leitura competente,
análise detalhada das ideias do autor, discriminação e hierarquização dessas ideias e redacção
clara e objectiva do texto final.
No sentido estrito, padrão, deve reproduzir as opiniões do autor do texto original, a ordem
como essas são apresentadas e as articulações lógicas do texto, sem emitir comentários ou
juízos de valor. Dito de outro modo, trata-se de reduzir o texto a uma fracção da extensão
original, mantendo sua estrutura e seus pontos essenciais.
Quando não há a exigência de um resumo formal, o texto pode igualmente ser sintetizado de
forma mais livre, com variantes na estrutura.
“Choriro”, que significa choro em língua local, descreve os dramas, as intrigas e esperanças
em torno da morte de Nhabezi, um rei branco, que em tempos dominou a região.
Através de uma moldura temporal, Ba Ka Khosa pinta o cenário de mudanças que se faziam
sentir, tanto a nível social, como político, cultural e económico. Isto claro, aliado às tradições,
mitos, vivência e religiões dos povos locais e à tentativa de construção dos Impérios Britânico
e Português.
O cruzamento destes olhares sobre o mundo, infelizmente, foi pago com muita sangue e com
esse sangue calaram-se as vozes que podiam manter esse legado vivo. Deste modo, o escritor,
que é também historiador, tenta com a sua obra resgatar estes saberes esquecidos.
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Ao morrer, Nhabezi, também conhecido por Luís António Gregódio, português de origem,
tem como sonho tornar-me mpondoro – espírito guia e protector do seu povo. Ele quer
transformar-se em:
“espírito de leão como outros soberanos das terras à margem sul do Zambeze se
haviam transformado e governado espiritualmente os seus homens. Mas muitos
duvidavam da real capacidade de o espírito de Nhabezi em coabitar com outros no
selecto reino das divindades africanas.” (BA KA KHOSA, 2009 p.39).
Como um “senhor dos prazos” Nhabezi foi fiel ao seu povo. Era muito respeitado e se
acostumou rapidamente à cultura dos achicundas, de modo a que o seu tom de pele não mais
representava uma ameaça ou despertava estranheza. Quando morreu, o luto dos seus veio com
desorientação, tristeza, desordem.
Coloca-se a questão: Poderá Nhabezi entrar no reino dos mpondoro? Será aceite, como
homem branco, no reino dos grandes e imortais reis negros?
Como pode, um chefe branco mesmo tendo assimilado todos os elementos de africanização
tornar-se mpondoro?
É esta tensão entre os diferentes espaços que sentimos ao longo de todo o livro.
As culturas e tradições locais das pequenas povoações dão espaço a novos costumes à medida
que o reino vai-se alargando. Adicionalmente, temos os ingleses e os portugueses a disputar o
comércio dos escravos. Em paralelo também há o tráfico de meninas negras virgens; a relação
entre as mulheres de Nhabezi; a tensão entre a Igreja Católica e as religiões locais.
E claro, temos também a própria História de Moçambique a lutar pelo seu espaço contra a
História de Portugal, e num contexto mais alargado, a História do mundo.
Em “Choriro” fica subentendido que as forças que decidem estão para além de nós, ou pelo
menos para além do nosso entendimento.
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Tantos os conselheiros, como as mulheres, os filhos e os oráculos de Nhabezi choram
mergulhados nas suas dúvidas, pois ninguém sabe sobre que regras se organizam esses
espaços.
São essas complexidades e armadilhas dos saberes ancestrais que nos envolvem e questionam.
Todos nós nascemos e vivemos e vamos ganhando consciência dos espaços que ocupamos,
uns mais e outros menos centrais ou periféricos.
E esses espaços, por sua vez, permitem-nos aceder a certos privilégios ou ter um determinado
reconhecimento, como se prevê no caso de Nhabezi. No entanto, as regras não são tão simples
assim. Por algum acidente ou coincidência podemos questionar a nossa legitimidade em
ocupar tal espaço.
Será que sou digno de estar aqui? Poderei, começando neste degrau, alcançar determinado
patamar? Onde pertenço? Embora a musa da história seja Nhabezi, por detrás desta sereia, há
um mar (ou devia dizer rio?) e as suas ondas balançam, chamando discretamente pela nossa
atenção. Essa sereia seduz, é atraente e vistosa, porém os mistérios guardados pelas ondas são
maiores e bem mais interessantes.
O vale do Zambeze é, portanto, o campo de batalha onde estas disputas ocorrem. O espaço,
muito mais que o tempo, é que determina o futuro daquilo que hoje chamamos de
Moçambique.
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CAPITULO III – CONSIDERAÇÕES FINAIS
3.0. Conclusão
Após a discussão realizada ao longo do presente trabalho, podemos concluir que o conceito de
resumo é um texto síntese de outro texto, no qual apresenta em sua estrutura os elementos
centrais das ideias essenciais do autor de um documento.
Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades como leitura competente,
análise detalhada das ideias do autor, discriminação e hierarquização dessas ideias e redacção
clara e objectiva do texto final. O resumo pode se apresentar de várias formas, conforme o
objectivo a que se destina.
A realização deste trabalho contou com a consulta destas tarefas nalguns manuais, como
forma de enriquecimento desta pesquisa, de acordo as normas da realização dos trabalhos
científicos, julgando assim ter dotado este trabalho com os recursos suficientes de modo a se
compreender as matérias tratadas.
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CAPITULO IV – INTRODUÇÃO
4.0. Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6028: (2003),
informação e documentação: Resumo: Apresentação. Rio de Janeiro.
GIL, A.C. (1999), Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. (1992), Resumos. In: Metodologia
do trabalho científico. São Paulo: Atlas.
PILETTI, Claudino, (1991), Didáctica Geral, 12ª edição, Ática, são Paulo.
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