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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

O Sistema Solar

Mariamo Ussene Silva: Código: 708231688

Curso: Licenciatura em Ensino de


Geografia
Disciplina: Evolução do
Pensamento Geográfico
Ano de Frequência: 1º

Nampula, Junho, 2023


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Conclusão 2.0
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gerais
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Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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ÍNDICE
1. Introdução ......................................................................................................................... 5

1.1.Metodologia ........................................................................................................................ 5

2. A formação do sistema solar ............................................................................................... 6

2.1.Os planetas do sistema solar ............................................................................................. 6

2.2. Esfera Celeste .................................................................................................................... 7

2.3. Os elementos de orientação na esfera celeste ................................................................. 7

2.4. Endereço Cosmico ............................................................................................................. 8

2.5.Consequências dos principais movimentos da Terra ..................................................... 9

3.Conclusão ............................................................................................................................. 10

4.Referências Bibliográficas .................................................................................................. 11


1. Introdução

O Sistema Solar é um conjunto formado por oito planetas e outros corpos celestes, que
orbitam o Sol, a sua principal estrela. Está localizado na Via Láctea, uma das galáxias que
formam o Universo. São planetas do Sistema Solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno.

Além dos planetas, há no Sistema Solar outros astros. Segundo a União Astronômica
Internacional, com exceção dos satélites que orbitam o Sol, deverão ser designados como:
pequenos corpos do Sistema Solar esses corpos que apresentam dimensões inferiores aos
planetas e aos planetas anões.

" Sistema Solar formou-se há cerca de 4,7 bilhões de anos. Contudo, sua origem ainda é
questionada, visto que não há uma teoria que satisfaça inteiramente todas as questões que
perpassam a formação do Sol e dos planetas. Entretanto, atualmente, há uma teoria mais aceita
entre a comunidade científica e astronômica: a teoria da nebulosa solar.

Essa teoria foi formulada inicialmente por René Descartes no ano de 1644, sendo
reformulada por Immanuel Kant em 1775 e, depois, por Pierre-Simon de Laplace em 1796. A
teoria formulada por Laplace supunha hipoteticamente que o Sol formou-se a partir da rotação
de uma nuvem que ao se contrair com influência da gravidade, aumentou sua velocidade
entrando, então, em colapso. Assim, o Sol formou-se devido à concentração central da nebulosa
e os planetas formaram-se a partir dos remanescentes da nuvem molecular em colapso.

1.1.Metodologia
Na íntegra desse estudo que tem por objectivo compreender A origem do Sistema Solar,
a esfera celeste, e as consequências dos movimentos da Terra. A presente pesquisa é um estudo
de caráter bibliográfico qualitativo, uma vez que se propõe a discutir criticamente os tipos de
avaliações mais comuns na realidade escolar.
2. A formação do sistema solar
Na vida, as coisas nascem, crescem, envelhecem e morrem. Não poderia ser diferente
com o universo e com todos os seus sistemas e subsistemas: os conglomerados de galáxias, as
galáxias, as estrelas, os planetas, etc. Todos nasceram e todos morrerão.

Segundo as teorias mais aceitas atualmente o universo surgiu de uma grande explosão de
energia (Big Bang), há cerca de 15 bilhões de anos. Essa energia se espalhou e se transformou
em matéria que foi utilizada para compor os sistemas e subsistemas do universo. No início a
temperatura do universo era quase “infinita” e com o passar dos bilhões de anos ela diminui,
até o momento em que não haverá mais energia e o universo se extinguirá, ou visto de outro
modo, começará a se recompor em forma de energia, nos próximos bilhões de anos, até o
momento em que ocorrerá um novo Big Bang, e assim sucessivamente.

Há várias teorias sobre a formação do sistema solar. Todas são agrupadas em três
categorias: teorias evolucionárias, teorias das catástrofes e teoria da nebulosa (aceita
atualmente).

As chamadas teorias evolucionárias têm suas raízes nas ideias de Rene Descartes (1644)
que afirmava que o sistema solar havia se formado a partir de um imenso redemoinho em um
fluido universal e os planetas eram produzidos por pequenos fluxos de redemoinhos.

A hipótese moderna para a origem do sistema solar é baseada na hipótese nebular,


sugerida em 1755 pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), e desenvolvida em 1796
pelo matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-1827), em seu livro Exposition du
Systéme du Monde. Laplace, que desenvolveu a teoria das probabilidades, calculou que como
todos os planetas estão no mesmo plano, giram em torno do Sol no mesmo sentido, e também
giram em torno de si mesmo no mesmo sentido (com exceção de Vênus e de Urano), só
poderiam ter se formado de uma mesma grande nuvem discoidal de partículas em rotação, a
nebulosa solar.

2.1.Os planetas do sistema solar


O Sistema Solar é uma estrutura astronômica formada por oito planetas, além de diversos
outros corpos celestes, que orbitam o Sol. Sua origem, conforme estudos científicos diversos,
foi possível mediante o colapso de uma nuvem de objetos celestes.

O Sistema Solar é formado por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno. Já Plutão, anteriormente classificado como planeta, foi rebaixado
para planeta anão. Além dos planetas, há diversos corpos celestes que fazem parte do nosso
sistema, como os satélites naturais, além de asteroides, cometas e meteoroides.

Os planetas teriam se formado a partir do material no disco. A teoria de nebulosa solar


(teoria aceita atualmente) propõe que o sistema solar se formou a cerca de 4,6 bilhões de anos
quando o material interestelar de um braço espiral da Via Láctea se condensou e entrou em
colapso e por influência da força de gravitação esse material se concentrou num disco em
movimento rotacional, tendo ao centro o Sol e orbitando ao seu redor vários planetas, satélites,
asteróides, cometas, etc.

2.2. Esfera Celeste


Esfera Celeste é uma abstração que facilita a compreensão dos movimentos aparentes dos
astros. Trata-se de uma esfera imaginária com raio arbitrário e centro num ponto qualquer do
espaço. Se pretendemos discutir o movimento aparente dos astros, então é conveniente fazer
coincidir os centros da Esfera Celeste e o da Terra. Como o raio é arbitrário a superfície da
Esfera Celeste poderá passar por qualquer astro. As distâncias geocêntricas dos objetos celestes
são variadas, mas podemos simplificar o cenário trabalhando com as projeções das imagens
dos astros sobre a superfície de uma Esfera Celeste única.

2.3. Os elementos de orientação na esfera celeste


A esfera celeste é uma esfera imaginária onde os objetos celestes parecem estar
distribuídos irregularmente.

A observação da esfera celeste permitiu, desde tempos remotos, fazer a contagem do


tempo, quer dos dias quer dos anos, e a orientação geográfica pelas estrelas.

Para reconhecer mais facilmente o céu, os povos da Antiguidade imaginaram, a partir de


grupos de estrelas, figuras no céu. Esses grupos de estrelas ocupam determinadas regiões da
esfera celeste designadas por constelações.

Os mapas celestes permitem encontrar mais facilmente objetos celestes no céu.

O Sol “nasce” a este, “põe-se” a oeste e, a meio do dia, encontra-se na posição mais alta
que, no hemisfério norte, indica o sul.

Quando nós queremos orientar à noite, podemos observar as estrelas. Uma vez que o céu
do hemisfério norte é diferente do céu no hemisfério sul, a forma de orientação é também
diferente.
2.3.1.Hemisfério norte

Se estiveres no hemisfério norte, deves procurar localizar a estrela polar. A Estrela Polar,
que faz parte da constelação da Ursa Menor, indica o norte.

Para localizar a estrela polar, identificam-se as estrelas a e b da constelação Ursa Maior


(as estrelas Merak e Dubhe, geralmente chamadas "Guardas"). Prolonga-se uma linha
imaginária, com um comprimento de cerca de cinco vezes a distância entre as duas guardas e
encontra-se a estela polar (Polaris) na cauda da Ursa Menor.

2.3.2. Hemisfério sul

Se estiveres no hemisfério sul, deves procurar a constelação Cruzeiro do sul. Ela tem a
forma de cruz, e o braço maior da cruz aponta na direção sul.

Podes localizar um objeto celeste a partir das suas coordenadas celestes


horizontais: altura e azimute.

2.4. Endereço Cosmico


Os avanços da ciência e da tecnologia, nomeadamente na construção de telescópios cada
vez mais potentes, possibilitaram um maior conhecimento do Universo.

Para a física, o Universo é o conjunto de todos os astros (galáxias, estrelas, planetas,


nebulosas, satélites e cometas) e do imenso espaço (aparentemente) vazio que os rodeia. A
matéria do Universo apresenta-se em forma de átomos, moléculas ou pequenas partículas
sólidas, no gás ou pó cósmico que, agrupada, forma as estrelas. Quando observamos o céu
noturno, numa noite sem nuvens, veem-se alguns desses astros sob a forma de pontos
luminosos e pontos iluminados.

Superenxame de virgem podemos encontrar um enxame de galáxias o grupo local,


avançando para o centro encontramos, entre tantas outras galáxias – a Via láctea. Num dos
braços da Via láctea vamos encontrar o nosso sistema planetário – o Sistema Solar. Por fim...
orbitando o Sol, chegamos a casa... o planeta Terra.

Via Láctea – é uma galáxia espiral, isto é, um disco achatado com um centro e de grandes
braços.
2.5.Consequências dos principais movimentos da Terra
A Terra realiza diversos movimentos, contudo, nem todos produzem efeito direto em
nossas vidas, por isso passam despercebidos. Há dois principais movimentos realizados
concomitantemente cujas consequências são sentidas e vividas diariamente por nós. São eles:
Rotação e Translação.

Rotação

A rotação é o movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio eixo. Esse
movimento é realizado em um período de aproximadamente 24 horas. A rotação ocorre de
oeste para leste.

O movimento de rotação resulta na sucessão de dias e noites devido à diferença de


iluminação nas diferentes áreas do planeta. Sendo assim, parte do planeta fica iluminada pelos
raios solares, correspondendo ao dia, enquanto a parte oposta não recebe luz solar
correspondendo à noite. Outras consequências do movimento de rotação é a criação do sistema
de fusos horários. Esse sistema foi criado para padronizar o horário mundial e é calculado a
partir da divisão da Terra (360°) em 24 horas, que corresponde ao período aproximado que a
Terra leva para realizar o movimento de rotação.

Translação

A Translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol e assim percorrendo


uma órbita elíptica. O movimento de translação é realizado em aproximadamente 365 dias, 5
horas e 48 minutos. A translação é realizada ao mesmo tempo que a Rotação.

Uma das consequências do movimento de translação é a sucessão dos anos. Uma volta
completa da Terra em torno do Sol corresponde ao chamado “ano civil”, que por convenção
apresenta 365 dias e 366 a cada quatro anos, visto que o tempo real do movimento de translação
é de aproximadamente 365 dias e 6 horas. Outra consequência do movimento de translação é
a ocorrência das estações do ano.
3.Conclusão
O sistema solar é constituído pelo Sol, os oito planetas (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) juntamente com seus satélites e anéis, os planetas anões,
asteroides, meteoroides e meio interplanetário. O corpo dominante é o Sol, que tem 99,8 % da
massa do sistema.

Todos os planetas giram em torno do Sol aproximadamente no mesmo plano e no mesmo


sentido, e quase todos os planetas (as exceções são Vênus e Urano), assim como o próprio Sol,
giram em torno de seu eixo no mesmo sentido da translação dos planetas em torno do Sol.
Embora o raio do sistema planetário seja de apenas 40 unidades astronômicas (raio da órbita
de Plutão).

O sistema solar se estende a distâncias de aproximadamente 50 mil unidades


astronômicas do Sol, região onde hipoteticamente se encontram os núcleos cometários que
povoam a nuvem de Oort. A hipótese mais provável para a origem do sistema solar a partir de
uma nuvem de gás interestelar que colapsou, a nebulosa solar. Os planetas do sistema solar se
classificam em duas categorias principais: os planetas terrestres, que são pequenos, rochosos e
orbitam bem perto do Sol, e os planetas jovianos, que são grandes, gasosos, e têm órbitas muito
distantes do Sol. Todos os planetas jovianos têm anéis e muitos satélites.

O espaçamento entre os planetas é muito grande comparado com seus tamanhos; se o Sol
tivesse o tamanho de uma bola de futebol a Terra teria o tamanho de um grão de pimenta, e
estaria a uma distância de 25 metros dele; Plutão teria o tamanho de uma ponta de alfinete, e
estaria a 1 km de distância.

A estrutura interna dos planetas jovianos (gasosos) é estudada presumindo que a pressão
interna varia com o raio de acordo com a equação de equilíbrio hidrostático. No caso de
planetas terrestres esse formalismo só se aplica às camadas mais profundas. As estruturas
internas da Terra e da Lua foram estudadas através de sismos (naturais ou provocados), que
revelaram que a Terra tem um núcleo interno de ferro que é ausente na Lua.
4.Referências Bibliográficas
Brown, M. E., & Schaller, E. L. (2007). The mass of the dwarf planet Eris. Science. 316(5831),
1585.

Ciência Hoje Das Crianças. Revista de divulgação Científica para crianças. SBPC.

Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1982). Pesquisa nacional por amostra
de domicílio (PNAD). Rio de Janeiro.

Rocha, J. F. M. (2002) (org). Origens e evoluções das idéias da física. Salvador: EDUFBA.

Press F., Siever R. (1986) “Earth” (4ª Edição), W. H. Freeman and Company, New York

Encrenaz T., Bibring J.-P. “The Solar System” (2ª Edição), Springer, Berlin.

SOUSA, Rafaela. "Sistema Solar"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/sistema-solar.htm. Acesso em 02 de junho de
2023.

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