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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Subtotal
do
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Estrutura Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita
Conteúdo 2.0
cuidada,
coerência/coesão
Análise e textual)
Discussão
Revisão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional relevante
na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências Edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
Bibliografia
Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 1
1.1. Objectivos ............................................................................................................................. 1
1.1.1. Objectivo geral .................................................................................................................. 1
1.1.2. Objectivos específicos ...................................................................................................... 1
1.2. Metodologia .......................................................................................................................... 1
2. Evolução dos metazoários ........................................................................................................ 2
2.1. Sinapomorfia (folhetos germinativos) .................................................................................. 2
2.2. Simetria Bilateral .................................................................................................................. 2
3. Evidências evolutivas ............................................................................................................... 3
3.1. Reprodução ........................................................................................................................... 4
4. Animais invertebrados e suas características ........................................................................... 5
4.1. Divisão dos invertebrados .................................................................................................... 5
4.1.1. Filo Porífera (poríferos) .................................................................................................... 5
4.1.1.1. Características dos poríferos ......................................................................................... 6
4.1.1.2. Estrutura corpórea dos poríferos ................................................................................... 7
4.1.1.3. Tipos de esponjas .......................................................................................................... 7
4.1.1.4. Reprodução dos poríferos.............................................................................................. 8
4.1.1.4.1. Importância das esponjas .............................................................................................. 9
4.2. Filo Cnidaria ...................................................................................................................... 10
4.2.1. Estrutura do corpo de um cnidário .................................................................................. 10
4.2.2. Pólipos e medusas ........................................................................................................... 10
4.2.3. Classificação dos cnidários ............................................................................................. 11
4.2.4. Corais e recifes de corais ................................................................................................ 12
4.2.5. Características e importância dos recifes de coral .......................................................... 12
4.3. Anémonas e suas características ......................................................................................... 13
5. Conclusão ............................................................................................................................... 14
6. Referências bibliográficas ...................................................................................................... 15
1. Introdução
Dentre os animais, há organismos que possuem coluna vertebral (ou espinha dorsal) e que são
classificados no subfilo Vertebrata (pertencente ao filo Chordata). E um grupo de animais que
compreendem organismos que não possuem coluna vertebral e que são chamados, por
conveniência, de “invertebrados”. Entretanto, os “invertebrados” não formam um
agrupamento biológico natural. Os principais grupos dos invertebrados são: Poríferos,
Cnidários, Platelmintes, Nematódeos, Moluscos, Anelídeos, Artrópodes, Equinodermes,
Ruppert & Barnes (2009). Neste trabalho serão abordados apenas os poríferos (esponjas) e
cnidários (corais e anémonas de mar).
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Descrever evolutivamente os metazoários relacionando-os e indicar a sua importância.
1.2. Metodologia
1
2. Evolução dos metazoários
Existem actualmente diversas hipóteses acerca das relações filogenéticas dos animais. As
relações basais desse grupo são ainda objecto de debate, mas em geral aceita-se que
as esponjas (filo Porífera) posicionam-se na base da filogenia de Animalia, compondo o grupo
irmão do restante dos animais. É importante ressaltar que há ainda debate sobre se as esponjas
compõem um grupo monofilético. Nessa hipótese, os demais metazoários são formados pelos
filos Placozoa, que compreende organismos minúsculos e superficialmente semelhantes a
amebas, e Eumetazoa, todos os demais animais. Uma das sinapomorfias aceitas para o clado
“Placozoa + Eumetazoa” é a digestão extracorpórea ou extracelular (lembre-se de que as
esponjas realizam digestão exclusivamente intracelular) (Ruppert & Barnes, 2009).
Uma sinapomorfia amplamente aceita para Eumetazoa é a presença de pelo menos dois
folhetos germinativos embrionários (ectoderma e endoderma). Em Eumetazoa, Cnidaria é o
grupo mais basal e irmão dos animais triblásticos, cuja sinapomorfia é a presença de três
folhetos germinativos (ecto-, endo- e mesoderma). Dentro do clado dos triblásticos,
Ctenophora (animais gelatinosos marinhos semelhantes às águas vivas) forma o grupo-irmão
dos Bilateria cujas sinapomorfias principais são a simetria bilateral e a cefalização. Cnidaria e
Ctenophora eram antigamente colocados na Filo Coelenterata (celenterados) o que não é mais
aceito por não formarem um grupo monofilético, (Ruppert & Barnes, 2009).
Para Bilateria, temos duas hipóteses principais concorrentes, uma delas mais tradicional e
outra mais recente. Em linhas gerais, a hipótese tradicional divide os Bilateria em
Lophodeuterostomia e Protostomia (protostómios).
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Os Lophodeuterostomia são divididos em Lophophorata (lofoforados) e Deuterostomia
(deuterostômios). Lophophorata é composto por três filos de animais que apresentam um
lofóforo, um conjunto de tentáculos especializados situados ao redor da boca e responsáveis
pela filtração do alimento. Deuterostomia inclui os equinodermes (exemplo: ouriços-do-mar)
e os cordados (Ruppert & Barnes, 2009).
Cycloneuralia inclui os nematódeos, entre outros grupos, que possuem um anel nervoso ao
redor da faringe, daí o nome do grupo. A proposta mais recente, baseada principalmente em
dados moleculares, divide os bilatérios em Deuterostomia e Protostomia e considera dentro de
Protostomia os lofoforados, antes colocados com os deuterostômios. Os protostómios são
divididos nessa nova proposta em dois grandes clados: Lophotrochozoa e Ecdysozoa (Ruppert
& Barnes, 2009).
3. Evidências evolutivas
Todos os animais são multicelulares. Uma célula animal é uma parte especializada do
organismo, sendo muito diferente de um organismo unicelular, que é capaz de uma existência
independente. A maior complexidade estrutural dos animais está justamente associada à
organização de células em unidades maiores. Em outros metazoários, como as planárias (filo
Platyhelminthes), os tecidos encontram-se associados em unidades funcionais mais
complexas, denominadas órgãos (grau “tissular-organogênico de organização”). Na maioria
dos animais, o grau de organização é mais complexo: os órgãos operam em conjunto como
sistemas de órgãos (grau “organogénico-sistémico de organização”). Diversos tipos de
sistemas de órgãos são conhecidos nos animais: digestório, respiratório, circulatório, excretor,
nervoso, reprodutivo, muscular, esquelético, endócrino e imune.
b) Mecanismos alimentares
Embora uma característica distintiva dos animais seja a alimentação por ingestão, as esponjas
(filo Porífera) são excepção. Nelas não há cavidade digestória, nem boca ou ânus, a digestão
sendo exclusivamente intracelular. Outras excepções são certos animais parasitas que
perderam na evolução o sistema digestório e absorvem pela superfície do corpo nutrientes do
3
corpo do hospedeiro. Esses são casos de perdas evolutivas, ou seja, não ter sistema digestório
é uma condição secundária. Em alguns metazoários, como cnidários e platelmintos, a digestão
é em parte extracelular e em parte intracelular, (Hickman, Roberts, & Larson, 2008).
Ainda segundo estes autores nas esponjas não há cavidade digestória, nem boca ou ânus. Nos
cnidários, há cavidade digestória, a digestão sendo parcialmente extracelular e ocorrendo na
cavidade gastrovascular; note que o tubo digestivo é incompleto, não há ânus. Na minhoca, o
tubo digestivo é completo, com boca e ânus.
3.1. Reprodução
4
um indivíduo, como no hermafroditismo e na partenogénese, (Hickman, Roberts & Larson,
2008).
Segundo Santos (2021), os animais invertebrados são aqueles animais que não possuem
coluna vertebral e crânio. Os invertebrados são complexos e muitos estão mais relacionados
com vertebrados do que com outros invertebrados.
Para Santos (2021) os invertebrados são um grande grupo que representa a maioria dos
animais encontrados em nosso planeta. Apresentam muitas diferenças entre si, porém algumas
características em comum podem ser observadas. São características comuns a todos os
invertebrados:
Para Brusca e Brusca, (2008) os invertebrados estão divididos em, aproximadamente, 33 filos
diferentes. Para estes autores afirmam que oito filos de invertebrados mais estudados são:
Poríferos; Cnidários (pólipos e medusas); Platelmintes; Nematódeos; Moluscos; Anelídeos;
Artrópodes; Equinodermes.
Poríferos (Filo Porífera) são animais que vivem no ambiente aquático e que se destacam pela
simplicidade de seu corpo, rico em poros. Esses animais, também chamados popularmente de
esponjas, não possuem tecidos verdadeiros e, portanto, também não possuem órgãos e
sistemas (Hickman, Roberts & Larson, 2008).
5
São animais filtradores, que retiram da água os nutrientes que precisam para sobreviver, sendo
encontrados tanto em ambientes marinhos quanto em água doce, porém quase todos são
marinhos. Actualmente são conhecidas mais de 8000 espécies de esponjas, as quais
apresentam uma grande variedade de tamanhos, cores, formatos e hábitos.
Poríferos (do latim: porus — poro — e ferre — possuidor) são animais que apresentam um
corpo rico em poros. Esses poros garantem a entrada da água pelo corpo do animal, sendo
essa uma característica importante, pois é da água que retiram as partículas orgânicas
necessárias para a sua nutrição. Os poríferos não apresentam a capacidade de locomoverem-
se, sendo, portanto, animais sésseis. Eles podem ser encontrados vivendo sozinhos ou em
colónias, Hickman, Roberts, & Larson, (2008).
Os poríferos são animais sésseis, ou seja, que não apresentam capacidade de locomoção. Os
poríferos não apresentam tecidos, órgãos ou sistemas, e, portanto, alguns de seus processos
fisiológicos são relativamente simples. A digestão nesses animais, por exemplo, é intracelular,
ou seja, ocorre no interior das células.
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Os poríferos também não apresentam um sistema especializado nas trocas gasosas, sendo esse
processo feito por meio de difusão em todas as células do corpo do animal. A excreção, por
sua vez, é feita também por cada célula, sendo os produtos do metabolismo lançados
directamente na água (Brusca & Brusca, 2008).
O corpo dos poríferos apresenta um arranjo interno simples. Discutiremos, a seguir, como é o
corpo desses animais utilizando como exemplo as esponjas do tipo asconoide, que se
destacam por serem o tipo com organização corporal mais simples.
O formato dessas esponjas é cilíndrico e repleto de poros, os quais se abrem em uma cavidade
central que recebe o nome de espongiocele ou átrio. A água que entra pelos poros passa pela
espongiocele e deixa o corpo do animal por uma grande abertura localizada no topo e
denominada de ósculo, (Hickman, Roberts & Larson, 2008).
Essas células apresentam diferentes funções, tais como transporte de nutrientes, formação de
gametas e também formação do material esquelético. Esse material é composto por fibras de
espongina e/ou espículas, sendo essas últimas de formatos e tamanhos variados e formadas
por sílica ou calcário.
Segundo Ruppert e Barnes (2009) os poríferos apresentam grande variedade corporal, sendo,
geralmente, assimétricos. Alguns deles possuem um arranjo interno simples, outros, no
entanto, têm uma organização mais complexa. A complexidade estrutural do corpo das
esponjas é um dos critérios utilizados para sua classificação. Com base nesse critério, temos
uma classificação em três tipos:
Tipo áscon ou asconoide: é o tipo mais simples de esponja. Sua parede é fina e com poros
que se abrem na espongiocele, a qual se abre no ósculo.
Tipo sícon ou siconoide: apresenta uma complexidade maior do que a do tipo áscon. Nesse
caso, vemos dobras nas paredes do corpo do animal, e os coanócitos passam a ser observados
em canais radiais e não revestindo a espongiocele, como no tipo áscon.
Tipo lêucon ou leuconoide: é o tipo mais complexo de esponja, o qual se destaca pela grande
quantidade de dobras nas paredes do corpo. A espongiocele, nesse grupo, é geralmente
reduzida ou não está presente.
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4.1.1.4. Reprodução dos poríferos
A gemulação, por sua vez, consiste na formação das chamadas gémulas, estruturas
constituídas por células indiferenciadas envolvidas por envoltório resistente. Essas gémulas
são capazes de resistir a condições ambientais desfavoráveis, desenvolvendo-se em outro
organismo apenas quando as condições tornam-se adequadas.
Não podemos deixar de citar também o processo de regeneração das esponjas, em que um
fragmento pode dar origem a um indivíduo. Essa capacidade já foi explorada comercialmente
para a propagação de espécies de esponjas (Hickman, Roberts & Larson, 2008).
Fonte: https://docplayer.com.br/docs-images/83/88889964/images/8-0.jpg
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Os gametas das esponjas são formados com base na diferenciação dos coanócitos ou
amebócitos. Os gametas masculinos são liberados pela esponja, e a corrente de água pode
levá-los até uma esponja que esteja comportando-se como feminina.
O gameta então entra no corpo do animal e é capturado por um coanócito que garante o seu
encontro com o gameta feminino, geralmente retido no interior do corpo da esponja. Ocorre a
fecundação e uma larva natante é formada. Essa fase móvel garante a dispersão por novos
ambientes. A larva então se estabelece no substrato e desenvolve-se em uma esponja adulta, a
qual não é capaz de movimentar-se (Ruppert & Barnes, 2009).
No que diz respeito à segunda, as esponjas possuem, por exemplo, compostos utilizados na
fabricação de medicamentos. O AZT (usado no tratamento do SIDA), por exemplo, foi
produzido graças a uma substância presente em esponjas que serviu de molde para a criação
de um derivado sintético (Hickman, Roberts, & Larson, 2008).
Além disso, as esponjas foram amplamente utilizadas no passado como utensílio de banho.
Hoje, no entanto, apesar de ainda serem utilizadas, a maior parte das esponjas para banho são
sintéticas
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4.2. Filo Cnidaria
Os cnidários (filo Cnidaria) são um grupo de animais com uma organização corpórea
relativamente simples, porém mais complexa do que a apresentada pelas esponjas. Nesse
grupo temos o surgimento de tecidos, os quais permitem o desenvolvimento de importantes
funções, como a natação e a capacidade de responder a estímulos (Brusca & Brusca, 2008).
A estrutura corporal dos cnidários apresenta duas variações: o pólipo e a medusa. Alguns
cnidários passam toda a sua vida como apenas uma forma, ou seja, sendo pólipo ou medusa.
Algumas espécies, no entanto, apresentam um estágio poliplóide e outro medusoide durante o
ciclo de vida.
Pólipo: forma de vida geralmente séssil, ou seja, que não apresenta uma movimentação
activa. Algumas espécies, no entanto, são capazes de mover-se quando ameaçadas, por
exemplo. Os pólipos apresentam forma cilíndrica e estão associados ao substrato pela
superfície aboral. A extremidade que não está aderida ao substrato apresenta a boca do
animal, rodeada por tentáculos que o ajudam a capturar suas presas. Hidras e anémonas-do-
mar são exemplos de pólipos (Brusca & Brusca, 2008).
Medusa: forma de vida que se move activamente. As medusas apresentam formato de sino e
boca voltada para baixo bem como seus tentáculos. Apresentam uma mesogleia bem
desenvolvida, diferentemente da forma poliplóide. Águas-vivas são exemplos de medusas
(Brusca & Brusca, 2008).
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Figura: semelhança entre pólipos e medusas
De acordo com Hickman, Roberts e Larson (2008) pode-se classificar o filo Cnidaria em
quatro classes: Hydrozoa, Scyphozoa, Cubozoa e Anthozoa.
Classe Hydrozoa: hidrozoários têm representantes com grande variedade de formas e ciclos
de vida. A sua maioria alterna, em seu ciclo de vida, formas poliplóides e medusoides. A
hidra é um exemplo de hidrozoário.
Classe Cubozoa: cnidários com estágio medusoide em forma de cubo. Esse grupo possui
uma das espécies mais mortais que se conhece: a vespa-do-mar (Chironex fleckeri). Essa
espécie apresenta uma toxina mais potente do que o veneno de algumas espécies de cobra, a
qual pode provocar dor intensa, dificuldade respiratória, parada cardíaca e morte em questão
de poucos minutos.
Classe Anthozoa: os antozoários não têm o estágio de medusa durante o seu ciclo de vida. Os
pólipos dessa classe podem estar sozinhos ou formando colónias. Anémonas e corais
pertencem ao grupo.
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4.2.4. Corais e recifes de corais
Os corais, organismos antozoários (Classe Anthozoa do Filo Cnidaria), são animais coloniais
exclusivamente marinhos, típicos de regiões tropicais, cuja morfologia representada pelos
pólipos (forma séssil) possui esqueleto externo constituído por carbonato de cálcio (Santos,
2011).
Os recifes de corais são estruturas formadas pelo exoesqueleto secretado por animais da classe
dos artrozoários. São os ecossistemas com maior biodiversidade.
Os recifes de coral são estruturas rígidas e resistentes que suportam a força das ondas e das
correntes marítimas. Essas estruturas são construídas por organismos vivos que possuem
esqueleto calcário. Os corais não são pedras e muito menos plantas.
O termo recife de coral é utilizado em virtude do papel dos corais (organismos classificados
como cnidários e que apresentam esqueleto calcário) no processo de formação dos recifes
(Santos, 2011).
Os recifes de coral podem ser rasos e profundos. Os recifes de coral rasos são encontrados em
áreas de águas claras e quentes e com pouca profundidade. Esses recifes necessitam estar
próximos à superfície porque alguns corais apresentam associação com algas unicelulares
chamadas de zooxantelas, as quais necessitam de luz para a realização da fotossíntese. São
essas algas as responsáveis pela coloração dos recifes de coral (Santos, 2011).
Os recifes de coral apresentam uma grande biodiversidade, podendo ser comparados com as
florestas tropicais.
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Os recifes de coral apresentam uma grande biodiversidade, podendo ser comparados com as
florestas tropicais. Os recifes de coral são ecossistemas ricos em biodiversidade, servindo de
local para reprodução e alimentação de muitas espécies. Nesses locais, em razão da grande
biodiversidade, há uma teia alimentar complexa, uma grande quantidade de relações
mutualísticas (relações ecológicas em que dois organismos de espécies diferentes relacionam-
se e ambos são beneficiados) e, é claro, competição entre os organismos que ali vivem
(Santos, 2011).
Economicamente, pode-se dizer que os recifes de coral apresentam grande importância por
apresentarem potencial pesqueiro e também por ser um grande atractivo para o turismo. Além
disso, esses ambientes fornecem substâncias que servem de matéria-prima para a indústria
farmacêutica. Os recifes contribuem para a protecção da região costeira contra a acção do mar
(Ruppert & Barnes, 2009).
Nos corais, encontra-se espécies que ali vivem e também espécies que visitam a região
ocasionalmente em busca, por exemplo, de alimento. Podemos citar como exemplos diversas
espécies de peixes, cnidários (corais, anémonas), esponjas, moluscos (ostras), crustáceos
(lagostas, caranguejos), equinodermes (ouriços e estrelas-do-mar) e tartarugas marinhas. Vale
destacar que a espécie encontrada depende também da região onde está localizado o recife de
coral (Ruppert & Barnes, 2009).
As anémonas, os famosos predadores marinhos, se parecem com flores coloridas. Assim, elas
vivem no fundo do mar e são conhecidas pelos seus longos tentáculos.
Elas pertencem à classe Anthozoa e possuem um corpo cilíndrico e colunar. Sua boca, no
entanto, fica na extremidade superior, enquanto é cercada por seus tentáculos. E,
eventualmente, sua altura varia entre os 10 centímetros e podendo alcançar um metro.
A maioria das anémonas-do-mar permanecem presas ao substrato, logo, conchas, rochas ou,
até mesmo, costas de caranguejos. Porém, em alguns casos, elas conseguem sobreviver
flutuando na água.
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5. Conclusão
Terminado o trabalho, pode-se concluir que os animais são multicelulares e suas células
podem estar associadas para formar tecidos. Os tecidos, por sua vez, podem estar organizados
em unidades funcionais maiores (órgãos) e órgãos podem estar associados formando sistemas.
Todo animal possui um plano corpóreo básico que pode ser descrito com base na simetria do
corpo, no grau de organização, no número de folhetos germinativos embrionários e na
presença e tipo de cavidades corpóreas. Também que as esponjas não desenvolvem folhetos
germinativos, não possuindo, portanto, tecidos verdadeiros.
Por fim, foi desenvolvido sobre esponjas, corais e anémonas sendo os que recifes de coral são
ecossistemas ricos em biodiversidade, servindo de local para reprodução e alimentação de
muitas espécies. Nesses locais, em razão da grande biodiversidade, há uma teia alimentar
complexa, uma grande quantidade de relações mutualísticas (relações ecológicas em que dois
organismos de espécies diferentes relacionam-se e ambos são beneficiados) e, é claro,
competição entre os organismos que ali vivem.
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6. Referências bibliográficas
Brusca, R. C. & Brusca, G. J. (2007). Invertebrados. (2ª ed). Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.
Hickman, C. P.; Roberts, L. S. & Larson, A. (2004). Princípios integrados de Zoologia. (11ª
ed). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Ruppert, E. E.; Fox, R.S. & Barnes, R. D. (2005). Zoologia dos Invertebrados. (7ª ed). São
Paulo: Roca.
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