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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
A Bacia Hidrográfica

Nome do Estudante: Joana Janeiro chungueture


Codigo: 708215592

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Cadeira: Hidrogeografia
Docente: Nicolau Nchecanhanza
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Outubro de 2022


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Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Bacia hidrográfica................................................................................................................4
3. Características Físicas da bacia hidrográfica........................................................................5
3.1. Área de Drenagem........................................................................................................5
3.2. Formas da Bacia...........................................................................................................5
3.3. Comprimento do rio principal (L)................................................................................5
3.4. Perfil longitudinal.........................................................................................................6
3.5. Declividades.................................................................................................................6
4. Classificação dos cursos de água..........................................................................................6
4.1. Classificação de Strahler..............................................................................................7
4.2. Classificação de Shreve................................................................................................7
5. Sistema de Drenagem...........................................................................................................7
5.1. Ordem. Dos cursos de água..........................................................................................7
5.2. Densidade (Índices) de Drenagem................................................................................8
5.3. Extensão Média do Escoamento Superficial.................................................................8
6. Divisores de Água............................................................................................................8
7. Conclusão.........................................................................................................................9
8. Referência bibliográfica.....................................................................................................10
1. Introdução

A bacia hidrográfica é o elemento fundamental de análise no ciclo hidrológico,


principalmente na sua fase terrestre, que engloba a infiltração e o escoamento
superficial. Ela pode ser definida como uma área limitada por um divisor de águas, que
a separa das bacias adjacentes e que serve de captação natural da água de precipitação
através de superfícies vertentes.

Por meio de uma rede de drenagem, formada por cursos d’água, ela faz
convergir os escoamentos para a seção de exutório, seu único ponto de saída. Isso
significa que a bacia é o resultado da interação da água e de outros recursos naturais
como: material de origem, topografia, vegetação e clima. Assim, um curso d’água,
independentemente de seu tamanho, é sempre o resultado da contribuição de
determinada área topográfica, que é a sua bacia hidrográfica.

O presente trabalho debruça-se em torno da Bacia Hidrográfica, no Curso de


Licenciatura em Gestão Ambiental, 2º Ano. Em concernente a elaboração do mesmo,
usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre outros, no que culminou a
uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Avaliar o impacto das bacias hidrográficas.
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Conceituar Bacia hidrográfica;
 Caracterizar fisicamente uma bacia hidrográfica;
 Classificar o curso de água;
 Falar de sistemas de drenagem;
 Falar dos divisores de água.

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2. Bacia hidrográfica

Segundo Tucci (2004), estabelece que:

“A bacia hidrográfica é uma área de captação natural de água da precipitação


que faz convergir os escoamentos para um único ponto de saída, seu exutório. A
bacia hidrográfica compõe-se basicamente de um conjunto de superfícies
vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos de água que confluem
até resultar um leito único no exutório” (p. 325)

Na perspectiva de Amorim (1989), afirma que “a bacia hidrográfica é uma área


definida topograficamente, drenada por um curso de água ou um sistema conectado de
cursos d’água, dispondo de uma simples saída para que toda a vazão efluente seja
descarregada” ( p. 32).

De acordo com Lima (1976) conceito de bacia hidrográfica está associada a uma
compartimentação geográfica delimitada por divisões de água. Em outros termos, pode
ser compreendida como área de captação natural, que drena para um curso d’água
principal, incluindo a área entre o divisor topográfico e a saída da bacia.

Para Silva (1995) estabelece que:

“Bacia hidrográficas como um conjunto de terras drenadas por um rio e


seus afluentes, formada nas regiões mais altas do relevo por divisores de
água, onde as águas das chuvas, ou escoam superficialmente formando
rios e riachos, ou infiltram no solo para a formação de nascentes e do
lençol freátque” (p. 980).

O termo bacia hidrográfica refere-se a uma compartimentação geográfica natural


delimitada por divisores de água. Este compartimento é drenado superficialmente por
um curso d’água principal e seus afluentes.

Segundo Silva (1995), enfatiza que “A bacia hidrográfica é a área onde, devido
ao relevo e geografia, a água da chuva escorre para um rio principal e seus afluentes. A
forma das terras na região da bacia fazem com que a água corra por riachos e rios
menores para um mesmo rio principal, localizado num ponto mais baixo da paisagem”
(p. 325).

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3. Características Físicas da bacia hidrográfica

Segundo Pinto (1995), estabelece que “Estas características são importantes para
se transferir dados de uma bacia monitorada para uma outra qualitativamente
semelhante onde faltam dados ou não é possível a instalação de postos hidrométricos
(fluviométricos e pluviométricos)” (p. 34).

3.1. Área de Drenagem

Segundo Pinto (1995), afirma que “É a área plana (projeção horizontal) inclusa
entre os seus divisores topográficos. A área de uma bacia é o elemento básico para o
cálculo das outras características físicas. É normalmente obtida por planimetria ou por
pesagem do papel em balança de precisão” (p. 35).

É determinada por planimetria ou recorrendo a Sistemas de Informação


Geográfica (SIG) e, usualmente exprime-se em km2 ou hectares. A área de uma bacia é
o elemento básico para o cálculo das restantes características fisiográficas.

3.2. Formas da Bacia

Pinto (1995), afirma que “A caracterização da forma da bacia fornece


informação acerca da maior ou menor tendência para cheias que essa bacia apresenta.
Em igualdade de outros fatores, uma bacia circular e compacta apresenta maior
tendência para a ocorrência de cheias do que uma bacia estreita e alongada” (p. 36).

Isto porque, numa bacia circular a contribuição dos afluentes atinge o curso de
água principal aproximadamente numa única secção levando à concentração do
escoamento neste ponto.

Pinto (1995), estabelece que “Por outro lado, numa bacia circular e compacta há
maior probabilidade de ocorrência de precipitações intensas em toda a sua extensão e
logo maior possibilidade de ocorrência de cheias, do que numa bacia estreita e
comprida” (p. 40)

3.3. Comprimento do rio principal (L)

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“É determinado a partir do perfil longitudinal do curso d’água medindo-se o
comprimento do trecho entre a nascente mais distante e o ponto de interesse ou exutório
(Tucci, 2004, p.48).

3.4. Perfil longitudinal

Segundo Tucci (2004), estabelece que “Os perfis longitudinais são obtidos em
mapas planialtimétricos e representam a variação de cotas ao longo do comprimento do
rio principal” (p. 48).

3.5. Declividades

A declividade é muito importante para a modelagem do escoamento, uma vez


que a velocidade de fluxo depende desta variável. Pode ser determinada por vários
métodos. Em geral consiste na razão entre a diferença dasaltitudes dos pontos extremos
de um curso d´água e o comprimento desse curso d´água, pode ser expressa em % ou
m/m (PAIVA e PAIVA, 2001).

4. Classificação dos cursos de água

Segundo Costa (2011), afirma que:

De grande importância no estudo das bacias hidrográficas é o conhecimento do


sistema de drenagem, ou seja, que tipo de curso d’água está drenando a região.
Uma maneira utilizada para classificar os cursos d’água é a de tomar como base
a constância do escoamento com o que se determinam três tipos” (p. 7).

 Perenes: contém água durante todo o tempo. O lençol freático mantém


uma alimentação contínua e não desce nunca abaixo do leito do curso
d’água, mesmo durante as secas mais severas;
 Intermitentes: em geral, escoam durante as estações de chuvas e secam
nas de estiagem. Durante as estações chuvosas, transportam todos os
tipos de deflúvio, pois o lençol d’água subterrâneo conserva-se acima do
leito fluvial e alimentando o curso d’água, o que não ocorre na época de
estiagem, quando o lençol freático se encontra em um nível inferior ao do
leito.
 Efêmeros: existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de
precipitação e só transportam escoamento superficial. A superfície

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freática se encontra sempre a um nível inferior ao do leito fluvial, não
havendo a possibilidade de escoamento de deflúvio subterrâneo.

4.1. Classificação de Strahler

Costa (2011), estabelece que “Os cursos de água são ordenados de acordo com
uma classificação que reflete o grau de ramificação ou bifurcação existente dentro de
uma bacia hidrográfica. Segundo a classificação de Stralher considera-se” (p. 9).

 Cursos de água sem tributários são de 1ª ordem;


 Quando dois cursos de água da mesma ordem confluem, a ordem sobe 1.
Caso contrário, prevalece a maior ordem.
4.2. Classificação de Shreve

Costa (2011), afirma que “A classificação de Shreve é semelhante à de Strahler,


ainda assim difere no seguinte aspeto” (p. 11).

 As magnitudes são somadas todas as vezes que há a junção de duas


linhas de água. Por exemplo, quando 2 linhas de 2.ª magnitude se unem,
o trecho a jusante recebe a designação de 4.ª magnitude. Desta forma, no
método de Shreve, algumas magnitudes podem não existir.
5. Sistema de Drenagem

Segundo Pires (1995), afirma que “O sistema de drenagem de uma bacia é


constituído pelo rio principal e seus tributários; o estudo das ramificações e do
desenvolvimento do sistema é importante, pois ele indica a maior ou menor velocidade
com que a água deixa a bacia hidrográfica” (p. 302).

O padrão de drenagem de uma bacia depende da estrutura geológica do local,


tipo de solo, topografia e clima. Esse padrão também influencia no comportamento
hidrológico da bacia.

Pires (1995), estabelece que “As características de uma rede de drenagem podem
ser descritos pela ordem dos cursos de água, densidade de drenagem, extensão média do
escoamento superficial e sinuosidade do curso de água” (p. 304).

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5.1. Ordem. Dos cursos de água

Segundo Pires (1995), afirma a que “A ordem dos rios é uma classificação que
reflete o grau de ramificação ou bifurcação dentro de uma bacia. Os cursos de água
maiores possuem seus tributários, que por sua vez possuem outros até que se chegue aos
minúsculos cursos de água da extremidade” (p. 322).

5.2. Densidade (Índices) de Drenagem

Pires (1995), estabelece que “É a relação entre o comprimento total de cursos de


água de uma bacia e a área total da mesma. São chamadas áreas de baixa densidade de
drenagem quando constituídas por relevo plano e suave, cuja condição de alta
permeabilidade permite rapidez de infiltração de água e consequente formação de
lençóis aquíferos” (p. 322).

Segundo Pires (1995), afirma que:

“O regime pluvial apresenta escoamento superficial pouco significativo,


gerando mecanismos de erosão hídrica ligados ao processo inicial da gota de
chuva e provocando a erosão laminar ou em lençol, decorrente do atrito do
próprio escoamento superficial que conduz material erodido dos pontos abaixo
das encostas para as calhas fluviais. Geralmente são áreas abaixo de 5 km/km²”
(p. 325).

5.3. Extensão Média do Escoamento Superficial

Este parâmetro indica a distância média que a chuva teria que escoar sobre os
terrenos da bacia (em linha reta) do ponto onde ocorreu sua queda até o curso d’água
mais próximo.

6. Divisores de Água

Segundo Pires (1995), estabelece que “Divisores de água: divisor superficial


(topográfico) e o divisor freático (subterrâneo). O divisor subterrâneo é mais difícil de
ser localizado e varia com o tempo. À medida que o lençol freático (LF) sobe, ele tende
ao divisor superficial” (p. 327).

Pires (1995), afirma que “O subterrâneo só é utilizado em estudos mais


complexos de hidrologia subterrânea e estabelece, portanto, os limites dos reservatórios

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de água subterrânea de onde é derivado o deflúvio básico da bacia. Na prática, assume-
se por facilidade que o superficial também é o subterrâneo” (p. 402).

7. Conclusão

Com este trabalho ficamos a conhecer vários conceitos sobre bacias


hidrográficas. A bacia hidrográfica é a área onde, devido ao relevo e geografia, a água
da chuva escorre para um rio principal e seus afluentes. A forma das terras na região da
bacia fazem com que a água corra por riachos e rios menores para um mesmo rio
principal, localizado num ponto mais baixo da paisagem.

Desníveis dos terrenos orientam os cursos d'água e determinam a bacia


hidrográfica, que se forma das áreas mais altas para as mais baixas. Ao longo do tempo,
a passagem água da chuva vinda das áreas altas desgasta e esculpe o relevo no seu
caminho, formando vales e planícies.

A caracterização da forma da bacia fornece informação acerca da maior ou


menor tendência para cheias que essa bacia apresenta. Em igualdade de outros fatores,
uma bacia circular e compacta apresenta maior tendência para a ocorrência de cheias do
que uma bacia estreita e alongada.

Isto porque, numa bacia circular a contribuição dos afluentes atinge o curso de
água principal aproximadamente numa única secção levando à concentração do
escoamento neste ponto.

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8. Referência bibliográfica
1. Amorim, M. (1995). Balanço Hídrico. São Paulo
2. Costa, T. (2011). Hidrologia de Superfície. São Paulo
3. Lima, W. P. (1986). Princípios de hidrologia florestal para o manejo de
bacias hidrográficas. São Paulo
4. Pires, J. (1995). Bacias Hidrográficas. São Paulo
5. Pinto, P.L. (1995). Dinâmica da água no solo. Porto
6. Silva, A. M. (1995). Princípios Básicos de Hidrologia. Lisboa
7. Pires, J. (1995). Bacias Hidrográficas. São Paulo
8. Tucci C. E. M. (2004). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto

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