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Descrição cronológica
Pré-Câmbrico:
Estromatólitos:
- Finas camadas de sedimento aprisionado e cimentado por bactérias e algas
cianófitas.
- Declínio dos estromatólitos depois do câmbrico: provavelmente devido a atividades
de pastoreio por animais e mudanças nas condições ambientais.
- Oxigénio: as cianobactérias procariotas – particularmente estromatólitos – foram os
principais responsáveis pela produção de oxigénio para a atmosfera (c. 2500 milhões
de anos), como um subproduto da fotossíntese. A complexidade e diversidade de
formas só foi possível depois de os oceanos e a atmosfera conterem oxigénio
suficiente.
Ecossistemas bacterianos constituídos por cianobactérias – algas verde azuis (bactérias
fotossintéticas). Pode ser tão densa que a luz não penetra mais de 1mm. As
cianobactérias podem absorver cerca de 95% da radiação azul‐verde fotossintéticas) e
outros procariotas. Abaixo da camada superficial a radiação ultravioleta é menos
intensa e a exposição à desidratação é menor.
Os estromatólitos propriamente ditos (as formações imediatamente visíveis) são o
resultado do depósito de grãos de areia e
carbonato de cálcio aglutinados pelo muco
produzido pelas bactérias. As formações
demoram a crescer: 100 anos para crescer 5
cm; um estromatólito com 1m de altura pode
ter 2000 anos.
Pré-Câmbrico:
Eras geológicas:
- Pré-câmbrico – Atividade orgânica, estromatólitos, células eucarióticas, fauna de
Ediacara (Organismos multicelulares), Exploção câmbrica, fauna de Burgess Shale,
primeiros cordados.
- Paleozoico, ordovícico – Origem da vida em terra
- Mesozoico, Jurássico – Todos os animais se situam em grupos taxonómicos
conhecidos.
Fauna de Ediacara:
- c. 575-542 milhões anos –Fauna de
Ediacara(Austrália).
- Organismos multicelulares, de corpo mole, com
dispersão mundial.
- 1946 – Reginald Spring descobriu, em arenitos,
marcas circulares parecidas com vestígios de
alforrecas, frondes ramificadas e vermes.
Constitui o primeiro conjunto de organismos
complexos diversos da Terra.
- A maioria das espécies foi colocada em grupos
modernos: alforrecas, anelídeos, corais moles…
(Glaessner, 1984)
- Radiação adaptativa independente e não estão relacionadas com as faunas
posteriores, câmbricas (Seilacher, 1984).
- Mistaken Point (canadá, sudeste da Terra Nova) representa não só o mais antigo (575
milhões de anos), mas também uma das comunidades de Ediacara mais bem
preservados.
- A biota de Mistaken Point é dominado por rangeomorfos que foram prevervados sib
finas camadas de cinza vulcânica.
- Os rangeomorfos é um grupo de animais que viviam no fundo do mar, fixos ou não.
Organismos possivelmente com mais de um metro de comprimento; maioria com
menos de 10cm.
-São considerados filtradores de pequenas partículas em suspensão, renovadas por
correntes de água.
- Também podiam ter absorvido nutrientes
dissolvidos da água do mar.
- As marcas foram consideradas como
evidencias de que Kimberalla possuía partes de
sistema bucal encontrados nos moluscos.
- Esta espécie movia-se e alimentava-se no
fundo mar e apresentava simetria bilateral.
- Estratégia alimentar complexa?
- As posições possíveis dos
diferentes tipos de organismos da
fauna de Ediacara. Unipolar,
bipolar, radiar.
Explosão Câmbrica
- c. 542 milhões de anos –Explosão Câmbrica(surgimento simultâneo de organismos
com esqueletos).
- Fauna de Ediacara tinha apenas uma estrutura “pneumática acolchoada” permitia
corpos com tamanho razoável;
- Depois da extinção dos organismos edicarianos, surgiu uma ampla diversidade de
animais com esqueleto.
- Esqueleto -qualquer tipo de estrutura mineralizada ou parcialmente mineralizada;
ossos internos, conchas calcárias de moluscos e de corais, cutículas externas de insetos
e de caranguejos;
- Esqueleto simples constituídos por conjuntos indefinidos de espículas (esponjas),
escleritos, exosqueleto, endosqueleto.
- Abandonar o exosqueleto: mudas, para crescer, típico de artrópodes.
- Os esqueletos sustentam o corpo, servem de apoio aos músculos e funcionam como
reservatório de minerais.
- Ossos compostos por dois componentes principais: colagénio (componente essencial
de cartilagem e é um tipo flexível de osso desmineralizado, por exemplo tubarões com
esqueletos cartilagíneos, exceto dentes) e Espículas de apatite (forma de fosfato de
cálcio).
- Tecidos duros orgânicos – plantas: lignina, celulose, esporopolenina. Animais:
quitina, colagénio, ceratina.
- Outros tipos de esqueleto são compostos por materiais inorgânicos: Carbonato de
cálcio (conchas de oraminíferos, algumas esponjas, corais, briozoários, braquiópodes,
moluscos, muitos artrópodes (trilobites, crustáceos, insetos), equinodermes (ouriços-
do-mar). Sílica (esqueletos de radiolários, esponjas). Fosfato -na forma de apatite
(ossos de vertebrados, conchas de braquiópodes, mandíbulas de anelídeos).
- A fauna de pequenas conchas (FCP) foi precursora da explosão câmbrica.
- Animais com escleritos (câmbrico inferior) 1,
Siphogonuchites. 2, Hippopharangites. 3,
Lapworthella. 4, Eccentrotheca. 5, 6,
Microdictyon. 7, Tumulduria. 8, Scoponodus. 9,
“Mandíbulas” de Cyrtochites. 10, Porcauricula,
11, Hadimopanella. 12, Cambroclavus. 13,
Paracarinachites. Escala = 0,1 mm.
- Explosão Câmbrica é representada pelos primeiros fósseis de esqueletos de trilobites
e equinodermes, moluscos, braquiópodes, espículas de esponjas.
- Primeiros animais escavadores de tubos. 1, Cloudina,
um dos primeiros animais com um esqueleto
mineralizado reforçado com calcite. 2, Aculeochrea, com
um tubo de aragonite (Pré-câmbrico-Câmbrico). 3,
Hyolithellus, um animal com tubo em fosfato de cálcio
(início do Câmbrico). 4, Olivooides, possivelmente um
pólipo de cifozoário. 5, Olivooides. Escala = 0,1 mm.
- Primeiros animais com conchas (Câmbrico). 1,
Archaeospira, um possível gastrópode. 2, Watsonella, um
possível molusco. 3, Cupitheca. 4, 5, Aroonia, um provável
braquiópode. 6, 7, Concha e opérculo de Parkula. Escala =
0,1 mm.
- 521 milhões de anos -trilobites aparecem no registo fóssil (Câmbrico).
Desapareceram 300 milhões de anos depois (Câmbrico-Pérmico).
- Trilobites é um dos grupos mais importantes de organismos invertebrados nos mares
do Paleozoico. Estes animais eram constituídos por três partes (lobos): cabeça (escudo
cefálico), tórax segmentado e o pigídio.
O substrato “nunca mais foi o mesmo”:
- A fauna de Edicara produziu apenas marcas simples na superfície do fundo do mar
(bactérias cobriam e estabilizavam a superfície).
- A partir do Câmbrico, os animais começam a escavar tuneis (verticais) através dos
sedimentos, exibindo comportamentos variados, fornecendo evidencias indiretas de
que possuíam tecidos e órgãos diferenciados.
- Estes organismos alteraram para sempre a natureza do
fundo do mar (revolução do substrato do câmbrico).
- Os animais escavadores do câmbrico escavaram tuneis
para ter acesso a novas fontes de alimentos (organismos
planctónicos enterrados no fundo do mar) ou para escapar à predação.
- Estas atividades abriram novos nichos ecológicos no fundo do mar, permitindo que
água e oxigénio entrassem nas camadas de sedimentos. Burgess Shale.
- Ao mesmo tempo, as camadas de bactérias foram progressivamente destruídas para
habitas mais restritos. Esta mudança no substrato pode parcialmente ser responsável
pelo desaparecimento da biota Ediacarania. Outros fatores, como a alteração química
de agua ou o aumento de predadores, podem também ter contribuído para a sua
extinção.
A explosão câmbrica e a origem dos ecossistemas marinhos modernos
- O rápido aparecimento de um ampla variedade de animais – sobretudo com simetria
bilateral – levou ao desenvolvimento de novas
interações ecológicas (predação).
- Consequentemente, os ecossistemas tornaram-
se mais complexos que os da fauna de ediacara.
Também a diversidade de organismos
aumentou, ocuparam uma variedade de novos
ambientes e habitats marinhos. Alguns viveram
no fundo do mar (bentónicos), outros nadavam
ativamente na coluna de água (nectónicos). A
estrutura ecológica fundamental de
comunidades marinhas modernas foi
estabelecida durante o câmbrico.
Porque aconteceu a explosão câmbrica quando e porque foi um evento único?
- Embora não haja consenso entre os cientistas, a maioria concorda que a “explosão”
não pode ser atribuída a um único mecanismo causal, simples, mas podem ser
classificados em três categorias principais: ambientais, genéticos e ecológicos.
Explicação ambiental (abiótica): Níveis de oxigénio e fim de glaciação
- Antes de animais complexos surgirem na Terra, teve que haver um ambiente
favorável para a sua sobrevivência.
Níveis de oxigénio:
- Animais multicelulares necessitam de oxigénio para sobreviver;
- Fotossíntese poderia ter causado um aumento na quantidade de oxigénio no mar e
na atmosfera no início do Câmbrico, permitindo a evolução dos animais maiores e mais
complexos com os sistemas respiratório e circulatório.
- No entanto, não parece haver uma variação nos níveis de oxigénio entre o limite
Ediacarano-Cambriano.
- O aparecimento de organismos de grande tamanho na Fauna de Ediacara, antes da
explosão, está relacionado com a presença de níveis de oxigénio elevado.
- Também o aumento dos níveis de oxigénio pode levar ao aparecimento de
organismos com estilos de vida mais ativos, uso intensivo de energia, como a natação
e a caça.
Glaciação
Alguns pesquisadores sugeriram a Terra estava coberta de gelo antes da explosão
câmbrica (hipótese de "bola de neve").
O gelo teria limitado o número de nichos evolutivos para a vida no mar e bloqueava a
maior parte da luz solar.
Com o degelo, enormes extensões ficaram livres: uma situação ideal para experiências
de diferentes planos corporais. No entanto, a última glaciação parece ter terminado
por volta de 635 milhões de anos – quase 90 milhões de anos antes dos primeiros
sinais da explosão cambriana no registo fóssil (grande glaciação regional em torno de
580 milhões de anos?).
O período pós -glacial foi um momento crucial na evolução. O aparecimento dos
primeiros organismos multicelulares grandes e complexas logo após o retorno a um
clima global mais quente sugere que condições ambientais apropriadas.
Explicação genética
- Mudanças muito pequenas em genes de controlo do desenvolvimento podem ter
grande impacto sobre o organismo.
- Por exemplo, alterações nos genes Hox em moscas da fruta pode originar um
conjunto extra de asas, ou desenvolver tamanhos diferentes de patas.
- Esta ideia aplicada a genomas complexos pode explicar a exploção câmbrica e o
surgimento de novos planos corporais.
- Tais alterações genómicas poderiam ter ocorrido antes do câmbrico, talvez dando
origem a fauna de ediacara, através de uma nova via de desenvolvimento que nunca
foi repetido apos sua extinção
- No entanto, apos a explosão câmbrica e da evolução de planos corporais, não
surgiram organismos com novos planos corporais.
- A explosão pode resultar de um co-evolução, entre diferentes grupos que
estabeleceram complexas interações ecológicas entre os animais.
- Por exemplo, o surgimento de predadores pode ter estimulado a evolução de placas
mineralizadas para proteção ou capacidade natatória como um meio de fuga.
- Mover-se em ambientes previamente inexploradas permitiria ocupar novos nichos
ecológicos. Por exemplo, a diversidade do zooplâncto disponibilizou material orgânico
para organismos bentónicos. Mas ao longo de dezenas de milhões de anos, à medida
que mais organismos ocupam esses nichos, competição iria “remover” planos
corporais menos adaptados, deixando apenas os filos conhecidos.
Resumo:
- Os fosseis de Ediacara (575 a 542 m.a.) são constituídos, segundo uma perspetiva,
por organismos tipo alforreca, vermes e crinoides, enquanto outra perspetiva defende
que os animais edicarianos representam uma radiação evolutiva independente que
não estão ligados á fauna posterior (Burgess Shale).
- A “explosão” do câmbrico corresponde a um aumento de diversidade devido,
provavelmente, a condições ambientais, genéticas e ecológicas adequadas. Surgem os
primeiros organismos com diferentes tipos de esqueletos.
- Os fosseis encontrados em Burgess Shales ( ou locais tipo Burgess Shale -
Chengiiang,China;xistodeSpence,MarjumeWheeler(Utah)),Pioche(Nevada),SiriusPasset
(Gronelândia)eEmuBayShale(Austrália)) apresentam uma fauna muito diversificada,
para além de organismos com concha, braquiópodes, trilobites e esponjas. Burgess
Shales revelou uma fauna Câmbrica com todos os planos corporais modernos já
representados, há cerca de 520 m.a. A fauna tipo Burgess Shale é uma consequência
da “explosão” câmbrica.
Espongiários
Esponjas:
- Numero de espécies descritas: 8300.
- Habitats: marinho (a maioria), água doce.
Coanoflagelados:
- São organismos unicelulares e alimentam-se de
bactérias.
- Vivem individualmente e quando novas células são
produzidas separam-se.
- Quando na presença de bactérias que lhes servem de
alimento (RIF-1) começam a formar grupos.
- Krill alimenta-se de Coanoflagelados, baleias alimentam-se de Krill.
- Coanócitos são células das esponjas.
Predação
-pouco mais de 1 dezena de espécies de esponjas são carnivoras.
- Alimentam-se de pequenos crustáceos ou outros animais pequenos que capturam
através de filamentos celulares pegajosos, que se projetam da superficie do corpo.
- Assim que a presa é capturada o filamento ecurta e puxa-s para a superficie do corpo
que a envolve e consome porvalvelmente pela ação de arqueóticos.
- Estas esponjas não possuem coanócitos e o sistema de aquífero.
Reprodução assexuada:
- Fragmentação, brotamento (ocorre mas é
pouco comum)
- Formação de gémulas – esponjas de água doce
(durante o outono)
Grande capacidade de regeneração.
Reprodução sexuada:
- A maioria das esponjas produz gâmetas masculinos e femininos.
- Esperma é originado em coanócitos modificados ou câmaras flageladas que penetram
no mesenquima e ficam envolvidas numa parede celular fina formando um quisto
espermático.
- A maioria é vivipara (após fertiliação o zigoto é retido mais tarde é libertada uma
larva ciliada).
- Esperma é libertado por um individuo, fagocitando por coanócitos que se tornam
celulas transportadoras, até aos oócitos.
- Outras esponjas são ovipara e tanto óvulos como esperma são
libertadas na coluna de água.
- A larva na maioria das esponjas é uma parenquimela (de corpo
sólido).
- as larvas têm um curto periodo de vida.
Nutrição
Carnivoros: nematocistos capturam e paralisam a presa.
Digestão: extracelular (na cavidade gastrovascular)
Intracelular (em vacúolos digestivos – células nutritivo-musculares).
Reprodução
- Sexuada e assexuada
- Grande poder de regeneração: tal como as esponjas células dissociadas agregar-se-ão
e de largos agregados poder-se-á formar o animal adulto.
Classes
- Hydrozoa
- Scyphozoa
- Cubozoa
- Anthozoa
1. Classe Hydrozoa
- Forma de pólipo e/ou de medusa nos seus ciclos de vida.
- A mesogleia não possui células
- A gastroderme não possui nematocistos.
- As gónadas são, na generalidade, epidérmicas.
Pólipo:
Pólipos solitários: podem atingir 6-9cm. Hidra
(água doce), Branchiocerianthus (marinho, águas
profundas: 2m)
Colónias: Polimorfismo morfológico:
- Gasterozóides: Capturam, ingerem e
digerem as presas, fornecendo alimento a toda a
colónia, alguns possuem zooxantelas.
- Gonozóides: Função reprodutora –
produzem de forma assexuada pequenas
medusas.
- Dactilozóides: Pólipo de defesa (em
algumas colónias)
Medusa:
3. Classe Anthozoa
Imagem:
15 anos. banda escura inverno, baixa deposição. Anda claro verão, elevanda
deposição.
Recife de coral
- Ecossistemas dos mais diversificados e complexos ecologicamente.
- São os mais antigos ecossistemas – têm uma história geológica que se iniciou há
cerca de 500 MA.
- Ocupam cerca de 190milhoes de Km2 (menos de 1% dos oceanos) sendo o maior a
grande barreia de recifes australiana – 2000 Km de comprimento, 145 Km de largura.
- Confinados aos trópicos.
- diversidade muito elevada.
- Podem possuir cerca de 3000 especies animais (sem inclui a meio e microfauna)
- Praticamentes todos os filos e classes representados
- Os animais dominam e de entre os pólipos de coral são os mais representados.
Recifes continentais e oceânicos
- Atóis, Recifes franja e recifes barreira.
- O processo de formação dos recifes, proposto por Darwin foi confirmado em cerca de
1950: uma perfuração feita em atóis encontreou rocha vulcânica a muitas centenas de
metros de profundidade.
Aumento de temperatura
- Em 1982-1983 em El Niño particular levou a um aumento da temperatura da água do
mar de cerca de 2-4ºC, levando-a a 30ºC. tal danificou ou destruiu cerca de 955 dos
recifes das Galápagos e 70-80% dos carias do golfo do panamá.
- Em 1991 verificou-se que os recifes das ilhas da polinésia francesa estavam a
branquear por perca dos seus simbiontes.
- Acidificação dos oceanos.
- Enfraquece toda a estrutura calcária.
Poluição
- Actividade relacionadas com turismo: apanha de especies para venda –
colecionadores, aquarios, joalharia, materiais de construção, danos provocados por
barcos de recreio.
- Consumo direto: lagostas, holotúrias, ouriços, peixes são intensamente capturandos
à medida que o turismo aumenta.
- Pesca excessiva ou com artes proibidas: Eplorivos, envenenamento.
- Atividade costeiras que levam a erosão e aumento de sedimentação
- alguns paises desenvolveram medidas de proteção para estes ecossistemas, criando
área protegidas que incluem os recifes, reservas marinhas e parques subaquáticos.
Caracteristicas gerais
- Triploblásticos (possuem 3 tipos de tecido, ectoderme,
mesoderme e endoderme).
- Acelomados (possuem
mesoderme mas não celoma).
- Corpo achatado dorso –
ventralmente.
- Sem espaço no interior do
corpo (espaço entre os orgãos
preenchidos com parênquima – tecido conectivo)
- Epiderme sincicial ou celular (ciliada nos
organismos de vida livre – turbellaria).
- Tegumento em Monogenea, Trematoda e
Cestoda.
- Sistemas msucular de origam mesodérmica,
com camadas circulares, longitudinais e, por
vezes, oblíquas.
- Rabdites – Segregadas pela epederme e no exterior forma muco.
- Abertura oral e genital, sobretudo, na região ventral.
- Sistema digestivo incompleto (não tem ânus).
- Sem sistema circulatório, respitatório e estruturas esqueláticas.
- Sistema nervoso: um par de gânglios anteriores e cordões nervosos longitudinais,
ligados por outros transversais.
- Órgãos sensoriais simples, manchas ocelares em alguns grupos.
- Sistema excretor com células “chama” (protonefrídios).
- Hermafroditas; reprodução assexuada e sexuada.
- Sistemas reportudor complexo
- Fertilização interna
- Desenvolvimento direto em formas de vida livre e indireto em parasitas.
- Parasitas com ciclos de vida complexos.
-Classe Turbellaria (vida livre)
- Classes Monogenea, trematoda, cestoda (parasitas).
1. Classe Turbellaria
- Planárias (Dugesia spp.)
- Animais de vida livre (águas frias, transparentes e permanentes)
- Cerca de 3000 espécies.
- Maioria marinhos, também de água doce e terrestres (zonas
humidas)
- Forma variável (oval a alongada)
- Maioria <1cm, alguns + 60cm.
- Extremidade anterior (zona cefálica) em
forma triangular.
- A boca está localizada na superficie ventral
(a meio do corpo).
- Faringe tubular (ou probóscide) com
paredes musculares, pode ser projetada,
utilizada na captura de alimento.
- Intestino com 3 ramos principais (1 anterior,
2 posteriores) que se unem a meio do corpo.
- Aberturas excretoras diminutas localizadas lateralmente na superficie ventral
(protonefridios). Soa constituidos por células “chama” (túbulo ramificado com
flagelos).
- Protonefridios – eliminação de matabolitos (exceto
amónia – por difusão) e equilibrio de água.
- Cabeça possui 2 gânglios cerebrais.
- Possuem duas manchas ocelares ou ocelos (sensiveis a
luz).
- Órgãos sensitivos auriculares laterais (região cefálica):
quimiorrecetores para odor.
- Sistema nervoso em escada.
- Epiderme ciliada.
- Celulas glandulares (na epiderme ou totalmente
submergidas).
- Musculatura (circular, longitudinal, dorsoventral) mais
complexa que nos cnidários.
- Parênquima: formado por células de forma irregular (matriz fibrosa + células
mesenquimatosas).
- Neoblastos: células de substituição (regeneração) de células epidermicas.
-Células pigmentares (cromatóforos).
- Células de “fixação” (substrato e captura de presas) e cílios.
- Rabdites: Secreções forma oval, constituidas por lamelas, produzidas por células
glandulares epidermicas.
- Locomoção é auxiliada pelos cilios da superficie ventral e por muco segregado pelas
rabdites. 50% da energia obtida é investida na produção de muco.
- Alimentação: carnivoros (alimentam-se de crustáceos, nemátodes, rotíferos, insetos),
dentritivoros, necrófagos, herbívoros.
- Digestão intracelular (vacúolos de células que
revestem o intestivo).
- Quando uma planária se alimenta, outras são logo
atraidas por substâncias difundidas pelo alimento ou
por sucos digestivos daquela que se está a alimentar.
Reprodução
Assexuada:
- Por divisão transversal, com grande capacidade de regeneração.
Sexuada:
- Unem a superficie posterior ventral, copulação mútua,
um individuo injeta e recebe esperma.
- Ambos os sexos estão “maduros” ao mesmo tempo
- Fecundação interna e cruzada.
- Forma-se uma cápsula de ovos que é depositada no
exterior
-Desenvolvimento direto sem estados larvares.
- sistema reprodutor masculino: testiculos pares, dois
canais, vesicula seminal (armazenamento), penis.
- Sistema reprodutor feminino: 2 ovários, 2 ovidutos,
vaginal, átrio genital. Á vagina (gonóporo) liga-se o
recetáculo seminal que armazena esperma no
acasalamento. Vitelários ou glandulas vitelinas.
Parasitismo – Introdução às outras classes
- Ectoparasitas e endoparasitas
- Alguns parasitas com dois ou mais hospedeiros para completar o seu ciclo de vida:
- Hospedeiro intermediários – fase larvar do desenvolvimento
- Hospedeiro definitivo ou primário – fase adulta.
- O parasita alimenta-se dos tecidos do hospedeiro ou fluidos corporais ou utiliza o
alimento ingerido pelo hospedeiro.
Um parasita para ter sucesso:
- Atingir e penetrar o hospedeiro.
- Resistir às defesas (sistema imunitário) do hospedeiro.
- Resistir aos sucos digestivos.
- Resistir aos baixos niveis de oxigénio no interior do hospedeiro.
- Localizar no interior do hospedeiro o ambiente apropriado e fixar-se
- Evitar matar o hospedeiro, pelo menos até se reproduzir.
- Enviar os ovos ou embriões para o exterior.
- Os ovos devem conseguir “contactar e reconhecer” o hospedeiro apropriado.
2. Classe Trematoda
- Todos parasitas (vertebrados), infetam sobretudo o trato
digestivo, pulmões e ductos biliares.
- Fasciola hepatica, Dicrocoelium lanceolatum, Shistosoma
mansoni, Clonorchis sinensis.
- Morfologia externa: não têm cílios (exceto alguns
estados larvares). 2 ventosas (anterior e ventral – fixação).
Corpo foliáceo (<30 mm comprimento).
Morfologia interna:
- Corpo geralmente com tegumento.
- Boca anterior, faringe muscular, esófago curto, intestino bifurcado com subdivisões.
- Camadas musculares complexas.
- Órgãos sensitivos (manchas ocelares nos ectoparasitas)
- Sistema excretor: células “chama”.
- Sistemas nervoso: gânglio duplo próximos do esófago, 2 cordões nervosos
longitudinais e vários nervos.
Tegumento:
- Não apresenta cílios, musculatura, os sincício é
continuo com o citoplasma, que rodeia o nucleo,
estando inserido no parênquima.
- Proteção contra enzimas e ácidos do hospedeiro.
Difusão de produtos nitrogenados. Trocas gasosas.
Absorção de glicose e aminoácidos (para produção de
ovos).
Reprodução:
- Quase todos hermafroditas, produção de ovos contínua, ate 100000x superior à dos
turbelários.
- Sistema reprodutor masculino: testiculos pares ligam-se por ducto a única vesícula
seminal, liga-se ao pénis (ou cirro), dentro da abertura genital;
- Sistema reprodutor feminino: Ovário ramificado, oviduto, oótipo mediano,
circundado pelas glândulas de Mehlis;
Glândulas vitelinas (ou vitelários), ligadas a 2 vitelodutos, com entrada comum no
oótipo;
Oótipo (pequeno saco) rodeado de glândulas de Mehlis (formação da casca do ovo);
Útero (armazenamento de ovos) vai até abertura genital;
Cada óvulo fecundado, junto com várias células vitelinas, é circundado
por “casca” no oótipo.
Ciclo de vida típico, com diferentes estados larvares – Não é o padrão da classe!!!
Ciclo de vida de Opistorchis(Clonorchis) sinensis
(pode considerar-se o ciclo de vida padrão para esta classe)
- Podem vivier 8 anos
- 4000 ovos/dia, cerca de 6 meses ano.
- + 20 milhões pessoas infetadas; Área endémica: Ásia
(Coreia, China, Taiwan, Vietnam);
- Número de parasitas no ser humano: 20 a 200
- Maturação: 1 mês depois de infeção.
- Patologia: Destruição/hipertrofia do fígado,
entupimento dos canais linfáticos e biliares, formação de
cálculos (“pedra”) renais.
- Sintomas: (fase aguda) dores abdominais, náuseas, diarreia, eosinofilia;
(infeção longo termo) colangite, pancreatite, colangiocarcinoma.
- Diagnóstico: Observação de ovos.
- Tratamento: remoção cirúrgica de adultos.
3. Classe Cestoda
- Endoparasitas (vetebrados)
- Larvas infetam tanto vertebrados como invertebrados e não se
restrigem ao sistema digestivo.
- Taenia solium, Tarnia saginata, dibothriocephalus
- Morfologia externa: Excólex anterior para fixação. Corpo dividido
em proglotídeos. Alongados, delgados e achatados.
- Sem sistema digestivo.
- Sem orgãos sensitivos no adulto.
- Alimento absorvido através da parede do corpo.
- Oxigénio usado na respiração, predominando a
respiração anaeróbica.
- Ductos excretores com células “chama”.
- Anel nervoso com 3 pares de cordões nervosos.
- Tegumento não ciliado
- Camadas musculares (circular, longitudinal, transversal,
dorsoventral)
- Proteção contra ácidos e enzimas do hospedeiro
- Difusão de produtps nitrogenados
- Trocas gasosas
- Absorção de glucose e aminoácidos.
- O corpo designa-se estróbilo e pode ter até 1000 proglotídeos.
- Os novos proglotídeos são formados por divisão transversal, permanecendo unidos, e
são empurados para tras pelo crescimento de outros mais jovens.
- Cada proglotídeo possui em sistema reprodutor feminino e masculino.
Prática
Classe Turbellaria
Boca –Faringe –Intestino (3 troncos
ramificados: 1 anterior e 2 posteriores)
Classe Trematoda
Fasciola hepatica: +/- 3 cm
Classe Cestoda
Escólices
Caracteristicas gerais
- Simetria bilateral (na maioria) e corpo não segmentado.
- Monóicos ou dióicos; protostómios, clivagem espiral; larva primitivamente uma
trocófora, muitos com larva velígera; alguns com desenvolvimento directo.
- Região ventral do corpo com pé musculoso, geralmente para locomoção.
- Região dorsal com par de pregas - manto - que envolve a cavidade do manto.
- O manto dá origem às brânquias/pulmões e segrega a concha (por vezes ausente).
- Epitélio superficial geralmente com cílios e glândulas mucosas bem como
terminações nervosas sensoriais.
- Celoma em volta do coração e parcialmente noutros orgãos (gónadas e rins).
- Sistema digestivo completo, geralmente com rádula (orgão raspador) excepto
nas classes Bivalvia e Solenogastres, e o ânus abre na cavidade do manto.
- Sistema circulatório aberto (fechado nos cefalópodes); sangue com pigmentos
Respiratórios.
- Trocas gasosas nos pulmões, brânquias, manto e/ou superfície do corpo.
- Excreção assegurada por um ou dois metanefrídeos (“rins”).
- Sistema nervoso com pares de gânglios (cerebrais, pleurais, pedais e viscerais)
e cordões nervosos; gânglios centralizados nos gastrópodes e cefalópodes.
- Órgãos sensoriais de tacto, quimiorecepção, equilíbrio e visão; nos cefalópodes
olhos bem desenvolvidos.
- Reprodução: maioria dióicos e alguns monóicos. Desenvolvimento indirecto em
Polyplacophora (trocófora), Bivalvia e Gastropoda (trocófora e velígera) e
desenvolvimento directo nos Cephalopoda e raramente nalguns bivalves e
gastrópodes.
Classificação
- 8 classes mas só 4 serão estudadas nas aulas
práticas
Classe Polyplacophora 1
Classe Bivalvia
(Subclasse Protobranchia)
(Subclasse Lammelibranchia)2
(Subclasse Septibranchia)
Classe Gastropoda
Subclasse Prosobranchia 3
Subclasse Opistobranchia
Subclasse Pulmonata 4
Classe Cephalopoda
Subclasse Nautiloidea 5
Subclasse Ammonoidea
Subclasse Coleoidea 6
1. Classe Polyplacophora
Caracteristicas gerais:
- têm muitas placas
- Corpo achatado dorsoventralmente com cabeça
reduzida (com rádula).
- Concha com oito placas dorsais.
- Pé largo e achatado.
- Multiplas brânquias entre o pé e o bordo do
manto.
- Geralmente dióicos.
- Com larva trocófora mas sem velígera.
2. Classe Bivalvia
- Bivalva = 2 valvas
- Epifauna de substrato duro (mexilhão,
ostra).
- Endofauna de substrato duro (teredo spp).
- Epifauna de substrato móvel (vieira).
- Endofauna de substrato móvel (amêijoa,
lingueirão).
Concha bivalves:
Reprodução:
- Emissão de gâmetas na coluna de
água (entre fevereiro e maio)
- Fertilização externa.
- Ovo (1)
- Larva trocófora (2)
- Larva veigera (3)
- assentamento da larva
- Formação da concha…
3. Classe Gastropoda
Caracteristicas gerais
- Estômago + pé
- Corpo sofreu torsão e tornou-se espiral. (podem
ocorrer vários graus de destorção em opistobrânquios e
Pulmonados).
- Concha univalve quando presente.
- Cabeça bem desenvolvida e rádula.
- Pé grande e achatado.
- Corpo geralmente assimétrico.
Torção:
- A torsão ocorre durante a fase velígera; a
concha forma-se antes da torsão. Vantagens?
Talvez o osfradio para posição anterior ou espaço
na cavidade do manto para recolher a cabeça e o
pé.
Espiral:
- Antes a concha era planoespiral mas era pouco compacta; isso
resolveu-se com a forma cónico-espiral, mas como esta era pouco
equilibrada a orientação mudou com o ápice oblíquo ao eixo
longitudinal do pé. Isto aumentou a pressão sobre o lado direito da
cavidade do manto, provocando o desaparecimento da brânquia,
aurícula e rim direitos – assimetria bilateral. Fluxo de água da
esquerda para a direita para escoamento de prod. de excreção do
ânus e rins para o exterior.
Taxonomia:
- Subclasse Prosobranchia – maioria marinhos; cavidade paleal
anterior como resultado da torsão; água entra no lado esq. e sai
pelo direito, podendo haver um sifão; um par de tentáculos;
dióicos; geralmente com opérculo.
- Subclasse Opisthobranchia – nudibrânquios, aplysias, etc. Maioria
marinhos; destorsão parcial ou completa, logo ânus e brânquia (se
existir) no lado direito ou atrás; ger. dois pares de tentáculos (o 2º
é freq. modificado – rinóforos – para aumentar quimiorecepção);
concha reduzida ou ausente; monóicos.
- Subclasse Pulmonata – maioria terrestres e água doce; mostram
alguma destorsão; manto transformado em pulmão; o ânus e
neferídeoporo abrem perto do pneumóstoma; terrestres com dois
pares de tentáculos (olhos no posterior); monóicos.
Subclasse Prosobranchia
- Tem opérculo.
Subclasse Pulmonado
- A parede do manto vascularizada torna-se
pulmão que enche de ar por contração da chão
do manto.
- No verão pode segregar um epifragma para
enitar dessecação.
Rádula
4. Classe Cephalopoda
Caracteristicas gerais
- Cabeça + pé.
- Concha reduzida ou ausente.
- Cabeça bem desenvolvida com olhos e rádula.
- Pé modificado em sifão e braços e tentáculos à
volta da boca.
- Gânglios nervosos desenvolvidos e
centralizados (cérebro).
- Dióicos com desenvolvimento directo (Um
braço do macho – hectocotilus – coloca um
espermatóforo da sua cavidade do manto para a
da fêmea perto da abertura do oviducto).
Taxonomia:
- Subclasse Nautiloidea – 2 pares de brânquias; muito abundantes no Paleozoico e
Mesozoico mas só sobreviveu 1 género: Nautilus com 6 espécies.
- Subclasse Ammonoidea – todos extintos.
- Subclasse Coleoidea – 1 par de brânquias; todos os cefalópodes vivos menos o
Nautilus
- Ordem Sepioidea – Ex. chocos; corpo largo, redondo ou comprimido com
barbatanas; 8 braços e 2 tentáculos com ventosas mas os tentáculos só têm ventosas
na ponta.
- Ordem Teuthoidea – Ex. lulas; corpo mais cilíndrico e tb 8 braços e 2
tentáculos.
- Ordem Octopoda – Ex. polvo; 8 braços e nenhum tentáculo, corpo em forma
de saco e sem barbatanas; ventosas sem bordo duro.*
- Nautilus sp. a capturar um peixe (A) e corte longitudinal (B) mostrando câmaras da
concha divididas por septos.
- 60-90 ou mais tentáculos sem ventosas mas com secreções adesivas. 50-500 m perto
do fundo em ilhas do SW Pacífico.
- O sifúnculo é uma banda de tecido do manto que atravessa todas as câmaras;
quando o Nautilus segrega um novo septo a nova câmara está cheia de líquido com
composição Iónica semelhante ao sangue; a remoção deste líquido é feita por osmose
porque o epitélio sifuncular pode regular a concentração de sais nos seus espaços
intercelulares e produz gás que enche a câmara.
- O controlo do enchimento do septo com líquido vs gás assegura flutuabilidade.
Subclasse Ammonoidea - todos extintos
Anelídeos – Poliquetas
- Segmentação ou Metamerismo: Repetição de unidades semelhantes (segmentos ou
metâmeros) ao longo do eixo longitudinal do corpo.
- Ocorre em Anelídeos, Artrópodes e Cordados.
- Segmentação divide o corpo numa série de compartimentos cada um dos quais
podendo ser regulado independentemente.
- Enorme valor adaptativo para espécies que se enterram no sedimento.
- Anelídeos: o corpo é dividido ligeiramente numa cabeça, toráx e abdómen (ou
cabeça e tronco).
1. Classe Polychaeta
- Marinhos
- Com sedas localizadas em parápodes (muitas e de formas diversificadas).
- Metamerização bem desenvolvida (sobretudo em certos grupos adaptativos)
- Prostómio com forma variável mas usualmente com estruturas sensoriais e
relacionadas com a alimentação.
- Sexos separados.
- Gâmetas produzidos no peritoneu e lançados na cavidade celómica.
Parápode unirramoso e parápode birramoso
Brânquias
Sedas
- Gancho, acicular, pectinada, capilar limbada, composta.
Sistema digestivo
- Boca, faringe, esofago, gladulas digestivas, intestino, recto, anús.
Sistema Circulatório
Sistema Nervoso e órgãos dos sentidos
Condução do impulso nervoso:
- Neurónios gigantes: 20m/s
- Neurónios normais: 0,5m/s
I. Poliquetas Pelágicos
- Olhos bem desenvolvidos
- Probóscide desenvolvida
- Parápodes bem desenvolvidos com ramos alargados e sedas
espatuladas, que o animal utiliza como remos
- Usualmente são transparente ou de cor esbranquiçada
Desenvolvimento:
2. Classe Clitellata
Subclasse Oligochaeta
- Marinhos, mas sobretudo de água doce e terrestres
- Sem parápodes; sedas em menor número e menos diversificadas do que nos
poliquetas
- Metamerização bem desenvolvida
- Prostómio simples sem estruturas sensoriais ou alimentares evidentes
- Hermafroditas; Gónadas presentes em poucos segmentos; maturação de gâmetas em
estruturas próprias (vesículas seminais e ovissacos);
- Presença de clitelo que segrega um casulo durante o período de reprodução.
- Cerca de 3100 espécies
Habitat: Água doce (muitas), solo e cerca de 200 espécies no ambiente marinho
Dimensões: semelhantes aos poliquetas alguns podem no entanto atingir 3 m
comprimento
Tubifex
Reprodução:
Assexuada em muitas espécies de oligoquetas aquáticos – fissão em 2 ou mais partes.
Sexuada: São todos hermafroditas.
Possuem gónadas distintas; estruturas reprodutoras limitadas a poucos segmentos.
Subclasse Oligochaeta
Semelhanças:
São segmentados (característica evidente durante o desenvolvimento embrionário);
tendência para a redução da segmentação nos Artrópodes
Sistema nervoso construído segundo o mesmo plano básico
Desenvolvimento embrionário semelhante
Na condição primitiva um artrópode possui segmentação evidente e em cada
segmento um par de apêndices semelhantes
Diferenças:
Ausência de cílios
Ausência geral de septos intersegmentares
Presença de um sistema circulatório aberto
Concentração de órgãos excretores e gónadas
Presença de um exoesqueleto quitinoso
Apêndices articulados
Olhos compostos (em algumas espécies)
Musculatura
Apêndices Birramosos
Apêndices Unirramosos
Sistema Digestivo
Transporte Interno
Excreção
O sistema excretor tem um papel fundamental na excreção de resíduos nitrogenados e
osmorregulação
Artrópodes desenvolveram uma enorme variedade de estruturas excretoras eficientes
que partilham o facto de terem as porções internas fechadas
O seu número é bastante mais reduzido do que as dos Anelídeos; tomam o nome do
segmento ou estrutura onde abre o nefridiópodo.
- Túbulos de malpighi desempenham a mesma função das estruturas anteriores mas
auxiliados pelo tubo digestivo; a
capacidade deste de reabsorver água é
fundamental para os Artrópodes
terrestres.
Sistema Nervoso
O plano geral do sistema nervoso dos Artrópodes é muito semelhante ao dos
Anelídeos
O cérebro dos Artrópodes é constituído por 2 ou 3 regiões
Os gânglios do cordão nervoso ventral mostram vários graus de fusão nos diferentes
grupos de Artrópodes
Tal como a tagmose se reflete na junção de segmentos também é aparente na união
de grupos de gânglios ao longo do cordão nervoso
Órgãos sensoriais
Reprodução e Desenvolvimento
Praticamente todos os Artrópodes têm sexos separados e tem “danças” nupciais
Fertilização é usualmente interna e seguida de incubação dos ovos ou outro tipo
de cuidados parentais
Desenvolvimento: direto com estágios larvares característicos ou indireto
Phylum: Arthropoda
Subphyla:
Trilobita (extinto)
Chelicerata
Corpo dividido em Cefalotórax e Abdómen
Não possuem antenas
Apêndices:
1 par de quelíceras – estruturas relacionadas com a alimentação
1 par de pedipalpos – modificados para várias funções em diferentes classes
4 pares de patas locomotoras
Crustacea
Apêndices:
2 pares de antenas
1 par de Mandíbulas
2 pares de Maxilas:
Uniramia
Apêndices:
1 par de antenas
1 par de mandíbulas
1 ou 2 pares de maxilas
3 a muitos pares de apêndices locomotores ; apêndices unirramosos
Filo: Arthropoda
Subfilo: Chelicerata
Caranguejo‐ferradura – Marinho
Escorpiões, Aranhas, Pseudoescorpiões,
Opiliões ‐Terrestres
Aranhas
Classe Arachnida
Seda
A seda desempenha um papel importante na vida das aranhas e tem vários usos
mesmo naquelas famílias que não usam seda para capturar presas
A sua utilização mais primitiva deveria estar ligada com a reprodução
Seda pode ser utilizada para:
Construir teias (captura de presas ou deposição de espermatóforos)
Envolver presas
Para comunicação, através da diferente composição química (dragline)
Dispersão de larvas
Construção de refúgios (para passar o Inverno, por exemplo) ‐ estes
“ninhos” podem evitar as inundações de Inverno, retendo
no interior
uma bolha de ar
Nos ritos nupciais – para prender o corpo e apêndices da
fêmea
Construção de casulos para guardar os ovos em
desenvolvimento
Seda: proteína constituída largamente por glicina, alanina,
serina, tirosina; Tem composição semelhante à produzida pelo bicho da seda
É emitida como um liquído; o endurecimento não resulta do contacto com o ar mas do
estiramento que sofre que altera a estrutura molecular
A seda das aranhas é tão forte como o nylon mais
elástico
As aranhas produzem vários tipos de fios de seda
segregados por 2 a 6 tipos de glândulas
As teias têm fios adesivos e não adesivos
Classe Inseta
Apesar da enorme diversidade a anatomia geral de um inseto é bastante uniforme
Antenas
As antenas são os principais locais de receção de estímulos químicos
A sua forma e dimensão é muito variável em diferentes espécies
Cabeça
Armaduras bucais
Libadora - borboleta
bucal picadora
Asas
* Posição em repouso
* Nervuras
Asas dobradas
perpendicularmente
ao abdómen
Asas esticadas
Asas dobradas sobre o
abdómen
Possivelmente como
resultado do aparecimento
de 2 placas, os escleritos, na
base da asa e também por
modificações da própria asa
Asas: são evaginações do tegumento com finas membranas cuticulares
formando as suas superfícies
Têm nervuras, com padrões variáveis (de interesse taxonómico), onde
circula hemolinfa e passam nervos e traqueias
Tipo de Asas
Apesar dos insetos terem 2 pares de asas a maioria utiliza 1 par como superfícies
de voo
Dois pares de asas funcionais – insetos mais primitivos (ex.
libélulas)
Asas presas por ganchos quando em voo (borboletas, vespas, ...)
1º par transformado em placas protetoras – élitros (gafanhoto,
barata, ...)
Apêndices Torácicos
Capturar presas
Alimentação
Estratégias alimentares diversificadas; em muitos variável ao longo do ciclo de vida
-> exploração de diferentes recursos
Armaduras bucais adaptadas à estratégia alimentar e sobretudo à forma de
recolha do Alimento.
Boca:
Região anterior do tubo digestivo:
faringe
esófago
papo (largo)
proventrículo (estreito)
O sistema de
traqueias varia mas
1 par de troncos
longitudinais com
outros transversais
faz parte do plano
de base de todos os
insetos
Reprodução
Sexos separados
Reprodução sexuada comum
Complexos ritos nupciais em que intervêm estímulos vários:
Atração por odores ‐ feromonas usualmente produzidas pelas fêmeas são os mais
comuns
Sinais acústicos (padrão e frequência típica da espécie – atrair fêmeas, afastar
machos rivais, demarcar território)
Sinais visuais – Insetos usam a visão para localizar e orientar‐se em direção ao
parceiro; exceção são os pirilampos (Lampiridae) que usam a emissão/receção de
luz na corte nupcial ‐ macho corteja em voo e fêmeas maduras respondem do solo –
o nº de flashes e o tempo de duração são característicos da espécie (luciferina na
presença de ATP e luciferase)
Prendas ‐ alguns insetos oferecem presas à fêmea – quanto maior a presa maior o
tempo de copulação e de transmissão de esperma. Após a copulação macho e
fêmea lutam pelo que resta.
Sistemas Reprodutores
Aparelho copulador:
a forma é muito variável
em diferentes espécies
Afídeos reproduzem‐se
partenogenicamente o que lhes
permite aumentar rapidamente a
população
http://soundhorticulture.com/cms/wp‐content/uploads/Aphids‐Applied1.jpg
http://www.agrohuerto.com/wp‐content/uploads/2011/04/mariquita‐pulgon.jpg
Controlo biológico da população
pode ser feito com recurso a
insetos da familia Coccinellidae
Os Insetos mais primitivos têm desenvolvimento direto (subclasse Apterygota)
os juvenis são semelhantes aos adultos exceto em tamanho e maturidade sexual
Ovo juvenil adulto
A maioria dos insetos tem desenvolvimento hemimetábolo ou holometábolo
Desenvolvimento Hemimetábolo
(Metaforfoses incompletas)
Desenvolvimento Holometábolo
(Metamorfoses completas)
Defesas Químicas
Ácido fórmico nas formigas, por exemplo
Mimetismo: semelhança entre espécies de insetos e outras espécies que são usualmente perigosas
pouco saborosas, tóxicas, etc ganhando com tal proteção ao serem confundidos
Várias espécies, potenciais presas, desenvolvem sinais anti‐predador, como sendo
não saborosas, tóxicas ...
Mimetismo
Quando perturbadas as larvas de algumas
espécies mostram grandes marcas de olhos
e abanam a cabeça de um lado para o
outro.
Este comportamento típico de cobras serve
possivelmente para afastar predadores.
Ordem: Isoptera
Mais de 2600 espécies;
África – cerca de 1000 espécies
América do Norte – cerca de 50 espécies
Europa ‐ cerca de 10
Regiões tropicais podem ter até 10.000 ind/m2
Térmites alimentam‐se de celulose e possuem microorganismos que as ajudam na digestão;
algumas espécies produzem celulases
O calor gerado pelas térmites e os fungos aquece o ar e este sobe; movimenta‐se através de
canais próximos da superfície e arrefece.
O ar exterior mais frio e rico em oxigénio difunde‐se para o interior da termiteira e circula
no sentido oposto
Por vezes são construídos túneis até toalhas de água subterrânea para garantir humidade na
termiteira
Ordem: Hymenoptera
Apis mellifera
Pensa‐se ser uma espécie originária de África: (contrariamente às colónias de vespas e
outras abelhas) mantém‐se ativa durante o Inverno
Vive em colmeias que podem conter até 80 000 indivíduos, e que possuem alvéolos com
diferentes formas de modo a albergar as diferentes castas
As sociedades são basicamente femininas; o macho não é um membro permanente da colónia e quando lhe é
permitido permanecer é o 1º a ser expulso se falta por ex.o
alimento
3 castas:
Obreiras (as mais numerosas): Constroem, cuidam da colmeia e defendem a colónia; cuidam da
rainha, dos zangãos (macho) e dos ovos e larvas; recolhem comida
Há partição de tarefas ao longo da vida; 1as actividades (dentro da colónia) – produção de secreções
(glândulas faríngeas, salivares, abdominais,…) envolvidas na construção das células, armazenamento
de alimento e produção de alimento, cuidados com as larvas; após 3 semanas ‐ atividade glandular
declina e começam as tarefas de exterior: defesa e recolha de alimento. A sequência das tarefas
pode ser alterada se for necessário
Rainha (é a maior – grande abdómen): por os ovos e controlar as atividades das obreiras
Zangão (distingue‐se pelos olhos compostos e é mais corpulento): fecundar a
rainha.
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae ‐ cerca de 8800 espécies actuais, todas sociais
O ninho é constituído usualmente por um conjunto de galerias, no solo, madeira
ou entre pedras
Alimentação: À medida que a organização social evolui nas diferentes espécies também as
estratégias para assegurar o alimento à colónia se modificaram
Formigas que recolhem sementes
Formigas predadoras
Formigas que “pastam afídeos”
Formigas que usam os abdómens de algumas obreiras para armazenar néctar
Formigas que plantam e tratam de “jardins de fungos”
Algumas formigas são nómadas mas muitas constroem ninhos dobram folhas que
posteriormente “colam” utilizando seda produzida por larvas que são estimuladas para tal
Crustáceos
EQUINODERMES
Classes: (6)
- Crinoidea (equinodermes mais primitivos)
- Asteroidea (Estrela do mar)
- Echinoidea (ouriços do mar)
- Ophiuroidea (Serpentes do mar)
- Holothuroidea (pepinos do mar
- Concentricycloidea (pouco importante)
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Corpo não segmentado com simetria radial ou pentaradial.
- Sist. Nervosos: nervo anelar á volta da boca e nervos radiais.
- Endosqueleto de ossículos calcários com espinhos cobertos pela epid, geralmente ciliada (pode haver pedicelários)
- Locomoção por pés ambulacrários, por movimentos dos espinhos ou dos braços.
- Respiração por brânquias dérmicas, pés ambulacrários, árvore respiratória (holoturídeos) e bursa (ofiurídeos)
- Geralmente sexos separados
- Fertilização externa
- Sit. Hidrovascular (único do filo) abre para o exterior através de pequenos poros no madreporito -> canal da pedra -> canal anelar -> canais radiais -> canais laterais com válvulas que ligam o
SH aos pés ambulacrários.
- Pé ambulacrário é um tubo musculoso que termina interiormente com uma ampola e pode terminar exteriormente com uma ventosa. Contração
dos músculos da ampola obriga a água a passar para o pé, estendendo-se e fixando-se num substrato, a contração do pé obriga a água a passar
para ampola.
- SH contribui para: locomoção, captura de alimento, respiração, excreção.
SUPERFÍCIE DO CORPO:
Constituída por:
- Ossículos calcários dérmicos
- Espinhos cobertos pela epiderme, geralmente implantados sobre tubérculos dotados de uma musculatura própria. Órgão de locomoção e de
defesa, por vezes têm glând venenosas associadas.
- Pedicelários são pequenas pinças, reforçados por peças calcárias, musculatura própria para fechar e abrir. órgão de defesa e manter a superfície
do corpo limpa. Alguns são providos de glândulas venenosas.
Tipos de pedicelários: Pinça, Tesoura, Tridáctilo, Venenosos
- Pápulas, estruturas para trocas gasosas e excreção, são projeções do celoma dos asteroides cobertas externamente pela epiderme e
interiormente pelo peritoneu.
REPRODUÇÃO ( 2)
- Sexuada: fert externa, desenvolvimento indireto com larva bipinaria ->braquiolaria que assenta -> metamorfose profunda -> larva bilateral->
juvenil radial (o lado esquerdo passa a superfície bocal e o direito a abocal), nos asteroides.
Nos equinoides a larva é a Equinopluteos.
- Assexuada: Partição do disco central (um fragmento com uma parte do disco central consegue regenerar um individuo)
Larvas de asteroides podem ser cortadas a meio que regeneram em indivíduos completos e funcionais.
CLASSE ASTEROIDEA
- Forma de estrela com 5/mais braços a sair do disco central sem articulações evidentes.
- Sulcos ambulacrários abertos
- Pés ambulacrários com ou sem ventosas.
Sistema digestivo:
- Boca, estômago cardíaco (grande), estômago pilórico (de onde saem ductos pilóricos que comunicam, em cada braço com glândulas digestivas), intestino curto (2 cecos intestinais), ânus.
- São principalmente carnívoros (crustáceos, moluscos e equinodermes)
CLASSE ECHINOIDEA
- Corpo sem braços e com forma esférica ou dicoidal
- Placas ou ossículos calcários contínuos que formam a carapaça
- 5 zonas ambulacrárias alternadas com 5 zonas interambulacrárias.
- Sulcos ambul. fechados e pés ambulacrários com ventosas.
- Lanterna de Aristóteles: aparelho mastigador (boca, pirâmide, aurícula, músculos, esófago)
- Boca, lanterna de Aristóteles, Estomago, intestino, sifão (fio), ânus.
- Respiração assegurada por brânquias e pés ambulacrários.
Legenda:
Dente da lanterna, Pé bucal, Pedicelários, Membrana peristomial, Brânquias, Espinho, Periprocto, Pés ambulacrários, Perfurações para os pés, Madreporito, Placa oculas, Poro genital, Placa
genital, Placas ambulacrárias, Placas interambulacrárias.
Madreporito, ânus, placa genital, gonóporo, placas do periprocto.
CORDATA
Divide-se em:
- Protocordados (invertebrados cordados): subfilo Urochordata e Cephalochordata.
- Vertebrados (notocorda substituída por coluna vertebral): subfilo vertebrata, Super classes Agnatha e Gnathostomata
Agnatha – sem maxilas, Enguias de casulo e Lampreias (são peixes)
Gnathostomata – com maxilas, Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves, Mamíferos.
(cordão nervoso tubular central, notocorda, fendas/bolsas faríngeas, Endóstilo, cauda pré-anal)
- Notocorda: Origem mesodérmica, Estrutura cíclica flexível de matriz gelatinosa envolvida por tecido conjuntivo fibroso. Primeira parte do endosqueleto do embrião que se forma por cima
do intestino primitivo. Na maioria do protocordado e ágnatas persiste toda a vida. Nos restantes vertebrados a notocorda é substituída com vértebras cartilaginosas ou ósseas.
- Cordão nervoso tubar dorsal: Tubo oco exclusivo dos cordados, a sua extremidade anterior é dilata e vais diferenciar-se no encéfalo, o restante do cordão nervoso tubular dorsal diferencia-
se na espinhal medula e no restante sist. Nervoso central. Nos vertebrados o cordão nervoso tubular dorsal passar nos arcos neurais das vertebras e o encéfalo é envolvido por um crânio
ósseo ou cartilaginoso.
- Cauda pré-anal: com o auxilio da musculatura somática e do notocorda, a cauda anal é utilizada para mobilidade, propulsão da água. Nos peixes a adição das barbatanas aumenta a
eficiência. Nos humanos é vestigial (coxis), mas outros mamíferos é mais desenvolvida.
- Endóstilo/Glândula Tiroide: Existe na base da faringe dos cordados primitivo, segrega o muco para alimentação. Nos vertebrados e lampreias adultas é homólogo á glândula tiroide.
- Fendas e Bolsas faríngeas: Fendas na cavidade faríngea, desenvolvem inicialmente para alimentação por filtração, que ainda ocorre nos protocordados. A corrente de água gerada por cílios,
entra na boca e sai pelas fendas sendo as partículas alimentares capturadas num muco. São mantidas aberta por arcos branquiais.
Nos peixes, desenvolvem-se branquias interiores e a corrente de agua é gerada por ação muscular.
Nos vertebrados, as bolsas faríngeas perdem a função, o 1º arco branquial origina os maxilares e o ouvido interno, 2º 3º e 4º formam as amígdalas, glândula paratiroide e timo.
PROTOCRODADOS
- Subfilo Urocordados: (tunicata), túnica endurecida, só a larva apresenta a notocorda e a cauda, o cordão nervoso reduz-se a um gânglio. Só se mandem o endóstilo e as fendas faríngeas.
- Subfilo Cephalochordata: tem as 5 caract, alimentação típica dos cordados. O muco é transferido para o intestino, por cílios, onde as partículas pequenas são separadas e levadas até ao
ceco hepático onde são fagocitadas. A água filtrada passa pelo átrio do animal e deixa-o pelo poro do átrio.
VERTEBRATA
- Estrutura de suporte interna
- Grande tamanho relativo
- Crânio a proteger o cérebro
- Ecto e Endotérmicos
PEIXES
- Superclasse Agnatha: Mixini, Cephalospidomorphi.
- Superclasse Gnathostomata: Chondrichthyes (peixes cartilagíneos), Actinopterygii (peixes ósseos c/ barbatanas suportadas por raios), Sarcopterigii (peixes ósseo c/ barbatanas suportadas
por pedúnculo).
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Ectotérmicos
- Com coluna vertebral.
- Guelras (lamelas branquiais, arcos branquiais e branquioespinhos)
- Linha lateral
- Cobertura do corpo: Escamas (desenvolvem-se na derme) pele nua (tegumento espesso).
- Aberturas: boca, ânus, abertura das guelras e ductos genitais.
- Apêndices: Barbatanas pares (Peitorais e Ventrais) e ímpares (dorsal, anal, caudal) – com raios espinhosos numeração romana, segmentados árabe.
- Coloração: Serve para comunicação e camuflagem, devia a pigmentos.
- Órgãos luminosos: bactérias que vivem na pele, fotóforos.
REPRODUÇÃO
- Peixes cartilagíneos têm fertilização interna. Ovíparos ou Vivíparos.
- Peixes ósseos têm fertilização externa. Ovíparos.
TUBO DIGESTIVO
- Estomago direito ou dobrado em J/U, é fechado por 2 esfíncteres. Cardíaco e Pilórico.
- Agnatha e Pulmonados não têm estomago.
ANATOMIA EXTERNA
- Peixe cartilagíneo: espiráculo (abertura respiratória), barbatanas (dorsais anterior e posterior, peitoral, pélvica, caudal)
- Peixe Ósseo: mandibula, maxilar, pré-maxilar, barbatanas (Peitoral, Pélvica, Anal, Anterior dorsal (espinhosa), Posterior dorsal, Caudal.
ANATOMIA INTERNA
- Faringe, Esófago, Estomago, Duodeno, Intestino delgado, Reto, Ânus, Abertura Urogenital (ao pé do ânus), Coração, Rins (um na cabeça o outro na direção do ânus mas na linha lateral),
Fígado, Bexiga de natação.
- Macho – testículos
- Fêmea – ovário
ANFÍBIOS
- Fase larvar - meio aquático, após metamorfose - vida terrestre, depende da água para reprodução.
- São ectotérmicos
- Coloração por cromatóforos.
- Glândulas mucosas pequenas, muco protetor impermeabiliza a superfície da pele.
- Grandes glândulas granulares serosas, produzem substâncias tóxicas p/ predadores.
- 3 ORDENS:
Anura – sem cauda
Urodela – com cauda evidente
Gymnophiona – serpente nua
ORDEM ANURA
Rã, Rela, Sapo. Cabeça e tronco fundidos, sem cauda no estado adulto, 2 pares de membros com os posteriores mais desenvolvidos, 6 a 10 vértebras incluindo o urostilo (coxis).
Não se podem afastar de zonas com água: modo de reprodução e a sua pele permeável a água.
Reprodução
- Machos chegam primeiro aos lagos e cantam para atrair as fêmeas -> os ovócitos maduros -> fêmeas entram na água -> os machos abraçam-nas formando o amplexo. Á medida que a
fêmea liberta os ovócitos o macho lança o esperma sobre eles. Após fertilização, as camadas gelatinosas dos ovos absorvem água e incham. O embrião é nutrido pelo vitelo.
Da eclosão surge um girino com 3 pares de brânquias externas, que se vão tornar internas e cobertas pelos opérculos. O opérculo esquerdo é perfurado (espiráculo) que é por onde sai a
água.
Os girinos têm: cauda comprida, brânquias, sem membros, maxilas queratinizadas, discos ventrais adesivos para se agarrarem a objetos.
Ciclo de vida
- Amplexo, fertilização externa.
- Surgem os membros posteriores e depois os anteriores (que ficam escondidos pelos opérculos.
- Cauda diminui por absorção
- Pulmões desenvolvem-se e as branquias são absorvidas.
Morfologia
- Olhos, Narinas, Tímpano, Glândulas Parótidas, Cabeça, Tronco, Membros Posteriores e Anteriores, Tubérculo metatarsal, Membrana Interdigital.
ORDEM URODELA
Salamandra, tritão, serpentes
- Cauda evidente
- Corpo com cabeça, tronco e cauda bem desenvolvida no estado adulto.
- 2 Pares de membros pequenos do mesmo tamanho, mas podem ser rudimentares ou ausentes.
10-60 Vértebras.
-Pedomorfose: características das larvas são mantidas no adulto, não há metamorfose completa (brânquias externas)- os axolóteles.
Reprodução
- Fert. Interna, a fêmea coloca no seu cloaca um espermatóforo, depositado pelo macho numa folha...
- Espécies aquáticas depositam massas de ovos na água, de onde eclodem larvas.
- Espécies terrestres têm desenvolvimento direto e depositam os ovos em cachos debaixo de troncos/buracos.
- Os membros anteriores desenvolvem se primeiro.
Morfologia
- Glândulas Paróditas
- Dedos
- Protuberâncias costais
- Cloaca
- Cauda evidente
Respiração:
- Pode ser Cutânea + Branquias Externas e Pulmões, ou nenhum deles.
ORDEM GYMNOPHIONA (ápodes)
- Serpente nua
- Corpo alongado
- Escamas Mesodérmicas
- Membros ausentes
ANFIBIOS EM PORTUGAL
- Rã: focinho pontiagudo, ibérica, verde.
- Rela: comum, meridional
- Salamandra: de pintas amarelas, costelas salientes, Lusitânia
- Sapo: Comum, corredor, unha negra, parteiro comum e ibérico
- Sapinho de verrugas verdes
- Tritão: de patas espalmadas, ventre laranja, marmorado.
RÉPTEIS
- Corpo coberto por escamas epidérmicas queratinizadas, poucas glândulas.
- Sem fases larvares aquáticas. Amniotas.
- 4 ORDENS:
- Squamata: Sauria (lagartos), Serpentes, Amphisbaenia (cobra cega).
- Testudines: Chelonia (tartarugas e cagados)
- Crocodilia: Crocodilos e Jacarés
- Rhynchocephalia: Sphenodonta (tuataras)
CARACTERISTICAS
- Pele dura, seca e com escamas (crocodilos crescem smp, lagartos e serpentes – muda, tartarugas depositam-se novas camadas de queratina
debaixo da antiga nas placas.
- 1º vez um ovo amniótico (permite posturas em ambiente terrestre/seco) (Embrião, Amion, Alantóide, Chorion, Casca, Saco Vitelino)
- Maxilas mais eficientes, mordida mais forte/esmaga
- Órgãos copuladores -> fertilização interna (hemipénis - escamosos, pénis - tart. e crocodilos.
- Pulmões mais desenvolvidos, s/ respiração por branq. e pele.
- Urina semi-solida evita a perda de água – ácido úrico.
- Membros mais eficientes
- Sist. Circulatório mais eficiente
- Sist. Nervoso mais desenvolvido.
SERPENTES CABEÇA
- Aglifas: sem dentes inoculadores de veneno.
- Opistoglifas: região posterior dos maxilares.
- Solenoglifas: região anterior
- Morfologia: glândula venenosa, orifício de saída do veneno, pitorgan, tudo venenoso.
AVES
2 Subclasses:
- Archaeornithes (antigas)
- Neornithes (modernas):
- Paleognathae (palato primitivo – 5 ordens)
- Neonathae (palato moderno – 23 ordens)
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
-Possuem cabeça, pescoço, tronco esguio, membros
(anteriores - asas), cauda
- Endotérmicos
- Corpo coberto por penas e escamas (inferiores)
- Um côndilo occipital
- Bico sem dentes
- Ouvido médio com um só osso
- Sacos aéreos, com divertículos para os ossos (ar quente
- Sem bexiga
- Ácido úrico produto excreção
- Ovo amniota
- Sist. nervoso desenvolvido
- Vertebrados tetrápodes com membros desiguais
-Importantes na educação ambiental
- Indicadores de qualidade ambiental
- Primeiros vertebrados verdadeiramente alados
- Aptidão de voo
- Ocupam todos os habitats
VOO
- Redução do peso: perda de dentes e mandibulas. Fusão dos ossos – esq. Rígido e leve.
- Aumento da energia metabólica: sist. Respiratório mais eficaz. Digestão mais rápida e eficiente.
- Coração grande, circ. Rápida
- Sist. Nervoso complexo e órgãos dos sentidos eficazes
- Plumagem Quente.
Vantagens: meio pouco explorado, rico em insetos, locomoção rápida, fuga de predadores, migração
TIPO DE PENAS
- Penas: voar e cobertura
- Plúmulas: aquecimento (crias)
- Filopluma: sensoriais, correntes de ar
- Especializadas: No bico (táctil)
Legenda:
- Cálamo: Fim do pau
- Ráquis: Pau
- Barba -> Bárbulas
MORFOLOGIA EXTERNA
- Bico. Coroa. Garganta. Peit. Abdómen. Flaco. Dorso. Asa. Uropígio (gla. Óleo impermeável). Supracaudais. Cauda. Cloaca. Coxa/perna. Tarso. Dedos.
ASA: Rémiges (bastardas, primárias, secundárias, terceárias). Grandes supra-alas primarias. Grandes supra-alas secundarias. Media supra-alas. Pequenas supra-alas. Escapulares.
CAUDA: Rectrizes (medianas, laterias, externas).
Tipos de cauda: Bifurcada. Aguçada. Graduada. Chanfrada. Arredondada. Direita.
TARSO: Liso ou lamelado. Escudado. Reticulado.
ESQUELETO
- Mandibulas. Crânio. Vértebras cervicais. Fúrcula. Coradoide, Esterno. Costelas. Quilha. Pélvis. Vértebras caudais.
Asa: Humero. Rádio. Cúbico. Carpo. Metacarpos. Falanges.
Pata: Fémur. Tíbia. Tarso. Falanges.
Crânio: Frontal. Nasal. Quadrado. Articular. Maxila. Dentary. Abertura nasal.
RESPIRAÇÃO
- Cada ciclo, 2 inalações e 2 exalações.
1ª Inalação: sacos aéreos dilatam, o ar entra e atravessa a traqueia até ao saco aéreo posterior.
1ª Exalação: sacos contraem, o ar passa do saco post. Para os pulmões.
2ª Inalação: sacos dilatam. O ar passa dos pulmões para o saco anterior.
2ª Exalação: Sacos contraem. O ar sai do saco ant. passa no inicio da traqueia e sai para o exterior.
REPRODUÇÃO
- Fert. Interna, encosto das aberturas das cloacas.
- Ovíparos, amniotas, desenvolvimento direto.
OVO: casca, Chorion, Alantoide, amnion, cavidade amniótica, embrião, saco vitelino.
- Ovário, folículo rompido, óvulo, oviduto, mesentério (forma de leque, nervos), Uterus (gland. Da casca), recto, abertura da boca.
MIGRAÇÃO
- Reproduzem-se na prim./verão latitudes elevadas, dias longos e soalheiros. Partem para latitudes baixas com a aproximação do inverno.
- Processo dispendioso metabolicamente.
- Depende de níveis hormonais e fotoperíodo.
- Qnd o período de mig. Chega tornam-se inquietas e armazenam grandes quantidades de gordura.
MAMIFEROS
Características únicas:
- Glândulas mamárias
-Pelo
- 3 Ossículos no ouvido médio (martelo, bigorna, estribo)
Características gerais:
- Vertebrados tetrápodes
- Endotérmico
- Corpo coberto total ou parcialmente por pelo.
- Ativos todo o dia e ano, msm em baixas temperaturas, podem no entanto hibernar.
- Ocupam todos o habitats disponíveis.
- Cabeça/Crânio robusto (2 côndilos occipitais).
- Pescoço
- Tronco comprido
- Membros e cauda variáveis
- Existência de pavilhões auriculares
Locomoção: marchar/correr. Escavar. Salvar. Nadar. Trepar. Voar (Ecolocalização- eco)
Glândulas: sebáceas (óleo sebo). Sudoríparas. Mamárias. Odoríferas (marcação de território, comunicação, defesa). Venenosas (raras)
CORNOS E HASTES
- Hastes: caducos anualmente, apenas nos machos, natureza óssea, ramificados, veludo inicio
- Cornos: permanentes, tanto em machos como me femea, compostos por núcleo ósseo coberto por queratina,, não ramificados.
HIBERNAÇÃO
- Mecanismo biológico que permite conservar energia e lidar com a escassez de alimento – estado letárgico.
- Funções são reduzidas ao absolutamente necessário
- Respiração quase cessa, nº de batimento cardíacos diminui, temperatura corporal diminui.
Nos Ursos:
- A temperatura corporal, a taxa respiratória e cardíaca reduz mas comparado com os verdadeiros hibernadores, a sua taxa metabólica não reduz muito.
- A hibernação varia desde o simples adormecimento (ursos e castor) até o letargo verdadeiro.
ESQUELETO
Crânio
- Robusto
- 2 Côndilos occipitais
- Mandíbulas representadas por apenas um osso dentário
- Dentição difiodente (2 sets). Heterodonte (dentição diferenciada: incisivos rasgar, caninos cortar, molares triturar)
- Exceto nos golf. e oscas que tem dentição permanete, todos iguais. Baleias que não têm mas têm compridas fileiras de cerdas.
Pos-crâniano
- Costelas pouco numerosas e fundidas ao esterno.
- Ossos longos, mas robustos, nos membros.
- Cauda de comprimento variável
REPRODUÇÃO
- Diformismo sexual, na maioria, pouco acentuado.
- Fertilização interna
- Ovíparos (monotremata) – dentro de um ovo, ambiente externo, sem ligação ao corpo da mãe.
- Viviparos (marsupiais ou placentários). Placentário – embrião desenvolve-se dentro de corpo da mãe, numa placenta que lhe fornece nutrientes. Marsupiais – a fêmea possui uma bolsa
abdominal (marsúpio) onde que se processa parte do desenvolvimento da cria.
Monogamia/Poligamia
- Mono: 1-1
- Poli. pode ser: Poligenia (1 macho + fêmeas) ou Poliandria (1 fêmea + machos).
TAXONOMIA
- 21 Ordens, 7 em Portugal
- Em Portugal:
-Erinaceomorpha (Insetívoros, espinho, ouriço, espinhos fixos)
-Soricomorpha (Soricidae: musaranho, insetívoros, rosto comprido, pequeno porte. -Talpidae: toupeira, corpo cilíndrico, sem orelhas externas, cegos, membros adaptados a escavar, 5 garras.
-Chiroptera (morcegos, asas membranosas, mega e microchiroptera, asa- patágio)
-Lagomorpha (Lebres, coelhos, pikis, só herbívoros pequenos, 4 incisivos na mandibula sup.
-Rodentia (ratos, castores, esquilos, Capivara, 2 incisivos, espaço dental – diastema.
-Cetartiodactyla ( cetáceos e artiodáctilos: nº par de dedos, baleias, golfinhos, antelope)
-Carnivora (leão, jaguar, tigre, panda, caninos fortes cónicos e pontiagudos, alguns molares tipo lamina)
OUTRAS:
-Ordem Primata (grande cérebros, grande visão menos olfato, cara achatada, 2 glândulas mamárias peitorais, bipedismo)
-Ordem (Xenarthra Tamanduá, preguiças, tatu)
-Ordem Pholidota (Pangolim - Escamas)
-Ordem Perissodactyla (nº impar de dedos. Cavalo, tapires (antas), rinoceronte)
-Ordem Proboscidea (Elefante)
-Ordem Sirenia (Manatim, dugongo)
Mamíferos
Origem e evolução
-Os primeiros vertebrados, completamente terrestres, eram amniotas;
-Os primeiros mamíferos eram de pequenas dimensões (menores que ratos) alimentando-se
de plantas, insetos e pequenos lagartos sendo mais ativos durante a noite (ao contrário dos
dinossauros)
Therapsida
Ancestrais dos mamíferos;
Caraterísticas gerais:
- Ativos todo o dia e ano, menos em baixas temperaturas reduzindo o seu metabolismo –
Hibernação Mecanismo biológico de alguns animais que lhes permite conservar energia e
lidar com a escassez de alimento.
As funções do animal são reduzidas ao absolutamente necessário à
sobrevivência (respiração quase cessa, número de batimentos cardíacos diminui, temperatura
corporal diminui).
Ocorre em regiões onde o inverno é muito rigoroso.
(Os ursos não têm um total estado de hibernação porque a sua taxa metabólica não diminui
muito)
- Cabeça robusta, pescoço (geralmente curto e forte), tronco comprido mais ou menos
robusto, membros de forma variável (geralmente com 5 dedos) e cauda de comprimento
variável.
- Maioria das espécies tem cores semelhantes à do seu habitat passando despercebidas.
- Ocupam todos os habitats disponíveis podendo: marchar, correr, escavar, saltar, nadar,
trepar ou voar.
Morcego – voar
- Ativos durante o crepúsculo e noite, ocupam um nicho não explorado pela maioria
das aves;
- Cerca de 70% dos morcegos são insetívoros, sendo praticamente todo os restantes
frugívoros;
- Contribuem substancialmente para a estrutura e dinâmica dos ecossistemas, pois
atuam como polinizadores, dispersores de sementes, predadores de insetos (incluindo pragas
agrícolas), mas também como vetores de doenças, entre outras funções.
- Ecolocalização: O morcego emite um som com frequência muito alta, pelas narinas
ou pela boca. Quando a onda sonora atinge algo, ela volta na forma de ecos com uma
frequência menor. Os morcegos percebem que há obstáculos e conseguem identificar a
localização do obstáculo e o tamanho, a forma e a textura dos insetos perto do animal
(também ocorre no mar: baleias – nestas é produzida
numa zona no focinho chamada melão).
- Endotermia: Característica de alguns animais que lhes
permite manter a sua temperatura corporal
relativamente constante à custa de uma alta taxa
metabólica gerada pela intensa combustão de alimento
energético nas células. Essa temperatura é mantida
devido á existência de pelos e uma espessa camada de
gordura subcutânea.
- Cobertos total ou parcialmente por pelos, a sua
função é a proteção termo-reguladora. Existem pelos
com detetores sensoriais – vibrissas, pelos de
revestimento (proteção e coloração) e pelos lanosos
(insolação). A cor destes deve-se à produção de
melanina (à medida que envelhecemos a quantidade de
melanina produzida diminui) onde a sua função
principal é a proteção contra a radiação.
- Muitos mamíferos fazem mudas sazonais induzidas pela temperatura e pelo fotoperíodo.
- Têm glândulas sebáceas: para proteger, lubrificar e impermeabilizar a pele e os pelos.
- Têm glândulas sudoríparas: regulam a temperatura e eliminam substâncias tóxicas.
- Têm glândulas mamárias: para produzir leite para as crias.
- Têm glândulas odoríferas: para marcar território, comunicar, atrair
sexualmente e defesa.
- Alguns têm glândulas venenosas (ornitorrinco).
- Unhas, garras ou cascos.
- Cornos e hastes, caducos ou não, carater sexual secundário ou não.
Os cornos são permanentes e existem nos dois sexos.
• Compostos por núcleo ósseo coberto por queratina
• Não são ramificados, ao contrário das hastes
• Variáveis em forma e tamanho
• Não são renovadas, não caem
As hastes são caducas e só existem nos machos (exceto nas
renas).
• De natureza óssea
• Ramificados
• Variáveis em forma e tamanho
• Renovadas anualmente
- Mandíbulas representadas por apenas um osso dentário
- Heterodentia - dentição diferenciada, dentes de leite, dentes
definitivos; caninos (dentes laterias compridos e afiados – espetar e
rasgar), incisivos (dentes da frente em forma de lâmina – cortar), pré-
molares, molares (dentes de trás largos e rugosos – triturar). Os dentes dos carnívoros são
mais desenvolvidos do que os dos omnívoros. Os dentes adaptam-se conforme o regime
alimentar.
Herbívoros
(caninos reduzidos - não precisam de rasgar nem furar;
incisivos desenvolvidos – cortar; molares desenvolvidos
– mastigar bem a erva pois é de digestão difícil. Dentição
incompleta existência de barra/diastema a separar os
incisivos dos molares).
Carnívoros
(maxilares fortes; incisivos pequenos; caninos
compridos, curvos e afiados – capturar e matar
as presas, dilacerando-as; molares com bordos
cortantes – rasgar e cortar a carne)
Ordem Erinaceomorpha
Mamíferos insetívoros
Dorso coberto de espinhos curtos e lisos e parte inferior por pelos (enrolam-se com se
sentem ameaçados).
Principalmente noturnos.
Vivem em terrenos com cobertura vegetal e que sejam húmidos.
Hibernam durante 3 meses mas antes recolhem mantimentos.
Ordem Soricomorpha
- Família Soricidae - Musaranhos
Mamíferos de pequeno porte insetívoros
Habitats com vegetação densa, outros trepadores, alguns debaixo da neve e ainda caçam na
água.
Rosto comprido
Perdem dentes de leite antes do nascimento, por isso andam com os mesmos a vida inteira.
Têm o primeiro par de incisivos longos e afiados e os molares. São de pequenas dimensões.
Metabolismo muito acelerado.
Quando é atacado solta um odor forte.
Coração bate 1200 vezes por minuto, quase dose vezes o ser humano.
Algumas espécies possuem veneno (útil no tratamento da pressão arterial).
Alguns usam a ecolocalização.
Não têm o osso zigomático e têm o incisivo inferior quase horizontal.
- Família Talpidae – Toupeira
Corpo cilíndrico e alongado coberto de pelos.
Não têm orelhas.
Função tátil muito desenvolvida do focinho – órgão de Eimer
Vivem enterradas em tocas e galerias no subsolo.
Membros anteriores altamente adaptados a escavar.
Pata espalmada com 5 garras poderosas e largas.
Cauda curta.
Alimenta-se de pequenos invertebrados.
Crânio longo, estreito e achatado.
Caninos ou incisivo inferior desenvolvido quase horizontal.
Ordem Chiroptera
Megachiroptera (África, Oceânia e Ásia)
Microchiroptera (verdadeiros morcegos)
Asas membranosas nos membros superiores – único mamífero capaz de voar.
Tamanho e forma variáveis.
Adaptados a todos os tipos de habitat.
Alimentam-se de frutos, sementes, folhas néctar e artrópodes.
Cerca de 70% são insetívoros.
Atuam como polinizadores, dispersores de sementes, controlo de pragas agrícolas e são
também vetores de doenças.
Ordem Lagomorpha
Leporidae – Coelhos e lebres
Ocgotonidae - Pikas
Pequenos mamíferos herbívoros.
Quatro incisivos na mandíbula superior.
Como os incisivos crescem durante toda a vida têm de roer continuamente para os
desgastarem.
Ordem Ceyatyiodactyka
Artiodáctilos – com cascos
Cetáceos – mamíferos marinhos
Ordem Carnivora
Não precisam de ingerir grande quantidade de alimento – digestão rápida e intestino mais
curto.
Ordem Primata
Cérebro grande.
Cinco dedos.
Cara achatada – diminuição do olfato e melhoria da visão.
Visão a cores.
Duas glândulas mamárias em posição peitoral, geralmente 1 cria por gravidez.
Tronco ereto – bipedismo
Peixes
Subclasse Agnatha – Sem maxilas/mandíbulas
Classe Mixini (enguias de casulo)
Classe Cephalaspidomorphi (lampreias)
Classe Sarcopterygii (peixes ósseos com barbatanas lobosas supostadas por pedúnculo)
Caraterísticas gerais:
- Ectotérmicos
- Tipicamente com coluna vertebral
- Guelras
- Barbatanas e raios (os raios espinhosos registam-se com numeração romana e os segmentos
com numeração árabe).
- Cobertura do corpo: escamas, pele nua (tegumento espesso)
- Aberturas: boca, aberturas das guelras, ânus e ductos genitais
- Órgãos dos sentidos: narinas, olhos, órgãos da pele (ex: linha lateral)
- Apêndices: barbatanas pares (peitorais, ventrais ou pélvicas) e ímpares (dorsal, anal e caudal)
- Coloração: serve para comunicação e camuflagem e é devida a pigmentos (órgãos:
melanofóros, xantóforos, guanóforos)
- Órgãos luminosos: bactérias que vivem na pele, fotóforos
Agnatas Peixes Cartilagíneos Peixes Ósseos
Maxilas Ausentes Presentes (2), com dentes Presentes (29, geralmente com
pontiagudos dentes
Boca Rodeada por um disco Ventral Terminal
em forma de ventosa
Barbatanas Apenas ímpares Pares e ímpares Pares e ímpares
Endosqueleto Cartilagíneo (corda Cartilagíneo Ósseo (predominantemente)
dorsal persistentes)
Sistema 5 a 7 Pares de sacos Geralmente 5 pares de 4 Pares de brânquias localizadas
respiratório branquiais branquias nas câmaras branquiais e
Fendas branquiais Fendas branquiais recobertas por opérculos
independentes independentes
Bexiga- Sem bexiga-natatória Sem bexiga-natatória Muitos têm bexiga-natatória
natatória
Pele Fina, com glândulas Com escamas do tipo Glândulas produtoras de muco
produtoras de muco e placoide (pontiagudas) escamas geralmente finas e
sem escamas flexíveis
Sistema Sem estômago Com estômago Com estômago
digestivo (peixes pulmonados não (peixes pulmonados não têm
têm estômago) estômago)
- Reprodução
Agnatas
- Sexos separados.
- Lampreias com fecundação externa passando por metamorfose.
- Há ciclóstomos que são hermafroditas e com desenvolvimento direto.
Cartilagíneos
- Têm fertilização interna (o desenvolvimento pode ocorrer dentro ou fora da fêmea).
- Podem ser ovíparos (ovos num casulo fora da fêmea, alimentam-se das reservas do ovo),
ovovivíparos (dentro da fêmea, utilizando reservas do ovo) ou vivíparos (dentro do útero da
fêmea, recebe alimentos do sangue).
- Sexos separados.
Ósseos
- Têm fertilização externa e são ovíparos.
- Sexos separados.
Anatomia
externa –
Cartilagíneo
Répteis
Latim: repto (=rastejar) Animais
rastejantes
Caraterísticas gerais:
- Corpo coberto por uma pele dura, seca, com escamas epidérmicas queratinizadas e com
poucas glândulas que oferece uma proteção à dissecação e ação mecânica. Nos crocodilos as
escamas vão crescendo para compensar o desgaste, nos lagartos e serpentes crescem novas
debaixo das antigas as quais são libertadas (muda), nas tartarugas depositam-se novas
camadas de queratina debaixo das antigas na placa (as escamas podem ser lisas/quilhadas –
com um risco/ granulares).
- Dois pares de membros muito eficientes, geralmente com 5 dedos.
- Respiração por pulmões – inexistência de brânquias (algumas espécies podem respirar pela
cloaca e faringe).
- Ácido úrico como principal produto de excreção azotado - urina.
- Reprodução: Foram os primeiros a formar ovos. Fertilização interna, ovos com casca
colocados em buracos. São amnióticos, e não possuem fases larvares – desenvolvimento
larvar.
- Têm maxilas muito fortes, mais do que os anfíbios e os peixes que conseguem fechar
rapidamente mas depois da presa ser apanhada é aplicada pouca força estática, enquanto que
nos répteis há um maior desenvolvimento para esse efeito.
- Órgãos copuladores que permitem a fertilização interna (hemipénis nos escamosos e pénis
nas tartarugas e crocodilos) obrigatória para a formação de ovo com casca.
- Sistema circulatório eficiente.
- Sistema nervoso bem desenvolvido com exceção da audição.
- As serpentes podes ser áglifas (sem dentes inoculadores de veneno), opistoglifas (dentes
inoculadores de veneno na região posterior do maxilares superiores) ou solenoglifas (dentes
muito especializados na região anterior dos maxilares - imagem).
Répteis de Portugal
Cágado-de-carapaça-estriada - Emys orbicularis
Cágado-mediterrânico - Mauremys leprosa
Camaleão-comum - Chamaeleo chamaeleon
Cobra-cega - Blanus cinereus
Cobra-de-água-viperina - Natrix maura
Cobra-de-água-de-colar - Natrix natrix
Cobra-de-capuz - Macroprotodon cucullatus
Cobra-de-escada - Elaphe scalaris
Cobra-de-ferradura - Coluber hippocrepis
Cobra-de-pernas-pentadáctila - Chalcides bedriagai
Cobra-de-pernas-tridáctila - Chalcides striatus
Cobra-lisa-europeia - Coronella austriaca
Cobra-lisa-meridional - Coronella girondica
Cobra-rateira - Malpolon monspessulanus
Caraterísticas gerais
Possuem em pelo menos algum momento do ciclo de vida:
Notocorda dorsal:
-Estrutura de origem mesodérmica,
cilíndrica flexível de matriz gelatinosa
envolvida por um tecido conjuntivo
fibroso.
-Primeira estrutura de sustentação do
corpo de um cordado, formando-se no
embrião acima do intestino primitivo.
-Flexível mas rígida – os músculos
locomotores atuam sobre ela.
-Na maioria dos vertebrados acaba por
ser substituída pela coluna vertebral.
Cauda pós-anal
-Primariamente a cauda é uma extensão do aparelho locomotor dos cordados, da
musculatura segmentada e da notocorda (protocordados)
-Pode auxiliar na locomoção, natação, apoio do corpo, defesa,…
Protocordados
Subfilo Urochordata (Urocordados – Tunicados)
O nome “Tunicado” é sugerido pela “túnica” endurecida que envolve o animal. Na maioria das
espécies só a larva é que apresenta as principais características dos cordados. Durante a
metamorfose para o estado adulto a notocorda - que nas larvas se restringe à cauda, razão por
que se chamam uro (cauda) + cordados - e a cauda desaparecem e o cordão nervoso fica
reduzido a um gânglio. No adulto apenas se mantém o endóstilo e as fendas faríngeas.
Ordem Anura
Rã, Sapo e Rela.
Caraterísticas gerais:
- Cabeça e tronco fundidos.
- Sem causa no estado adulto.
- Dois pares de membros (posteriores mais desenvolvidos).
- Seis a sete vértebras incluindo urostilo (coxis).
- Dependem da água para se reproduzir (com exceções).
- Como são ectotérmicos, alimentam-se, crescem e reproduzem-se durante as estações mais
favoráveis do ano.
- Na reprodução o macho chega primeiro ao charco e chama a fêmea através do canto.
Quando os ovócitos estão maturos, as fêmeas entram na água e os machos abraçam-nas
formando o amplexo.
Pulmões desenvolvem-se.
Caraterísticas gerais:
- Corpo com cabeça, tronco e cauda bem desenvolvida no estado adulto.
- Geralmente 2 pares de membros do mesmo pequenos do mesmo tamanho, mas podem ser
rudimentares ou ausentes. Geralmente fazem um ângulo de 90º com o corpo.
- 10-60 Vertebras.
- Tegumento nu e liso.
- Olhos de tamanho médio ou pequenos e escuros.
- Nadam ou marcham.
- Reprodução: Geralmente fertilização interna, a fêmea coloca um pacote de esperma na
cloaca depositado pelo macho numa folha ou ramo.
Se for uma espécie aquática os ovos são depositados em massas pegajosas na água
eclodindo larvas com brânquias externas e uma cauda com forma de barbatana.
Se for em espécies terrestres têm desenvolvimento direto e depositam ovos em
pequenos cachos debaixo de troncos ou em buracos escavados em terra húmida.
- Respiração: estado larvar por branquias externas/ estado adulto por pulmões e tegumento.
Algumas espécies não perdem as branquias – Pedomorfose (forma criança) urodelos em que
as caraterísticas das larvas permanecem nos adultos maturos (ex: Necturus maculosus). Outras
só se metamorfizam dependendo das condições ambientais, se um charco secar eles
metamorfizam-se para forma terrestre e ir à procura de um novo charco para se reproduzir
(ex: Axolóteles).
Ordem Gymnophiona
Serpente nua
Caraterísticas gerais:
- Corpo cilíndrico alongado, não regionalizado.
- Escamas mesodérmicas presentes na pele de algumas
espécies.
- Membros ausentes.
- Cauda curta ou ausentes.
- 95-285 Vértebras.
- Regiões tropicais.
- Respiração: estado larvar por branquias externas/ estado adulto por pulmões e tegumento.
- Podem viver dentro de tocas.
- Olhos inexistentes ou diminutos (não funcionais).
Neornithes
Superordem Paleognathae (5 ordens)
Struthioniformes – Avestruz
Rheiformes – Ema
Casuariiformes – Casuar
Apterygiformes – Kiwi
Tinamiformes – Inhambu (perdiz)
Voo
Vantagens e desvantagens:
- Capacidade de fugir aos predadores
- Beneficiar de condições favoráveis todo o ano (Migração – A duração dos dias altera a
produção de hormonas fazendo com que elas migrem - Quando a época da migração se
aproxima as aves tornam-se inquietas e armazenam grandes quantidades de gordura,
necessária para a longa viagem.)
- Locomoção rápida
- Habitats extremos
- Atividade noturna
- Muitas aves perderam essa capacidade devido à abundância de alimentos em certos locais e
outras optando pela força e velocidade no solo
Esqueleto
- Resistente mas leve
- Crânio sem duas aberturas temporais (uma grande e única peça com grandes orifícios orbitais
e articulado com a coluna vertebral)
- Maxilas desprovidas de dentes mas com um bico córneo de dimensões e forma variável
- Maioria das vertebras fundida
- Pescoço leve e flexível, facilitando o tratamento das penas
Penas
- Possuem uma glândula uropiginal que se encontra acima da
cauda e produz um óleo que impermeabiliza as penas e evita que
o bico se torne quebradiço.
- As penas são usadas para voar e para proteger o corpo
- Existem penas : Plumadas – aquecimento (crias)
Filopluma – sensoriais, permitem sentir as
variações da corrente de vento
Especializadas – penas ao pé do bico que
funcionam como órgão táteis
- Algumas aves têm penas que se desintegram em pó tornando
as outras mais impermeáveis.
Quando tem um duas penas, uma pequena em baixo esta
chama-se hiporáquis, ambas se formão no umbigo superior.
Lâminas ou
ramos
Umbigo
Umbigo inferior
superior
Reprodução
- Sexos separados
- Fertilização externa
- Ovíparos (ovos amnióticos)
Respiração: brânquias dérmicas, pés ambulatórios, árvore respiratória (pepinos do mar) e pela
bursa (ofiurídeos).
A Classe Echinoidea possui o corpo com forma esférica ou discoide formado por ossículos
calcários contíguos, a carapaça, com 5 zonas ambulacrárias alternadas com 5 zonas
interambulacrárias.
A Classe Asteroidea tem o corpo com 5+ braços sem articulação com sulcos ambulacrários
abertos e pés ambulacrários com ou sem ventosas, que saem do disco central.
O Filo Chordata,
os Cordados, divide-se em 3 Subfilos, a Uronchordata e a Cephalochordata, os Protocordados
(invertebrados cordados), e a Vertebrata, os Vertebrados, em que a notocorda substituída
pela coluna vertebral na maior parte dos casos, mas todos têm crânio. Os vertebrados
dividem-se em 2 Superclasses, a Agnatha, sem maxilas, e a Gnasthostamata, com maxilas.
Os primeiros vertebrados completamente terrestres eram amniotas, embriões são rodeados
por uma membrana amniótica que possibilita trocas gasosas fora de água. Surgiram 2
linhagens amniotas distintas, os sauropsídeos (ancestrais dos répteis e aves) e os sinapsídeos
(ancestrais dos mamíferos).
O Subfilo Uronchordata,
por exemplo o anfioxo,
apresenta uma “túnica”
endurecida que envolve o
animal, em que somente as
larvas apresentam
caraterísticas de cordados.
Após a metamorfose, a
notocorda e a cauda
desaparecem e o cordão nervoso fica reduzido a um gânglio, mantendo apenas o endóstilo e
as fendas faríngeas.
O cordão nervoso tubular dorsal é um cordão único dorsal ao tubo digestivo, ao contrário a
outros invertebrados, em que a terminação anterior se dilata nos vertebrados para formar o
encéfalo, centro do sistema nervoso que inclui o cérebro. Nos vertebrados, este passa através
de arcos neurais das vértebras e o encéfalo é envolvido pelo crânio ósseo ou cartilaginoso.
A Cauda pós-anal nas larvas dos urocordados e no anfioxo, vestigial nos Humanos (coxis), é
utilizada na propulsão na água, sendo mais eficiente nos peixes graças às barbatanas.
A Classe Amphibia, os Anfíbios, são animais ectotérmicos com baixa taxa metabólica,
caraterizados por ter uma fase aquática, onde ocorre geralmente a fase larvar, e uma fase
terreste, após a metamorfose, no ciclo de vida. Dependem da água para se reproduzir, por isso
estão condicionados a proximidade de zonas húmidas. A rana sylvatica tem a capacidade de
congelar o próprio corpo, contribuindo para a crioconservação durante meses com
temperaturas frias.
Divide-se em 3 ordens, a Anura (Anuros, sem cauda, a maior parte), a Urodela (Urodelos,
cauda evidente) e a Gymnophiona (Ápodes, serpente nua).
A coloração desta ordem provem dos cromatóforos, células que carregam grânulos de
pigmento por ação de estimulação luminosa através da hormona pituitária.
Os xantóforos contêm pigmentos amarelados, laranja ou vermelhos, os iridóforos contêm
nano-espelhos prateados e os melanóforos contêm melanina preta ou castanha.
Algumas espécies só se metamorfizam sob certas condições ambientais, aqueles que possuem
brânquias são os axolóteles. Quando os charcos secam os axolóteles metamorfizam-se,
perdendo as brânquias e passam a respirar por pulmões enquanto não encontram um novo
charco.
A respiração pode ser por brânquias ou/e pulmões, ou não ter nenhumas, e algumas formas
terrestre não têm pulmões e algumas formas aquáticas não têm brânquias.
Nos Urodelos, entre salamandra e tritão, das membranas dorsais e caudais, dependendo se o
animais está mais adaptado ao meio aquático ou ao terrestre.
Nos Anuros, a diferenciação entre relas e rãs/sapos é feita com base nos discos adesivos, que
só as relas possuem, e no tipo de pupila
A Classe Reptillia, os Répteis, são seres rastejantes com o corpo de pele dura, seca e
coberta de escamas epidérmicas queratinizadas e poucas glândulas. Fertilização interna, sem
fazeres larvares aquáticas, amniotas, ovos com conchas e membranas extraembrionários
(amnion, córion e alantóide).
Na Crocodilia, as escamas vão crescendo para compensar o desgaste. Nas Serpentes e Sauria
crescem novas debaixo das antigas que vãos ser libertadas (muda). Nas Testudines depositam-
se novas camadas de queratina debaixo das antigas placas, que derivam das escamas.
dentes especializados
na região anterior.
As Ordens Sauria e Serpentes captam partículas de
odor do ar, “cheiram”, através da língua. O processo
passa por extenderem a língua para o exteior,
captarem partículas, retraírem a língua para o interior
e inserí-la numa cavidade no céu da boca, o órgão
vomeronasal.
As Serpentes possuem uma fosseta loreal, um nervo sensível ao calor usado para localizar
presas.
Os ancestrais da
Classe Mammalia,
os Mamíferos, são os
Therapsida, que
evoluíram dos
Sinapsídeos. Os
Therapsida, répteis
mamiliformes, já
possuíam diferenças a
Todos os mamíferos possuem 3 caraterísticas não observadas em mais nenhum grupo, são
essas as glândulas mamárias (produzem leite para alimentar as crias), o pelo e os pavilhões
auriculares com três ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo).
As glândulas odoríferas servem para marcar o território e comunicar com outros membros da
espécie, quer para atrair sexualmente ou repelir. Alguns mamíferos também têm glândulas
venenosas, como os ornitorrincos. Apresentam sistema digestivo completo com glândulas
anexas
A maioria é tetrápode e são ativos todo o ano, mas, a baixas temperaturas, podem fazer
hibernação. A hibernação é um mecanismo em que reduzem o metabolismo ao mínimo em
condições desfavoráveis, como o inverno rigoroso, o que lhes permite conservar energia em
estado letárgico. Alguns adormecem simplesmente, enquanto outros atingem o estado de
verdadeiro letargo.
A endotermia, comum também às aves, graças aos pelos e penas, permite manter a
temperatura corporal constante independentemente da temperatura do meio envolvente, à
custa de uma alta taxa metabólica e decomposição dos alimentos.
O crâneo tem 2 côndilos occipitais, formações ósseas que se articulam com a 1ª vértebra, e
dentição difiodonte, dentição de leite e definitiva, organizada em incisivos, caninos (excepto
nos herbívoros) e molares. As baleias não apresentam dentes, mas compridas fileiras de
cerdas.
Desenvolveram também cornos (permanentes e compostos por um núcleo ósseo coberto por
queratina) e hastes ósseos (caducos ramificados), estes apenas nos machos, excluindo o caso
das renas.
A maioria tem dimorfismo sexual, mesmo que pouco acentuado, e podem ser ovíparos
(monotrématas, como o ornitorrinco e a equidna) e vivíparos, que se separa em marsupiais
(placenta córion-vitelina e bolsa) e placentários (placenta córion-alantóide). A monogamia é
rara nos mamíferos, mas a poligamia, em especial a poligenia (1 macho e várias fêmeas), é
mais frequente, jutamente com a poliandria (1 fêmea e vários machos).
Tal como as aves, os mamíferos migram, uma maneira de evitar épocas desfavoráveis e
disponibiliza maior variedade de alimento.
As principais ameaças são a poluição dos habitats, a caça excessiva, os acidentes rodoviários e
os fogos florestais.
A Ordem Chiroptera (morcegos) são os únicos mamíferos voadores, pois, sendo ativos à noite,
não ocupam o nicho ocupado pelas aves, o que lhes confere a dieta mais variada dos
mamíferos. A asa do morcego chama-se patágio e a membrana é a feiosa brósiliti quiropatágio.
Dividem-se em 2 Subordens, a Megachiroptera e Microchiroptera (verdadeiros morcegos).
Atuam como polinizadores, dispersores de sementes e predadores de pragas, mas também
como vetores de doenças. Desenvolveram a ecolocalização, tal como os golfinhos e orcas
através do melão, em que emitem um som de alta frequência para localizar o obstáculo e o
seu tamanho.
A Ordem Carnívora (tigre, urso, raposa, …) tem dentes adaptados para cortar e 4 ou 5 garras.
Podem ser predadores ou necrófagos, não precisam de comer muito pois a carne é rica em
nutrientes, com digestão rápida e intestino curto.
A Ordem Pholidota (pangolim) tem o corpo coberto por escamas e sem dentes, come
principalmente formigas.
A Ordem Primata tem grandes cérebros, visão a cores, tendência para o bipedismo e polegar
opositor.
A Ordem Perissodactyla (cavalo, rinocerontes, …) têm número impar de dedos nas patas, com
o do maior sempre maior e, quando têm, cornos em posição frontal.
A Ordem Sirenia (manatim) são herbívoros aquáticos com membros anteriores transformados
em nadadeiras, os membros posteriores são vestigiais e a cauda forma um remo.
Protocordados: "Indique 3 caraquerísticas que apareceram pela primeira vez nos cordados" (p.
ex. notocorda, cenas faríngicas e cauda pós anal) e Legendar o bicho dos cordados (anfioxo).
Peixes: Diferenças ou lá o que era, entre ósseos e cartilagíneos, legendar um peixe, barbatanas
e os raios das mesmas.